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Vitória Mútuo e Comodato

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CONTRATO DE EMPRÉSTIMO: MÚTUO E COMODATO.
Vitória Maria Rodrigues Sousa[1: Bacharelanda do 5° período do curso de direito da faculdade do vale do Itapecuru – FAI. E-mail:vitorya335@hotmail.com ]
RESUMO
A etimologia da palavra empréstimo, bem como sua origem ainda são um pouco desconhecidas, tendo em vista que alguns rumores históricos apontam para sua prática iniciam em Roma, em meados da idade antigo. Desta forma, essa terminologia é utilizada coloquialmente, pois não se distingue do objeto jurídico, qual seja, a restituição, podendo assim, ser utilizada de diversas formas. Diante disso, serão analisados os principais pontos que versam sobre o contrato de mútuo e comodato, traçando as suas principais distinções, assim como os seus respectivos institutos jurídicos como uma forma de esclarecer os meios de utilização. Portanto, é necessário a utilização da doutrina expondo aquilo que é destacado como principal, da mesma forma suas características em relação ao objeto em questão, o contrato. Através da pesquisa eletrônica, por meio de artigos, dentre outros.
Palavras Chave: Contrato. Mútuo. Comodato.
ABSTRACT
The etymology of the word loan as well as its origin are still somewhat unknown, given that some historical rumors point to its practice begin in Rome in the middle of old age. In this way, this terminology is used colloquially, since it is not distinguished from the legal object, that is, the restitution, and can thus be used in different ways. In view of this, the main points concerning the loan and loan agreement will be analyzed, drawing their main distinctions, as well as their respective legal institutes as a way of clarifying the means of use. Therefore, it is necessary to use the doctrine exposing what is highlighted as principal, in the same way its characteristics in relation to the object in question, the contract. Through electronic research, through articles, among others.
Keywords: Contract. Mutual. Lending.
INTRODUÇÃO
O contrato de empréstimo é um negócio jurídico, de forma gratuita, pelo qual se celebra com a entrega da coisa fungível ou infungível por uma das partes à outra, com a obrigação de restituí-la, ou seja, aquele que recebeu a coisa tem a obrigação de devolvê-la atentando-se à espécie e quantidade da coisa emprestada. 
O empréstimo é um exemplo claro de contrato unilateral e gratuito, onde esta sua gratuidade e confiança induz a ideia de solidariedade humana.
O Código Civil estabelece como empréstimo duas espécies de contrato, sendo eles: o comodato e mútuo. Onde se assemelham por ambos celebrarem negócio jurídico com a entrega da coisa e distinguem-se pelo fim do uso dos mesmos, sendo o primeiro apenas para uso, e o segundo, para consumo.
DO COMODATO OU EMPRÉSTIMO DE USO
O comodato é um contrato unilateral, benéfico e gratuito, onde alguém entrega a outro alguém uma coisa infungível, para ser utilizada por um determinado tempo, onde ao fim do contrato deverá, portanto ser devolvida. O contrato pode ter como objetos os bens móveis ou imóveis, pois ambos poderão ser infungíveis, ou seja, insubstituíveis. 
A parte que faz o empréstimo da coisa é nomeada como comodante, enquanto, a receptora é o comodatário. Este tipo de contrato é intuitu personae, que significa em consideração à pessoa, ou seja, o empréstimo decorre da confiança do comodante depositada ao comodatário. O mesmo não se exige que seja formulado de forma escrita, caracterizando-se assim, como contrato não solene e informal.
Quanto aos tipos de objetos que podem constituir contrato de comodato, está os bens não fungíveis e consumíveis, isto em regra. Pois poderão acontecer casos em que em um contrato de comodato tenha como objeto os bens fungíveis com finalidade de enfeitar ou ornamentar uma dada situação, estes tipos de comodatos são denominados de comodato ad pompam vel ostentationem.
DO CONTRATO MÚTUO
De acordo com a disposição legal do artigo 586 do Código Civil, “mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade. Para complementar tal dispositivo, Gagliano, (2018, digital): conceitualmente, o mútuo consiste em um “empréstimo de consumo”, ou seja, trata-se de um negócio jurídico unilateral, por meio do qual o mutuante transfere a propriedade de um objeto móvel fungível ao mutuário, que se obriga à devolução, em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.
Portando, diferentemente do contrato de comodato, o mútuo é um empréstimo de cunho consumerista, pois, de acordo com as conceituações, o mutuário não é obrigado a devolver o bem que foi recebido oportunamente, e sim a coisa da mesma espécie. O mútuo, caracteriza-se, também, pelo objeto de coisas fungíveis, sendo assim, dispensa a restituição do bem da mesma qualidade e quantidade. De acordo com essa colocação, analisa-se a jurisprudência que versa acerca dessa abordagem: 
PROCESSO CIVIL. AÇAO MONITÓRIA. CONTRATO DE MÚTUO. SENTENÇA PROCEDENTE. APELAÇAO VISANDO A MODIFICAÇAO DO VALOR DA ATUALIZAÇAO MONETÁRIA. APLICAÇAO DOS ARTIGOS 591 E 406 DO CÓDIGO CIVIL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. A) O contrato celebrado entre as partes é um contrato de mútuo, (fls. 40/43), onde ocorreu o empréstimo de sacas de café, tendo sido combinada a sua devolução mais acréscimos de atualização financeira. B) Segundo o artigo 586 do Código Civil, o contrato de mútuo é conceituado como o empréstimo de coisas fungíveis. C) O art. 591 do Novo Código Civil é claro ao dispor que presume-se devidos juros quando o mútuo destina-se a fins econômicos, ou seja, quando o mutuante contrate no exercício da atividade empresarial, ou exerça profissionalmente a atividade de mutuante. D) Tal disposição é aplicável aos contratos de mútuo independentemente do gênero da coisa mutuada, no entanto surge o direito a juros com mais propriedade no mútuo pecuniário, de dinheiro. Trata-se dos juros convencionais ou remuneratório. A redação do artigo é a seguinte, verbis"Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual." E) O artigo fixa que a taxa de juros não poderá ultrapassar a taxa a que se refere o art. 406: Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
(TJ-ES - AC: 54060002943 ES 54060002943, Relator: RONALDO GONÇALVES DE SOUSA, Data de Julgamento: 28/04/2009, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 18/05/2009). (grifou-se).
Portanto, em que pese a importância desse instituto, uma de suas principais características, é que é real, implica dizer que ele se aperfeiçoa com a entrega da coisa emprestada. Vale destacar, também, que apesar de sua condição gratuita, é possível a existência do denominado “fenerátício”, ou seja, o empréstimo de dinheiro com a incidência de juros sobre o mesmo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, analisou-se as principais diferenças acerca dessas duas ferramentas que comumente são utilizadas pelas pessoas de modo geral. Os seus aspectos jurídicos refletem a sua grande importância para o ordenamento jurídico, pois quaisquer resultados diversos daquilo que foi acordado entre as partes, terão a possibilidade de rever os seus direitos resguardamos a medida em que o dano foi causado. Sendo assim, a partir dessa breve elucidação, é importante que se utilize de pensamentos diferentes/divergente para que se possa tirar as devidas conclusões de acordo com o caso concreto, pois há particularidades neles que somente um paralelo entre a legislação é que vai apontar o caminho certo para resolução de conflitos que deles resultarem.
REFERÊNCIAS
ANGHER, Anne Joyce. Vade Mecum Acadêmico de Direito. São Paulo: Rideel, 2016.
BRASIL, Lei nº 8.069 (1990). Código Civil. Brasília, DF: Senado, 1990.
GAGLIANO,Pablo Stolze; FILHO, Rodolfo Pamplona. Novo Curso de Direito Civil. Disponível em: https://daniel83.jusbrasil.com.br/artigos/199806137/contrato-de-emprestimo-mutuo-e-comodato. Acesso em: 22 maio 2018.
SILVA, Daniel Oliveira. Contrato de Empréstimo: Mútuo e Comodato. Disponível em: https://daniel83.jusbrasil.com.br/artigos/199806137/contrato-de-emprestimo-mutuo-e-comodato. Acesso em: 22 maio 2018.

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