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A Saúde Pública no Brasil
A Saúde Pública no Período Colonial
	Os europeus visaram o Brasil como um paraíso terrestre utópico e a eminência de seus habitantes através de um jardim tropical idílico que ocasionaram várias expedições para esse novo continente. Em 1800 o Brasil esbanjava beleza com suas matas virgens e seus índios robustos, ágeis saudáveis e suas riquezas naturais. A partir dai os colonizadores vieram ao Brasil trazendo consigo várias doenças que os vitimaram intensamente, como tuberculose, sarampo, malária, sífilis, gonorreia e várias outras. Na Europa se tinha muitos médicos e aqui sói curandeiros que não eram tão eficazes. A tuberculose foi uma das piores doenças trazidas por esses colonizadores que causou a morte de diversas pessoas porque não havia hospitais, a não ser as Santas Casa de Misericórdia e as enfermeiras mantidas pelos jesuítas.
A Saúde Pública no Império 
	Com a chegada da corte real portuguesa foi criada a primeira faculdade de medicina do Brasil que recebeu o nome de Escola de Cirurgia da Bahia instalada no prédio do Hospital Real Militar. Em 1932 transformou-se em Faculdade de Medicina da Bahia.
A corte portuguesa realizou diversas mudanças na área da saúde com a criação de ações sanitárias públicas organizadas por higienistas que se preocupavam com as epidemias de febre amarela, varíola e febre tifoide que ocasionava diversas mortes. Em seguida no ano de 1829 é criada a Academia Nacional de Medicina do Rio de Janeiro e de pois passou a ser Academia Imperial de Medicina. 
A saúde pública na primeira república
	Com o avanço das epidemias a saúde pública foi ampliada em relação as doenças pestilenciais, pois o padrão sanitarista da época do império era lamentável e havia a necessidade de proteger os imigrantes. No século XX logo no início se acarreta um combate efetivo a febre amarela com Oswaldo Cruz e Emílio Rivas apoiado pelo governo federal que conseguiu conter o avanço não só da febre amarela, mas de diversas doenças. A tuberculose era a doença que mais matava por isso médicos de vários estados criam as ligas de combate a tuberculose que foram bastante eficazes. Nessa época também foi criada a fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantã.
A Saúde Pública no Governo Getúlio Vargas
	Em 1934 é aprovada a nova constituição e com ela Vargas faz várias reformas inclusive na área da saúde e educação que passava a compartilhar um mistério próprio aonde passou a identificar amplas reformas dos serviços sanitários do país
A saúde Pública na Era Pós Getúlio Vargas 
	Após o intenso debate político em 1960 é sancionada a lei orgânica da previdência social aonde todos os trabalhadores rurais e diversos outros passaram ao regime da CLT. Com o golpe militar em 1964 o ministério da saúde teve efeitos negativos por conta da redução das verbas. Já em 1981, o governo implanta o conselho consultivo de administração de saúde previdenciário CONASP, ligado ao INAMPES para o combate as fraldes e conter gastos. Em 1990 o governo editou as leis 8.080 e 8.142, conhecidas como leis orgânicas da saúde que regulamentou o SUS em que a saúde é um direito de todos e dever do estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outro ambiente biológico através de todos os seres vivos incluindo também a sociedade, sede das interações sociais, políticas, econômicas e culturais.
- Os fatores genéticos fazem a maior ou menor suscetibilidade das pessoas na aquisição de doenças por fator patogênico externo aonde algumas são expostas e outros isentos
- A multifatorial idade é quando os fatores estruturados aumentam o risco da doença em que o estado final provocador da doença resulta da sinergia de uma multiplicidade de fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, psicológicas, genéticos, biológicos, físicos e químicos. 
- O período de patogênese é quando a doença tem seguimento com a sua implantação e evolução no ser humano exposto em quatro níveis de evolução no período de patogênese: Interação estimulo suscetível que quando alguns fatores agem predispondo o organismo a ação subsequente de outros agentes patógenos, alterações que não são perceptíveis e nesse estágio a doença está presente e pode ser percebida por meio de exames clínicos ou laboratoriais orientados, sinais e sintomas é quando os sinais iniciais da doença ainda confusos , tornam-se nítidos e transformam-se em sintomas, defeitos permanentes cronicidade ocorre quando o estado crônico com a incapacidade temporária para o desempenho de alguma atividade específica que pode evoluir para invalidez permanente ou para a morte ou em alguns casos cura.
- A percepção é a arte de evitar doenças, prolongar vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência mediante esforços da comunidade. A prevenção pode ser feita nos períodos de pré-patogênese e patogênese que se divide em três métodos preventivos que são: prevenção primária com a intercepção dos fatores pré-patogênicos através da promoção da saúde e proteção específica, prevenção secundária quando realizada no indivíduo com ação do agente patogênico no nível do estado da doença com tratamento precoce, diagnóstico e limitação da invalidez, prevenção terciária, medidas voltadas a reabilitação, reeducação e readaptação de pessoas com problemas após acidentes ou devido a sequelas de doenças.
- As considerações sobre as concepções atuais é uma proposta que busca estabelecer ou reconhecer um conjunto de processos interativos dos diferentes fatores na ocorrência da doença através complexidade crescente do campo da epidemiologia.