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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND PROJETO ESTRUTURALPROJETO ESTRUTURAL Marcio A. RamalhoMarcio A. Ramalho PAE / 2 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Parâmetros para o Dimensionamento PAE / 3 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Tensões Admissíveis e Estados Limites Segurança: capacidade de suportar ações previstas garantida a funcionalidade • Coeficiente externo • Apenas serviço x ruptura • Adequado para comportamento linear Tensões admissíveis: S R / i S : máxima tensão atuante i : coeficiente de segurança interno R : tensão de ruptura ou de escoamento do material Críticas mais freqüentes : PAE / 4 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND • Valores característicos escolhidos para que 95% das resistências sejam > Rk e 95% das ações sejam < Sk. • NBR 10837, ACI 530 – Tensões admissíveis • BS 5628 – Estados limites Estados limites: Rd – Sd 0 Rd = Rk / m : resistência de cálculo Sd = S( f Fk) : solicitação de cálculo m e f : coeficientes de ponderação Rk e Fk : valores característicos de resistência e ação E.L.U. : esgotamento da capacidade portante E.L.S. : exigências funcionais ou de durabilidade Observações importantes: PAE / 5 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Resistência à compressão da alvenaria É o parâmetro mais importante ! Influência dos Componentes na Resistência à Compressão = fpar /fb : eficiência fpar : resistência da parede fb : resistência do bloco Unidade (bloco ou tijolo) Valores de eficiência parede/bloco Bloco Valor mínimo Valor máximo Concreto 0,40 0,60 Cerâmico 0,20 0,50 É o componente que mais influencia a resistência ! PAE / 6 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND • Espessura da junta horizontal (NBR 10837: t = 1cm) • Resistência à compressão: entre 50% e 100% de fb • Comportamento mais complexo: materiais distintos • Ensaios preliminares (10 MPa) indicam mesma regra para a resistência. Argamassa Detalhes importantes Graute Blocos de Concreto • Regra simples: fazer o mesmo material do bloco • Resistência no mínimo igual à do material do bloco • NBR 10837 : fg 2 fb Blocos Cerâmicos PAE / 7 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND • Reduzida contribuição na compressão • Utilização pouco adequada para aumentar a resistência • Bastante adequada para aumentar: • ductilidade • limite de esbeltez • módulo de defomação Armaduras PAE / 8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Avaliação da Resistência à Compressão das Paredes Estimativa através de prismas • Procedimento prático, econômico e seguro • Devem ser mantidos materiais e mão de obra • Adotado pela NBR 10837 e permitido pelo ACI 530 NBR 10837: “As tensões admissíveis para a alvenaria não-armada e para a alvenaria armada devem ser baseadas na resistência dos prismas (fp) aos 28 dias ou na idade na qual a estrutura está submetida ao carregamento total. Nas plantas submetidas à aprovação ou usadas na obra, deve constar claramente a resistência (fp) na idade em que todas as partes das estruturas foram projetadas”. PAE / 9 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Observações importantes: • Resistência parede/prisma é quase constante: 0,7 • NBR 8215 Prismas de Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria Estrutural - Preparo e Ensaio à Compressão = fp/fb fp : resist. da parede fb : resist. do bloco Concreto : de 0,5 a 0,9 Cerâmico: de 0,2 a 0,5 PAE / 10 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Estimativa através dos componentes • Principal procedimento adotado pela BS 5628 • Também utilizado pelo ACI 530.1 Specifications for Masonry Structures BS 5628 – Resistência da alvenaria para blocos vazados com relação altura/largura entre 2,0 e 4,0 (*1N/mm2 = 1 MPa) Resistência à compressão dos blocos (N/mm2)* Tipo da Argamassa 2,8 3,5 5 7 10 15 20 35 (i) 2,8 3,5 5 5,7 6,1 6,8 7,5 11,4 (ii) 2,8 3,5 5 5,5 5,7 6,1 6,5 9,4 (iii) 2,8 3,5 5 5,4 5,5 5,7 5,9 8,5 (iv) 2,8 3,5 4,4 4,8 4,9 5,1 5,3 7,3 PAE / 11 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND ACI 530.1 – Resistência da alvenaria para blocos concreto (145,45 psi = 1 MPa) Resistência à compressão na área líquida das unidades de concreto (psi)* Argamassa tipo M ou S Argamassa tipo N Resistência à compressão da alvenaria na área líquida (psi)* 1250 1300 1000 1900 2150 1500 2800 3050 2000 3750 4050 2500 4800 5250 3000 PAE / 12 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Características geométricas para elementos de alvenaria Definição de parede e pilar parede: c > 5 e pilar: c 5 e PAE / 13 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Espessura Efetiva Espessura efetiva mínima • NBR 10837 : 14 cm • ACI 530 (dimensionamento empírico) • 1 pavimento: 15 cm • mais de 1 pavimento: 20 cm Utilizar limites com bom senso ! É igual à espessura real da parede, sem a consideração dos revestimentos ( tef = tpa). PAE / 14 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND tef = tpa : coeficiente de multiplicação tpa : espessura real da parede tef : espessura efetiva Aumento da espessura efetiva pela presença de enrijecedores Le / te te / tpa = 1 te / tpa = 2 te / tpa = 3 6 1,0 1,4 2,0 8 1,0 1,3 1,7 10 1,0 1,2 1,4 15 1,0 1,1 1,2 20 1,0 1,0 1,0 Coeficiente - permite-se interpolação de valores PAE / 15 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Altura Efetiva NBR 10837, ACI 530, DIN 1053 • hef = h : travamento na base e no topo • hef = 2h : parede livre no topo BS 5628 • hef = 0,75 h : travamento “reforçado” na base e no topo (Exemplo: laje de concreto moldado no local ) • hef = h : travamento “simples” na base e no topo (Exemplo: pavimentos de madeira) PAE / 16 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND = hef / tef : esbeltez hef : altura efetiva tef : espessura efetiva BS 5628 max = 27 ( exceto t < 90 mm e mais de 2 andares ) Esbeltez NBR 10837 : valores máximos para esbeltez Tipo de Alvenaria Elemento Esbeltez Paredes 20 Pilares 20 Não armada Pilares isolados 15 Armada Paredes e pilares 30 Não estrutural Paredes 36 PAE / 17 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND NBR 10837 • 2 bf h / 6 e bf 6 t : para o caso de seção em T ou I • bf h / 16 e bf 6 t : para o caso de seção em L ou C ACI 530 : bf 6 t Comprimento efetivo de abas em painéis PAE / 18 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Trechos rígidos para lintéis • Não existem recomendações especificas para alvenaria • Procedimento pode ser adaptado do CEB-FIP MC 90 PAE / 19 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Parâmetros de resistência para a alvenaria NBR 10837 • Tensões admissíveis • Adaptação do ACI 531 • Tensões referidas à área bruta ACI 530 • Tensões admissíveis • Tensões referidas à área líquida BS 5628 • Método dos estados limites • Tensões referidas à área bruta PAE / 20 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Parâmetros da NBR 10837 fa , fp e fpar : resistências da argamassa, prisma e parede R = 1-[h/(40t)]3 : fator de redução da resistência Tensões admissíveis para alvenaria não armada ( NBR 10837 ) Tensão admissível (MPa) Tipo de solicitação 12,0 fa 17,0 5,0 fa 12,0 Parede 0,20 fp R ou 0,286 fpar R 0,20 fp R ou 0,286 fpar R Compres- são Simples Pilar 0,18 fp R 0,18 fp R Compressão na flexão 0,30 fp 0,30 fp Normal à fiada 0,15 (bloco vazado) 0,25 (bloco maciço) 0,10 (bloco vazado) 0,15 (bloco maciço) Te n sõ e s n o rm a is Tração na flexão Paralela à fiada 0,30 (bloco vazado)0,55 (bloco maciço) 0,20 (bloco vazado) 0,40 (bloco maciço) Cisalhamento 0,25 0,15 PAE / 21 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Tipo de solicitação Tensão admissível (MPa) Valor máximo (MPa) Parede 0,225 fp R Compressão simples Pilar (0,20 fp + 0,30 fs,c) R 0,33 fp 6,2 Compressão na flexão 0,33 fp 6,2 Te n sõ es n o rm ai s Tração na flexão - - Vigas 0,09 pf 0,35 Se M V d⋅ ≥ 1 0,07 pf 0,25 Peças fletidas sem armadura Pi la re s pa re de Se M V d⋅ < 1 0,17 pf 0,35 Vigas 0,25 pf 1,00 Se M V d⋅ ≥ 1 0,12 pf 0,50 Ci sa lh am en to Peças fletidas com armadura para todas as tensões de cisalhamento Pi la re s pa re de Se M V d⋅ < 1 0,17 pf 0,80 Tensões admissíveis para alvenaria armada (NBR 10837) PAE / 22 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Em toda a espessura da parede 0,250 fp Em 1/3 da espessura (mínimo) 0,375 fp Te n sã o de Co n ta to Entre os limites acima Interpolar os valores anteriores u x' x' ≥ 1/3 t ou x' ≥ 50 mm x ' 1/3 t ≤ x' ≤ t Tensões admissíveis para cargas em pequenas áreas (NBR 10837) PAE / 23 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Tensões admissíveis no aço ( NBR 10837 ) Solicita- ção Armadura Tensão Admissível (MPa) Barras com mossas, fyd 412 MPa e 32 mm 165 Barras colocadas na argamassa de assentamento 0,50 fyd 206 Tração Outras armaduras 137 Armaduras de pilares 0,40 fyd 165 Compres- são Armaduras em paredes 62 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND Parâmetros elásticos para a alvenaria Módulo de deformação longitudinal e transversal Ealv = fp Bloco Módulo de deformação Ealv (MPa) Valor máximo (MPa) Longitudinal 800 fp 16.000 Concreto Transversal 400 fp 6.000 Longitudinal 600 fp 12.000 Cerâmico Transversal 300 fp 4.500 Valores Recomendados This document was created with Win2PDF available at http://www.daneprairie.com. 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