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A ESCOLA CONTEMPORÂNEA E A INCLUSÃO UTOPIAS E DESAFIOS NO COTIDIANO ESCOLAR


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A ESCOLA CONTEMPORÂNEA E A INCLUSÃO: 
UTOPIAS E DESAFIOS NO COTIDIANO ESCOLAR
ONGARO, Anderson Lenin. RU 2262218
POLO BARRACÃO - PR
UNINTER
OBJETIVO
Abordar a importância da Educação Inclusiva bem como o 
esclarecimento dos termos exclusão e inclusão, o que são e como estes 
aparecem e permeiam a realidade educacional. Também terá a 
abordagem de uma deficiência específica e seus desafios no cotidiano 
escolar inclusivo, no que tange às legislações, regulamentações e 
processo de ensinoaprendizagem.
1. Utopias e desafios no espaço regular de 
ensino inclusivo
● Desde os primórdios, a extensa historicidade acerca da educação sempre 
deixou pelo caminho marcas de segregação, discriminação e disparidade 
de direitos.
● No dicionário Houaiss o termo exclusão é compreendido por “segregação; 
em que há afastamento [...] exclusão social, política, financeira [...] ação ou 
resultado de excluir, de separar, de afastar ou de omitir”.
● No dicionário Houaiss encontra-se inclusão como “integração absoluta de 
pessoas que possuem necessidades especiais ou específicas numa 
sociedade”.
1. Utopias e desafios no espaço regular de 
ensino inclusivo
● O Brasil instituiu, em 2015, a Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência, para 
“assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos 
direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando 
à sua inclusão social e cidadania.”
● A escola inclusiva regular tenta aos poucos adequar-se às novas demandas 
que chegam em suas dependências. São notórias as dificuldades na 
inclusão em escolas públicas, como por exemplo: a falta de recursos 
financeiros, estruturas velhas e inadequadas, falta de formação profissional 
e desvalorização da docência entre outros aspectos que poderiam ser 
elencados.
1. Utopias e desafios no espaço regular de 
ensino inclusivo
De acordo com Glat (2007, p. 16), a Educação Inclusiva significa um novo modelo 
de escola em que é possível o acesso e a permanência de todos os alunos e alunas, e 
onde os mecanismos de seleção e discriminação, até então utilizados, são 
substituídos por procedimentos de identificação e remoção das barreiras para a 
aprendizagem. Para tornar-se inclusiva a escola deve formar seus professores e 
equipe de gestão, e rever as formas de interação vigentes entre todos os segmentos 
que a compõem e que nela interferem. Precisa realimentar, sua estrutura, 
organização, seu projeto político-pedagógico, seus recursos didáticos, metodologias e 
estratégias de ensino, bem como suas práticas avaliativas. Para acolher todos os 
alunos, a escola precisa, sobretudo, transformar suas intenções e escolhas 
curriculares, oferecendo um ensino diferenciado que favoreça o desenvolvimento e a 
inclusão social.
2. Síndrome de Down e a educação escolar 
inclusiva
● O que é esta deficiência? De acordo com inúmeras informações que podem 
ser facilmente encontradas no meio eletrônico, a Síndrome de Down ou 
Trissomia do cromossomo 21 é uma alteração genética embrionária, que 
ocorre durante o período gestacional.
● [...] Os indivíduos possuem algumas características físicas em comum, 
como rosto redondo, olhos puxados e certo retardo mental (BRUNA, 2012).
● Para os familiares de crianças com Down, a premissa de matricular seus 
filhos em uma escola regular é a interação com as demais crianças e com o 
meio escolar.
2. Síndrome de Down e a educação escolar 
inclusiva
Fonseca (1987, p. 16), ressalta que a integração é o combate mais adequado à 
institucionalização de deficiência e ao ceticismo e pessimismo educacional. A integração 
implica sempre um benefício imediato educacional e social para a criança pela integração 
no sistema educacional. Separar fisicamente escolas normais, de escolas especiais é uma 
aberração que se deve eliminar. Quando falamos de integração, no fundo queremos dizer 
interação, isto é, interação entre os deficientes e os não deficientes. Só quando se atingir 
uma interação constante entre os deficientes e os não deficientes se pode falar numa 
política de integração. Nenhuma razão humana e científica pode afirmar que a melhor 
educação dos deficientes passa pela separação dos não deficientes.
2. Síndrome de Down e a educação escolar 
inclusiva
● Assim, uma escola regular inclusiva para crianças com Down ou qualquer 
outra deficiência deveria partilhar das seguintes concepções: formação 
adequada dos professores e gestores educacionais, realimentar e reorganizar 
a escola, seu projeto político-pedagógico, seus recursos didáticos, 
metodologias e estratégias de ensino, bem como suas práticas avaliativas. 
● Segundo Junior e Lima (2011), a presença da diferença em sala de aula 
enriquece o conhecimento das outras crianças e do professor, possibilitando a 
troca de experiências, permitindo ao portador de necessidades especiais que o 
seu desenvolvimento seja mais adequado e significativo.
CONCLUSÃO
Portanto, constatou-se a importância da Educação Inclusiva, para que o 
ensino, à docência tenha um olhar mais amplo sobre as bases da Educação 
Brasileira, compreendendo que essa conquista é um movimento mundial e traz 
à tona a garantia de direitos historicamente negligenciados.