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CASOS CONCRETOS – PROCESSO CIVIL IV

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CASOS CONCRETOS – PROCESSO CIVIL IV 
Caso Concreto ( Aula 1): O Juizado Especial Cível decidiu ação, recorrendo o vencido, tendo a 
turma Recursal própria mantido a Sentença, que rejeitou arguição de incompetência absoluta 
daquele Órgão Julgador, em razão do valor em discussão superior ao atribuído, legalmente, à 
competência dos Juizados Especiais. Contra essa decisão da Turma impetrou o interessado 
Mandado de Segurança, perante o Tribunal de Justiça, repisando a alegação d e incompetência 
absoluta, vindo o órgão da Justiça comum a denegar a ordem , afirmando a incompetência do 
Tribunal de Justiça para rever decisões prolatadas por Juizados Especiais e respectivas Turmas 
Recursais. Pergunta -se: 
1) Qual o recurso cabível contra a decisão do Tribunal de Justiça? 
O recurso cabível é o recurso ordinário. 
2) O que deve deci diro órgão competente para apreciar esse recurso? Justificar as respostas. 
O STJ vem admitindo, em caráter excepciona l, que o Tribunal de Justiça pode exercer o 
controle sobre a competência dos processos que observam a Lei nº 9.099/95, caso venha a ser 
impetrado manda do de segurança perante a Corte inferior
Caso Concreto ( Aula 2) – Consumidor promove d em anda em face da EBCT (Em presa Brasileira 
de Correios e Telégrafos) e da empresa Rodsolf Informática, perante um Juizado Especial Federal. 
Argumenta, em sua petição inicial, que comprou um determinado produto no site da segunda, para 
que o m esmo fosse entregue p ela primeira em seu endereço residencial, o que não ocorreu em 
razão de extravio. Também aduz que não foi ressarcido, o que justificaria a instrução do presente 
processo em face de ambas, objetivando o recebimento de danos materiais e morais. O corre que a 
empresa Rodsoft já encerrou sua atividade, em bora tenha ficado evidente nos autos que a mesma 
vinha sendo utilizado por seus sócios para a prática de diversos ilícitos civis. Diante desta situação, 
o autor pleiteia que, no Juizado Especial Federal, seja autorizada a desconsideração da 
personalidade jurídica. Ocorre que este requerimento foi indeferido pelo magistrado, ao argumento 
de que o NC PC (Lei n° 13.105/15) trata deste incidente com o uma modalidade de intervenção de 
terceiros (art. 132 e 137). O que é vedado no sistema dos Juizados Especiais (art. 10, Lei n° 
9.099/95). Esta decisão foi objeto de posterior m andado de segurança impetrado perante a Turma 
Recursal Federal, c om o intuito de reformá-la. Indaga-se: os magistrados lotados no órgão revisor, 
analisando as normas constantes no NCPC (Lei n° 13.105/15), deverão conceder ou negar a 
segurança? Por quais fundamentos? 
Deverão conceder, pois o Nov o CPC aplica o incidente de desconsideração da personalidade 
jurídica em qualquer tipo de processo inclusive nos de competência dos juizados especiais 
(art. 1.0 62 do NCPC). Estando o processo na instância recursal, atribuição originaria é do 
relator, embora de sua decisão caiba recurso de agravo interno para o colegiado (art. 136, 
parágrafo único, NCPC).
Caso Concreto (Aula 3) - Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo 
em defesa de interesses de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal 
decisão transitado em julgado. É cabível a posterior propositura de ação, de rito comum, 
individualmente, por qualquer d os membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito 
que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo?
O processo coletivo foi criado como instrumento para racionalizar a atividade jurisdicional, 
de mo do a evitar a pulverização d e demandas individuais quando, em um único processo, já 
seri a possível resolver aquela lesão que tem alcance social. No entanto, a promoção de um 
processo coletivo não prejudica a queles particulares que optaram p elo ajuizamento de 
demandas individuais. Desta maneira, qualquer que seja o resultado do processo coletivo, pela
procedência o u improcedência, em regra a co isa julgada somente irá se formar no plano 
coletivo, apenas impedindo novos processos coletivos repetindo a mesma ação, com exceção, é 
claro, quando a improcedência for por falta de provas. Portanto, como a indagação não é 
sobre a exceção indicada, a resposta deve ser negativa, pela impossibilidade da repetição da 
mesma ação. 
Caso Concreto (Aula 4) - Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o c
redor pretende que seja penhora do um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000. 000,00 (um 
milhão de reais), para pagamento de um a dívida de apenas R$ 10. 000,00 (dez mil reais). O 
devedor, por meio d e seu patrono, peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor 
avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil reais), valor que é mais compatível com o do débito, 
requerendo a substituição do bem penhorado em atenção ao princípio do menor sacrifício. Indaga -
se: deve ser deferido o pleito do executado? 
O art. 805 do NCPC consagra o princípio d a execução menos onerosa ao executado: “Quando
por vários meios o credor puder pro mover a execução, o juiz mandará que se faça p elo modo
menos gravoso para o devedor”. A opção pelo meio menos gravoso pressupõe que o s diversos 
meios considerados sejam igualmente eficazes. Assim, havendo vários meios executivos aptos à
tutela adequada e efetiva do direito de crédito, escolhe-se a via menos onerosa ao executado . 
Portanto o pleito deve ser deferido
Caso Concreto ( Aula 5) - No curso de uma ação de indenização e antes d a sentença de 1 º grau, o 
réu vendeu seus dois únicos imóveis por R $ 100.000,00, os quais constituíam a totalidade do seu 
patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende 
receber o valor da indenização fixado pelo juiz, ou seja, R$ 100.000,00. Distinguindo, previamente, 
os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, o candidato de verá indicar os 
caminhos processuais adequados par a que o autor, na prática, possa receber a indenização. 
A SUM 375/STJ, dispõe que o reconhecimento d a fraude à execução depende do registro da 
penhora do bem alienado , o que não é o caso, pois ainda n ão h avia a sentença e 
consequentemente o devedor não havia sido citado para a execução. No caso, o correu a 
fraude contra credores conforme o art. 790, inciso VI, do NCPC. O reconhecimento da fraude 
contra credores, com a consequente anulação da alienação ou gravação do bem, demanda 
ação própria, de ampla dilação probatória insuscetível, portanto, de ser alegada 
exclusivamente no processo de execução ou na fase do cumprimento da sentença. A 
necessidade de ação própria para o reconhecimento da fraude contra credores o caput do art. 
799, in ciso IX, do NCPA, sugere que o credor, para real mente precaver-se contra a fraude, 
teria de proceder a duas averbações sucessivas. Uma da propositura da execução (art. 799, 
IX), outra, ato contínuo à propositura, de que a execução foi admitida pelo juiz (art. 828, 
caput). 
COMO SE PROCEDE AO CÁLCULO da coisa julgada ilíquida, para a obtenção da quantia certa 
destinada à execução? Quais a s modalidades de liquidação procedimental da coisa julgada ilíquida 
previstas na Lei 13.105/15 (NCPC)? 
Através da liquidação d e sentença procedimento prévio a execução que tem por objetivo 
indicar o valor a ser executado. São as seguintes: Liquidação por artigos e por arbitramento 
(art 509 a 5 12, NCPC) . R.: POR CÁUCULO APRESENT ADO P ELO PROPRIO CREDOR
SALVO N AS HIPOT ESES DE GR ATUIDADE D E JUST IÇA QU E O CONTADOR É 
NOM EADO PE LO JUIZ. AS MODALID ADES SÃO CALCULO DO CONT ADOR, POR 
ARBITR AM ENTO E PROCEDIM ENTO COMUM. 
Caso Concreto ( Aula 7) - Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança e m desfavor de 
Sinhozinho Malta, que, citado pelo correio, quedou- se inerte, vindo, em consequência, o pedido 
autor ala ser julgado procedente, com a condenação do réu ao pagamento de R$80.000,00 (oitenta 
mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento de sentença, após a segurança do juízo, 
Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de sua citação na fase cognitiva. O 
juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso cabível contra esta 
decisão judicial ?
Caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutória s na liquidação, no 
cumprimento de sentença, na execução e no inventário s ão atacadas via agravo de 
instrumento, nos termos do art. 1.015, parágrafo único, do NCPC.
Caso Concreto (Aula 8) - Repelidos embargos de devedor com fundamento em sua 
intempestividade, apresenta o Executado petição avulsa, intitulando -a como Objeção de Não 
Executividade ( conhecida também como “Execução de Pré-Executividade”), denunciando a 
nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição de Embargos, ser admitido ao exame do 
órgão judicial? Se admissível a referida peça, teria a apresentação da mesma, efeito suspensivo? 
Com base no art. 914, § 1°, do NCPC, o executado , independentemente de penhora, depósito 
ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos. Os embargos à execução serão 
distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças 
processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua 
responsabilidade pessoal. Conforme o art. 919, do NCPC, os embargos à execução não terão 
efeito suspensivo .
Caso Concreto (Aula 9) - Determinado credor instaurou processo d e execução, lastreado em título 
executivo extrajudicial, em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos 
autos. A penhora recaiu sobre um determinado bem e não f oram oferecidos embargos a execução. 
C omo o exequente não manifestou interesse na adjudicação, o magistrado determinou a 
expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo leilão, o bem constricto recebeu um 
lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura no a uto de arrematação. 
Imediatamente, o executado peticionou ao juízo, postulando o reconhecimento da ineficácia da 
arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor por sua vez, ponderou 
que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do NC PC, a arrematação teria s ido perfeitamente 
válida . Indaga- se: com o deve decidir o magistrado? 
O magistrado deve decidir conforme o art. 896, do NCPC, que dispõe sobre imóvel de incapaz 
que não alcança pelo meno s 80% (oitenta por cento) da avaliação, onde o juiz confiará o b em
à guarda e administração de depositário idôneo, adiando a alienação por praz o não superior 
a 1 ano. Portanto, a arrematação não foi válida.
Caso Concreto ( Aula 10) - Após a vigência do NCPC, Rodolfo promove execução em face de 
Matheus e Lucas objetivando o reconhecimento de determinada quantia. A citação de ambos f oi 
realizada regularmente e não foram localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação o 
magistrado sus pendeu o processo pelo prazo de 1 ano. Findo este período e, também tendo s ido 
ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os executados peticionaram ao juízo requerendo o 
desarquivamento do processo e à pronúncia da prescrição intercorrente. Devidamente intimado, o 
exequente se posiciona e m sentido contrário, ao argumento de que esta suspensão deveria 
permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens passíveis de 
constrição judicial. Com o deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema?
Quando o executado não possuir bens penhor áveis, suspende-se a execução (art. 9 21, III, do 
NCPC) pelo prazo de 1 ano (art. 9 21, § 1°, do NC PC). Passado 1 ano, e não for encontra do 
bens penhoráveis (art. 921, § 2°, do NCPC), o juiz ordenará o arquivamento do s autos, que 
serão desarquivados para prosseguimento da execução se a qualquer tempo for encontrado 
bens penhoráveis ( art. 921, § 3°, do NCPC). Passado 1 ano sem a manifestação do exequente, 
começa a correr o prazo de prescrição intercorrente (art. 9 21, § 4°, do NCPC) que é, aquela 
que se opera mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, nos casos de inércia do titular 
do direito nos termos dos artigos 921, §4º, combinado com art. 924, V, ambos do NCPC. Trata 
-se de uma sentença com resolução de mérito de acordo com o art. 487, I, do NCPC
Deverá ocorrer a extinção da execução, pois existe a prescrição intercorrente 
prevista no NCPC
Caso Concreto ( Aula 11) - Geisa, servidora Pública Estadual, promove demanda em Face da 
Fazenda Pública que se encontrava vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância 
em dinheiro que ele foi indevidamente descontado em sua remuneração. A demanda se pro cessa 
regularmente, tendo s ido deferida sentença favorável condenando a ré ao pagamento. Da etapa de 
cumprimento e, diante da demora na executada em liquidar a sua obrigação sujeita a pagamento por
meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo requerendo que seja aplicada a multa de 10% 
prevista no artigo 523, parágrafo 1º do NCPC. Esse pleito deve ser deferido? 
Conforme o art. 53 4, § 2°, do NCPC, a multa prevista no art. 52 3, § 1 °, do NCPC, não se 
aplica à Fazenda Público. Portanto, esse pleito deverá ser negado. 
Caso Concreto (Aula 12) - A União promove execução fiscal em face de Guilherme, objetivando o 
recebimento de uma determinada obrigação pecuniária de natureza tributária, constante na CD A 
(Certidão de Dívida Ativa). O executado ao ser citado, pleiteia em juízo que seja deferido o 
parcelamento da dívida nos moldes estabelecidos no art. 916 do NCPC. Tal pleito deve ser 
deferido? 
Como trata-se de dívida de natureza tributária, o pleito deverá ser indeferido, já que não se 
aplica o NCPC e sim Código Tributário Nacional conforme o artigo 155- A da referida l ei, em 
que dispõe que o parcelamento de dívida tributária d eve observar a l ei específica do ente 
federativo, aplicando -se o NCPC à CDA não seja tributário, podendo ser aplicado o art. 91 6, 
do NCPC com o parcelamento da dívida. 
Caso Concreto ( Aula 13) - O NCPC prever que na execução por título extrajudicial por dívida 
alimentar é possível oficiar o em pregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em 
folha de pagamento o que coincide com o modelo do CPC-73. Contudo o m esmo inova ao prever 
que o descumprimento pelo empregador gera a prática de crime de desobediência (art. 912, § 1°), 
ocorre que a Lei de Alimentos já possui tipo penal específico par a es ta situação ( art. 22, parágrafo 
único, Lei 5 .478/68 ), não tendo o mesmo s ido revogado pelo NCPC, ao contrário de diversas 
outras normas (art. 1.072). Qual tipo penal deve prevalecer? 
Vai prevalece a norma específica, que é a Lei 5.478/68 – Lei d e Alimentos, a figura prevista no
art. 22 d a respectiva lei. Não houve a revogação da Lei de Alimentos pelo art. 1.072 do NCPC,
apenas os arts. 16 a 18 
Caso Concreto ( Aula 14) - No c urso de execução de prestação pecuniária fundada em título 
executivo extrajudicial, o magistrado, considerando a insuficiência de bens do devedor para a 
satisfação da dívida executada, profere decisão ex officio, “transformando” o processo de execução 
contra deve dor sol vente em processo de execução contra o devedor insolvente. Pergunta -se: foi 
correta a decisão d o magistrado? Fundamente . 
No NCPC, a decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos 
da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523. Para 
tanto o credor deverá apresentar no cartório d e protesto certidão de teor da de cisão, que 
será fornecida n o prazo de três dias, indicando o nome e a qualificação do exequente e do 
executado, o número do processo, o valor da dívida e a data do decurso do prazo para 
pagamento voluntário. Portanto não foi correta a decisão do magistrado
EM DETERMINADO PROCESSO, O M AGISTRADO fixouastreintes diárias para compelir o 
devedor a cumprir obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando
e m consideração que o valor acumulado das astreintes está próximo a R$ 100.000,00 (Cem Mil 
Reais) e que o conteúdo econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mi 
l Reais), a p arte ré peticiona requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a 
exequente, por seu turno, sustenta que este montante de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o
seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu 
gabinete, que o NCPC fornece um tratamento inconclusivo quanto ao tema “astreintes”. Em 
determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado possa alterar ou mesmo excluir o valor 
das m ultas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, § 1º, NCPC), o que contraria 
entendimento jurisprudencial. Por outro l ado, em outro m omento, deixa o t ema um tanto vago 
(art. 806, § 1º, NCPC), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo.
Indaga-se: com o decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de 
fixação desta multa, não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, 
em valor mais substancial, para que a m esma realmente possa funcionar com o fator coercitivo? 
Trata-se de questão bastante controvertida. Há a existência de duas corretes: 
1ª Corrente) O valor da multa pode ser reduzido, mas a eficácia dessa decisão será ex nunc 
pois o valor acumulado já integra o patrimônio do credor da prestação.
2ª Corrente) Entende que a decisão pode ter caráter retroativo pois se assim decidiu é porque 
o juiz percebeu que este mecanismo executivo estava sendo ineficiente para atingir os seus 
fins. Para resolver a questão dos valores que vão se acumulando em razão da multa diária ou 
semanal poderia o juiz fixar Astreintes de incidência única o que não resultaria 
obrigatoriamente em valor menor pelo contrário poderia ser ainda mais expressivo
Caso Concreto ( Aula 16) - Mauricio promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda 
Pública, par a cumprimento de obrigação de fazer, observando o dispositivo ente o art. 815 e 821 do
NCPC (Lei n° 13. 105/15). Esta, ao ser citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis 
que tem a prerrogativa de ser executada por modelo próprio estatuído no art. 910 d o NCPC. A 
quem assiste razão? 
Assiste razão ao exequente Mauricio. Considerando que o procedimento previsto no NCPC 
refere-se apenas às obrigações de pagar. Para a tutela específica das obrigações, usamos o 
mesmo procedimento destinado aos particulares, ou seja, baseado em título judicial, 
utilizamos cumprimento de sentença e, em título extrajudicial.

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