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ABORTO

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Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Afonso Campos
Professor: Euclides 
Disciplina: Filosofia
Alunos (as):
Carla Gisele
Daniel
Elielma
Escalitiana Araujo
Izôlda Costa Santos Rodrigues
Janaina Guedes
João Batista
Série: 1º ano
Turma: F
Turno: Tarde
Assunto:
Aborto
Pocinhos – PB
Abril de 2014
ABORTO
DEFINIÇÃO:
O aborto é a morte de uma criança no ventre de sua mãe produzida durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) até o momento prévio ao nascimento.
O aborto espontâneo é a expulsão involuntária, casual e não intencional de um embrião ou feto antes de 20 a 22 semanas de gestação. A idade avançada da gestante e a história de abortos espontâneos anteriores são os dois maiores fatores de risco de abortamento. As anomalias cromossômicas do feto ou embrião são a causa mais comum de aborto espontâneo precoce, mas há outras causas possíveis, como doenças vasculares, problemas hormonais, infecções, anomalias uterinas, trauma acidental ou intencional e intoxicações químicas. Um sangramento vaginal intenso poder ser um sinal de abortamento espontâneo.
O aborto induzido, também denominado aborto provocado, é o aborto causado deliberadamente por razões médicas admitidas pela lei ou clandestinamente por pessoas leigas, o que constitui crime. Pode acontecer pela ingestão de medicamentos ou por meio de métodos mecânicos. Quando o aborto é realizado devido a uma avaliação médica é dito aborto terapêutico. O aborto provocado por qualquer outra motivação é dito aborto eletivo.
TIPOS DE ABORTO
O assassinato de um bebê não nascido é produzido, além de por meio de alguns métodos domésticos, através dos seguintes métodos:
- Por envenenamento salino
Extrai-se o líquido amniótico dentro da bolsa que protege o bebê. Introduz-se uma longa agulha através do abdômen da mãe, até a bolsa amniótica e injeta-se em seu lugar uma solução salina concentrada. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos.
Esta solução salina produz queimaduras graves na pela do bebê. Algumas horas mais tarde, a mãe começa "o parto" e da à luz a um bebê morto ou moribundo, muitas vezes em movimento. Este método é utilizado depois da 16ª semana de gestação.
- Por Sucção
Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se desenvolvendo, assim como a placenta e absorve "o produto da gravidez" (ou seja, o bebê), depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes mais pequenas do corpo do bebê podem ser identificadas. Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma.
- Por Dilatação e Curetagem
Neste método é utilizado uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na ponta com a qual vai-se cortando o bebê em pedaços com o fim de facilitar sua extração pelo colo da matriz. Durante o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído por sucção; então utiliza-se o método chamado dilatação e curetagem.
A cureta é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com ajuda do fórceps. Este método está se tornando o mais usual.
- Por "D & X" às 32ª semanas
Este é o método mais espantoso de todos, também é conhecido como nascimento parcial. Costuma ser feito quando o bebê se encontra já muito próximo de seu nascimento. Depois de ter dilatado o colo uterino durante três dias e guiando-se por ecografia, o abortista introduz algumas pinças e agarra com elas uma perninha, depois a outra, seguida do corpo, até chegar aos ombros e braços do bebê. Assim extrai-se parcialmente o corpo do bebê, como se este fosse nascer, salvo que deixa-se a cabeça dentro do útero. Como a cabeça é grande demais para ser extraída intacta; o abortista enterra algumas tesouras na base do crânio do bebê que está vivo, e as abre para ampliar o orifício. Então insere um catéter e extrai o cérebro mediante sucção.
Este procedimento faz com que o bebê morra e que sua cabeça se desabe. Em seguida extrai-se a criatura e lhe é cortada a placenta.
- Por Operação Cesárea
Este método é exatamente igual a uma operação cesárea até que se corte o cordão umbilical, salvo que em vez de cuidar da criança extraída, deixa-se que ela morra. A cesárea não tem o objetivo de salvar o bebê mas de matá-lo.
- Mediante Prostaglandinas
Esta droga provoca um parto prematuro durante qualquer etapa da gravidez. É usado para levar a cabo o aborto à metade da gravidez e nas últimas etapas deste. Sua principal "complicação" é que o bebê às vezes sai vivo. Também pode causar graves danos à mãe. Recentemente as prostaglandinas foram usadas com a RU- 486 para aumentar a "eficácia" destas.
- Pílula RU-486
Trata-se de uma pílula abortiva empregada conjuntamente com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe. Por este motivo é conhecida como a "pílula do dia seguinte". Age matando de fome o diminuto bebê, privando do de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido depois de vários dias de dolorosas contrações.
Quais são os riscos do aborto?
Os riscos do abortamento para a saúde dependem das condições em que o procedimento seja realizado. Os abortos legais, realizados em ambientes adequados e por profissionais experientes, são procedimentos seguros. Quando realizados sem a necessária assepsia, por pessoas sem treinamento e por meio de equipamentos perigosos, quase sempre levam a sérias complicações e à morte. Infelizmente, isso continua acontecendo em grande número. O risco de morte relacionada ao aborto feito em condições adequadas é menor do que o do parto normal.
Medicamente, a aspiração uterina a vácuo é o método de aborto não farmacológico mais seguro, no primeiro trimestre da gestação. As complicações desse procedimento são raras e podem incluir perfuração uterina, infecção pélvica e retenção dos produtos da concepção, necessitando de um segundo procedimento para evacuá-los. Desde antes do aborto, a paciente deve tomar antibióticos profiláticos, porque eles diminuem substancialmente o risco de infecções pós-operatórias. Em termos de segurança, existe pouca diferença entre o aborto por aspiração a vácuo e o aborto farmacológico, quando são realizados no início do primeiro trimestre. Os abortos realizados sem os cuidados médicos adequados (uso de certas drogas, ervas ou a inserção de objetos não cirúrgicos no útero) conduzem a um elevado risco de infecção e à morte. Como no aborto há normalmente certo grau de sangramento, há o risco de uma hemorragia mais volumosa, que pode exigir transfusões de sangue e mesmo levar a mulher à morte. Outras complicações de certa gravidade são os abortos incompletos e a ruptura uterina.

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