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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTABÉIS 3º SEMESTRE 
 
 
 
 
PATRÍCIA DO NASCIMENTO FÔNSECA CALDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão Financeira e Orçamento Empresarial, Noções de 
atuária e Direito Empresarial: Unidos á Contabilidade na busca 
da vantagem competitiva negocial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teixeira de Freitas-BA 2014
 
 
2 
 
PATRÍCIA DO NACIMENTO FONSÊCA CALDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão Financeira e Orçamento Empresarial, Noções de 
atuária e Direito Empresarial: Unidos á Contabilidade na 
busca da vantagem competitiva negocial. 
 
 
 
Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual 
individual relativa ao 3º Semestre, Portfólio para as 
Disciplinas de: 
 
Gestão Financeira e Orçamento Empresarial 
Alcides José da Costa Filho e Joanice Leandro Diniz dos 
Santos 
 
Direito empresarial 
Jossan Batistute 
 
Noções de Atuária 
 Regis Garcia 
 
Seminário Interdiciplinar IV 
Alcides José da Costa Filho da Universidade Norte do 
Paraná - UNOPAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teixeira de Freitas -BA
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 
INTRODUÇÃO..........................................................................................................1 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
3 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL 
 
 3.1 Conceito de Gestão Financeira 
 
3.2 Gestão Financeira e Fluxo de caixa 
 
3.3 Principais decisões de Investimento 
 
3.4 Risco e Retorno 
 
3.5 Principais Tipos de Orçamento 
 
3.6 Pontos positivos do orçamento para gestão 
 
4 Noções de atuária 
 
4.1.Conceitos de Atuária 
 
4.2 Previdência no Brasil 
 
 
 
5 Direito Empresarial 
 
5.1Sociedades empresarias e Sociedades Simples 
 
5.2 Obrigações dos empresários e Sociedades Empresariais 
 
 
 
 
 
6 CONCLUSÃO 
 
 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
 
 
 4 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
 
 
Ao fazer uma análise das disciplinas que estão sendo estudadas neste quarto 
semestre do curso de ciências contábeis, buscamos descobrir, qual a importância da 
aplicação das ferramentas apresentadas nas disciplinas de: Gestão Financeira e 
Orçamento Empresarial, Noções de Atuaria e Direito Empresarial. Objetiva também 
contribuir para o aprendizado de como desenvolver um trabalho na área das citadas 
disciplinas e aperfeiçoar os conhecimentos dos conceitos e definições das mesmas, 
com esses conhecimentos o contador terá mais facilidades para a execução da 
função nas organizações. 
 
 
 
2- DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
Muitas empresas ainda geram o seu planejamento como números apenas, baseados 
em um incremento sobre o ano anterior com pouco ou nenhuma ligação com as 
definições estratégicas para o futuro da empresa. 
Dessa forma o seguinte proposto abaixo em suas citações pretende discutir o papel 
que a gestão financeira o orçamento empresarial, as noções de atuária e o direito 
empresarial têm em uma organização, bem como os erros que muitos gestores tem 
feito com relação a sua real aplicação. Queremos definir os principais conceitos da 
mencionadas disciplinas. Ainda, no presente trabalho ao qual se descreve aborda-se 
o tema gestão financeira e orçamento empresarial e dentro deste contexto se 
encontra o conceito do que seria a gestão financeira, fluxo de caixa e as principais 
decisões de investimento e ainda levando em conta abordarão sobre o risco e o 
retorno, os principais tipos de orçamentos para a gestão, noções de atuária, 
previdência social no Brasil e direito empresarial com o enfoque voltado para as 
sociedades simples e também as obrigações dos empresários e das sociedades 
empresariais. Destaca-se dessa forma, a importância de uma excelente gestão 
financeira e como se pode ter esta gestão de forma segura e que seja assim objetiva. 
 
 
 
 5 
 
3 - GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL 
 
 
 
Sabemos que o planejamento é o princípio mais importante da gestão empresarial 
para as pequenas e grandes empresas, corporações, agências governamentais, 
organizações sem fins lucrativos ou simplesmente para a vida particular de cada 
pessoa. Com isso, pode-se dizer que todos os gestores fazem algum tipo de 
planejamento que, em algumas das vezes, nas pequenas organizações acabam que 
os planos não são formalizados. 
 
Com o crescimento das atividades empresariais os planejamentos informais deixam 
de ser suficientes e passam a ter necessidade de um planejamento formal, ou seja, é 
preciso planejar as diretrizes, as estratégias, as metas, os objetivos e as ações que 
garantam a continuidade e o aumento da riqueza dos acionistas ou proprietários. E é 
nesse sentido que o orçamento empresarial é o instrumento que contempla 
formalmente as metas e objetivos funcionando assim como meio para se comunicar e 
informar como a empresa esta caminhando. Dessa forma o orçamento empresarial 
não deve ser entendido como instrumento limitador e controlador de gastos e sim 
como uma proteção das atividades financeiras das organizações. 
 
3.1 Conceitos de Gestão Financeira 
 
Podemos perceber também que a gestão financeira é uma das tradicionais áreas 
funcionais da gestão, podendo ser encontrada em qualquer organização e ás quais 
cabem às análises concretas incluindo decisões e atuações que estão relacionadas 
com os meios financeiros necessários a mesma atividade da organização. Dessa 
forma a função financeira integra todas as tarefas ligadas a obtenção, utilização e 
controle dos recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a rentabilidade dos 
recursos nela aplicados. Os princípios financeiros sempre serão aplicados em algum 
momento seja em uma grande empresa ou em uma de pequeno porte. Um exemplo 
disso é os micro mercados, eles são um nicho que grande parte da população tem 
atuado. Deve-se ter o controle de tudo o que se passa na empresa sendo importante 
para o gestor e qualquer atitude tomada é preciso que a gestão financeira apresente 
 
 
 6 
bons resultados. Deve-se tomar muito cuidado e pensar bastante para que nada de 
errado. 
 
 
3.2 Gestão Financeira e Fluxo de Caixa 
 
 
 
O gerenciamento das necessidades de caixa nas organizações nos dias atuais é de 
suma importância, visto que as mudanças são cada vez mais rápidas por causa da 
globalização e também muitas empresas vem perdendo a sua continuidade por falta 
da administração do caixa. Entende-se como fluxo de caixa, é um relatório que 
trabalha com informações atuais e não com dados passados, é dinâmico e orçamento 
empresarial não deve ser entendido como instrumento limitador e controlador de 
gastos e sim como uma proteção das atividades financeiras das organizações. 
 
 
3.3 Conceitos de Gestão Financeira 
 
 
Podemos perceber também que a gestão financeira é uma das tradicionais áreas 
funcionais da gestão, podendo ser encontrada em qualquer organização e ás quais 
cabem às análises concretas incluindo decisões e atuações que estão relacionadas 
com os meios financeiros necessários a mesma atividade da organização. Dessa 
forma a função financeira integra todas as tarefas ligadas a obtenção, utilização e 
controle dos recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a rentabilidade dos 
recursos nela aplicados. Os princípios financeiros sempre serão aplicados em algum 
momento seja em uma grande empresa ou em uma de pequeno porte. Um exemplo 
disso é os micro mercados, eles são um nicho que grande parte da população tem 
atuado. Deve-se tero controle de tudo o que se passa na empresa sendo importante 
para o gestor e qualquer atitude tomada é preciso que a gestão financeira apresente 
bons resultados. Deve-se tomar muito cuidado e pensar bastante para que nada de 
errado. 
 
 
 7 
 
 
3.4 Gestão Financeira e Fluxo de Caixa 
 
O gerenciamento das necessidades de caixa nas organizações nos dias atuais é de 
suma importância, visto que as mudanças são cada vez mais rápidas por causa da 
globalização e também muitas empresas vem perdendo a sua continuidade por falta 
da administração do caixa. Entende-se como fluxo de caixa, é um relatório que 
trabalha com informações atuais e não com dados passados, é dinâmico e mostrando 
de forma transparente a verdadeira situação financeira da empresa. Com a nova 
conjuntura econômica mundial é indispensável que o administrador financeiro da 
empresa esteja preparado para novos desafios. Se for preciso administrar com 
competência todos os recursos financeiros disponíveis na empresa e o fluxo de caixa é 
uma ferramenta indispensável à boa gestão das organizações. A aplicação do fluxo de 
caixa nas empresas e a avaliação da capacidade informativa do fluxo de caixa, frente à 
demonstração do resultado do exercício, comparando as informações geradas por 
essa no que se importa para a gestão empresarial e reforçando ainda mais a ideia de 
que o fluxo de caixa é imprescindível à administração, pois é o mecanismo mais 
adequado para a obtenção das informações pertencentes aos seus ingressos e 
desembolsos por meio dos relatórios geridos por essa prática, servindo como 
ferramenta de gestão financeira e estratégica. 
 
3.5 Principais Decisões de Investimentos 
 
As decisões de investimentos dizem respeito à destinação dos recursos financeiros 
para a aplicação de ativos correntes (circulantes) e não correntes (realizáveis em longo 
prazo e permanentes), considerando a relação adequada de risco e de retorno dos 
capitais investidos. Com isso podem-se citar algumas das principais decisões de 
investimentos. Aplicações financeiras de longo e médio prazo, empréstimos 
concedidos, participação em controladas e coligadas participações em outras 
empresas, terrenos, obras civis, móveis, utensílios e instalações, máquinas, 
ferramentas e equipamentos, veículos e etc. 
 
 
 8 
 
Após a escolha de qual será o investimento é necessário realizar um projeto de 
viabilidade para avaliar as alternativas mais favoráveis à implantação para assim poder 
tomar uma decisão favorável à organização. Depois cabe ao administrador financeiro, 
juntamente com outras áreas da organização aprovar o projeto e sua implantação, ou 
se necessário refazer o projeto para avaliar novas alternativas para o alcance dos 
objetivos que é nesse caso o lucro. 
 
3.6 Risco e Retorno 
 
Risco e retorno são associados a qualquer tipo de investimentos, são os dois lados da 
moeda. Quanto mais apetite por rentabilidades elevadas tiver, maior será o nível de 
risco. Os riscos podem variar dependendo da situação, dependendo do que se quer 
investir e estes riscos podem ser: riscos de mercado, riscos político, riscos de taxas de 
juros, riscos de créditos, riscos de países e riscos de câmbio externo. Dentre os riscos 
citados os que mais chamam atenção é o risco de mercado que se trata de 
movimentos positivos e negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista. O risco 
de crédito é quando determinada empresa ou indivíduo consegue pagar o que lhe foi 
emprestado ou os juros desse valor. 
 
A relação entre risco e retorno é mais próxima quando se fala de investimentos. O 
investidor deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de riscos associados a cada 
tipo de investimentos. Numa perspectiva de construção de uma carteira de 
investimentos, deverá começar por investir em ativos com menos risco, tipicamente 
fundos de investimentos, depósitos a prazo e obrigações. À medida que os riscos vão 
ficando superiores procura-se também um retorno superior: ações derivadas e futuras. 
 
 
3.7 Principais Tipos de Orçamento 
 
Existem vários tipos de orçamento e de acordo com a pesquisa apresentam abaixo: 
Orçamento Base Zero: Neste processo os gestores preparam o orçamento a partir de 
uma base zero no qual não é permitido incluir atividades ou funções, ao menos que os 
gestores justifiquem suas necessidades. É comum cortes e reduções. Aqui o gestor 
deve justificar detalhadamente todas as suas denotações explicando os porquês de 
 
 
 9 
todos os gastos relacionados. Existe ainda uma preparação de um pacote de decisões 
para cada atividade operacional incluindo análise de custo, finalidade, alternativas, 
medidas de desempenho, risco, retorno do investimento e conseqüências da não 
execução. Este tipo de orçamento está sempre procurando garantir a eficiência, a 
economia e as atividades financeiras. 
 
Orçamento Flexível: Também conhecido como orçamento variável este processo tem 
a função de auxiliar os gestores a entender por que os orçamentos não foram 
cumpridos e é através dele que os administradores podem obter uma base de análise 
baseando-se em conhecimentos já adquiridos, ou seja, em conhecimentos padrão de 
comportamento dos custos e receitas. É um tipo de orçamento que se adaptam as 
diversas alterações dos níveis de atividades e não a um só nível estático. Orçamento 
Fixo: Este tipo de orçamento não fica sujeito a mudanças ou alterações durante o 
período orçado, o mesmo então se baseia em um nível de planejamento de produção 
no início do período do orçamento e não ocorrem mudanças ao longo do tempo. O 
orçamento é elaborado a partir da fixação de certo volume de produção ou vendas, ou 
seja, são estes que irão determinar o volume das outras atividades e setores da 
empresa. De essa forma a empresa ira corrigir o orçamento em dois pontos pelo 
menos sendo os principais abordados: o custo de uma atividade e o volume da 
produção. Orçamento Ajustado: Este orçamento é o ajuste realizado nos volumes 
planejados dentro do conceito de orçamento estático. É possível fazer ajustes dos 
volumes para outro nível ou até para com novas quantidades obtendo assim um novo 
orçamento que pode ser modificado quantas vezes for necessário sendo ele o 
orçamento original. Este modelo de orçamento é originado do orçamento flexível e 
pode ser assim modificado sendo ele em volume ou outro tipo de atividades que já 
tinha sido planejado para outro nível decorrente de um ajuste de um plano.Além do 
Orçamento ou Beyond Budgeting: Surgiu em Londres no ano de 1998 e foi 
desenvolvido para habilitar na implementação de um jeito mais descentralizado de 
gestão em vezda tradicional liderança centralizada permitindo que as tomadas de 
decisões e o comprometimento de desempenho sejam desenvolvidos nos setores 
operacionais criando um ambiente auto gerenciado de trabalho e uma cultura de 
responsabilidade pessoal, levando a uma motivação maior e uma alta na 
produtividade e em melhorias de serviços prestados. Essa base de Beyond Budgeting 
é formada por doze princípios e seis são voltados para a descentralização de poder na 
empresa: governança, desempenho, em powerment, responsabilidade, 
responsabilidade pelos clientes e informação. Já os outros seis na flexibilidade de 
 
 
 10 
processo. Eles são: metas, motivação e recompensa, planejamento, recursos, 
coordenação e mensuração e controle. O grande destaque desse modelo de gestão é 
a velocidade de resposta, inovação contínua, clientes leais e rentáveis, excelência 
operacional, desempenho sustentável e satisfação dos acionistas. 
 
 
3.8 Pontos Positivos do Orçamento para a Gestão 
 
Uma das principais vantagens do orçamento é fazer com que os administradorescomecem a pensar e colocar o sempre a sua frente o estado atual da sua gestão, 
visando melhorias e condições do ambiente que está em transformação e estar 
sempre preparados para enfrentá-las. O orçamento coloca assim o planejamento em 
primeiro lugar ou pelo menos está tentando para que isso ocorra na mente dos 
administradores, já que ao atingir as metas orçamentárias estes estarão cumprindo 
com o planejado. Quando bem aplicado e executado, o orçamento possibilita os 
gestores a verificar as estratégias necessárias para a produção e colocação de seus 
serviços e produtos no seu ambiente de demanda e com as exigências estabelecidas 
pelo consumidor. A interação entre o planejamento e o orçamento é fundamental para 
o sucesso das diretrizes e políticas que mantêm a empresa no mercado e estes 
devem abraçar as quatro pontes mais importantes das finanças que são: lucratividade, 
rentabilidade, liquidez e risco. A realização do controle orçamentário possibilita 
quantificar a variação dos recursos para determinado período e identificar os motivos 
que levaram à sua ocorrência. A falta de controle desse orçamento é uma evidência 
da falta de conhecimento da importância como ferramenta de gestão. Quando se 
possui o controle dessa situação podem-se obter os seguintes resultados positivos 
para a gestão: identificar problemas e erros que se transformam em desvios do 
planejado, com a finalidade de corrigi-los e de evitar sua reincidência; fazer com que 
os resultados obtidos com a realização das operações se aproxime o máximo possível 
dos resultados esperados, possibilitando alcançar as metas e objetivos traçados; 
verificar se as estratégias e políticas estão proporcionando os resultados esperados, 
dentro das situações existentes e previstas e proporcionar informações gerenciais 
periódicas, possibilitando uma rápida intervenção no desempenho do processo. 
Com isso, o orçamento empresarial vem como ferramenta de auxílio a gestão, 
somente atingirá todos os colaboradores de uma organização, se estes puderem 
entender o que a administração se propôs a transmitir e somente dessa 
forma,poderão contribuir com o orçamento, para alcançar as metas estabelecidas no 
 
 
 11 
planejamento. 
 
 
4 NOÇÕES DE ATUÁRIA 
 
 
As ciências atuariais ou atuária surgiram na Inglaterra há cerca de 150 anos e 
basicamente estudava a mortalidade da população. É uma área do conhecimento que 
analisa os riscos e as expectativas financeiras e econômicas, principalmente na 
administração de seguros e pensões. Portanto, a atuária é uma área de conhecimento 
multidisciplinar onde os conceitos em economia, administração, contabilidade, 
matemática, finanças e estatísticas são fundamentais para o entendimento dos 
modelos atuariais mais elementares. Até então estava mais voltada para o estudo do 
cálculo de expectativa de vida, com interesses nas questões de aposentadoria e 
pensão. Mas, foi a partir do século XX, que a área de seguros se expandiu e com ela o 
estudo atuarial, as empresas de seguros e pensão no mercado financeiro. Dessa 
forma foi necessário um crescimento igualitário e foi neste embalo que essa ciência se 
especializou ainda mais, principalmente nos campos econômicos e financeiros. Dessa 
forma e de acordo com a necessidade do crescimento as empresas foram fazendo 
programas de seguro de vida e entre outros e aumenta-se a cada dia mais também o 
dever de especialização na área de ciências atuariais. O estudo da atuária divide-se 
em dois ramos: o vida – que trata de questões de longo prazo como aposentadoria, 
pensões, seguros de vida e saúde e o não vida que são questões de curto prazo como 
por exemplo os seguros de automóveis e responsabilidades civis. 
 
 
 
4.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA 
 
 
 
Dito que algumas coisas já foram faladas sobre a ciência atuária define–se de acordo 
um conceito melhor específico sobre o assunto. De acordo, a ciência atuarial é o ramo 
 
 
 12 
do conhecimento que lida com a matemática de seguros que envolvem em si 
probabilidades. Usada para garantir que os riscos sejam avaliados cuidadosamente, 
que os prêmios sejam estabelecidos pelos classificadores de forma adequada e 
conveniente e que seja feita então a adequação provisória para os pagamentos dos 
futuros benefícios. 
 
Suas ações se estabelecem em três setores econômicos: Seguros – trabalha com a 
fiscalização do trabalho técnico na área de seguros, ficando responsável pelos 
cálculos de prêmios e indenizações, além dos cálculos de probabilidades. Previdência 
– podendo ser a social e privada e gerenciando os cálculos de fundos a serem criados 
para a cobertura de compromissos futuros, além de produzir relatórios de avaliação e 
mensuração do alcance da previdência e de possíveis riscos. Capitalização e 
investimentos – trabalha-se com a pesquisa de fundos de investimentos, a elaboração 
de planos e políticas de investimento, com a gestão desses fundos, com 
aconselhamento e consultoria no mercado financeiro e a mediação dos possíveis 
riscos. Atualmente, há 14 cursos de Ciências Atuariais reconhecidos no Brasil e dois 
autorizados. Dessa forma o trabalho do atuário é muito técnico e rigoroso e ele tem as 
funções de cuidar da investigação das leis da mortalidade, invalidez, doenças, 
fecundidade e natalidade e de outros fenômenos biológicos e demográficos sem geral 
e fazendo isso precisa lançar as probabilidades, fixando os valores dos prêmios e das 
indenizações e calculando as reservas técnicas das companhias. Observar sempre a 
seleção e aceitação dos riscos, do ponto de vista médico do atuarial e da elaboração 
de cláusulas e condições gerais das apólices de todos os ramos, seus aditivos e 
anexos e dos títulos de capitalização entre outros. 
 
4.2 Previdência no Brasil 
 
Os sistemas de previdência têm apresentado desequilíbrios crescentes, induzindo um 
conjunto de países a reformar as suas previdências. No caso brasileiro, os recorrentes 
e significativos déficits evidenciam a necessidade de uma reforma estrutural, mas ao 
mesmo tempo limitam o novo desenho a ser implementado. Os sistemas de 
previdência foram desenhados com base em modelos de longo prazo. Originalmente 
públicos, tendo por fundamento projeções tanto demográficas quanto econômicas que 
 
 
 13 
acabaram por não se verificar e esses sistemas tem apresentados gastos crescentes, 
induzindo um conjunto expressivo de países a reformarem suas respectivas 
previdências. A previdência social no Brasil já passou por diversas mudanças 
conceituais e estruturais envolvendo o grau de cobertura, o elenco de benefícios 
oferecidos e a forma de financiamento do sistema. Uma análise de cada fase histórica 
da previdência social permite verificar os progressos alcançados ao longo de sua 
existência. Não há um modelo único e ideal que sirva como padrão universal. É 
necessário avaliar cuidadosamente o regime vigente as especificidades institucionais, 
políticas sociais de cada país, bem como o momento em que se pretende implantar a 
reforma. A evolução histórica da Previdência Social no Brasil foi marcada por uma 
contínua e paulatina modificação da estrutura de custeio, organização e administração 
dos bens previdenciários, como o repasse de responsabilidades do setor privado ao 
Estado, bem como o alargamento dos interesses a serem albergados pelos direitos de 
seguridade social. Este estudo da evolução histórica da previdência social no Brasil é 
de grande importância para uma compreensão exata dos termos atuais e para uma 
reflexão contínua em busca de excelência legislativa, doutrinária, jurisprudencial e 
administrativa na previdência social do futuro. Estando de acordo o objetivo primordial 
deste tópicoé apresentar de forma linear sem um aprofundamento técnico do assunto. 
 
 
5 Direito Empresarial 
 
Direito Empresarial ou Comercial é um ramo do direito que estuda as relações que 
envolvem empresa e empresário. Esse irá cuidar da atividade empresarial e do seu 
executante, o empresário, estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras 
importantes na condução harmônica da atividade com os interesses do coletivo. Como 
citado acima o principal ator dentro do direito empresarial é o empresário. É sempre 
importante lembrar que os sócios da sociedade empresária não são empresários, 
sendo considerados empreendedores ou investidores. 
 
O principal documento do direito empresarial no Brasil é o código civil, que prevê as 
disposições importantes para empresários e empresas, em uma parte dedicada 
 
 
 14 
especialmente à matéria o Livro II, do Direito da Empresa que se estende do artigo 966 
aos 1195. 
 
5.1 Sociedades Empresariais e Sociedades Simples 
 
Por sua vez, o empresário distingue-se da sociedade empresária, pois é uma pessoa 
física (empresário) e a outra pessoa jurídica (sociedade empresária). As sociedades 
empresariais são pessoas jurídicas de direito privado interno e essas, no direito 
brasileiro, em princípio, são classificadas de acordo com a norma que as rege. Assim, 
temos as pessoas jurídicas de público nacional e internacional, e as pessoas jurídicas 
de direito privado. Já a empresa deve ser entendida como atividade revestida de duas 
características singulares, ou seja: é econômica e é organizada. Tecnicamente, o 
termo empresa deve ser utilizado como sinônimo de “empreendimento”. De acordo 
com o Código Civil, as empresas podem se organizar de cinco formas 
distintas: Sociedade por nome coletivo – é empresa por sociedade, onde todos os 
sócios respondem pelas dívidas de forma ilimitada. 
 
Sociedade comandita simples – organizada em sócios comanditados de 
responsabilidade ilimitada. Sociedade comandita por ações – sociedade onde o capital 
está dividido em ações, regendo-se pelas normas relacionadas às sociedades 
anônimas. Sociedade anônima – conforme o artigo 1088, sociedade onde o capital 
divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista apenas pelo preço de 
emissão das ações subscritas ou adquiridas. 
 
Sociedade limitada – conforme o artigo 1052, em tal sociedade a responsabilidade de 
cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,sendo que todos respondem 
solidariamente pela integralização do capital social, dividindo-se este em quotas iguais 
ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. 
 
Além destas sociedades, o direito empresarial prevê a figura da sociedade simples, 
aquela que não é registrada em Registro Público de Empresas Mercantis, sendo por 
isso, impedida de postular direitos perante a justiça comum. Ainda, as sociedades 
simples são aquelas cuja atividade é civil, ou não empresarial. Na prática, as empresas 
 
 
 15 
no Brasil estão distribuídas entre sociedades limitadas ou anônimas, sendo que as 
outras modalidades existem praticamente apenas no papel. 
 
A sociedade de natureza simples e os tipos societários usados por esta são: sociedade 
simples pura e sociedade simples limitada. É importante observar que as sociedades 
sejam simples puras ou simples limitadas, não são passíveis de falência e não têm a 
obrigação de se adequar às novas realidades contábeis, próprias das sociedades 
empresariais, e que terão repercussões fiscais, pois modificam conceitos como 
depreciação e controle de estoque que irão afetar as escriturações e apurações de 
resultados. A sociedade simples (pura ou limitada) tem seus atos registrados em 
cartório de registros civis de pessoas jurídicas e nela os sócios respondem 
ilimitadamente pelas dívidas contraídas pela empresa, podendo haver sócios que 
participem apenas com serviços, o nome empresarial neste caso, não prescinde de 
parte do objeto social, não havendo a necessidade de lavratura de atas de reuniões de 
sócios, dentre outros. Já na sociedade simples limitada, os sócios respondem 
limitadamente ao valor do capital social, desde que totalmente integralizado, o nome 
empresarial prescinde de que conste parte do objeto social, não pode haver sócio que 
participe apenas com serviço, tem que lavrar a ata de reunião de sócios, 
principalmente se houver mais de 10 sócios, entre outros. 
 
5.2 Obrigações dos Empresários e Sociedades Empresariais 
 
Os empresários são aqueles que praticam atividades econômicas organizadas para a 
produção, transformação ou circulação de bens e prestação de serviços visando o 
lucro podendo ele ser pessoa física ou jurídica. Quando pessoa física estaremos 
diante do empresário individual, que exerce profissionalmente atividade negocial – 
art.966 C.C.. Para tanto, terá necessariamente que estar em pleno gozo da sua 
capacidade civil – art.972 C.C.. E quando pessoas jurídicas estarão diante de uma 
sociedade empresária, que se constitui para a prática de atividade própria do 
empresário individual – art.982 C.C..Os empresários individuais e as sociedades 
empresariais, têm, basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas 
atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos 
constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais 
 
 
 16 
obrigatórios e; c) dever de levantar periodicamente, o balanço patrimonial e de 
resultados econômicos da empresa. A Junta Comercial, são órgãos existentes nos 
Estados e Distrito Federal, com jurisdição do respectivo território, excede na capital, e 
são comandadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC). É 
competência das juntas todo o tipo de arquivamento de autenticação dos instrumentos 
de escrituração que possuem a empresa. Já na escrituração dos livros empresariais, o 
empresário e a sociedade anônima empresarial, são obrigados a seguir um sistema de 
contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme dos seus livros, 
em correspondências com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o 
balanço patrimonial e o de resultado econômico. Mais que uma obrigação legal, a 
escrituração é um instrumento essencial para o bom desenvolvimento da atividade 
empresarial. O balanço patrimonial, uma tradução numérica da universidade jurídica 
do empresário ou da sociedade empresaria. Assim, já podemos destrinchar cada uma 
das obrigações inerentes ao empresário individual e a sociedade empresaria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 CONCLUSÃO 
 
O desenvolvimento deste trabalho visou enriquecer e melhorar o processo decisório, 
gerando com isso uma vantagem competitiva para as empresas, tomando com base a 
contabilidade. Na contabilidade os fatos ocorridos na empresa se transformam em 
lançamentos contábeis, que, por sua vez, geram dados que poderão ser 
transformadas em informações gerenciais capazes de dar suporte as mais diversas 
decisões tomadas pelos administradores, seja a empresa do ramo industrial, comercial 
ou prestadora de serviços. A participação do gestor na elaboração e validação dos 
relatórios gerenciais e determinantes para o sucesso dos relatórios, os quais 
constituem parte integrante do processo decisório da empresa. Com isso tem-se a 
certeza que uma boa administração estaria acompanhada de bons profissionais que o 
rodeiam. Todos os conceito aprendido nesta produção textual é de suma importância 
para o contador no exercício de sua função profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 187 Referencias 
 
Professores do 4º semestre de Ciências Contábeis ano 2014/2 
Jossan Batistute, Joanice Leandro Diniz dos Santos, Jose da Costa filho. 
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ. Biblioteca Digital. Normas para apresentação 
de trabalhos; 
 
Fontes de pesquisas em livros referentes à área de estudo. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para 
apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2. Revista Veja 
DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTARIO: autor, BASTITUTE pearson sp 2013 
Jossan; 
 
ADMINISTRAÇÃO E ORÇAMENTO EMPRESARIAL pearson sp 2013 autores. 
SANTOS Joanice Leandro Diniz dos, e BASOLI Thiago Nunes. 
 
http://www.trabalhosfeitos.com/Acessado em 30/09/2014 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_atuariais Acessado em 30/09/2014; 
 
http://oblogderedacao.blogspot.com.br/ Acessado em 30/09/2014; 
 
http://www.significados.com.br/fluxo-de-caixa Acessado em 30/09/2014; 
 
http://contaazul.com/blog/o-que-o-fluxo-de-caixa Acessado em 30/09/2014; 
 
http://www5.fgv.br/fgvonline acessado em 01/10/2014; 
 
http://monografias.brasilescola.com/Acessado em 01/10/2014; 
 
http://revistadireito.com/direito Acessado em 01/10/2014; 
 
http://www.previdencia.gov.br/ Acessado em 02/10/2014;