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QUESTOES DE ETICA DO ADV

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Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
		
	 
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	 
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
	
	postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	
	postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	 
	Ref.: 201203077954
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta.
		
	
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda.
	
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos.
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo.
	 
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente.
	
Explicação:
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis.
	
	 
	Ref.: 201205139599
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(Exame de Ordem - adaptada) Juliana é integrante da equipe de recursos humanos de certa sociedade anônima, de grande porte, cujo objeto social é o comércio de produtos eletrônicos. Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de três candidatas. A primeira delas, Mariana, é advogada regularmente inscrita na OAB, tendo se especializado em Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, porém é economista e concluiu o doutorado em direito societário e mercado de capitais. A terceira, Luana, graduada em Direito, foi aprovada no exame da OAB e concluiu mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de contas estadual, mas encontra-se afastada, a pedido, sem vencimentos. Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana e Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia.
	 
	Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana poderá subscrever os atos privativos da advocacia.
	
	Apenas Luana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
	Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica.
	
Explicação:
Patrícia não é graduada em Direito, logo não é advogada. Luana está incompatibilizada com a advocacia porque trabalha no TCE e a licença não afasta a incompatibilidade - art. 28, § 1° EOAB. A resposta é apenas mariana na  forma do art. 7° do RG e art. 1°, II, EOAB.
	
	 
	Ref.: 201203369796
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(XIX Exame Unificado/2016/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado.
		
	
	O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
	
	A atitude do advogado caracteriza a inépcia profissional.
	
	O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
	
	As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB
	 
	Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre.
	
Explicação:
O advogado é o profissional que, constitucionalmente, é considerado indispensável à administração da justiça, conforme preceitua o art. 133, da Constituição Federal. A intenção do constituinte, ao trazer esta importante constatação, foi frisar que o profissional da advocacia tem grande importância à execução da função judiciária prestada pelo Estado, sendo peça essencial das relações jurídicas na sociedade por atuar na proteção de direitos e garantias fundamentais.
Um dos princípios mais importantes para o efetivo exercício da advocacia e, portanto, dos serviços de interesse público, é o chamado princípio da independência profissional. Para se ter a noção de sua importância, tal princípio encontra-se disposto expressamente, na Lei nº 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da OAB, como um dos princípios éticos do advogado, que deve ser observado de forma imperativa. Assim dispõe o art. 31, § 1º, do referido diploma legal, in verbis:  § 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância.
O princípio da independência profissional trata, resumidamente, da autonomia da profissão e das liberdades para a não sujeição de ordens que impeçam, ainda que de forma parcial, o pleno exercício profissional e de convicção das teses e argumentações. Ambas englobam alguns pontos específicos que, conjuntamente, formam e fundamentam a importância do princípio.
	
	 
	Ref.: 201203049485
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e demicroempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem
		
	
	apresentar os dados do contador responsável.
	
	indicar o advogado que representará a sociedade.
	 
	conter o visto do advogado
	
	permitir a participação de outros profissionais liberais.
	
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG
	
	 
	Ref.: 201203311621
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Assinale a opção correta:
		
	
	Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil.
	
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
	
	As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico.
	 
	A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades privativas da advocacia.
	 
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de impedimento legal.
	
Explicação:
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB
	
	 
	Ref.: 201202977749
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é correto afirmar:
		
	
	a defesa técnica em processo administrativo disciplinar;
	
	a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores
	
	a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais;
	 
	a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais;
	
	a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal;
	
Explicação:
O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções legais e judiciais:  Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo administrativo e habeas corpus.
	
	 
	Ref.: 201202975376
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia:
		
	 
	d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal.
	
	b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais;
	
	c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal
	
	a)Consultoria, assessoria e direção jurídica;
	Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta:
		
	 
	Não se inclui na atividade privativa de advocacia a  impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
	 
	A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais.
	
	O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período
	
	São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
	
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	
Explicação:
Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB.
	
	 
	Ref.: 201203369796
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(XIX Exame Unificado/2016/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado.
		
	
	O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
	
	As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB
	
	O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
	
	A atitude do advogado caracteriza a inépcia profissional.
	 
	Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre.
	
Explicação:
O advogado é o profissional que, constitucionalmente, é considerado indispensável à administração da justiça, conforme preceitua o art. 133, da Constituição Federal. A intenção do constituinte, ao trazer esta importante constatação, foi frisar que o profissional da advocacia tem grande importância à execução da função judiciária prestada pelo Estado, sendo peça essencial das relações jurídicas na sociedade por atuar na proteção de direitos e garantias fundamentais.
Um dos princípios mais importantes para o efetivo exercício da advocacia e, portanto, dos serviços de interesse público, é o chamado princípio da independência profissional. Para se ter a noção de sua importância, tal princípio encontra-se disposto expressamente, na Lei nº 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da OAB, como um dos princípios éticos do advogado, que deve ser observado de forma imperativa. Assim dispõe o art. 31, § 1º, do referido diploma legal, in verbis:  § 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância.
O princípio da independência profissional trata, resumidamente, da autonomia da profissão e das liberdades para a não sujeição de ordens que impeçam, ainda que de forma parcial, o pleno exercício profissional e de convicção das teses e argumentações. Ambas englobam alguns pontos específicos que, conjuntamente, formam e fundamentam a importância do princípio.
	
	 
	Ref.: 201203295621
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
		
	 
	mandado de segurança.
	
	habeas data e mandado de injunção.
	 
	habeas corpus
	
	habeas corpus e ação popular
	
	habeas corpus e mandado de segurança
	
Explicação:
Conforme expressa o art. 1° § 1°,  do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem  a presença do advogado.
	
	 
	Ref.: 201203049485
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem
		
	
	permitir a participação de outros profissionais liberais.
	
	apresentar os dados do contador responsável.
	
	indicar o advogado que representará a sociedade.
	 
	conter o visto do advogado
	
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG
	
	 
	Ref.: 201202975376
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia:
		
	 
	d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal.c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal
	
	b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais;
	
	a)Consultoria, assessoria e direção jurídica;
	
Explicação:
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da OAB.
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais.
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal.
	
	 
	Ref.: 201202975382
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Pedro, caminhoneiro, foi dispensado pela Transportadora Carga Pesada Ltda, porém o empregador não cumpriu com as obrigações trabalhistas decorrentes da dispensa. Diante dessa situação, Pedro, pessoalmente, ajuizou reclamação trabalhista pleiteando as verbas rescisórias. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa CORRETA:
		
	 
	d) O ius postulandi nas reclamações trabalhistas é uma exceção ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	 
	b) Apenas nas reclamações trabalhistas em que o valor da causa não excede 20 salários mínimos é facultativo o patrocínio por advogado.
	
	c) O ius postulandi na Justiça do Trabalho só é possível se o autor tem formação superior.
	
	a) Para ajuizar reclamação trabalhista é imprescindível a constituição de patrono, face ao princípio da indispensabilidade do advogado.
	
Explicação:
No Brasil, a presença de advogado não é obrigatória em juizados especiais, para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas e em alguns procedimentos administrativos. Mas a desobrigação levanta questionamentos, já que o advogado tem conhecimento sobre a legislação e capacidade para avaliar qual a melhor alternativa para o cliente.
A  regra do art. 103 do NCPC dispõe sobre a necessidade de a parte estar representada por advogado para atuar em juízo, ressalvadas as exceções previstas em lei, como, por exemplo, dá-se no âmbito dos Juizados Especiais (art. 9º, § 1º, da Lei n. 9.099/95 e art. 10 da Lei n. 10.259/2001). A dispensa do advogado naquele caso foi considerada constitucional pelo STF (ADI 1.539/DF e ADI 3.168/DF, respectivamente) que não viu nenhuma ofensa ao art. 133 da CF.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 114). 
	
	 
	Ref.: 201203373138
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
		
	
	postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
	
	postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	 
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	 
	Ref.: 201202979414
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Atualmente, uma pessoa - que não é Advogado - pode defender os seus interesses em juízo pessoalmente, isto é, sem constituir um Advogado?
		
	 
	(d) Só pode fazê-lo nos casos de impetração de habeas corpus, de Reclamacão Trabalhista, dos Juizados Especiais (Cíveis e Criminais) e da Justiça de Paz.
	 
	(c) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus, bem como na Ação Popular, na Reclamação Trabalhista, nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e no Mandado de Segurança
	
	(b) Só pode fazê-lo para impetração do habeas corpus;
	
	(a) Não pode, em hipótese alguma;
	(Exame de Ordem - adaptada) Juliana é integrante da equipe de recursos humanos de certa sociedade anônima, de grande porte, cujo objeto social é o comércio de produtos eletrônicos. Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de três candidatas. A primeira delas, Mariana, é advogada regularmente inscrita na OAB, tendo se especializado em Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, porém é economista e concluiu o doutorado em direito societário e mercado de capitais. A terceira, Luana, graduada em Direito, foi aprovada no exame da OAB e concluiu mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de contas estadual, mas encontra-se afastada, a pedido, sem vencimentos. Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana e Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia.
	
	Apenas Luana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
	Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica.
	 
	Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica.
	
	Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas Mariana poderá subscrever os atos privativos da advocacia.
	
Explicação:
Patrícia não é graduada em Direito, logo não é advogada. Luana está incompatibilizada com a advocacia porque trabalha no TCE e a licença não afasta a incompatibilidade - art. 28, § 1° EOAB. A resposta é apenas mariana na  forma do art. 7° do RG e art. 1°, II, EOAB.
	
	 
	Ref.: 201202977749
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades privativas da advocacia é correto afirmar:
		
	
	a defesa técnica em processo administrativo disciplinar;
	
	a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal;
	
	a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores
	 
	a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais;
	 
	a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais;
	
Explicação:
O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções legais e judiciais:  Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo administrativo e habeas corpus.
	
	 
	Ref.: 201203141139
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Por força de lei federal foi criada a autarquia Rodovias Turísticas . Durante a sua estruturação, a chefia imediata indicou Rui da Silva, servidor público federal e Bacharel em Direito, gerenciar o respectivo setor jurídico que incluiria seis advogados cujos cargos ainda seriam preenchidos após o devido concurso público. No entanto, a indicação foi questionada pela advogada Claudia, com base no EOAB, por ausência de requisito legal. Tem razão, a advogada, em sua manifestação?
		
	 
	Sim, porque o gerenciamento de setor jurídico é atividade privativa da advocacia.
	
	Não, porque se trata de ato discricionário do ocupante do cargo executivo imediatamente superior.Nenhuma das respostas acima.
	
	Sim, pois até Bacharel em Direito deve antes comprovar idoneidade moral para ocupar cargo de direção em paraestatal.
	
	Não, porque um bacharel em Direito possui todos os conhecimentos necessários para exercer a função, principalmente porque haverá advogados para exercerem atividades privativas da advocacia.
	
Explicação:
Conforme o art. 7° do RGOAB.
	
	 
	Ref.: 201202975376
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia:
		
	 
	d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal.
	
	a)Consultoria, assessoria e direção jurídica;
	
	b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais;
	
	c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal
	
Explicação:
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da OAB.
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais.
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal.
	
	 
	Ref.: 201203369796
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(XIX Exame Unificado/2016/adaptada) - Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado.
		
	
	O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre.
	 
	Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre.
	
	O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular.
	
	As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB
	
	A atitude do advogado caracteriza a inépcia profissional.
	
Explicação:
O advogado é o profissional que, constitucionalmente, é considerado indispensável à administração da justiça, conforme preceitua o art. 133, da Constituição Federal. A intenção do constituinte, ao trazer esta importante constatação, foi frisar que o profissional da advocacia tem grande importância à execução da função judiciária prestada pelo Estado, sendo peça essencial das relações jurídicas na sociedade por atuar na proteção de direitos e garantias fundamentais.
Um dos princípios mais importantes para o efetivo exercício da advocacia e, portanto, dos serviços de interesse público, é o chamado princípio da independência profissional. Para se ter a noção de sua importância, tal princípio encontra-se disposto expressamente, na Lei nº 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da OAB, como um dos princípios éticos do advogado, que deve ser observado de forma imperativa. Assim dispõe o art. 31, § 1º, do referido diploma legal, in verbis:  § 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância.
O princípio da independência profissional trata, resumidamente, da autonomia da profissão e das liberdades para a não sujeição de ordens que impeçam, ainda que de forma parcial, o pleno exercício profissional e de convicção das teses e argumentações. Ambas englobam alguns pontos específicos que, conjuntamente, formam e fundamentam a importância do princípio.
	
	 
	Ref.: 201203181299
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
		
	 
	Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
	
	Os vinculados à Defensoria Pública
	
	Da Procuradoria da Fazenda Nacional
	
	Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
	
	Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
	
Explicação:
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.
	
	 
	Ref.: 201203295621
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
		
	 
	habeas corpus
	
	mandado de segurança.
	
	habeas corpus e ação popular
	
	habeas corpus e mandado de segurança
	
	habeas data e mandado de injunção.
	
Explicação:
Conforme expressa o art. 1° § 1°,  do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem  a presença do advogado.
	
	 
	Ref.: 201203159945
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta:
		
	
	Não se inclui na atividade privativa de advocacia a  impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
	
	O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período
	 
	A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais.
	
	São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
	
	São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	
Explicação:
Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB.
	
	Um advogado regularmente inscrito na OAB-PA foi contratado por uma empresa no Maranhão, para representá-la em diversas ações judiciais em curso naquele estado. Considerando que também continuará a exercer a advocacia no Pará, assinale a opção correta acerca da situação de tal advogado junto à OAB-MA e quanto ao exercício da sua profissão.
		
	
	O advogado deverá transferir sua inscrição para a OAB-MA.
	
	O advogado deverá comunicar à OAB-MA sua intervenção profissional naquele estado, não devendo, entretanto, promover nenhuma inscrição nessa Seccional
	 
	O advogado deverá promover uma inscrição suplementar na OAB-MA
	
	O advogado pode representar a empresa no Estado do Maranhão, sem necessidade de promover qualquer inscrição e nem de comunicar a OAB-MA sua intervenção.
	
Explicação:
A inscrição principal deve estar atrelada ao domicilio profissional do futuro advogado, ou seja, no Conselho Seccional do referido domicilio, podendo requerer transferência para outra Seccional em caso de mudança de domicilio profissional. No caso em que o advogado atue com habitualidade em outro território diferente da sua Seccional, deverá solicitar mais uma inscrição. Caracteriza habitualidade a atuação do advogado em mais de 5 (cinco) causas anuais (artigo 26 do RGOAB). Cabe ressaltar que a inscrição suplementar dá direito ao advogado nova carteira com número específico da seccional referida. Poderá o advogado ter quantas inscrições desejar, desde que suporte o pagamento das anuidades de cada uma.
	
	 
	Ref.: 201203310224
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Conforme previsto no Regulamento geral, estagiários regularmente inscritos na OAB não podem realizar a seguinte atividade isoladamente, ou seja, independentemente da presença de advogado supervisor:obter certidões junto aos cartórios.
	 
	representar cliente em audiência de conciliação.
	
	fazer carga de autos processuais físicos
	
	acompanhar, em cartório, andamento processual.
	
	assinar petição de juntada de documentos.
	
Explicação:
O art. 29, § 1° do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário, a saber: fazer carga dos autos, assinar petição de juntada de documento, solicitar certidão.
	
	 
	Ref.: 201203292968
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A inscrição suplementar do advogado somente é obrigatória:
		
	
	para ex-magistrados e ex-promotores de justiça
	
	para os bacharéis em Direito que tiverem requerido sua inscrição em determinado Estado da federação e, até 1 ano depois, tenham mudado seu domicílio profissional
	 
	para advogados com mais de 5 (cinco) anos de profissão.
	 
	caso o profissional passe a atuar com habitualidade em Estados (Conselhos Seccionais) diversos ao de sua inscrição principal, exigindo-se uma atuação mínima de 6 causas
	
	para os advogados estrangeiros
	
Explicação:
O fundamento está no art. 10, § 2°, EOAB
	
	 
	Ref.: 201203294042
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Para a inscrição como advogado é necessário:
		
	 
	diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
	
	ter sido estagiário por, pelo menos, um ano.
	
	ter realizado residência jurídica por, pelo menos, dois anos.
	
	todas estão incorretas.
	
	ser maior de 35 anos.
	
Explicação:
Segundo o ESTATUTO DA OAB: Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o conselho.
	
	 
	Ref.: 201203000348
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	FRANCISCO MENDES, com domicílio profissional na cidade do Rio de Janeiro e inscrito, apenas, na OAB-RJ, vai patrocinar uma Ação Cível de seu Cliente na Comarca de Juiz de Fora Estado de Minas Gerais. - Pergunta-se: O que deve fazer Francisco Mendes para legitimar tal patrocínio naquela Comarca?
		
	 
	Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora-MG, sem inscrição e sem qualquer comunicação à OAB-MG
	
	Francisco Mendes terá que fazer a transferência de sua inscrição para a OAB-MG;
	
	Francisco Mendes terá que fazer uma inscrição suplementar na OAB-MG;
	
	Francisco Mendes pode patrocinar aquela ação na Comarca de Juiz de Fora - MG, sem inscrição na OAB-MG, mas desde que comunique o patrocínio à OAB-MG (diretamente ou através da subseção de Juiz de Fora);
	
Explicação:
O fundamento legal está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB. Como bnão ultrapassou o limite legal de 5 atos por ano, não precisará de inscrição suplementar.
	
	 
	Ref.: 201203119026
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	(OAB/RJ 30.º Exame/ADAPTADA) José da Silva, advogado com domicílio profissional na Cidade do Rio de Janeiro e inscrito apenas na OAB-RJ, após ter patrocinado 6 (seis) Cartas Precatórias no Estado de São Paulo, todas expedidas pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro, quer propor uma ação cível para um cliente na Comarca de Santos, Estado de São Paulo. O que é necessário para faze-lo?
		
	
	José da Silva terá que transferir sua inscrição para a OAB-SP.
	
	José da Silva não fará nenhuma inscrição na OAB-SP, mas fica obrigado a comunicar à OAB-SP sua intervenção profissional naquele Estado;
	
	José da Silva pode propor aquela ação no Estado de São Paulo, sem necessidade de inscrição e nem de comunicação à OAB-SP;
	 
	José da Silva terá que promover uma inscrição suplementar na OAB-SP;
	
	A inscrição suplementar não tem previsão legal no Estatuto da OAB somente com previsão no CED.
	
Explicação:
O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenções judiciais.
De acordo com o art. 10, § 2º da Lei 8.906/1994, o advogado regularmente inscrito pode patrocinar até 5 causas em cada seccional fora da sua. Recomenda-se que, quando for o caso, informe já na peça se é a primeira, segunda, etc causa que tem naquela seccional.
 Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) § 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano .
A mera distribuição de cartas precatórias, diligências de cópias ou consultorias não contabilizam nesse limite, sendo o advogado livre para realizá-las.
 
	
	 
	Ref.: 201203373963
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Assinale a alternativa que não se configura como requisitos para inscrição nos quadros da OAB:
		
	
	Idoneidade moral.
	
	Aprovação em Exame de Ordem.
	 
	Aprovação no Exame de Ordem é condição única para o exercício da advocacia.
	
	Diploma obtido em Instituição de Ensino Superior (IES).
	
	Não exercício de atividade incompatível com a advocacia.
	
Explicação: A aprovação no Exame de Ordem é apenas uma das condições para o exercício da advocacia, mas não a única. O candidato à inscrição nos quadros da OAB, na qualidade de Bacharel, deve comprovar todos os requisitos estabelecidos na lei nº 8.906/1994 (EOAB). A inexistência de qualquer um deles acarretará o indeferimento do pedido.
	
	 
	Ref.: 201202979337
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Célio, advogado regularmente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área trabalhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, atuou excepcionalmente como advogado em quatro ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, ajuizou quinze ações em face da mesma empresa perante o TRT, em Brasília ¿ DF, e, em 2008, atuou como advogado constituído em mais de dez causas. Na situação hipotética apresentada, Célio, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da OAB,
		
	 
	está obrigado, desde 2007, à inscrição suplementar na Seccional da OAB/DF.
	
	cometeu infração disciplinar por ter exercido, em 2006, a advocacia fora de seu domicílio de inscrição.
	
	está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC.
	
	está dispensado de comunicar à OAB o exercício da advocacia perante o TRT.
	
Explicação:
O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenção judicial, é o que dispõe o art. 10 do EAOAB no seu 2º: Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano .
EXERCÍCIO DA PROFISSÃO - ADVOCACIA EM OUTRAS SECCIONAIS - HABITUALIDADE - INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR - ATUAÇÃO ATRAVÉS DE BACHAREL EM DIREITO. Inexiste empecilho ético para que o advogado atue em mais de uma localidade dentro do território nacional, na medida em que este direitolhe é garantido pelo inciso I, do artigo 7º do EAOAB. A atuação em outra seccional, que não a de seu domicílio profissional, porém, exige a obediência a determinadas normas, que estão insculpidas no artigo 10, parágrafos 1º e 2º do Estatuto da Advocacia e artigo 5º, § único e 26 do Regulamento Geral, que limitam a habitualidade a cinco causas por ano, a partir do que é exigida a inscrição suplementar. É vedado ao bacharel em direito o exercício da advocacia consultiva ou contenciosa, sob pena de cometer ilícito penal, consistente no exercício ilegal da profissão (artigo 3º da EAOAB e 4º do Regulamento Geral). O advogado que albergar tal exercício, responderá por infração disciplinar, nos termos do artigo 34, I, do EAOAB". Proc. E-3.937/2010 - v.u., em 18/11/2010, do parecer e ementa do Rel. Dr. GUILHERME FLORINDO FIGUEIREDO, Rev. Dr. EDUARDO TEIXEIRA DA SILVEIRA - Presidente Dr. CARLOS JOSÉ SANTOS DA SILVA.
	
	De acordo com o Estatuto da OAB, o estágio profissional somente é admissível nos dois últimos anos do curso de Direito, impondo-se ao estagiário que busque sua inscrição:
		
	
	no local em que exercerá o estágio.
	 
	Da escolha do estagiário.
	 
	no local em que frequenta o curso jurídico.
	
	no local mais próximo de sua residência, a fim de que o estágio não atrapalhe seus estudos.
	
	no local de sua residência.
	
Explicação:
Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994
.
	
	 
	Ref.: 201203373136
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O requerente à inscrição principal no quadro de advogados presta o seguinte compromisso perante o Conselho Seccional, a Diretoria ou o Conselho da Subseção: Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas. Esse compromisso solene e personalíssimo é imposto pelo
		
	
	Provimento 144/2011.
	
	Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil.
	
	Código de Ética e Disciplina da OAB.
	
	Regimento Interno dos Conselhos Seccionais.
	 
	Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil
	
Explicação: O referido compromisso previsto no art. 8° do EOA como ato personalíssimo e indelegável está revisto no art. 20 do RGOAB
	
	 
	Ref.: 201202976376
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Leia atentamente as afirmativas abaixo:
I -  A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB somente pode ser suscitada por advogados regularmente inscritos na OAB ou pelas autoridades competentes.
II -  O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação, ou onde possua seu domicílio.
III - A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional.
Sobre as afirmativas acima é correto afirmar:
		
	
	II e III
	
	II
	
	I
	 
	III
	
	I e III
	
Explicação:
 A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB pode ser suscitada por qualquer pessoa. O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação. A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. Essas são as regras previstas no EOAB para inscrição nos quadros da OAB.
	
	 
	Ref.: 201202968809
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O certificado de aprovação no Exame da OAB:
		
	 
	É válido por tempo indeterminado.
	
	Não é expedido enquanto não for prestado o compromisso perante órgão da OAB.
	
	É um dos requisitos para inscrição de advogados e estagiários nos quadros da OAB.
	
	Não poderá ser obtido em caso de impedimento ao exercício da advocacia.
	
	É válido pelo prazo de 5 anos.
	
Explicação:
O fundamento encontra-se expressaamente no art. 13, § 1° do Prov. 144/2011, bem como pode ser confirmado no art. 11, § 2° do EOAB quando trata da hiótese de novo pedido de inscrição após cancelamento. Nesta hipótese verifica-se que não há exigência de o candidato realizar novo exame de ordem.
	
	 
	Ref.: 201202908735
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	7. Sobre o cancelamento da inscrição de advogados, segundo o Estatuto da OAB, analise as asserções abaixo e, a seguir, marque a alternativa correta. I. Com o cancelamento da inscrição do advogado, ou do estagiário, desaparece o número de registro. II. O pedido de cancelamento pode ser realizado a qualquer momento, sem explicação de motivo. III. O cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa, nas hipóteses de aplicação da penalidade de exclusão do advogado, seu falecimento, ou ainda no caso deste passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia. IV. O pedido de cancelamento deve ser acompanhado de motivo justificado. Estão corretas as asserções:
		
	
	I e II.
	
	I e III.
	
	II e IV.
	 
	I, II e III.
	 
	II, III e IV.
	
Explicação:
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:
I - assim o requerer;
II - sofrer penalidade de exclusão;
III - falecer;
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa.
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º.
§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser acompanhado de provas de reabilitação.
	
	 
	Ref.: 201203191319
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A empresa Consumidor Ltda., composta por contadores, despachantes, arquitetos e engenheiros, divulga, semanalmente, sua agenda de defesa judicial dos direitos dos consumidores, não possuindo advogados nos seus quadros. Notificada pelo órgão seccional da OAB, alega que as atividades de consultoria jurídica não seriam privativas dos advogados. Diante desse quadro, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que é atividade privativa da advocacia
		
	
	a postulação nos Juizados Especiais.
	
	a divulgação conjunta da advocacia com outras atividades.
	
	a impetração de habeas corpus.
	 
	a consultoria e assessoria jurídicas.
	 
	Nenhuma das alternativas acima está correta.
	
Explicação:
O Estatuto da Advocacia trata especificamente sobre as atividades que constituem privativas de advogado. Dentre as atividades privativas de advogado destacamos:  postular a órgãos do Poder Judiciário, consultoria jurídica, assessoria jurídica e direção jurídica.
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;        (Vide ADIN 1.127-8)
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
Portanto, o bacharel em direito apenas, mesmo já tendo se formado na Graduação, por exemplo, não pode nem ao menos praticar atos de consultoria ou assessoria, uma vez que tal exercício configurará exercícioilegal da profissão.
	
	 
	Ref.: 201203181327
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Um advogado inscrito na OAB/MG trabalha para a Construtora LLL LTDA, motivo pelo qual representa a empresa cliente em processos em diversos lugares: 3(três) ações em Coxim (MS) 2(duas) ações em Maracaju (MS) 3(três) ações em Piraí do Sul (PR) 2(duas) ações em Curitiba (PR) 1(uma) ação em Irati (PR). Ademais, são 8(oito) recursos especiais, originários de Minas Gerais, tramitando no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília (DF). Quantas inscrições suplementares está ele legalmente obrigado a promover?
		
	
	4 (quatro)
	 
	1 (uma)
	
	2 (duas)
	
	3 (três)
	
	Nenhuma
	
Explicação:
O advogado que tem sua inscrição principal em um determinado Estado pode solicitar inscrição suplementar em qualquer outro Estado no qual faça mais de cinco intervenção judicial, é o que dispõe o art. 10 do EAOAB no seu 2º: Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. (...) 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano .
	
	 
	Ref.: 201203293316
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Aponte a alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente:
		
	
	Prestar compromisso perante o Conselho.
	 
	Não exercer atividade incompatível com a advocacia.
	
	Idoneidade moral.
	 
	Aprovação no Exame de Ordem.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 11, § 2º do EOAB.
	
	Paulo, advogado regularmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu potencial cliente João omitira-lhe o fato de já ter constituído o advogado Anderson para a mesma causa. Na situação apresentada, supondo-se que não se trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve
		
	
	D) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB por omissão culposa, estando este sujeito a censura
	 
	A) recusar o mandato, de acordo com imposições éticas, haja vista a existência de outro advogado já constituído
	 
	C) notificar Anderson por intermédio da Comissão de Ética e Disciplina da OAB para que este se manifeste no prazo de quinze dias corridos e, caso Anderson não se manifeste, continuar defendendo os interesses de João em consonância com os preceitos éticos da advocacia.
	
	B) denunciar João ao Conselho Federal por litigância de má-fé.
	
Explicação:
O fundamento da resposta encontra-se na regra do artigo 11  do Código de Ética e Disciplina que diz: " O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituido, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis".
	
	 
	Ref.: 201202979416
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Ao ser procurado por um Cliente para ingressar num processo em substituição a um Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, como se deve proceder para assumir o mandato?
		
	 
	(a) Primeiro, examinar os autos do processo; depois entrar em contacto com o Colega/Advogado que está funcionando no processo e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; por fim, se houver a recusa do Colega em substabelecer ou renunciar ao mandato, notificá- lo da sua destituição do mandato;
	
	(b) Primeiro, aceitar o mandato do Cliente; depois, entrar em contacto com o Colega/Advogado e comunicar-lhe a sua substituição no processo;
	 
	(c) Primeiro, entrar em contacto com o Colega/Advogado e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; depois, examinar os autos do processo e, por fim requerer a juntada do substabelecimento do Colega ou da nova Procuração
	
	(d) Ingressar nos autos com Procuração do Cliente e requerer ao Juiz da causa que mande notificar ao Colega/Advogado a sua destituição do mandato.
	
Explicação:
Prevê o Código de Ética e Disciplina da OAB no artigo. 9º que: "O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa".
A relação de  confiança que deve existir na relação entre advogado e cliente e transparência nas orientações e estratégias que serão traçadas.
A regra é no sentido de que o advogado poderá a qualquer momento e mesmo sem justificativa renunciar ao mandato que recebeu de seu cliente ( artigo 13 do Código de Ética e Disciplina). No entanto, para que tal ato não cause grave prejuízo ao cliente, o artigo3º do artigo 5º do EAOAB determina que o advogado deverá continuar no patrocínio da causa pelo prazo de 10 (dez) dias, salvo se em prazo inferior for substituído nos autos por outro advogado. Tal previsão também está contida na lei processual civil.
	
	 
	Ref.: 201203228134
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada.
	
	Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
	 
	Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer hipótese.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição.
	
Explicação:
Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado  no Conselho seccional do local da posse como advogado público.
	
	 
	Ref.: 201202908431
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Um advogado de nome Antônio, após ser premiado com bolsa de mestrado em uma renomada Universidade, tenciona morar dois anos fora do Brasil. Para isso, pretende substabelecer todos os processos que patrocina a seu amigo e colega de nome Bernardo, sem reserva de poderes. Nos termos do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina, o substabelecimento de poderes pretendido por Antônio:
		
	 
	deve ser necessariamente ser comunicado ao cliente.
	
	é ato privativo e unilateral e basta ser comunicado ao respectivo Juízo da causa.
	
	é ato unilateral mas pode ser comunicado ao cliente.
	
	é ato unilateral, podendo prescindir do conhecimento do respectivo cliente.
	
	é ato privativo, não dependendo da anuência dos respectivos clientes.
	
Explicação:
O substabelecimento SEM reservas de poderes exige o prévio consentimento do Cliente, conforme estabelece o art. 26, caput e § 1° do CED.
	
	 
	Ref.: 201203294050
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A cessação do mandato judicial é presumida:
		
	
	apósa decisão judicial favorável às pretensões do cliente.
	 
	após o arquivamento do processo.
	
	com o trânsito em julgado da decisão interlocutória.
	
	após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente.
	 
	após a sentença judicial não transitada em julgado.
	
Explicação: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato.
	
	 
	Ref.: 201203374014
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O artigo 6º e seu parágrafo único do EOAB ressalta o princípio constitucional da isonomia e independência que visam garantir o efetivo exercício profissional da advocacia.
Devemos combiná-los com os artigos 133, CR/88, art. 2°, 27 e 28, CED que tratam da importante atuação do advogado na administração da justiça e do seu dever de urbanidade.
Tendo em vista o que foi afirmado acima, assinale a aletrnativa incorreta:
		
	 
	No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se apenas processo ético-disciplinar.
	
	As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.
	
	O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	
	O dever de urbanidade há de ser observado, da mesma forma, nos atos e manifestações relacionados aos pleitos eleitorais no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil.
	 
	O advogado tem o dever de urbanidade, ou seja, deve tratar a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
	
Explicação:
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas cabíveis, instaurando-se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal.
	
	 
	Ref.: 201202968789
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A renúncia ao mandato, conforme orientação do Código de Ética e Disciplina implica em
		
	 
	Omissão do motivo da renúncia.
	
	Comunicação do motivo da renúncia, exclusivamente, ao Juiz do processo.
	
	Ampla divulgação do motivo da renúncia.
	
	Comunicação do motivo da renúncia à Comissão de Prerrogativas da OAB.
	 
	Nenhuma das respostas acima.
	
Explicação:
A renúncia ao patrocínio deve ser feita sem menção do motivo que a determinou, fazendo cessar a responsabilidade profissional pelo acompanhamento da causa, uma vez decorrido o prazo previsto em lei (EAOAB, art. 5º, parágrafo 3º).
	
	 
	Ref.: 201202975400
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, ajuizarem ação de interesse comum. No curso do processo, sobrevieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com relação aos pedidos. Nessa situação hipotética, deve o advogado
		
	
	a) designar, com prudência e cautela, por substabelecimento com reservas, um advogado de sua confiança.
	
	d) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais.
	
	c) manter com os constituintes contrato de prestação de serviços jurídicos no interesse da causa, resguardando o sigilo profissional.
	 
	b) optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o sigilo profissional.
	
Explicação:
Código de Processo Civil no art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia.
	
	A validade do Auto de Prisão em Flagrante (APF) lavrado em desfavor de advogado preso por motivo ligado ao exercício da profissão tem por condição:
		
	 
	a  comunicação à OAB para que envie  um representante  para acompanhar o caso, se não chegar a tempo, mantém-se a validade da prisão.
	
	que o advogado esteja em dia com o pagamento da anuidade em favor da OAB.
	
	Basta o cumprimento das formalidades previstas no Código de Processo Penal.
	 
	a presença dos familiares do advogado preso durante a sua lavratura.
	
	que o flagrante tenha decorrido de prática de crime infamante.
	
Explicação:
 art. 7° , inciso IV  EOAB - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
Na ADI 1127- O Plenário julgou constitucional o dispositivo acima, mantendo a necessidade de representante da OAB para a prisão em flagrante de advogado por motivo relacionado ao exercício da advocacia.  O ministro Marco Aurélio, relator da ADI, ressalvou que se a OAB não enviar um representante em tempo hábil mantém-se a validade da prisão em flagrante. Todos os ministros acompanharam Marco Aurélio.
	
	 
	Ref.: 201203345309
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame da Ordem). José, bacharel em Direito, constitui Cesar, advogado, como seu procurador para atuar em demanda a ser proposta em face de Natália. Ajuizada a demanda, após o pedido de tutela provisória ter sido indeferido, José orienta César a opor Embargos de Declaração, embora não vislumbre omissão, contradição ou obscuridade na decisão, tampouco erro material a corrigir. César, porém, acredita que a medida mais adequada é a interposição de Agravo de Instrumento, pois entende que a decisão poderá ser revista pelo tribunal, facultando-se, ainda, ao juízo de primeira instância reformar sua decisão. Diante da divergência, assinale a opção que indica o posicionamento correto.
		
	 
	César deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, mas subordinar-se, ao final, à orientação deste, pois no exercício do mandato atua como patrono da parte.
	
	César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, e sem procurar esclarecê-lo quanto à sua estratégia, pois, no seu ministério privado, presta serviço público.
	
	César, como patrono da parte, não deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, nem subordinar-se à orientação deste.
	
	César deverá, em qualquer hipótese, seguir a orientação de José, que é parte na demanda e possui formação jurídica.
	 
	César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, mas procurando esclarecê-lo quanto à sua estratégia.
	
Explicação: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.
	
	 
	Ref.: 201203293327
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Cristiano, advogado criminalista, compareceu à Delegacia de Polícia no município X, a fim de colher informações e cópias de inquérito policial em que seu cliente figurava como indiciado. Ao comparecer à Unidade Policial, solicitou vista dos autos, o que lhe foi negado pelo Delegadode Polícia sob dois argumentos: o primeiro, pelo fato de Cristiano não portar procuração outorgada pelo indiciado; o segundo, em virtude de o inquérito policial tramitar em sigilo. À luz das regras estatutárias, assinale a alternativa correta:
		
	 
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, pois o sigilo do inquérito policial não constitui obstáculo para que o advogado a ele tenha acesso, independentemente de procuração.
	
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que o direito de vista de autos de inquérito policial é irrestrito aos advogados, independentemente, em qualquer caso, de procuração
	
	Agiu corretamente o Delegado de Polícia, visto que a natureza sigilosa do inquérito policial impede sua consulta por qualquer pessoa, inclusive advogados
	 
	Agiu incorretamente o Delegado de Polícia, visto que é direito do advogado ter vista de autos de inquérito policial, salvo se conclusos à autoridade, hipótese em que será exigida a procuração
	
	Advogados não possuem a prerrogativa, nem mesmo munido de procuração.
	
Explicação:
trata-se de prerrogativa prevista no art. 7°, inciso XIV, EOAB.
	
	 
	Ref.: 201202974488
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a alternativa correta.
		
	
	O advogado poderá demandar contra ex-cliente, sem a necessidade de resguardar sigilo profissional.
	
	o advogado deve aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial, salvo se a causa é perante os Juizados Especiais Cíveis, em razão da ausência da regra de sucumbência no primeiro grau.
	
	ao advogado não é imposta nenhuma condição para patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue.
	
	ao advogado pode, nos casos previstos no Estatuto da OAB, entender-se diretamente com parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste.
	 
	atuar sempre com boa fé é um dos deveres do advogado.
	
Explicação:
O art. 2° parágrafo único e seus incisos do CED de 2015 estabelece que o advogado deve agir com boa-fé, lealdade, veracidade, ser diligente e etc. No art. 9° ao 26 do CED de 2015 encontramos mais orientações nas relação entre advogado e cliente, bem como o princípio da informação e seu dever de  esclarecer os risco da demanda podendo inclusive recusar-se a atuar em nome do cliente quando a situação afrontar entendimento pessoal. Ao demanda contra ex-cliente é permitida, mas terá que resguardar sigilo profissional. O advogado não poderá entender-se diretamente com a parte adversa sem anuência de seu cliente e a presença do advogado.
	
	 
	Ref.: 201203141168
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	José da Silva, lavrador, havia outorgado poderes à advogada Gisele para defendê-lo no curso de ação penal movida pelo Ministério Público Federal. A advogada atuou representando o cliente desde o Inquérito Policial e praticou todos os atos necessários à defesa do José. Às vésperas da prolação da sentença, o filho do acusado obteve inscrição como advogado perante a OAB/RJ e decidiu assumir a defesa do pai. Em decorrência, o próprio José fez contato com a advogada para comunicar a ela que não tinha mais interesse em seus serviços. Quais atitudes são esperadas da profissional?
		
	
	Caso tenha em seu poder documentos originais do cliente, deverá devolvê-los, mediante recibo, além de substabelecer ao colega com reserva de poderes.
	
	Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes e, mesmo havendo rescisão do contrato de prestação de serviços, deve manter todas as informações recebidas emsigilo, bem como os documentos originais do cliente sob sua guarda.
	
	Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes, momento em que cessa a obrigação de manter em sigilo quaisquer informações que o cliente tenha lhe dado.
	
	Deve comunicar à OAB a infração disciplinar praticada pelo colega depois de substabelecer com reserva de poderes.
	 
	Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes e, caso tenha em seu poder documentos originais do cliente, deverá devolvê-los, mediante recibo.
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 10  e 12 do CED de 2015.
	
	 
	Ref.: 201202968827
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Dos postulados abaixo, qual deve ser afastado dos deveres dos advogados?
		
	
	Impõe-se ao advogado lhaneza, emprego de linguagem escorreita e polida, esmero e disciplina na execução dos serviços.
	
	Advogados devem zelar pela independência profissional, atributo inerente à atividade da advocacia.
	 
	Advogados devem defender os interesses dos clientes até as últimas consequências, ainda que tenham que praticar atos ilícitos.
	
	Advogados devem atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé.
	
	O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do constituinte.
	
Explicação:
O fundamento está no art. 2° parágrafo único do CED de 2015. O advogado tem compromisso com a veracidade, lealdade e boa-fé.
	
	 
	Ref.: 201203191341
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A empresa Frios e Gelados S.A. promove ação de responsabilidade civil em face da empresa Calor e Chaud Ltda. No curso do processo, surge decisão judicial, atacada por recurso apresentado pelo representante judicial da empresa autora, o advogado Lúcio. Tal recurso não tem previsão legal de sustentação oral. Apesar disso, o advogado comparece à sessão de julgamento e requer ao tribunal o tempo necessário para a sustentação referida. Nos termos das normas estatutárias, é correto afirmar que
		
	
	o direito à sustentação oral será por trinta minutos.
	
	a sustentação oral dependerá do relator do recurso.
	 
	o direito à sustentação oral está vinculado à sua previsibilidade recursal.
	
	é direito do advogado a sustentação oral em todos os recursos.
	
	a sustentação oral depende de previsão no Regimento Interno do Tribunal.
	
Explicação:
 O inciso IX do art. 7º do Estatuto da OAB que dispõe sobre o direito do advogado de proferir sustentação oral em todos recursos na esfera judicial está plenamente em vigor.
	
	 
	Ref.: 201203182175
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Artruges, advogada há longos anos, é contratada para representar os interesses de Esculápio, que está preso à disposição da Justiça criminal. Ao procurar contatar seu cliente, verifica que ele está em penitenciária, considerado incomunicável, por determinação de normas regulamentares do sistema. Apesar disso, requer o acesso ao seu cliente, que foi indeferido. Consoante as normas legais e estatutárias, é correto afirmar que:
		
	
	é legal manter o não do seu patrono no carcere.
	
	a atuação do advogado deve estar submetida aos regulamentos penitenciários, para a sua própria segurança.
	
	o advogado, quando for contatar o seu cliente em prisão, deve ser acompanhado por representante da OAB.
	
	os estabelecimentos penitenciários civis devem organizar as visitas dos advogados por ordem de chegada.
	 
	é ilegal vedar a presença do advogado no contato com seu cliente, ainda que considerado incomunicável.
	
Explicação:
Art. 7,III do EOAB. A incomunicabilidade do preso não incide sobre a defesa técnica.
	
	A publicidade é permitida aos advogados, incluindo-se:
		
	
	Publicação do e-mail do escritório no intervalo de programação televisiva
	 
	Manutenção de página do escritório de advocacia na internet.
	
	Publicação dos telefones do escritório via programa de rádio.
	
	Instalação de outdoor na via pública.
	
	Divulgação de outra atividade profissional ou econômica em conjunto com a advocacia.
	
Explicação:
O fundamento da questão está nos artigos 39 e 40do CED de 2015.
	
	 
	Ref.: 201203354221
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	 
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa
	 
	É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis.
	
	Não no caso narrado qualquer vedação legal, podendo Florentino anunciar todos os seus serviços, inclusive a corretagem de imóveis.
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa.
	
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 40, inciso IV, CED 2015.
	
	 
	Ref.: 201203374065
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O art. 40 do CED estabelece que os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser aqueles compatíveis com o que se entende por publicidade informativa. Assinale a alternativa descontextualizada ao que foi mencionado no referido artigo.
		
	
	A publicidade em veículos como rádio, cinema e televisão (inciso I). Proíbem-se, também, o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade (incisos II c/c Art. 6º, a - d, do Prov. 94/2000).
	
	As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público são igualmente vedadas (inciso III), bem como, a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou, até mesmo, a indicação de vínculos entre uns e outras (inciso IV).
	 
	A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, sem nenhum tipo de restrição ou impedimento.
	
	O oferecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail (inciso V).
	
	O uso de recurso de mala direta. Merece destaque a observação do art. 40, inciso VI do CED que veda expressamente a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Ressalte-se que o artigo menciona a distribuição de tais documentos.
	
Explicação: A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela (art. 46 e parágrafo único, CED c/c Art. 5º, parágrafo único, do Prov. 94/2000).
	
	 
	Ref.: 201203373548
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(XXI Exame Unificado/Adaptada) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo:
- no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições procuradora do município de Oceanópolis, advogada da Sociedade de Advogados Alfa e ex-professora da Universidade Beta. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta.
Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	 
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	 
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional pois não há qualquer vedação no Código de Ética e Disciplina.
	
Explicação:
O fundamento da questão está nos seguintes artigos do CEd de 2015: art. 39 que fala da publicidade informativa;  especificamente o art. 44, §§ 1° e 2° - sendo vedado a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas, bem como menção a qualquer emprego ou cargo público, salvo o de professor universitário.
	
	 
	Ref.: 201203272437
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	As advogadas Juliana e Patrícia, iniciando carreira na advocacia, acreditam que seja necessária a divulgação de seus serviços, para se tornarem conhecidas. Assim, decidem realizar publicidade de sua atuação, mediante as seguintes medidas: primeiramente, publicam um anúncio, em jornal de grande circulação, onde constam seus nomes, números de inscrição na OAB e endereço de atuação. Além disso, anunciam no rádio suas qualificações profissionais, bem como expedem correspondências a seus clientes e a colegas advogados, contendo boletim informativo e comentários à legislação. Sobre a situação apresentada, assinale a opção correta.
		
	
	A publicidade da advocacia pode ser feita de forma livre e não encontra nenhuma limitação.
	
	Se realizadas com razoabilidade, nenhuma das medidas adotadas viola o Código de Ética e Disciplina da OAB, porque o advogado pode anunciar seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, desde que observadas moderação e discrição quanto ao conteúdo, forma e dimensões
	 
	As três medidas de publicidade adotadas por Juliana e Patrícia violam o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, pois é vedado ao advogado anunciar seus serviços profissionais de forma a alcançar uma coletividade de pessoas
	 
	Se realizadas com discrição e moderação, as publicações no jornal e as correspondências expedidas não representam infração ética, porém a veiculação do anúncio no rádio viola o Código de Ética e Disciplina da OAB
	
	Apenas a expedição