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Cateterismo vesical

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CATETERISMO VESICAL: 
Roteiro prático de procedimentos para profissionais de enfermagem.
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SUMÁRIO
CONCLUSÃO
SOBRE O SECAD
INTRODUÇÃO
TIPOS DE CATETERISMO VESICAL: 
Entenda a função dos modelos de alívio e de demora – 
e saiba como definir o cateter uretral mais apropriado ao procedimento.
ROTEIROS DE APLICAÇÃO:
Particularidades de cada método e protocolos para os diferentes 
sexos de pacientes. 
CONTRAINDICAÇÕES
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INTRODUÇÃO
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O cateterismo vesical é uma das práticas mais frequentes em clínicas e hospitais. A introdução de uma sonda através 
da uretra até a bexiga, com a finalidade de escoar a urina, pode ser empregada em diferentes casos, como incontinên-
cia urinária, coleta de amostras, exames pélvicos e preparo pré-operatório. O expediente é realizado unicamente pelo 
enfermeiro – conforme a Resolução nº 0450/2013 do COFEN.
Todo o enfermeiro deve compreender a técnica de modo global – abrangendo materiais, metodologias e 
contraindicações. Sem esse conhecimento, o procedimento pode oferecer risco de infecções urinárias, 
sangramentos e até de traumas uretrais. A proposta deste e-book, portanto, é abastecer os profissionais de 
enfermagem com as informações mais relevantes sobre o tema, incluindo roteiros para os diferentes tipos de 
cateterismo, seja em homens ou em mulheres. Utilitário e dinâmico, o e-book segue o padrão de qualidade dos 
programas de atualização disponibilizados pelo Secad aos profissionais do setor de saúde.
Boa leitura. 
TIPOS DE CATETERISMO VESICAL:
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ENTENDA A FUNÇÃO DOS MODELOS DE ALÍVIO E DE DEMORA E SAIBA COMO DEFINIR O CATETER URETRAL 
MAIS APROPRIADO AO PROCEDIMENTO.
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TIPOS DE CATETERISMO VESICAL
ENTENDA A FUNÇÃO DOS MODELOS DE ALÍVIO E DE DEMORA E SAIBA COMO DEFINIR O CATETER URETRAL 
MAIS APROPRIADO AO PROCEDIMENTO.
O cateterismo vesical divide-se em dois modelos: intermitente (ou de alívio) e de demora. 
No primeiro, a técnica drena a urina por períodos de 5 a 10 minutos, 
com a posterior retirada do aparelho. É indicada para retenção urinária 
aguda, exploração uretral e instilação de medicamentos. 
Já o cateterismo de demora consiste na aplicação prolongada da 
sonda até que o paciente consiga urinar naturalmente. A abordagem é 
mais utilizada em casos de obstrução do fluxo da urina, derivada de 
cirurgias ou ferimentos.
ESPESSURA X VELOCIDADE
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A escolha do cateter uretral correto é fundamental para o 
procedimento. Aqui, o enfermeiro deve optar pela sonda 
que ofereça a melhor relação entre a espessura e a 
capacidade de drenagem, zelando pelo baixo risco de 
lesão uretral. De acordo com algumas pesquisas, as peças 
feitas de silicone podem reduzir o risco de incrustações e 
obstruções do cateter.
No cateterismo de demora, a sonda é do tipo Foley, com 
duas ou três vias, acoplada a um balão preenchido com 
água destilada. Já o procedimento de alívio utiliza sondas 
de polietileno ou nelaton, sem balão de retenção e com 
calibre variando entre 8 a 30 FR.
ROTEIROS DE APLICAÇÃO
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PARTICULARIDADES DE CADA MÉTODO E PROTOCOLOS PARA PACIENTES DE SEXOS DIFERENTES
Os métodos de cateterismo vesical apresentam variações de acordo com o tipo e com o sexo da pessoa atendida. 
Entretanto, o trabalho do enfermeiro sempre começa pela tarefa de informar o paciente sobre o procedimento, 
dirimindo suas dúvidas e receios, buscando sua cooperação para execução do procedimento. 
A seguir, confira um passo-a-passo para as quatro abordagens. As instruções estão no artigo Revisitando o 
Cateterismo Vesical com os Técnicos de Enfermagem e com a Família de Pacientes Crônicos: Práticas Educativas, 
escrito pela enfermeira Juliana Maria Barbosa Bertho de Oliveira, professora da Universidade Federal do Tocantins 
(UFT), ao PROTENF, Programa de Atualização para Técnicos em Enfermagem do Secad.
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ROTEIROS DE APLICAÇÃO
PARTICULARIDADES DE CADA MÉTODO E PROTOCOLOS PARA PACIENTES DE SEXOS DIFERENTES
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 CUIDADOS GERAIS 
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Certifique-se de que os materiais estejam em perfeito estado e esterilizados. 
Instale biombos para garantir a privacidade durante o procedimento. 
Verifique a necessidade de realizar a higiene íntima dos pacientes. 
Avalie a existência de trauma uretral, ponderando a necessidade de tricotomia prévia. 
Evite contaminar a superfície da sonda: segure-a sempre com a mão dominante. 
Opte por colocar pacientes do sexo feminino em posição ginecológica. 
Mantenha a área seca e o paciente em posição confortável. 
Realize a higiene de suas mãos antes e após os procedimentos. 
Faça as anotações de controle determinadas pelo hospital ou pela clínica. 
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CATETERISMO DE DEMORA EM MULHERES 
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Com uma das mãos, separe os pequenos lábios para visualizar o meato uretral, mantendo-os afastados até 
que o cateterismo termine.
Realize a antissepsia da região perineal, contemplando do meato ao monte de Vênus e do meato à comissura 
labial posterior. Comece sobre os grandes lábios e siga para os pequenos lábios. Por último, faça movimentos 
circulares sobre o meato, de dentro para fora. 
Instale o campo fenestrado e afaste os grandes lábios novamente. Aplique o anestésico no meato.
Lubrifique a sonda pré-conectada a um coletor de drenagem de sistema fechado e a introduza no meato 
uretral, por 5 a 7 cm, utilizando técnica asséptica estrita. 
Conecte a sonda vesical com o sistema de coletor e lubrifique a sonda com o anestésico tópico prescrito. 
Insufle o balonete com água destilada, certificando-se de que a sonda está drenando adequadamente. 
Tracione suavemente a sonda até sentir resistência.
Fixe a sonda de demora, prendendo-a juntamente com o equipo de drenagem, na face interna da coxa com 
esparadrapo do tipo antialérgico.
OBS: Se a urina não aparecer, verifique se a sonda não está na vagina da paciente. Nesse caso, deixe-a lá 
para indicar o local errado e introduza outra sonda.
CATETERISMO DE DEMORA EM HOMENS
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Realize a antissepsia em movimentos únicos – da base do pênis ao púbis e depois à raiz da coxa; da glande 
até a base e, por último, sobre o meato urinário, de dentro para fora.
Coloque o campo fenestrado. 
Aplique a anestesia intrauretral, com 20 ml de gel anestésico hidrossolúvel. Use uma gaze para envolver o 
pênis, impedindo o extravasamento do anestésico.
Acople a sonda pré-conectada a um coletor de drenagem de sistema fechado. 
Introduza a sonda na uretra suavemente, quase até a sua bifurcação, até que a urina flua. 
Caso note resistência no esfíncter externo, aumente discretamente a tração do pênis e pressione suavemente 
sobre a sonda. Peça para que o paciente faça força (como se fosse urinar), ajudando a relaxar o esfíncter. 
Não force a sonda sobre a resistência. 
Insufle o balão com água destilada.
Fixe a sonda de demora, prendendo-a abaixo do umbigo na vertical.
Reposicione o prepúcio. 
CATETERISMO ALÍVIO EM MULHERES
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Separe os pequenos lábios de modo que o meato uretral seja visualizado, mantendo-os 
afastados até que o cateterismo termine. Caso ocorra o fechamento dos grandes lábios, 
repita o procedimento de limpeza.
Realize a antissepsia da regiãoperineal com movimentos únicos. 
Lubrifique a sonda com anestésico tópico.
Introduza a sonda lubrificada por 5 a 7 cm no meato uretral, utilizando técnica asséptica estrita. 
Realize o esvaziamento da bexiga ou colete a urina para o exame. 
Remova a sonda suavemente quando a urina parar de fluir. 
CATETERISMO ALÍVIO EM HOMENS
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Realize o mesmo procedimento de assepsia do Cateterismo de Demora.
Introduza a sonda lubrificada na uretra, suavemente, até que a urina flua. 
Realize o esvaziamento da bexiga ou colete a urina para o exame.
Remova a sonda suavemente quando a urina parar de fluir.
CONTRAINDICAÇÕES
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 CONTRAINDICAÇÕES
A aplicação do cateterismo vesical não é recomendada em casos de prostatite ou uretrite aguda; furúnculo e abscesso 
periuretral; estenose uretral ou rigidez; suspeita de ruptura uretral traumática e alergia a anestésicos locais ou látex. O 
enfermeiro também deve atentar para qualquer sinal de lesão uretral. Na presença de edema ou sangramento no orifício, 
a orientação é solicitar avaliação médica. 
CONCLUSÃO
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Os métodos de cateterismo vesical, como se vê, demandam protocolos minuciosos e exigem atenção 
redobrada dos profissionais. Isso reforça a importância da atualização e da busca de conteúdos 
qualificados, voltados para o dia a dia ambulatorial. A capacitação permanente, com viés de aplicação 
rotineira, incrementa o cabedal técnico dos enfermeiros, refinando a destreza de suas práticas. Mas não 
é só isso. 
Além de ampliarem os recursos e o ferramental dos profissionais, os programas de qualificação 
representam um caminho ágil e seguro a ser trilhado por quem pretende evoluir suas competências e 
galgar novos degraus na carreira. 
SOBRE O SECAD
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O Sistema de Educação Continuada a Distância (Secad) é um modelo de programas de atualização profissional que 
permite o acesso a conteúdos de diversas especialidades. Os módulos, desenvolvidos por autores renomados e 
vinculados a instituições científicas, são organizados em ciclos de 12 meses e divididos em quatro volumes impressos 
– entregues trimestralmente, via correio, aos participantes inscritos. Além disso, os materiais também podem ser
acessados online. 
Ao fim do ciclo, o profissional pode fazer uma avaliação virtual e, se obtiver aprovação, recebe um certificado 
chancelado pela sociedade de classe parceira do Secad. Lançado em 2002, o Secad é gerido pela Artmed 
Panamericana – uma parceria entre a Artmed Editora, do Brasil, e a Editorial Médica Panamericana, da Argentina. Desde 
a criação, a plataforma já acumula mais de 500 mil inscrições nos seus 40 programas de atualização, disponibilizados 
nas áreas de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Nutrição, Veterinária, Contabilidade e Direito.
SOBRE O SECAD