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ANFOTERICINA B I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Indicado no tratamento de pacientes com infecções fúngicas progressivas potencialmente graves. Composição Pó Liófilo Injetável Caixa com 1 e 25 frascos-ampola com 50mg de Pó Liófilo + Solução diluente. cada frasco-ampola contém: anfotericina B 50mg (Excipientes: desoxicolato de sódio, hidróxido de sódio e ácido cítrico.) Cada ampola de 10 mL contém: Água para injetáveis q.s.p---10,0mL (diluente) Contraindicações O anfotericina B é contraindicado na insuficiência renal Pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade a Anfotericina B ou em algum componente da formulação. Contraindicações Gravidez- categoria de risco B Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou de um cirurgião dentista. Resultado de eficácia A anfotericina B não é eficaz sobre bactérias, inclusive do gênero Rickettsia e vírus. Apresenta atividade elevada contra 12 tipos de espécies de fungos, utilizada com concentrações de 0,03 a 1,0 mcg/mL. Vias de administração Deve ser administrada lentamente por via intravenosa. Utilizado somente em pacientes hospitalizados e sob observação clínica. aplicando durante um período de aproximadamente 2 a 6 horas, observando- se as precauções usuais para a terapêutica endovenosa Durante sua administração é comum a ocorrência de reações agudas, como: calafrios, febre, anorexia, náuseas, vômitos, cefaleia e hipotensão, de 1 a 3 horas após o início da infusão. Diminuem com as doses sequentes. Absorção Por ser um fármaco de aplicação endovenosa, a biodisponibilidade do medicamento é de 100% e, sua concentração no sangue é máxima. A distribuição pela corrente sanguínea para os tecidos do organismo, é feita conforme sua velocidade para atravessar as membranas. As doses mais elevadas do fármaco são necessárias para ação do antifúngico em locais de difícil penetração. Metabolismo A AMB age na célula fúngica como um "antimetabólito", interferindo na biossíntese normal do crescimento dos fungos. Por ser administrado por via endovenosa, consegue agir dretamente no local da infecção fúngica. O pico de concentração é mais baixo na corrente sanguínea, pois à medida que está sendo administrada, também está sendo absorvida, distribuída e metabolizado. Posteriormente, excretado do organismo. AMB evita o efeito do metabolismo de primeira passagem, uma vez que é absorvido diretamente na corrente sanguínea. Eliminação AMB é excretada de forma lenta pelos rins. Sendo que 2 a 5% de uma dose administrada é excretada de forma biológica ativa. A excreção biliar também pode representar uma via de eliminação. Pode ser detectado presença de amb na urina 3 a 4 semanas após o tratamento. Meia-vida É o tempo necessário para que a quantidade inicial da dose se reduzir pela metade. AMB tem uma meia-vida de eliminação de aproximadamente 15 dias. Após uma meia vida plasmática de eliminação inicial é de cerca de 24 horas. Farmacodinâmica São poucos os dados farmacodinâmicos da AMB, deixando explícito sua diminuição de potência quando utilizada com outros fármacos de efeito sistêmico. AMB tem efeito sinérgico com poucas excreções quando usado em associação com FLUCONAZOL. FCZ demonstra antagonismo à AMB, pois tem baixa afinidade. Interações do fármaco AMB pode apresentar interações quando utilizada com: 1- Fármacos depressores 2- Radioterapia 3- Fármacos eliminadores de potássio. Mecanismo de ação A Anfotericina B é fungistática ou fungicida dependendo da concentração obtida nos fluidos corporais e da sensibilidade dos fungos. A Anfotericina B age ligando-se aos esteróis da membrana celular do fungo sensível, alterando a permeabilidade da membrana e provocando extravasamento dos componentes intracelulares. Por ser um fármaco adrenérgico, tem receptores α e β, os dois se dividem em subtipos:α1 e α2 ; β1, β2 e β3. Os receptores de α1 e 2, é a noradrenalina. De β, é a adrenalina. Estes receptores, e a ligação de um agonista, geralmente causará uma resposta simpática, ou seja, respostas de luta ou fuga. α1: AGONISTAS• Noradrenalina • Fenilefrina • Metoxamin a • Cirazolina • Xylometazolina – ANTAGONISTAS • Alfuzosin • Doxazosin • Fenoxibenz amina • Fentolamina • Prazosin • Tamsulosin • Terazosin α2: AGONISTAS Dexmedetomidina • Clonidina • Lofexidina • Xylazina • Tizanidina • Guanfacine ANTAGONISTAS • Ioimbina • Idazoxan β1: AGONISTAS • Noradrenalina • Isoprenalina • Dobutamina ANTAGONISTAS • Metoprolol • Atenolol β2 : AGONISTAS Salbutamol • Formoterol • Isoprenalina • Levalbuterol • Metaproterenol • Salmeterol • Terbutalina • Ritodrine ANTAGONISTAS Butoxamina • Propranolol β 3: AGONISTAS Amibegron • Solabegron ANTAGONISTAS SR59230A Ações adversas CARDIOVASCULAR: dor no peito; aumento dos batimentos do coração; pressão baixa; pressão alta; inchaço; vermelhidão. DERMATOLÓGICA: coceira; erupção na pele; suores. GASTRINTESTINAL: náusea; vômito; diarreia; dor abdominal. GENITURINÁRIO:sangue na urina. HEMATOLÓGICA:anemia. HEPÁTICO:aumento de bilirrubina. METABÓLICA: aumento de glicose no sangue; diminuição de cálcio no sangue; diminuição de potássio no sangue. MUSCULOESQUELÉTICO:dor nas costas. RESPIRATÓRIO: tosse; dificuldade de respirar; distúrbios nos pulmões; rinite; sangramento nasal. SISTEMA NERVOSO CENTRAL: ansiedade; confusão; dor; dor de cabeça; febre; insônia. OUTRO: calafrios; infecção; reações relacionadas à infusão. Bibliografia http://www.ufjf.br/farmacologia/files/2013/ 05/FI-AULA-5-Farmacologia-SNA- completo.pdf http://www.medicinanet.com.br/conteudo s/medicamentos- injetaveis/3338/anfotericina_b_lipossomal. htm http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/ frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=903 2052015&pIdAnexo=2892182