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1 Apostila ADM Tema: Marcas Funções da Marca para o consumidor: Função Benefício ao Consumidor De referência Ver claramente, situar-se em relação à produção setorial, identificar rapidamente os produtos procurados. De praticidade Permitir ganho de tempo e de energia na recompra de produto idêntico pela fidelidade. De garantia Segurança de encontrar uma qualidade estável em todos os lugares e a todo instante. De otimização Segurança de comprar o melhor produto de sua categoria, com o melhor desempenho para um uso específico. De personalização Sentir-se reconfortado com sua auto-imagem ou com a imagem que é passada aos outros. De permanência Satisfação nascida da familiaridade e da intimidade das ligações com uma marca que foi consumida durante anos e que ainda dura. Hedonista Satisfação ligada à estética da marca, seu design e suas comunicações. Ética Satisfação ligada ao comportamento responsável da marca nas suas relações com a sociedade (ecologia, emprego, cidadania, publicidade não chocante). Fonte: Kapferer (2003, p. 24). A Marca: Vantagem Competitiva O risco de empresas com marcas fortes é menor. Se a marca e forte ela usufrui de forte taxa de fidelidade, portanto de uma estabilidade de suas vendas projetadas. Ao ser dominante, a marca também é uma barreira para entrada de novos concorrentes. O que vem a ser criar uma marca? Criar uma marca é transformar a categoria do produto 2 A marca não é apenas um ator no mercado, ela deve ser um organizador, movido por uma visão, missão ou concepção daquilo que deve se tornar a categoria. “Candia faz bem ao leite”. Historicamente a marca se torna mais forte quando se distancia do produto e deixa o produto encoberto. Geralmente embalagens transparentes enfraquecem a marca (banalização). Marcas fortes têm que ter nomes específicos e exclusivos. O nome do produto dá a inovação uma exclusividade e o protege de imitações. A marca não se reduz a um símbolos sobre um produto, ela subscreve um ato criador que introduz hoje e produto novo A, e amanha os novos produtos B, C, etc. Os produtos nascem, vivem e desaparecem, mas a marca permanece. A marca exige tempo e identidade para que a acumulação dessas inovações produza sentido. Marca é uma memória O conteúdo das marcas nasce da acumulação de ações que gera memória. Ë preciso que exista acumulação, além de justaposição. Ë justamente por se a memória dos produtos que a marca pode exercer sua função de referencia estável e durável. A marca forte cria um filtro cognitivo: aquilo que é dissonante e atípico é decretado como não-representativo, e depois é esquecido. O insucesso da BIC com perfumes é um exemplo. Marca é um programa – é possível imaginar o futuro dos produtos da marca a partir de seu passado. Para fidelizar os clientes a marca deve manter-se fiel a si mesma, a sua concepção. A marca se constrói sobre uma coerência de longo prazo. No entanto, a marca não é imutável. Ela deve adaptar-se a seu tempo, a evolução dos compradores e a tecnologia. Ela se mantém atual através de ações concretas (produtos, serviços) e através da comunicação. A marca semantiza os produtos É a marca que dá significado aos produtos. A marca orienta a percepção do consumidor sobre os produtos. A marca define o tipo de expectativa em relação aos produtos. Uma inovação que seria interpretada como original, por exemplo, para a Fiat, seria considerada banal para a Citroen. A marca é um contrato Toda marca é avaliada a longo prazo. Gerando satisfação e fidelidade, este “contrato” obriga a marca a manter-se a altura do prometido. Em troca, a marca se beneficia de uma avaliação favorável a priori por parte dos consumidores, no que diz respeito aos futuros 3 produtos. A derrota de um produto não aniquila uma marca forte. Ela tem tempo de se recuperar, justamente porque é avaliada a longo prazo. Co-branding É a aliança de duas marcas para a confecção de um novo produto. Por exemplo, a Nestea (Nestlé) estabeleceu um acordo com de distribuição do produto com a Coca. Os motores da BMW equipam a Rolls-Royce. LUXO, Marca e Grife Marca de luxo é testemunha de um projeto interior. Não é reposta a uma demanda, mas a expressão de uma vontade criadora. Luxo é palavra ambígua. Atualmente o conceito cai em desuso e é em certas ocasiões, politicamente incorreto, pois lembra desperdício. Do ponto de vista econômico, marcas de luxo são aquelas que puderam justificar ao longo do tempo preços elevados, ou seja, sensivelmente superiores a produtos similares. Mas nem toda marca cara pode ser definida como de luxo. Em certos ramos, luxo é preço, e também apreço pela estética, criatividade e originalidade. Diferenças entre marca e grife. Grife remete ao graphie (mao) e no caso ao ateliê e a criação. Seu universo de referência é a Arte, seu modo de produção é a mão, e sua meta é fazer uma obra com perfeição que salte aos olhos. Yves Saint-Laurent é uma grife na medida em que assina seus vestidos de alta costura, de modelo único. Boss e Armani são marcas e não grifes. Seu berço não é o ateliê, mas a fábrica, seu foco não é a obra individual, mas em série. Indústria de luxo tem 3 niveis: 1. Grife: assinatura do criador em peças únicas 2. Marca de luxo: assina pequenas séries e o seu modo de produção referencial é ainda praticamente ateliê 3. Marca: produção em série. Não há exclusividade. Perfumes Dior. Em grifes, a criação é o ponto alto do sistema de produção. 4 No entanto, Calvin Klein e Ralph Lauren demonstram que se pode criar luxo em outras bases (nem hierárquicas nem históricas), mas sobre o processo de comunicação. Administrar marcas de luxo Meta: é segmentar clientes de não-clientes (distinção de classes). Luxo: deve ser desejável por todos, mas acessível a minoria. Deve ter alta exposição na mídia, mas baixa distribuição no mercado. A diferença entre os que conhecem a marca, daqueles que compram efetivamente o produto é a alavanca do desejo. Para tanto , é preciso que a quantidade de pessoas que conhecem a marca seja superior aos que efetivamente compram. Marca de luxo tem que cuidar para não se banalizar. Agora, luxo não é o castelo, mas a mobilidade. A marca de luxo moderna é a dos vencedores. A notoriedade e o desejo Pesquisas indicam algumas marcas de sonho: Vuitton, Armani, Lacoste, Rolex, Cartier. Outras já estão abaixo do sonho: Cardin, Chanel, Chivas 1. Os compradores que ainda sonham com estas marcas são os apaixonados. Ë preciso incentiva-los e recompensá-los por sua fidelidade. 2. Os compradores que deixaram de sonhar com estas marcas são os enfastiados. É preciso recriar o desejo deles. 3. Os que são apaixonados e não conseguem comprar, precisam de incentivos. 4. Os que não sonham, são indiferentes. Do criador à marca A maioria das maisons leva o nome do seu criador. Se ele está vivo, a marca é implícita, não se conhece muito bem, porque ninguém parou para estuda-la. Depois da morte do criador, é preciso entender o projeto da marca, seu sistema de valores, sua ética, em suma, sua identidade profunda. Ou seja, com o seu criador, o projeto da marca não era explicitado. A partir de entao é preciso torná-lo explícito. 5 Identidade de Marca O que é identidade? 1. Carteirade identidade: quem sou, qual o meu sobrenome, sinais particulares que me identificam. Logo, a identidade coloca a questão do traço único e da permanência dos emissor, da marca ou das particularidades no tempo. Crise de identidade: não saber quem se é. Adolescência tem muito disso Identidade de uma empresa: é aquilo que permite a organização ou parte da organização ter a sensação de existir com um ser coerente, específico, assumindo sua história e ocupando um espaço em relação aos outros. Teremos uma identidade de marca definida, quando for possível responder: Qual sua visão, projeto ou necessidade? Sua diferença? Seus valores? Sinais para reconhecimento? Estas questões definem a marca e permitem a gestão da marca a médio prazo Identidade no mundo atual. Por que é necessário? Há excesso de comunicação. No meio da confusão gerada, é difícil marcar sua existência ou conseguir sinalizar a identidade de uma marca. Pressão sobre a semelhança. Os produtos similares estão se tornando homogêneos. Apelam aos mesmos desejos. Fazem pesquisas e chegam as mesmas conclusões. Identidade X Imagem de Marca A identidade é um conceito de emissão. Trata-se de especificar o sentido, o projeto a concepção que a marca tem de si mesma. Imagem: é o resultado, a decodificação que o consumidor faz da marca. Problemas com a concepção da marca: 1. Mimetismo: copiar a marca do outro, por falta de concepção da própria marca. 2. Oportunismo: muda a identidade da marca conforme o modismo, para agradar ao público. 6 3. Idealismo: a marca comunica um ideal que não consegue atender. Tais problemas geram ruído na comunicação e afetam o resultado: a imagem da marca Posicionamento para criação da identidade de marca Tradicionalmente a referencia de marca é ditada pelo seu posicionamento. Há 4 perguntas que auxiliam neste estudo: Por quê? Por que a marca? É o ângulo da promessa e do benefício ao consumidor. Para quem? É o objetivo da marca. Para pessoas refinadas, para os aventureiros, et Para quando? Ocasião de uso. Contra quem? O posicionamento lembra que para o consumidor, toda escolha é comparativa. Um produto só pode ser analisado quando ele estiver claramente situado dentro de uma problemática de escolha. O problema do posicionamento é que ele pode asfixiar a riqueza dos sentidos marca. A marca se sufoca dentro das perguntas. As quatro perguntas do posicionamento não conseguem captar as sutilezas da marca. Não captam a identidade. Prisma de identidade de marca Personalidade Emissor construído Cultura Mentalização Físico Relação Reflexo Destinatário Construído Ex te rio riz aç ão Interiorização a) Físico: conjunto de características sobressalentes, ou, ao contrário, latentes e imersas. O aspecto físico está na base da marca, no seu valor agregado tangível. O aspecto físico é necessário, mas não suficiente, embora a marca se construa montando, antes de tudo, sua aparência física. Ex: cor escura da Coca-Cola. O couro e a sede da Hermes. Brastemp: é a maquina da lavar. b) Personalidade: desde o momento em que começa a se comunicar, a marca adquire um caráter. Sua maneira de falar dos produtos ou dos serviços deixa transparecer 7 nas entrelinhas que tipo de pessoa ela seria, caso se queira comparar a marca a uma pessoa. c) Universo cultural: entende-se cultura enquanto o sistema de valores, fonte de inspiração da marca. A faceta cultural enverga princípios fundamentais que governam a marca em suas manifestações. A faceta cultural da marca é essencial, sem o trabalho da legitimação de uma cultura, o produto não poderia se impor. A marca, por seus investimentos publicitários, sua notoriedade, seu desempenho de determinado papel social, seu comportamento, e até mesmo de acordo com seu país de origem, imprime um universo cultural. Produtos congelados: impõem novos hábitos, nova cultura. A mulher não precisa mais ser apenas dona de casa e cozinheira. Coca-Cola é América. d) Relação: as marcas são muitas vezes ocasião de alguma transação ou troca entre pessoas. Essa faceta é essencial às marcas de serviço e também às bandeiras revendedoras. A relação com a marca pode imprimir exibicionismo (Dior), provocação e liberação (Nike) ou ordem (IBM). Yves Saint Laurent explora implicitamente a sedução entre homem-mulher. e) Reflexo: a marca pode desenvolver um reflexo, uma imagem dos compradores e usuários, ao qual ela parece se endereçar. O reflexo pode não ser exatamente o alvo, mas é a imagem exterior que marca dá a esse objetivo, como um modelo de identificação (real ou idealizado). f) Mentalização: Se o reflexo for o espelho externo do alvo, a mentalização será seu espelho interno, em relação a ela própria. Segundo Kaperfer (2003), por meio do consumo de específicas marcas, desenvolvemos certos tipos de relação com nós mesmos. Para Kapferer (2003) as seis facetas da identidade de marca definem seu território de potencialidades. O prisma também dá lugar a um intervalo vertical, refletindo de um lado as facetas internas, e de outro as facetas externas, além do emissor construído e o destinatário construído. Prisma da identidade de Marca da Lacoste Físico: crocodilo, tênis golfe, camiseta Pólo Personalidade: discreta, sem excessos Cultura: clássica, aristocrática, individualista Relação: conformidade social e distinção Reflexo: nem muito masculino, nem muito feminino Mentalização: pertencer a um grupo chique As fontes de identidade 1. Produto: é o produto clássico que representa a marca. É o produto mais representativo, chamado protótipo da marca, ou seja, depositário mais completo do significado da marca. A camisa La coste. Danone: iogurte natural e o de morango, Danette. Benetton: a cor. Channel: perfume e a corrente. 2. Nome: o nome da marca pode ser depositário das intenções da marca. É uma das fontes mais fortes da marca, pois expressa o programa da marca, seu campo de legitimidade, de conhecimento, território e competência. 8 3. Logomarca ou emblema: Ajuda em termo de referencia e reconhecimento. A logomarca identifica. Ë assinatura de garantia Símbolo permanente, permite a capitalização. Permite diferenciar e personalizar. A assiantura faz revelar o carseu autor. Animais na logomarca geralmente permitem simbolizar a personalidade da marca. Personagens, gimmicks: foram escolhidos como retratos da marca. 4. Raízes geográficas e históricas A marca pode alimentar-se dos valores ligados a sua fonte regional. Água que se apropria das fontes aqüíferas. 5. Criadores da Marca A identidade da marca é indissociável a identidade de seu criador. YSL é sensualidade, feminilidade, ousadia. 6. Publicidade A marca é um ser discursivo, ela só existe através da comunicação. Por meio do acumulo de suas comunicações, toda marca adquire historia, cultura, reflexo, personalidade. 9 Liderança da Identidade de Marca A liderança é parte da identidade essencial de muitas marcas, porque inspira funcionários e parceiros determinando um alto nível de aspiração de marca. Marca de liderança tranqüiliza cliente, e também implica qualidade e inovação. Também da sensação de importância e a satisfação de ter um bom julgamento. Possíveis interpretações de liderança: 1. Líder competente (Citigroup) 2. Líder autoritário (Microsoft) 3. Líder que quebra regras (Virgin) 4. Líder inovador (3M) 5. Líderbem sucedido (Coca Cola) 6. Líder inspirador (que articula valores e missão – Levis) Nem sempre as marcas tidas como lideres são percebidas como tal por terem grandes fatias de mercado, mas em razão da confiança e qualidade percebida que oferecem. Há 4 tipos de marcas de liderança: Marcas de força: detem um beneficio central na categoria e realizam melhorias contínuas para manter a liderança – Volvo – segurança, Fedex Marcas exploradoras – utilizam a vontade das pessoas de crescer e parender, de realizar seu potencial – Nike – Simplesmente faça Marcas-ícones – simbolizam algum aspecto da imagem e da história nacional – Disney, Coca, Mcdonalds Marcas de identidade – constroem uma conexão por meio de imagens do usuário, ajudando as pessoas a expressãr quem são 10 Aprimoramento de identidade 1. Auditoria de programas de apoio à identidade 2. Priorização da identidade 3. Metáforas Visuais 1. Auditoria de Programas de apoio à identidade Imperativos estratégicos: são as ações necessárias para oferecer substancia por trás da identidade de marca. Fazem parte do esforço da construção da marca. A identidade de marca deve impulsionar a estratégia do negócio. A marca de um banco regional A identidade inclui: um relacionamento pessoal e profissional com cada cliente O que precisa ter entao (imperativos estratégicos): Base de dados de clientes Atendimento a clientes Uma submarca de produto de limpeza doméstica de preço baixo: Identidade inclui: a marca de preço baixo com qualidade competitiva Imperativos estratégicos: Tornar-se fabricante de baixo preço Cultura de custos 2. Pontos de Prova São os ativos, habilidades, programas ou iniciativas que apóiam a identidade de marca. Por exemplo, supondo que a identidade é a preocupação com os clientes, os pontos de prova seriam: Política de devolução de mercadorias Qualidade de colaboradores 3. Personalização da marca Escolher uma personalidade que simbolize a identidade da marca. 11 Desenvolvimento de metáforas visuais Tentar traduzir identidades essenciais e verbais em metáforas visuais Priorização de Identidade de Marca Eleger as associações essenciais à marca. Verificar o que manter, o que realçar, o que reduzir e o que adicionar. Manter: confiável Realçar: tecnologia Reduzir: antiquada, lenta Adicionar: contemporânea, enérgica Apresentando a Identidade da Marca Vídeos, livros, manual de marca, etc. 12 Administração da Marca Arquitetura das Marcas Estratégias de Marca Estratégia de Marca-produto: quando cada novo produto torna-se uma nova marca. Ex.: grupo Accor: Sofitel, Novotel, Mercure, Íbis, Formule 1 Vantagens: Ofensiva de ocupação de mercado. Entradas múltiplas no mercado garantem a ocupação de vários segmentos. Facilita a percepção de diferença do produto (pelos nomes), quando os segmentos são próximos. Estratégia adequada as empresas inovadoras. O nome patenteia a inovação. Esta política permite assumir riscos em novos mercados, sem colocar em riscos os produtos já reconhecidos da empresa (ex. Ariel líquido) O insucesso da marca de um produto não atinge às demais marcas/produtos da empresa Desvantagens: Custos para lançamento Estratégias de marca-linha Lançar uma oferta de produto coerente sob um mesmo nome, lançando vários produtos complementares. Linha Chronos – Natura. Explora-se o sucesso da linha desdobrando-a em outros produtos, mas permanecendo próximo ao produto original. Estratégia de marca guarda-chuva Yamanha: motos, pianos e guitarras Philips: eletrônicos, lâmpadas, eletroportáteis Vantagens: redução de custos. Capitalização do nome conhecido. Perigos: cuidar com os limites, para não enfraquecer. Estratégia de marca-fonte A diferença para a anterior é que os produtos recebem nomes. Nestlé: Crunch, Galak, etc. Estratégia de marca-garantia 13 A marca garantia dá a sua aprovação a uma gama grande e diversificada de produtos, agrupados por marcas-produto, marcas-linha. A marca garantia é a segurança da qualidade dos produtos. Fracassos na marca-produto 1. Síndrome da fagocitose: a marca é aspirada por algum de seus produtos e perde identidade. A marca mãe é esvaziada de sentido. 2. Desconexão entre marca-produto. Essilor e Varilux. Se novas lentes surgissem, da marca Sony, Nikon, Essilor, qual você preferiria? 3. Os produtos escondem a marca. 4. as marcas guarda-chuva escondem os produtos. 14 Extensão de Marca Usar a marca para entrar com novos produtos em novos mercados Extensão de gama não é extensão de marca. Extensão de gama é introdução de variantes do produto. Por que há tanta extensão de marca hoje em dia? 1. Porque isso dá provas da vivicidade da marca e corrobora sua missão. A inovação deixa a marca atual e demonstra sua preocupação permanente em responder as mudanças de comportamento e aspirações dos consumidores. 2. Custo da publicidade. É muito alto para sustentar tantas marcas. Então é mais fácil ter menos marcas, e mais abrangentes. 3. A extensão de marca é a única maneira de defender uma marca presente em um mercado commodities. POr exemplo, marca de papel higiênico que entra em produtos de papel toalha, lenço de papel, etc. 4. A extensão permite tirar partido de um capital de imagem acumulado. 5. A extensão permite deslanchar a marca de um só produto que com o tempo está fadado à obsolescência. Fato: a notoriedade dá indicadores da necessidade de extensão. Como estender as marcas? Ë bom sempre ter um valor, cultura ou característica presente na extensão. Por exemplo, Palmolive: sabonete, creme de barbear e lava-louça. Qual é o ponto em comum? A suavidade. Estudos experimentais sobre extensão Variáveis: Qualidade percebida da marca O sentimento de transferência de conhecimento da categoria do produto original para a outra categoria O grau de complementaridade percebido entre as marcas O grau de susbtitubilidade percebido A dificuldade percebida de fabricação na extensão Perigos: A extensão pode enfraquecer a marca. 15 Diferentes tipos de extensão Extensão por vizinhança ou contigüidade: dentro do território original da marca Extensões descontínuas: fora to território Marcas generalistas ou especialistas? Como cada tipo de extensão afeta a marca? 1. o produto é vendido apenas em função da marca. Ë o caso de um produto similar ao do concorrente. Cuidar para não desgastar muito a marca. 2. Outras destroem o capital da marca, quando é descendente. Peugeot. 3. As extensões são neutras, principalmente quando os consumidores já pensam que a marca está naquele mercado. 4. as extensões fazem evoluir o significado da marca. A Tefal entra no mercado de telefonia e aparelhos de escritório. 5. São super regeneradoras. Erros na extensão 1. Enclausurar a marca em algum segmento que dificulte novas extensões. 2. Ter visão limitante da marca 3. Extensão destrutiva. Cuidar, por exemplo, da extensão de produtos de baixa caloria em marcas que defendem o sabor, a consistência, a qualidade, etc. 4. Oportunismo e incoerência de identidade. Qualo marketing para a extensão de marca? 1. Prever os riscos para a marca 2. Não perder a identidade da marca original. Reforçar sempre o núcleo duro da marca. Sustentar extensões e ao mesmo tempo, lembrar o significado original da marca. 3. Mix de marketing. A extensão pressupõe mexer nos 4 pes. Armani Empório Armani para jovens – Novas lojas. Ver gerência de estoque – bebidas X amendoim. 16 Posicionamento e Valor de Marca Para criar o conhecimento de marca é preciso posicionar a marca. Posicionamento é o ato de planejar a oferta e a imagem da empresa de modo que ela ocupe um local distinto e valorizado na mente do consumidor. Segundo o modelo de CBBE, posicionar é decidir: (1) quem é o PA, (2) quem são os principais concorrentes, (3) de que modo a marca é semelhante aos concorrentes, (4) de que modo a marca é diferente dessas marcas concorrentes (1) Segmentação: Comportamental: status do usuário; índice de utilização, ocasião de utilização, benefícios procurados Demográfico: renda, idade, sexo, Psicográfica: valores, opiniões, atitudes, atividades e estilo de vida Geográfica Critérios de decisão de segmentação: Possibilidade de identificação: a identificação é fácil? Tamanho: o segmento tem potencial de venda interessante? Acessibilidade: canais de distribuição Sensibilidade: até que ponto o segmento responde favoravelmente a um programa de mkt? Lucratividade Outra maneira de segmentar publico: fieis, rotativos, orientados para negociações e orientados para o preço. (2) Concorrência Checar a estrutura da concorrência. Gatorate: isotônico; categoria de produtos concorre com todas as bebidas não alcoólicas; e no nível de classe de produtos com todas as bebidas. (3) Diferenciação Uma vez fixada a estrutura da concorrência apropriada para o posicionamento, mediante a definição do PA e a natureza da concorrência, a base do posicionamento pode ser 17 definida. Chegar a um posicionamento correto exige a definição das associações corretas de pontos de diferença e pontos de paridade. Associações de pontos de diferença Pontos de Diferença: são as associações fortes, e que os consumidores acreditam que não podem encontrar facilmente em outras marcas. Podem ser associações funcionais, relacionadas com o desempenho ou considerações abstratas. Os PDS estão relacionados com a proposta exclusiva de venda e com a vantagem competitiva sustentável. Associações de pontos de paridade Pontos de paridade são as associações não necessariamente exclusivas da marca, que podem ser compartilhadas com outras marcas. Pontos de paridade de categoria são as associações que os consumidores vêem como necessárias, mas não exclusivas. PPS de categoria Na extensão de marca, os pontos de paridade podem vir antes dos pontos de diferença, para primeiro estabelecer o produto naquela categoria e depois mostrar a diferença que ele traz. Pontos de paridade ajudam a mostrar que uma marca pertence a uma categoria e negar os PD dos concorrentes. Diretrizes para o posicionamento 1. Definição da estrutura competitiva Determinar a que categoria de produtos a marca pertence, o que indicará os produtos com que a marca concorre. “a marca tem que checar se os consumidores a legitimam em uma categoria. Por exemplo, a Sony é vista côo concorrente da Dell e IBM?”. Maneiras de mostrar que uma marca pertence a uma categoria: comunicar os benefícios da categoria, compará-la com o concorrente e descrever o produto. 2. Escolher os pontos de paridade e os pontos de diferença PD: os consumidores devem achar o PD desejável e acreditarem que a marca é capaz de cumpri-lo. Se isso ocorrer, o PD tem potencial para se tornar uma associação de marca forte, favorável e exclusiva. Critérios da atratividade: 18 1. Relevância 2. Distintividade 3. Credibilidade: o PD é crível e verossímel. Critérios da capacidade de entrega: 1. Viabilidade: é preciso ser exequível para a empresa este PD. 2. Comunicabilidade: possibilidade de se comunicar informações que criem ou fortaleçam as associações desejadas. 3. Sustentabilidade: sustentabilidade do desempenho e comunicação. Estabelecer o posicionamento é saber conjugar os aspectos negativos dos aspectos positivos. Exemplos: Nutritivo versus gostoso Eficaz versus suave Forte versus refinado Elementos de marca São aqueles legalmente protegidos que servem para identificar e diferenciar a marca. São: nomes, domínio na internet, símbolo, personalidade, slogans, jingles. O ideal é que os elementos de marca sejam facilmente reconhecidos Funções: Aumentar a lembrança de marca Facilitar a formação de associações de marca forte, favoráveis e exclusivas Gerar sentimentos positivos sobre a marca Critérios para se escolher elementos de marca: 1. Memorabilidade: 2. Significância: o significado favoreça associações de marca positivas. Podem ser descritivos (sugerir categoria de produtos) ou persuasivos (sugerir algum benefício da marca). 3. Atratividade: 4. Transferibilidade: até que ponto o elemento de marca ajuda na extensão de marca? 5. Adaptabilidade: quanto mais adaptável for o elemento de marca, mais fácil adaptá-lo ao longo do tempo A. Nome de marca É o elemento mais difícil de ser mudado. Classificação: 1. Descritivo: descreve literalmente a função 2. Sugestivo: sugere um benefício ou função 19 3. Composto: combinação de 2 ou mais palavras: coca-cola, bom-bril 4. Clássicos: baseados no latim – Focus 5. Arbitrário: palavras reais sem nenhum tipo de vínculo 6. Fantasia: inventado Diretrizes do nome: criar lembrança de marca e associações de marca postivas (Sadia; Zero Cal, etc) B. Domínio na internet: proteção. Fácil de memorizar C. Logotipo Facilmente reconhecidos Versáteis: podem ser atualizados com o tempo Sintéticos: podem sintetizar a empresa que tem nome muito longo D. Personagens: são um tipo especial de símbolo de marca – símbolo com características humanas. Benefícios: geralmente prendem a atenção do consumidor. Modernizar; criar empatia com o consumidor; divulgar algum benefício. Cuidar para este elemento não ficar mais importante que os demais elementos da marca. Slogans: são frases curtas que transmitem informações descritivas e persuasivas sobre a marca. Ajudam o consumidor a entender o significado de uma marca e como ela difere das demais. Geram lembrança de marca. E. Jingles Transmitem os benefícios da marca e o significado do produto.
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