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Aula Nutrição do Lactente

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NUTRIÇÃO DO 
LACTENTE 
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
NUTRIÇÃO HUMANA E DIETÉTICA 
INTRODUÇÃO 
o Alimentação saudável – possibilitar crescimento e 
desenvolvimento adequados, otimizar funcionamento 
de órgãos, sistemas e aparelhos e atuar na prevenção 
de doenças em curto e longo prazo. 
 
o LH – alimento completo, proteção contra infecções e 
alergias, estimula o desenvolvimento do sistema 
imunológico e a maturação do sistema digestório e 
neurológico. 
 
o AM exclusivo até os 6 meses de idade. 
 
o A partir 6 meses estimular a manutenção do AM até os 2 
anos de idade ou mais. 
IMATURIDADE FISIOLÓGICA 
 
o Reflexo de protusão da língua; 
o Pouca produção de amilase salivar e pancreática – 
cerca de 10% da atividade da amilase da idade 
adulta (digestão do amido); 
o Incapacidade de sobrecarga renal (baixa taxa de 
filtração glomerular e baixa capacidade de 
concentração); 
o Maior permeabilidade da mucosa intestinal, 
podendo absorver moléculas de proteínas intactas, 
resultando em uma resposta imune e 
desenvolvimento de alergia alimentar. 
 
 
CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO RÁPIDOS 
 o 1º ano de vida – triplica seu peso de 
nascimento e aumenta 50% sua estatura; 
o Primeiro semestre espera-se um ganho de peso 
MAIOR que 20g/dia; 
o Segundo semestre ACIMA de 15g/dia. 
 
ASPECTOS FISIOLÓGICOS E 
NUTRICIONAIS 
 
REFLEXOS LIGADOS À AMAMENTAÇÃO 
 
• Busca / Rotação; busca do peito 
• Sucção / Deglutição; exercício mandíbula. 
• Protusão: empurra alimento com a língua (até 4º mês) 
• Palatabilidade: rejeita amargo, azedo, nasce com 
palato para doce, indiferença ou rejeição ao sal (baixa 
função renal) 
• Regurgitação refluxo gastroesofágico; 
• Esvaziamento gástrico; Capacidade gástrica; 
 
Definição de termos OMS 
• Aleitamento materno exclusivo: quando a criança recebe 
somente leite materno, diretamente da mama, ou leite humano 
ordenhado, e nenhum outro líquido ou sólido, com possível 
exceção de medicamentos, ou seja, toda a energia e todos os 
nutrientes são fornecidos pelo leite humano. 
 
• Aleitamento materno predominante: quando o lactente 
recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de 
água, como sucos de frutas ou chás, mas não recebe outro 
leite. 
 
• Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno, 
diretamente do seio ou dele extraído, independentemente de 
estar recebendo qualquer alimento, 
inclusive leite não humano. 
10 passos para alimentação saudável para 
crianças menores 2 anos (MS/OPAS e SBP) 
Esquema alimentar – Leite materno 
SBP, 2014 
Esquema alimentar – MS (2015) 
SBP – Papa salgada = papa principal 
Quais opções quando não 
é possível o LH? 
Fórmulas lácteas: 
• Substituto ou complemento do leite materno (sem leite 
ou impossibilitada de amamentar); 
• Substituto do leite materno quando este for contra-
indicado; 
• Complementação do leite materno (sem ganho de 
peso adequado). 
 
Leite de Vaca 
• Menor custo 
• Não é um alimento completo para o bebê 
• Menor Valor nutricional 
Orientações com uso de fórmula 
láctea: 
ORIENTAÇÃO PARA 
USO DE FÓRMULA: 
Cálculo de diluição e quantidade de mamadeiras de fórmulas 
lácteas industrializadas: 
1. Calcular a necessidade energética da criança; 
2. Escolher a fórmula láctea; 
3. Determinar a capacidade gástrica da criança (considerar o 
valor da colher-medida); 
4. Calcular o valor energético de cada mamadeira; 
5. Dividir necessidade energética total pelo valor energético 
da mamadeira = quantidade de mamadeiras por dia 
 
Orientações para o uso do Leite 
de Vaca 
• O LV deve sofrer modificações para adequar-
se às necessidades do lactente: 
 
• DILUIÇÃO:  carga de proteínas e eletrólitos 
 
• CORREÇÃO DO VALOR CALÓRICO: acréscimo 
de carboidratos e lipídeos 
 
Considerações sobre o Leite de Vaca: 
 
• Gorduras: contém baixos teores de ácido linoléico 
(ômega-6), sendo necessário o acréscimo de óleo 
vegetal; 
• Carboidratos: é insuficiente, sendo necessário o 
acréscimo de outros açucares, o que pode 
provocar fermentação intestinal predispondo à 
diarréia e infecções; 
• Proteínas: taxas elevadas de proteínas e a relação 
caseína/proteínas do soro é inadequada, 
dificultando sua digestão e absorção, além de 
prejudicar o ganho ponderal; 
 
• Minerais: baixos teores de ferro e taxas elevadas 
de sódio, potássio, cloretos e fósforo, o que 
contribui para o desenvolvimento de anemia 
ferropriva e para a sobrecarga renal, 
principalmente nos RNs de baixo peso; 
 
• Vitaminas: baixos teores de vitaminas C, D e E; 
 
• Oligoelementos: teores insuficientes de todos, 
principalmente de zinco, selênio e cobre. 
 
• Infecções gastrointestinais: contaminação, 
ausência de propriedades protetoras. 
Diluição e reconstituição do leite para crianças 
menores de quatro meses não amamentadas 
Primeiros dias de vida: 60ml/Kg dia e aumentar 20ml/Kg 
por dia – divididos em 6 a 8 alimentações em 24 horas. 
Até completar 4 meses: 
o Diluição do leite de vaca adequado; 
o Correção de ácido linoléico (3% óleo – 1 colher de chá de óleo) 
o Suplementação Vit. C e ferro 
o Volume e diluição 
o Leite fluido diluído em 2/3 e leite em pó 10% 
o 2º mês – suplementação Vit. C (30 mg/dia) 
o Suplementação profilática de ferro (1 mg ferro elementar por kg de 
peso/dia) – a partir dos 4 meses até 24 meses. 
o Oferecer água entre as refeições. 
 
Crianças maiores de quatro meses: 
o Não é necessário diluir o leite de vaca 
o Iniciar a introdução dos alimentos complementares 
o Oferecer água entre as refeições 
o Não ultrapassar o consumo de 500ml/dia. 
 
Esquema alimentar – Leite de Vaca 
ORIENTAÇÃO PARA USO DO 
LEITE DE VACA 
Cálculo de diluição e quantidade de mamadeiras 
1. Calcular a necessidade energética da criança; 
2. Determinar a capacidade gástrica da criança 
3. Calcular o valor energético de cada mamadeira de 
acordo com a idade do bebê; 
4. Dividir necessidade energética total pelo valor 
energético da mamadeira = quantidade de 
mamadeiras por dia 
 
SBP, 2014 
DRI - 2005 
B) NECESSIDADE PROTEÍCA 
o Para sustentar o crescimento; 
o Maior proporção de aminoácidos essenciais 
o A proporção de proteína de alto valor biológico deve ser de 
dois terços do total recomendado. 
o 1-3 anos 5 a 20% do VET (DRI 2002/2003) 
 
 
o Importante para a formação do SNC; 
o Componente estrutural das membranas; 
o Fonte de ácidos graxos essenciais para o 
desenvolvimento de órgãos; 
o Fonte de energia eficaz para o período da vida de 
crescimento e desenvolvimento intensos; 
o Transportadores de vitaminas lipossolúveis; 
o 0-6 meses: 31g 7-12 meses: 30g (DRI 2002/2003) 
o 1-3 anos 30 a 40% do VET (predominando 
poliinsaturados) - (DRI 2002/2003) 
 
C) NECESSIDADE DE LIPÍDIOS 
• Amilase salivar não degrada todo o 
amido; 
• Não há atividade da amilase 
pancreática até o 6º mês; 
• Se fornecer muito amido, não há 
digestão perfeita; 
• Fermentação no cólon, formação de 
gases, cólica e diarréia; 
• 0-6 meses: 60g 7-12 meses: 95g (DRI 
2002/2003) 
• 1-3 anos: 45 – 65% do VET (DRI 2002/2003) 
• CHO complexos: amido de milho, fubá, 
Mucilon (pré-dextrinizado), creme de 
arroz. 
• CHO simples: açúcar comum, 
Dextrosol, Nidex, Oligossac 
 
D) NECESSIDADE DE CARBOIDRATO 
LAXATIVOS OBSTIPANTES 
Aveia Amido de Milho 
Farelo de Aveia Creme de arroz 
Mucilon Milho Arrozina 
Neston Mucilon de arroz 
Farinha láctea Cremogema 
3 cereais 
Cerelac 
NECESSIDADESDE MICRONUTRIENTES 
FERRO 
• 3º trimestre da gestação: bebê faz reservas 
para os 6 meses de lactação 
• LM pobre em ferro 
• biodisponibilidade permite absorção de 50% do ferro X 10% 
absorção LV 
 
• Anemia ferropriva no 1º ano de vida: 
• prejudica crescimento, desenvolvimento, suscetibilidade às 
infecções e prejuízos na aprendizagem 
 
• Almoço e Jantar: 
• fontes de ferro-heme e não-heme + vit C 
• Desestimular oferta de leite e derivados 
FERRO 
 Fatores reduzem absorção de Ferro 
 Chás escuros e cafeína 
 
 Alteração nos valores de hemoglobina é 
necessária a suplementação com alimentos 
fortificados ou com sulfato ferroso. 
 
 Recomendação profilática (SBP): 
 6º meses a 2 anos: 1 mg/kg/dia 
 Uso de fórmulas infantis no 2º semestre pode dispensar essa 
suplementação. 
NECESSIDADES DE MICRONUTRIENTES 
Recomendação de água 
 
Oferecer água potável a partir da introdução da 
alimentação complementar 
 
DRI (todos os líquidos) 
0-6 meses – 700mL 7-12 meses – 800mL 1-3 anos – 1,3 litros 
 
 
Vitamina K - nascimento – dose 1 mg por via intramuscular 
para prevenção de doença hemorrágica. 
 
 
 
 
Vitamina D 
• SBP sem suplementação: 
- Leite materno + exposição ao sol 
- Consumo de pelo menos 500 mL/dia fórmula 
láctea. 
 
• Demais situações – suplementação 400 UI/dia até 
18 meses 
• Exposição ao sol – segunda semana de vida 
6-8 minutos - 3x/semana (fralda) 
17 minutos por dia (face e mãos expostas) 
 
Vitamina A 
 
Alimentação Complementar 
• Conjunto de todos os alimentos, além do leite 
materno, oferecidos durante o período em que a 
criança continuará a ser amamentada ao seio, 
sem exclusividade. 
• Alimentação de transição – preparada 
especialmente para a criança 
• Aos quatro/seis meses a criança encontra-se em 
um estágio de maturidade fisiológica que a torna 
capaz de lidar com alimentos diferentes do leite 
materno. 
• Elevado risco para criança (alimentos/preparo) 
Orientações gerais 
• Equilibrada e variada, fornecendo todos os nutrientes 
desde a primeira papa. 
• Oferecer com colher – tamanho adequado ao 
tamanho da boca com material adequado. 
• Oferecer água potável. 
• Cuidado com adição de sal, temperos, açúcar e leite. 
• Introduzir ovo e peixe a partir do 6ºmês – menor risco. 
• Frutas in natura – sob a forma de papa (amassadas, 
sempre em colheradas ou espremidas) – características 
regionais, custo, safra e presença de fibras. 
• Suco até 100 mL/dia (absorção Fe não heme) 
• Papa salgada/principal – primeira no sexto mês e 
segunda no 7º mês 
• Papa deve ser amassada (purê) – aproveitamento fibras 
• Alimentos misturados e separados 
 
RECUSA DA REFEIÇÃO DE SAL 
 
• Verificar monotonia 
• Deficiência de micronutrientes 
• Fatores emocionais 
• Verificar intervalo entre mamada e refeições 
 
EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO INÍCIO DA VIDA 
 
• Mãe, familiares e demais pessoas responsáveis pelo 
cuidado da criança 
• Evitar excesso de doces e alimentos de calorias 
vazias 
• Disciplina no horário das refeições 
• Cuidado com deficiências ou exageros 
• Oferecer alimentação em ambiente calmo e 
apropriado 
• Colocar a criança sentada de forma que fique 
com o tronco reto 
• Assentar-se de frente para ela e demonstrar 
interesse 
 
• Colocar sempre um talher à sua disposição 
• Esperar que demonstre atenção e interesse pela 
alimentação 
• Entender a rejeição inicial aos novos alimentos. 
Proporcionar novas oportunidades; porém nunca forçar 
a criança a se alimentar 
• Permitir que ela explore os alimentos (textura, cheiro e 
paladar) tocando e sentindo com suas próprias mãos 
• Deixar que ela regule a quantidade e o ritmo com que 
quer ser alimentada (parar de oferecer o alimento 
quando ela indicar que está satisfeita) 
• Conversar de forma calma e encorajadora, 
estimulando a criança a executar algumas ações 
• Evitar chamar atenção para suas tentativas mal 
sucedidas (reforço negativo) 
 
 
Exemplos de papas salgadas: 
 
• As quantidades abaixo referem-se a uma porção 
de papa para crianças de 6 a 7 meses. 
• Para crianças de 8 a 10 meses dobre as 
quantidades para obter a porção adequada. 
 
Papa de carne, fubá e couve 
 - 1 colher (sopa) de carne moída 
 - ½ colher (sopa) de óleo de soja 
 - ½ colher (chá) de cebola ralada 
 - 2 colheres (sopa) de farinha de milho (fubá) 
 - ¼ folha de couve-manteiga picadinha 
 - ½ colher (café) de sal 
 
Exemplos de papas salgadas: 
Papa de batata, cenoura e fígado 
- 20 g de fígado 
- 1 ½ unidade de batata pequena 
- ½ cenoura pequena 
- ¼ colher (café) nivelada de sal 
½ colher (sobremesa) de óleo de soja 
- ½ colher (chá) de cebola picada 
- 1 copo de água

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