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Previdência Social “Aposentadoria do Professor”

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LARISSA OHANA GOMES LOURO
	
Previdência Social
“Aposentadoria do Professor”
Resenha crítica apresentada na disciplina de Direito Previdenciário, do Curso de Direito da Faculdade Unidas de Suzano, para complementação da avaliação do semestre.
Professora: Luciana Morais de Farias
Suzano
Março/2015
QUANDO SURGIU A APOSENTADORIA?
Foi no final do século 19, na Alemanha. O governo do chanceler Otto von Bismarck estabeleceu em 1889 um sistema nacional que assegurava o pagamento de uma pensão a todos os trabalhadores do comércio, indústria e agricultura que tivessem 70 anos ou mais. A idéia foi logo adotada na Áustria e na Hungria e, a partir de 1920, espalhou-se por outros países da Europa. Ao criar esse benefício, que atendia as reivindicações trabalhistas, Bismarck pretendia conter o crescimento das idéias socialistas, que se espalhavam pelo continente. No Brasil, a primeira lei que cuidou da aposentadoria é de 1923 e só se destinava a proteger os ferroviários. Depois, outras leis foram sendo editadas para beneficiar as demais categorias.
Originalmente, a aposentadoria tinha como objetivo básico amparar trabalhadores que atingissem idade avançada, ficassem inválidos ou se tornassem incapacitados para exercer qualquer tipo de profissão.¹ "Com o tempo, esse direito começou a proteger também quem trabalhou muitos anos, ainda que não estivesse na idade da aposentadoria por velhice. É a chamada aposentadoria por tempo de contribuição’", diz o advogado Wagner Balera, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
¹ Extraído de: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quando-surgiu-a-aposentadoria. Acessado em 17/03 às 17:40
APOSENTADORIA ESPECIAL
A aposentadoria especial faz parte, desde a edição da Lei nº 3.807, de 5 de setembro de 1960, do rol de benefícios oferecidos pelo regime geral de previdência social. Em verdade trata-se de uma aposentadoria por tempo de contribuição, porém concedida com significativa redução do número de anos necessários à aposentadoria comum. Enquanto para a aposentadoria por tempo de contribuição o trabalhador tem que comprovar 30 ou 35 anos de contribuição, conforme trate-se de mulher ou homem, obtém-se a aposentadoria especial, conforme o caso, aos 15, 20 ou 25 anos de atividade insalubre, penosa ou perigosa. 
A matéria sofreu muitas alterações legais e normativas e, hoje, está disciplinada nos arts.57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, não obstante o § 1º do art. 201 da Constituição Federal, na redação dada pela Emenda Constitucional número 20, de 1998, prever, para a hipótese, a edição de Lei Complementar. A eficácia das atuais disposições é mantida pelo art. 15 da mencionada EC 20/98, enquanto não for editada uma lei complementar dispondo sobre a questão.
 Como a preocupação com a saúde e a segurança do trabalhador é assunto que envolve não só questões de ordem previdenciária, mas também de ordem trabalhista e de saúde pública, fez-se necessário avaliar as duas principais medidas adotadas pela sociedade brasileira em favor de quem trabalha exposto a agente nocivo² - adicionais de insalubridade, penosidade e periculosidade e aposentadoria especial, a respeito de sua eficácia como instrumento de melhoria das condições ambientais de trabalho ou de proteção ao trabalhador.
² Rol das profissçoes com aposentadoria especial garantida. http://jus.com.br/artigos/11116/uma-breve-historia-da-aposentadoria-especial-no-brasil Acessado em 17/03 às 18:12
APOSENTADORIA DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS
- APOSENTADORIA DO PROFESSOR
O artigo 202, inciso III da Constituição Federal tratava da aposentadoria do professor por seus exercícios em qualquer nível do magistério, que abrange: Educação Infantil, Ensinos fundamental, médio e universitário. Tendo assegurado 100% do salário de benefício após trinta anos para o professor e vinte e cinco para a professora.
Com o Surgimento da Emenda Constitucional nº 20, a aposentadoria dos professores passou a ser tratada pelo artigo 201, § 8º da Constituição Federal. Para que o professor usufrua de sua aposentadoria especial, deve comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício dentro das funções em sala de aula dentre alunos.
No caso dos professores e professoras universitárias, extinguiu-se a aposentadoria especial em 16 de Dezembro 1998, passando assim a valer trinta e cinco anos para os professores e trinta anos para as professoras. Entretanto, aqueles que ingressaram na profissão antes da data de reforma podem se aposentar pelas regras antigas previstas na Emenda Constitucional nº 20, sendo que ao efetivo tempo de serviço terá acréscimo de 17% para homens e 20% para mulheres.
De acordo com a Lei nº 11.301/2006 “São consideradas funções do magistério as exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos nivéis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção da unidade escolar e os de coordenação e assessoramento pedagógico.
A ADIN nº 3772-2 foi ajuizada contra essa norma e apreciada pelo Plenário em 29 de Outubro de 2008 e ficou decidido pelo STF que professores que exercecem cargos de direção pedagógica poderão ter aposentadoria especial. Essa decisão modificou o entendimento anterior.
Súmula nº 726 STF “Para efeito de aposentadoria especial de professores, não se computa o tempo de serviço prestado fora da sala de aula”
O Decreto nº 6.722/2008 altera o Artigo 56, § 2º do Decreto nº 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social.
“Para fins do disposto no parágrafo anterior, considera-se função de magistério a exercia por professor, quando exercida em estabelecimento de educação básica, em seus diversos níveis e modalidades, incluídos, além do exercício da docência, as funções de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.”
- NOVOS CRITÉRIOS PARA APOSENTADORIA
Graças as mudanças promovidas pela Emenda Constitucional nº 20 de 15 de Dezembro de 1998 e pela Lei 9.876 de 26 de Novembro de 1999, a concessão e apuração do benefício vai depender da época em que o segurado adquiriu o direito à aposentadoria, pois a nova legislação não pode alterar o modo como foi calculado os benefícios já de direito adquirido.
Segundo o Artigo 56, parágrafo 4º do Decreto nº 3.048/1999, cumpre ao INSS estabelecer o comparativo entre o valor inicial da aposentadoria apurada pelas regras atuais e pelas regras anteriores, com vistas à possibilidade de que o segurado possa vislumbrar qual a opção mais vantajosa.³
E finalmente, não assiste direito às regras de cálculo anterior a Emenda Constitucional nº 20, quando pretende somar o tempo após 16 de Dezembro de 1998, em suma, não é lícito aos segurados do INSS mesclar as vantagens de distindos regimes de aposentadoria.
³ CASTRO, Carlos Alberto Pereira de / LAZZARI, João Batista. MANUAL DE DIREITO PREVIDENCIARIO, Editora Forense – ED 16 – Ano 2014.

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