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Reflexões referentes aos 13 textos 2018.1

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LICENCIATURA EM LETRAS – INGLÊS 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
 
 
 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
 
 
Natassja Silva Schapochnicof – 1810491 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teixeira de Freitas 
 
2018 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS ...................................................... 3 
 
1.2 O fax do Nirso .................................................................................................... 5 
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ................................ 5 
1.4 Uma pescaria inesquecível ................................................................................ 6 
1.5 A Folha Amassada ............................................................................................. 7 
1.6 A Lição dos Gansos ........................................................................................... 7 
1.7 Assembleia na Carpintaria ................................................................................. 8 
1.8 Colheres de Cabo Comprido .............................................................................. 9 
1.9 Faça parte dos 5% ........................................................................................... 10 
1.10 O Homem e o Mundo ..................................................................................... 10 
1.11 Professores Reflexivos .................................................................................. 11 
1.12 Um Sonho Impossível? .................................................................................. 11 
1.13 Pipocas da Vida ............................................................................................. 12 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
1.1 Educação? Educações: aprender com o índio 
 
 A maneira como as pessoas lidam com a educação está completamente 
errônea. Muitos acham que a escola deve ensinar todo tipo de educação e se “libertam” 
dessa responsabilidade. Esquecem, porém, que a educação está em todo o lugar. 
Podemos tomar como exemplo os índios. Eles não são ingênuos, pelo contrário, são 
de uma educação própria, são gratos e sinceros, tem suas próprias tradições e 
crenças. 
 Cada nação tem a sua língua, sua tradição, suas leis e cultura. Não 
significa que um povo é mais correto que o outro, o que nos diz é que a sociedade de 
cada nação vive de acordo com o que é preciso para cada localidade. O Brasil, por 
exemplo, devido ao tamanho do país, há muitas culturas, música e estilos próprios. 
No Rio Grande do Sul há a tradição do chimarrão, roupas de lã e dialetos. Como na 
Bahia, também há dialetos, tradições e costumes diferentes de outros estados. 
Ninguém está errado. 
 Quando introduzimos a educação escolar nesse contexto de educação 
cultural, ela é padronizada – ou tenta ser; mas a educação da sociedade, a popular e 
cultural, é completamente diferente do que a regra escolar exige. O ensino escolar é 
aplicado de acordo com o que um grupo de pessoas diz ser aceitável e obrigatório, 
não respeitando os costumes e crenças da nação. Hoje a nossa educação das escolas 
é a imposta desde a época da colonização, ou seja, dos vencedores de uma batalha 
por terra. Dizem que a educação é um direito de todos, mas que educação é esta? A 
educação das escolas é padronizada para que todos tenham uma base de 
conhecimento único, para que todos sejamos iguais em um certo nível. Mas as escolas 
desconsideram a cultura que cada um traz para dentro das salas de aula, portanto o 
aluno não pode usar sua educação prévia, o direito dele é substituído pelo que é 
imposto pela escola. Existe educação em casa, nas ruas, no supermercado, na 
padaria, nas religiões, nas lendas, etc. e é necessário levar isso em conta no ambiente 
escolar. Por outro lado, para o indivíduo ser integrado no mundo globalizado, é 
necessário que essa base educacional seja imposta, pois, o padrão não é apenas 
brasileiro, é mundial. Independente da sua escolha de profissão, essa base de 
4 
 
informações é importante para que ele seja igual não somente aos outros brasileiros, 
mas igual aos franceses, mexicanos, alemães, etc. A globalização não é somente 
intercambio de produtos. É a igualdade entre todos os seres humanos do planeta, 
incluindo a educação. Mas a escola não deve ser o local de educação - esta deve 
partir de casa. O papel da escola é ensinar os conteúdos programados, respeitando a 
educação que cada aluno trás para dentro da sala de aula. A escola deve ser um local 
de pluralidade de costumes, ela deve ser laica e permitir que todos os integrantes 
desse meio possam expor suas ideias, crenças e tradições sem censura, mas não 
cabe a escola ensinar todos estes. 
 A educação escolar no Brasil infelizmente ainda é precária e somente as 
pessoas que passam por um processo longo de estudos consegue progredir em suas 
carreiras, assim sendo qualificados como “superiores” àqueles que não tiveram essa 
oportunidade. Entretanto, se falarmos de educação cultural, a que não vem da escola, 
o Brasil é extremamente rico, com muitas culturas e “educações” para ensinar a 
qualquer um que desejar. 
 Por mais que haja um controle sobre o saber para que as escolas 
tenham uma base para seguir, ninguém pode impedir que o educando busque as 
próprias verdades e expanda seu conhecimento. Não há como saber se a nossa 
educação está sendo controlada para que sejamos escravos do “sistema centralizado 
de poder”, mas cabe a cada um de nós buscar o ensino contínuo e provar o contrário. 
 Cabe ao professor ensinar o respeito e tolerância entre os indivíduos 
inseridos na escola. O professor deve ensinar o padrão exigido para que o aluno seja 
inserido corretamente no mundo globalizado, mas o educador não pode reprimir os 
costumes que cada um traz para o ambiente de ensino. Pelo contrário, deve incentivar 
os diferentes costumes e ensinar que não existe certo ou errado, e sim, diferentes 
situações de uso dos costumes, língua, religião e, principalmente, mostrar que a 
educação não termina na sala de aula. 
 Precisamos estar atentos ao que diz respeito a educação escolar. Por 
mais que seja padronizada e insira o indivíduo corretamente no mundo globalizado, 
não significa que é o que ele precisa. A educação escolar não forma atiradores de elite 
para as forças armadas. A educação escolar não forma lavradores, cozinheiras e 
faxineiras. A educação eleva o status de cada ser humano de acordo com o que o 
mundo exige, mas não necessariamente serve para todos. Cada um tem a educação 
que necessita, busca e deseja. Cabe a todos buscar aquela que convém, afinal, todos 
5 
 
somos livres para escolher. 
 
1.2 O fax do Nirso 
 
 A educação escolar não perderá jamais a sua importância, mas agora 
ela está dividida. O único defeito da educação escolar é a falta da prática. O mercado 
de trabalho hoje em dia exige mais e mais pessoas com experiencia, mas como ter 
experiencia se ninguém o deixa trabalhar? 
 O ensino brasileiro está atrasado comparado com as escolas de outros 
países. Nos EUA existe escolas técnicas que, além de formar com a escolarização 
básica, o aluno faz um curso técnico da área que se interessa. Além de aulas teóricas, 
ele tem aulas práticas. Quando formado, pode entregar um Curriculum Vitae 
comprovando a experiencia da área em que escolheu. Se no Brasil houvesse tal 
ensino, com certeza muitas pessoas não estariam desempregadashoje. Mas nem 
todos os setores de trabalho no mundo necessitam da educação padrão. Fazendeiros, 
motoristas, mecânicos são apenas alguns exemplos de profissões que não faz 
diferença se o indivíduo tem ou não a escolaridade padrão. Porém se formos falar do 
mercado competitivo, somente a educação básica não serve. É preciso diplomas e 
experiência na área para que o indivíduo seja considerado profissional e superior. A 
profissão do professor, por exemplo, é uma delas. O professor que apenas se forma 
em licenciatura recebe o salário base estipulado pelo município e/ou Estado. Mas 
aquele que busca a formação continuada tem mais chances de ganhar mais e de ser 
reconhecido. 
 
1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
 
Nenhum ensino é absoluto. É errado afirmar que tudo está pronto. O mundo 
está em constante mudança e cabe a nós garantirmos a liberdade de escolha e 
expressão de cada indivíduo inserido em sala de aula. Qualquer aluno precisa ter a 
liberdade de opinar, expor ideias e debater sobre os fatos, pois somente assim 
criaremos seres humanos pensantes, e não mecanizados. Não podemos excluir o 
aluno porque o mesmo tem ideias diferentes. Precisamos incluir as suas ideias, 
6 
 
debater os pensamentos diferentes e pluralizar o conhecimento entre todos. Quando 
pensamos em matérias escolares como Geografia, Matemática, Português, História, 
etc. em sala de aula, estamos apresentando duas coisas: verdades e opiniões. 
Verdades porque são fatos comprovados, mas são opiniões pois é o que um grupo 
específico da sociedade julga ser essencial para o ensino básico. Cabe aos 
profissionais da área mostrar aos educandos que nem tudo é concreto, que o ensino 
está em constante mutação e cabe a todos participar dessa mudança. Não há 
verdades ou mentiras. Não há opiniões certas ou erradas. Há somente o ensino que 
está sempre sofrendo mudanças e o aluno deve fazer parte dessas mudanças com a 
sua participação constante. 
 
1.4 Uma pescaria inesquecível 
 
 Ética é saber diferenciar o certo do errado e praticar mesmo quando 
ninguém está ali para ver. É dignidade, moral e respeito. A escola não consegue 
ensinar esses valores efetivamente, pois devem ser passados de pais para filhos. A 
ética poderia ser trabalhada com mais intensidade, mas não depende de uma só 
pessoa. Todo o corpo docente precisaria fazer um trabalho em conjunto para que a 
ética fosse ensinada e praticada no meio escolar. O problema é que os profissionais 
já estão sobrecarregados com as atividades extracurriculares que o governo estipula 
como obrigatórios, curto prazo para passar os conteúdos básicos, período de aula 
curto, etc. Infelizmente a ética fica de fora, não por falta de interesse das escolas em 
ensinar, mas por falta de tempo e recursos. Ética poderia ser inserida em uma matéria, 
como a Filosofia ou Sociologia, mas a Filosofia já foi excluída da grade curricular 
obrigatória. Aparentemente tudo aquilo que nos induz a refletir, pensar, opinar está 
sendo privado da geração que está no ensino básico. Portanto, não podemos julgar 
os alunos que não tem ética, que fazem o que for necessário para vencer. O mundo 
exige que eles sejam bons, trabalhadores, que façam universidade, que tenham 
experiencia, que tenham o carro do ano. Os valores que são passados em casa é para 
que o aluno estude. Na escola, os valores passados é que ele tire notas boas para 
que vença na vida. O ser humano sem ética é culpa de todos nós que estamos dando 
mais valor ao status do que os valores importantes para que o mundo seja melhor, 
para que haja mais respeito e mais dignidade. 
7 
 
1.5 A Folha Amassada 
 
 Sou educadora há 13 anos. Mas posso dizer que também sou mãe, 
psicóloga, amiga e vizinha. O professor tem o papel de adulto responsável em sala de 
aula, ele leva consigo a figura de autoridade para todos dentro da sala de aula, sendo 
assim, a figura “materna e/ou paterna” dentro daquele meio de ensino. O professor irá 
escutar muitas coisas além da opinião do aluno sobre o conteúdo que está sendo 
estudado. Ele vai escutar histórias de vida, boas e ruins, vai escutar sobre o dia a dia 
dos alunos, sobre as brigas, perdas, etc. O professor que está sendo formado agora 
precisa estar preparado para ser não apenas professor, mas para expandir seu meio 
familiar, pois todas as crianças e adolescentes precisam saber que o professor não é 
apenas aquele que transmite o ensino, é aquela pessoa que está ali para escutar 
quando o aluno tem problemas. O professor vira parte da vida dos alunos e os alunos 
do professor. Afinal, é papel da escola reportar alguns casos para as autoridades 
especializadas quando necessário. E quem é a primeira pessoa a saber dos fatos? O 
professor. Aquele que convive diariamente com os alunos. 
 O professor precisa ser paciente. Haverá casos de alunos explosivos e 
“mal-educados”, mas nem sempre isso é um mau sinal. Esses são reflexos do que o 
aluno está sentindo. A agressividade é usada como um escudo. O professor precisa 
contornar esse escudo e se mostrar como alguém de confiança, alguém diferente, que 
não fará com que o aluno passe as dificuldades que acontecem fora do ambiente 
escolar. Somente assim o aluno baixará a guarda e terá progresso em seus estudos. 
 Ser professor não é tarefa fácil. Lidamos com nossos problemas, 
problemas da escola e problemas dos alunos todos os dias. O fardo que carregamos 
é pesado e, às vezes, deixa cicatriz. Como não há um sistema de saúde especial para 
nós, profissionais da área da educação, precisamos buscar por ajuda por nós mesmos. 
Nós precisamos de uma “válvula de escape” para não explodirmos em sala de aula e 
não deixar que nossas emoções interfiram. Alguns exemplos que sigo, e colegas da 
área também seguem, são: fazer yoga, ir à igreja, ir ao psicólogo, praticar exercícios, 
etc. 
1.6 A Lição dos Gansos 
 
 A lição dos gansos não se aplica a todos. Existem pessoas que são 
8 
 
contrárias ao esforço do grupo não por serem do-contra, mas por terem uma visão 
maior e melhor do resultado, sendo assim, ir na direção contrária nem sempre retarda 
o grupo, e sim, mostra os erros do grupo para que avancem com mais eficiência. 
Portanto, essa lição cabe para alguns casos, mas não para todos. Todas as pessoas 
precisam ter voz ativa, então se um indivíduo em um grupo é contra, é preciso levar 
em consideração a opinião exposta e avaliar se é válida ou não. 
 Trabalho em grupo (equipe) não é tarefa fácil. Todos precisam ter mentes, 
olhos e ouvidos abertos. Cada ser humano é um indivíduo único com opiniões e 
crenças próprias e para que um trabalho em conjunto dê certo, é preciso que todos 
respeitem as diferenças e foquem no que é mais importante: o produto final. Então 
apoiar, respeitar, dividir e escutar faz parte do sucesso do grupo e do trabalho que 
está sendo feito, pois ninguém gosta de ser inferiorizado. Quando tratados como 
iguais, com os mesmos direitos, os resultados são indiscutivelmente melhores. 
 Em sala de aula não é diferente. Por mais que o professor seja a imagem 
de liderança, não significa que os alunos sejam inferiores. Ser líder é ajudar, participar 
e guiar as pessoas, e não mandar e desmandar. O líder, no caso do professor, serve 
para mediar a educação, sempre promovendo a igualdade, respeito e tolerância entre 
ele e os alunos. 
 
1.7 Assembleia na Carpintaria 
 
 Não conheço uma pessoa que goste de ser apenas criticada. A crítica 
pode ser dolorosa e, muitas vezes, desnecessária. Se uma pessoa é criticada o tempo 
inteiro, a tendência é que ela perca motivação e se esforce cada vez menos. 
 A crítica pode ser boa quando combinada ao elogio. Chamamos isso decrítica construtiva. Mostrar os erros e ajudar a pessoa a corrigi-los é um dos melhores 
caminhos a seguir. Quando o ser humano entende que está tudo bem em cometer 
erros, ele é estimulado a avançar. Somos seres movidos por vontades e desejos. Se 
não somos desafiados a alcançar algo, não teremos a vontade de fazê-lo. A crítica 
construtiva pode ser vista como um desafio para que possamos aprender cada vez 
mais, uma motivação para alcançar o objetivo e além. 
 O professor pode e deve criticar os alunos, mas não pelo simples fato de 
apontar os erros. A crítica deve ser feita de uma maneira que o aluno entenda que o 
9 
 
caminho que foi tomado não é o melhor e o professor está ali para ajudá-lo a encontrar 
outros caminhos que possam favorecer ao seu sucesso. 
 O mesmo caso serve para os professores. Nós podemos e devemos ser 
criticados, mas desde que a crítica esteja aberta para opiniões e debate. A crítica 
construtiva é sempre bem-vinda se a intenção é de crescimento e não rebaixamento. 
 
1.8 Colheres de Cabo Comprido 
 
Significado de Equipe - substantivo feminino. Reunião de indivíduos que 
realizam (em conjunto) uma mesma tarefa ou trabalho: equipe de mecânicos. 
Esportes. Grupo formado por duas ou mais pessoas que se unem para 
competir no esporte do qual fazem parte; time: a equipe de voleibol do Brasil 
conseguiu a vitória. Etimologia (origem da palavra equipe). Do francês équipe. 
Definição de Equipe - Classe gramatical: substantivo feminino. 
Flexão do verbo equipar na: 3ª pessoa do singular do imperativo afirmativo, 
3ª pessoa do singular do imperativo negativo, 1ª pessoa do singular do 
presente do subjuntivo, 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo. 
Separação silábica: e-qui-pe. Plural: Equipes (Dicio, 2018). 
 
 Se nos basearmos apenas pelo significado da palavra, podemos dizer 
que trabalhar em equipe significa que todos trabalham em conjunto exercendo a 
mesma função. O que na realidade não funciona. Trabalhar em equipe, na verdade, 
significa que todos trabalham em conjunto, mas cada um usando o que tem de melhor. 
Em uma obra, por exemplo, nem todos sabem fazer o trabalho do arquiteto, ou do 
engenheiro, ou do eletricista. Cada um tem um conhecimento e função diferente dos 
demais, mas sem um desses integrantes, a obra não é finalizada. E é assim em todos 
as situações de trabalho em grupo. Quando o professor pede trabalho em grupo, ele 
já está estimulando e preparando os alunos para a vida, pois sem trabalho em grupo, 
é impossível sobreviver. Um escritor pode escrever seu livro completamente sozinho, 
mas ele precisa de alguém para revisar, do editor, dos publicitários, etc. Nascemos 
trabalhando em grupo, portanto questionar se nós alunos estamos preparados para 
trabalhar em grupo não é a questão correta. Seria mais prudente perguntar se nós 
estamos preparados para dar o que temos de melhor para contribuir com o grupo. 
Sobre a minha pessoa, a resposta é sim. Estou preparada para dar o meu melhor, 
sempre escutando as críticas construtivas para meu aperfeiçoamento e sempre 
10 
 
ajudando àqueles que necessitam do meu conhecimento e expertise. Pois, como 
educadora, essa é a minha função: sempre trabalhar em equipe. 
 
1.9 Faça parte dos 5% 
 
 Fazer parte de 5% da população que faz a diferença é pouco. Dá para 
fazer alguma diferença? Sim, mas não é grande. Porém, cada atitude e pensamento 
do ser humano conta. E, aos poucos os 5% podem se tornar 6, 7, e assim por diante. 
A mudança precisa começar por nós mesmos, para depois fazer a diferença em 
qualquer área ou até no mundo. 
 A tarefa mais complicada é sair dos 95% das pessoas que não fazem a 
diferença. Mudar atitudes, escolhas, costumes, pensamentos e, às vezes, algumas 
crenças não é trabalho para os fracos. Para fazer a diferença e participar dos 5% é 
preciso muita força de vontade, determinação e luta. Mas não é impossível. 
 O professor do texto não está errado em desejar trabalhar somente com 
os 5% de alunos que prestam atenção. É o desejo de todo o professor ter alunos 
interessados, engajados nas atividades e preocupados com seus futuros. Mas essa 
não é a realidade. Portanto precisamos fazer que todos os nossos alunos façam parte 
dos 5%, para que tenhamos nosso desejo realizado. O texto deveria ser lido para todo 
o corpo docente de uma escola, assim estimulando os educandos a ter aulas mais 
prazerosas para seus alunos e conquistando cada vez mais o interesse de todos. 
 
1.10 O Homem e o Mundo 
 
 O maior problema hoje em dia é a intolerância. Podemos ver isso nas 
guerras mundiais, na política, na religião, nos esportes, etc. A intolerância do ser 
humano para com os outros é tamanha que está tornando o mundo um lugar péssimo 
para viver e conviver com os outros. Se praticássemos mais o respeito à opinião dos 
outros, poderíamos estar evitando muitos conflitos. Com certeza isso seria viver em 
um mundo perfeito. O que podemos fazer, como educandos, é praticar a tolerância 
dentro das salas de aula, assim ensinando aos nossos alunos com o exemplo. Ter 
tolerância também significa ter paciência para escutar. Quando finalizarmos nossa 
graduação, não teremos pleno e completo poder sobre a educação. Seremos só mais 
11 
 
um com conhecimento para fornecer e precisamos estar cientes que o aprendizado é 
contínuo. Uma criança pode não ter conhecimento do mundo, mas pode ter 
conhecimento em outras áreas, como o afeto, o amor, o pensamento lógico, de cultura, 
etc. Podemos também aprender com os erros deles. Há inúmeras maneiras de o 
educador continuar seu aprendizado, mas isso só acontecerá se ele estiver ciente de 
que esse ato inicia em sala de aula. O professor sempre será aluno. 
 
1.11 Professores Reflexivos 
 
 A transição de um aluno de uma turma para outra, de uma escola para 
outra, ou até mesmo da escola para o mundo a fora pode ser boa como pode ser ruim. 
Mas de quem depende essa experiencia? Do professor. 
 Como mencionado anteriormente nas reflexões do texto A Folha 
Amassada, o professor tem um papel muito maior na vida do aluno do que apenas um 
“transmissor programado de conhecimento obrigatório”. Cabe ao professor mostrar 
que há regras que deverão ser seguidas, debater essas regras com os alunos, criar 
mais ou retirar algumas regras; cabe ao professor demonstrar respeito e pedir respeito 
também; o professor precisa demonstrar-se disponível para os alunos caso eles 
precisem. O papel do professor é de ser mediador do conhecimento e também de 
relações interpessoais dentro de uma sala de aula. Se o professor der espaço para os 
alunos participarem ativamente das aulas, desde o primeiro dia, ele estará criando um 
ambiente seguro para a aprendizagem onde o aluno saberá que sua opinião é válida 
e é importante, ele não será só mais um nome na lista de chamada. 
 
1.12 Um Sonho Impossível? 
 
 A desigualdade social no Brasil e no mundo é inevitável. Sempre haverá 
desigualdade. Querer viver no socialismo ou comunismo nunca funcionou para a 
Rússia, Cuba e, como podemos ver, nem para a Venezuela. A desigualdade social 
nada menos é do que o reflexo de pessoas que lutaram para conseguir tudo o que 
tem e hoje são bem-sucedidas. Não vou entrar no mérito de quem merece ou não, 
afinal essa reflexão não é sobre política. O que devemos refletir é sobre a 
12 
 
desigualdade educacional. Essa sim temos como combater e vencer se quisermos. 
 Primeira coisa a admitir é que a frase “todos os alunos são iguais” é 
mentira. Cada aluno é um indivíduo complexo, pensante e dono de opiniões e desejos 
próprios. Cada um deles vai aprender de uma forma diferente. Nesse sentido, não 
importa a raça, crença, condição financeira,time ou partido político, todos são alunos 
e merecem o mesmo ensino. Mas COMO esse ensino será fornecido, cabe ao 
professor. O maior desafio é saber como passar o conteúdo para todos de uma forma 
que todos, ou pelo menos a maioria entenda. Depois, identificar o porquê alguns 
alunos não entenderam e, assim, mudar a tática para que esses possam compreender 
como os outros. O professor precisa ser criativo, precisa estimular, incentivar, escutar, 
debater e, principalmente, respeitar o aluno. Se todos os profissionais da área da 
educação fizessem esse mínimo de sugestões, com certeza teríamos muito mais 
alunos em nossas salas de aula. 
 
1.13 Pipocas da Vida 
 
 A mudança sempre vem acompanhada do medo. Todos temos medo do 
novo, do desconhecido. Não saber o que vem pela frente nos assusta, pois não temos 
controle do que está por vir, portando é impossível nos prevenirmos. Por isso a 
mudança pode ser boa ou ruim, dependendo de como a pessoa aceita o que recebe 
da mudança. Acredito que toda a mudança é boa, mesmo que seja ruim. Toda ela é 
parte de um aprendizado maior que pode nos elevar como seres humanos, afinal, 
quem não erra não aprende. 
 Mas há quem diga que não mudar faz bem também. Não acho errado. 
Pelo contrário! 
 Mudar ou não depende da situação, do querer, da busca pessoal de cada 
um. Existe uma população (tribo) indígena no Brasil que há pouco foi descoberta e 
eles vivem da mesma maneira há anos, mantendo suas raízes e tradições. Só porque 
eles não têm conhecimento do nosso convívio social quer dizer que isso seja ruim. 
 Precisamos pensar que a mudança é necessária em muitos conceitos, 
mas manter o “piruá” é de extrema importância, pois só assim conseguiremos manter 
as tradições e cultura que hoje em dia já estão ameaçadas de extinção. 
 No ambiente escolar precisamos mostrar isso para os alunos: está tudo 
13 
 
bem sentir medo, mas mudar não é ruim. Como tropeçar também não é ruim, só vai 
lhe ensinar a olhar por onde anda. Então precisamos explorar esses conceitos com 
os alunos para que eles entendam que o mundo está em constante mudança e 
precisamos nos aperfeiçoar com ele. Inclusive os professores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
DICIO. Dicionário Online de Português. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/> 
Acesso em: Abril, 2018. 
 
SILVA, W.S. Prática do Ensino – Introdução à Docência. Material Didático EaD. 
Universidade Paulista. Unip Interativa. 2018.

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