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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E ZOOTECNIA – DFZ CURSO DE AGRONOMIA DISCIPLINA: FITOPATOLOGIA 2 PROFESSOR: ARMÍNIO SANTOS Curcubita moschata ABÓBORA A abóbora é uma espécie monóica, ou seja, apresentam flores femininas e masculinas na mesma planta, fecundação predominantemente cruzada, plantas anuais e herbáceas (WHITAKER; DAVIS, 1962). ABÓBORA Os caracteres vegetativos mais evidentes que diferenciam as espécies cultivadas de Cucurbita têm por base o caule, o pedúnculo e a pilosidade (WHITAKER; ROBINSON, 1986). Constata-se que a abóbora possui pedúnculo duro, pentaquinado, com a inserção do fruto formando uma base achatada e larga. ABÓBORA Cultivares de abóbora emitem grande número de hastes, providas de gavinhas axilares, podendo atingir comprimentos superiores a 10 m (WHITAKER; ROBINSON, 1986). As variedades locais de abóbora, amplamente cultivadas na região Nordeste, podem atingir comprimentos de rama superiores a 15 m. ABÓBORA As abóboras apresentam folhas simples, alternadas, de tom mais escuro e com manchas prateadas distribuídas na face ventral do seu limbo, de nervura palminérvea e base geralmente codiforme. (PURSEGLOVE, 1974; WHITAKER; ROBINSON, 1986). ABÓBORA Com relação às flores, são grandes, solitárias, axilares, opostas às gavinhas, cálice estrelado, corola campanulada, gamopétala, cor variando de amarelo claro a escuro, ovário ínfero e estigma com três lóbulos. As flores masculinas normalmente surgem primeiras e em maior número que as flores femininas. (WHITAKER; ROBINSON, 1986). ABÓBORA O fruto é uma baga indeiscente, com polpa de coloração variando de amarela à laranja-escuro (PURSEGLOVE, 1974). ABÓBORA - Variedade Jacarezinho Plantas vigorosas de alta produtividade e com hábito de crescimento em rama. Frutos de formato redondo-achatado e coloração verde com manchas creme. Peso médio entre 2 e 3 kg. Época de cultivo com melhor adaptação em épocas de temperaturas quentes e amenas. Ciclo de 120 a 140 dias. SEMEADURA – Curcubita moschata cv “Jacarezinho” A semeadura ocorreu no dia 17/11/2016 01 semente por célula PREPARO DA ÁREA PARA PLANTIO Aração Gradagem Sulcos: 20 cm Covas: 30 cm Área territorial do plantio: TRANSPLANTE O transplante ocorreu no dia 14/12/2016 Foram utilizadas 200 mudas. Espaçamento em campo O espaçamento utilizado foi de ABÓBORA Nos últimos anos, a valorização da abóbora tem sido crescente e importante para a diversificação da propriedade familiar e como alimento que contribui para a nutrição e saúde da população, desde que possui alto teor de antioxidantes, principalmente carotenoides provitamina A (AMAYA, 1997). TRANSPLANTE TRANSPLANTE IRRIGAÇÃO Aspersores: 10 x 10 m - 10 min por dia ADUBAÇÃO EM COVAS Jacarezinho Tetsukabuto Super fosfato simples – 200g Cloreto de potássio – 15g Uréia – 13g Super fosfato simples – 200g Cloreto de potássio – 15g Uréia – 11g ADUBAÇÃO EM MUDAS Enraizal® ADUBAÇÃO DE COBERTURA 3 APLICAÇÕES Jacarezinho Tetsukabuto Cloreto de potássio – 30g Uréia – 30g Cloreto de potássio – 30g Uréia – 30g TOTAL DE ADUBO UTILIZADO EM TODA ÁREA Super simples – 80 kg Cloreto de potássio – 42 kg Uréia – 41kg ADUBAÇÃO FOLIAR No campo Ruter AA® Glutamin Extra® Delfan Plus® Aminon® Liqui-Plex ® Fruit Big Red ® CAPINA Manual 1º Capina aos 54 dias após semeadura; 2º Capina aos 73 dias após semeadura; * Cuidados com as raízes, evitar ferimentos. APÓS SEMEADURA DA JACAREZINHO 22 CONTROLE DE PRAGAS CONTROLE DE PRAGAS Pirate ® CLORFENAPIR keshet ® DELTAMETRINA Cigaral ® IMIDACLOPRIDO K-Othrine ® SC 25 DELTAMETRINA ENGEO™ PLENO TIAMETOXAM+(LAMBDA-CIALOTRINA DOENÇAS ENCONTRADAS Oídio (Sphaerotheca fuliginea) Características: Etiologia; Sintomas; Parasitismo; Sobrevivência; Disseminação ; Penetração; Mecanismo de ataque; Sintomas: confundem-se com os sinais Tipo de parasitismo: obrigatórios Sobrevivência: tecidos vivos (micélio e conídios na própria planta ou planta alternativa Disseminação: vento Penetração: Direta (apressório) e por aberturas naturais Mecanismo de ataque: haustório que invadem as células epidérmicas, apresenta especificidade varietal ; acelera a respiração e diminui a fotossíntese; 26 Alternaria (Alternaria cucumerina) Características: Etiologia; Sintomas; Parasitismo; Sobrevivência; Disseminação ; Penetração; Alternaria cucumerina Alternaria cucumerina Antracnose (Colletotrichum lagenarium) Características: Ambiente: T 21 – 27 ºC; Disseminação: sementes; Sintomas: folhas, caules e furtos; Mancha-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. Cucurbitae) Características: Ambiente: T 28 – 30ºC; Sobrevivência: tecidos no solo-mineralização; Disseminação: sementes, ferramentas, insetos e vento; Penetração: hidatódios; Sintomas; Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) Características: Ambiente:↑UR , ↑T °C e ↓Luz; Disseminação: água, sementes, ferramentas, insetos e vento; Sintomas; Teste do copo; Plantio abóbora Plantio vizinho infectado Direção frequente dos ventos Bactéria na muda (Erwinia spp.) CONTROLE DAS DOENÇAS CONTROLE DAS DOENÇAS Oídio Amistar WG (AZOXISTROBINA) Grupo químico: Estrubirulina; Tipo de formulação: granulado dispersível; Fabricante: Syngenta; Dose: 3g/20L; Cabrio Top (PIRACLOSTROBINA + METIRAM) Grupo químico: alquilenobis (ditiocarbamato) e estrobilurina; Tipo de formulação: Granulado Dispersível; Fabricante: Basf; Dose: 40g/20L; Sistêmico: Inibi a germinação do esporo, desenvolvimento e penetração do tubo germinativo. Amistar WG: Sistêmico, com atividade predominantemente preventiva, mas também com ação curativa e anti-esporulante. Cabrio Top: Sistemico apresenta excelente ação protetiva, devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. 35 CONTROLE DAS DOENÇAS Oídio / Alternaria Nativo (TRIFLOXISTROBINA + TEBUCONAZOL) Grupo Químico: Estrubirulina + Triazol; Tipo de formulação: Suspensão Concentrada; Fabricante: Bayer; Dose: 25mL/20L Mesosistêmico e sistêmico Nativo: : Fungicida mesostêmico e sistêmico. 36 CONTROLE DAS DOENÇAS Oídio / Antracnose Cercobim (TIOFANATO METILICO) Grupo Químico: : Benzimidazol; Tipo de formulação: Pó molhável; Fabricante: Ihara; Dose: 14g/20L; Contato 37 CONTROLE DAS DOENÇAS Bactérias Óxido de cálcio (Cal virgem) ESTIMATIVA E CUSTO DE PRODUÇÃO De acordo o boletim técnico da EMBRAPA “Recomendações técnicas para o cultivo de abóbora híbrida do tipo japonesa”, o custo de produção de 1 hectare de Tetsukabuto gira em torno de R$6.300,00. Considerando um preço médio de R$ 22,00/saca e uma produtividade de 800 sacas por há. Área na UESB: 1759.5 m²; Jacarezinho (20% área) Tetsukabuto(80%área) Estimativa do custo de produção:R$:220,00 Estimativa do custo de produção:R$: 890,00 Estimativa de produção:21 sacas Estimativa de produção:113sacas Estimativa do preço:R$:20,00 Estimativa do preço:R$: 22,00 Lucro estimado:R$:420,00 Lucro estimado:R$: 2.776,00 39 COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO Fonte: http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_2010/doc_154.pdf COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO Forma de colheita; Ponto de colheita; Feiras livres e mercados; Frutos de “primeira”; Produto processado; Fonte: http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_2010/doc_154.pdf Fonte: file:///C:/Users/hhghhgh11111111hgvvx/Downloads/CT137.pdf REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fundamentos de Fitopatologia. Disponível em: http://files.prof-vanderufersa.webnode.com.br/200000134-bc97ebd927/Apos tila%20-%20Fitopatologia.pdf Acesso em 18 de set 2016. Doença Alternaria cucumerina. Disponível em: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/!ap_praga_detalhe_cons?p_id_ cultura_praga=4318 Acesso em 18 de set 2016. Doença Sphaerotheca fuliginea Abóbora. Disponível em: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons Acesso em: 18 de set 2016. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://jornalagricola.wordpress.com/2013/03/03/cultura-da-abobrinha-italiana/ http://www.lookfordiagnosis.com/cases.php?term=Antracose&lang=3&from=400 http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Newsletter.asp?id=22079&secao=Pacotes%20Tecnol%F3gicos http://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/todas/bacteria-em-abobora.html https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/670131/1/circtec9.pdf http://agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/mancha-bacteriana-oleosa_2047.html http://www.ebah.com.br/content/ABAAAArxAAD/manual-fitopatologia-ii?part=41 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.revistacampoenegocios.com.br/abobora-hibrida-tetsukabuto-mais-uniformidade-na-producao/ http://www.agro.basf.com.br/agr/ms/apbrazil/pt_BR/content/APBrazil/solutions/insecticides/insecticides_product/Pirate http://www.agro.basf.com.br/agr/ms/pt_BR/function/conversions:/publish/content/APBrazil/solutions/insecticides/BULAS/Pirate_v2.pdf http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/defis/DFI/Bulas/Inseticidas/keshet_25_ce.pdf http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/defis/DFI/Bulas/Inseticidas/ENGEOPLENO.pdf http://www.agrolink.com.br/culturas/milho/artigo/a-escolha-da-semente-e-muito-importante_125876.html http://www.aphcemg.org.br/mat_vis.aspx?cd=6508 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_2010/doc_154.pdf http://www.scielo.br/pdf/hb/v23n2/25052 http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/12-15-16-aula02classificacaogruposdedoencas.pdf http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_2009/f_07.pdf http://plantaragropecuaria.com.br/urussanga/wp-content/uploads/2016/03/cigaral.png https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&ved=0ahUKEwiO4bS1qpnPAhUMkZAKHWp3CL0QjBwIBA&url=http%3A%2F%2Fmedia.unibras.com.br%2Ftecnico_fotos%2F32.png&bvm=bv.133178914,d.Y2I&psig=AFQjCNG9kizxfUvYdaPT-wlUWlA5_lWp0g&ust=1474302313056200 http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1674224-1489-12,00.html
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