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Aula 3 - Formas oftálmicas

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Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
F ormas farmacêuticas líquidas estéreis 
COLÍRIOS 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
2 
DEFINIÇÃO 
Colírios são medicamentos líquidos estéreis, 
destinados ao tratamento dos olhos ou pálpebras, 
instilados no saco conjuntival. São rapidamente 
eliminados pela lágrima, o que obriga sua 
aplicação repetida. 
olho 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
3 
REQUISITOS NA PREPARAÇÃO 
1- Precisão da composição: prescrição em quantidades pequenas 
 
2- Límpidos: não ter partículas visíveis. 
 
 
3- pH ótimo: pH compatível com o líquido lacrimal: 6,5 a 7,4 (tolerância:8,5) 
 
 
 Conforto para o paciente 
 Garante estabilidade do fármaco em solução 
 
Nem sempre isso é possível. Quando? 
 
pH de máxima estabilidade química IRRITANTE 
 máxima solubilidade (dor, ardência) 
 efeito terapêutico (pH= 2-3 ou pH >8,5) 
 
Então: Deve-se aumentar ou diminuir o pH da solução (tampões) para um valor 
adequado que não cause desconforto sacrificando um pouco a estabilidade. 
O pH das soluções oftálmicas é sempre neutro?? 
 
 
COLÍRIOS ÁCIDOS- QUANDO? 
 
Injúrias da córnea que originam pH alcalino (8,0-8,6) 
Infecções por pneumococos (inativação destas bactérias em 
pH ácido) 
 
 
COLÍRIOS BÁSICOS- QUANDO? 
 
Estafilococos e estreptococos acidificam o meio, então 
colírio deve ser básico. 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
5 
• Uma solução de NaCl 0,9% é isotônica (pressão osmótica semelhante) 
com sangue e lágrimas (tolerância: 0,6 a 1,8 % NaCl). 
• Solução de ácido bórico 1,9% (isotônica somente com as lágrimas). 
 
• SOLUÇÃO HIPOTÔNICA: inchamento ou hemólise (Irreversível): DOR, 
IRRITAÇÃO NA CÓRNEA 
 
4- ISOTONICIDADE 
5- Viscosidade: aumentar o tempo de contato 
 
6- Acondicionamento adequado 
 
7- Esterilidade e Preservação: evita lesões graves 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
6 
 Esterilidade é definida como a ausência de contaminação 
microbiana viável. 
 Esterilidade é um requisito indispensável para todas as formulações 
oftálmicas. 
Formulações oftálmicas contaminadas podem resultar em infecções 
dos olhos podendo até causar cegueira, especialmente se a bactéria 
Pseudomonas aeruginosa está envolvida. 
 
 
 ulceração 
 
 
 
 
 Assim, soluções oftálmicas devem ser preparadas em fluxo laminar 
usando técnicas assépticas do mesmo modo que as formulações 
injetáveis. 
 
7- ESTERILIZAÇÃO DOS COLÍRIOS: 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
7 
7- ESTERILIZAÇÃO DOS COLÍRIOS: 
Infecção da córnea por pseudomonas aeruginosa 
Profa. Maria Bernadete Pierre- Farmacotécnica UFRJ- 
2011 
8 
CLASSIFICAÇÃO DOS COLÍRIOS 
1- QUANTO A AÇÃO: 
 Mióticos (contração pupilar; pilocarpina. Glaucoma) 
 Midriáticos (dilatação; beladona, fenilefrina. Exame de fundo 
de olho) 
 Anestésicos (cocaína, benoxinato) 
 Antinflamatórios (hidrocortisona, dexametasona) 
 
Antibióticos (gentamicina, tetraciclina) 
Protetores tópicos: 
Lágrima artificial, Soluções para lentes de contato (MC e HPC) e Lubrificantes. 
 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
10 
2- QUANTO A FORMA FARMACÊUTICA 
 
 Soluções Aquosas 
 
 
 
 
 
 Soluções Oleosas (ação prolongada) 
 
 Suspensões: Aquosas ou oleosas (ação prolongada) 
 
 Pomadas ou géis (ação prolongada; aplicação noturna) 
SOLVENTES: 
Água destilada pura; 
 Soluções tampões. Ex: tampão 
isotônico de fosfatos (pH 6,5); 
Solução Isotônica de NaCl; 
Solução isotônica de ácido bórico 2% 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
11 
ADJUVANTES 
a) Isotonizantes 
 
b) Agentes para aumentar a atividade terapêutica 
 
c) Agentes para prolongar ação 
 
d) Agentes para favorecer a conservação dos PA (Antioxidantes) 
 
e) Agentes para evitar a contaminação microbiana (Conservantes) 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
12 
a) ISOTONIZANTES: conferem mesma tonicidade que o fluido 
corporal (lágrima). 
SOLUÇÕES HIPOTÔNICAS: Adição de ISOTONIZANTES: 
SOLUÇÕES HIPERTÔNICAS: ???????? 
 
 
Ácido bórico 1,9% 
NaCl 0,9% (0,6 a 1,5%) 
Isotonizar com pH próximo do líquido lacrimal. 
Há tabelas para cálculos da quantidade de isotonizante a usar, de 
acordo com o fármaco em questão. 
Pergunta: Pode-se utilizar NaCl como isotonizante para solução 
oftálmica de AgNO3? 
 
• NITRATO DE PRATA 1%, SOLUÇÃO OFTÁLMICA 
• AgNO3---------------------0,1 g 
• Água estéril-------------qsp 10 mL 
 
• pH= 4,6- 6,0 (tampão acetato de sódio) 
 
• Indicação: Antisséptico oftálmico utilizado na prevenção da oftalmia 
gonocócica neonatal. 
 
• Ag+ do AgNO3 precipita as proteínas do protoplasma bacteriano (ação 
irritante olhos) 
 
 
A córnea é composta de 5 camadas: 
 
•Epitélio- mais externa (alto teor 
lipídeos):Barreira absorção 
•Camada de Bowman 
•Estroma (alto teor de água) 
•Membrana de Descemet 
•Endotélio- mais interna. (alto teor 
lipídeos):Barreira absorção 
 
b) AGENTES PARA AUMENTAR A ATIVIDADE TERAPÊUTICA 
Tensoativos catiônicos 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
15 
b) AGENTES PARA AUMENTAR A ATIVIDADE TERAPÊUTICA 
Tensoativos catiônicos 
 
Cloreto benzalcônio, boa tolerância nos olhos 
 
Diminuem a tensão superficial entre colírio e as lágrimas 
 
Favorecem o espalhamento da preparação no epitélio da córnea e seu contato 
com a córnea e conjuntiva; 
 
Assim, aumenta a penetração de fármacos no globo ocular, aumentando a 
absorção ---- aumenta atividade terapêutica do fármaco. 
Ex: TILOXAPOL: POLÍMERO COM ÓXIDO DE ETILENO + FORMALDEÍDO 
(propriedades tensoativas) 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
16 
c) AGENTES PARA PROLONGAR A AÇÃO 
 
 Espessantes: Metilcelulose, HPC, álcool polivinílico. 
Aumentam a viscosidade das soluções aquosas (ideal: 15 a 25 cps) 
 
Mantém maior tempo de contato com a córnea, não sendo facilmente removido 
pela lágrima. 
 
 Prolonga a ação terapêutica do colírio. 
 
Viscosidade do espessante Concentração máxima (%) 
Hidroxietilcelulose 
 
0.8 
Hidroxipropilmetilcelulose 
 
1.0 
Metilcelulose 
 
2.0 
Álcool polivinílico 
 
1.4 
Polivinilpirrolidona 
 
1.7 
 
OUTROS 
Ácido hialurônico 
PEG 
Sulfato de condroitina 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
17 
d) AGENTES PARA FAVORECER A CONSERVAÇÃO 
 Antioxidantes: protegem os compostos sensíveis à ação do oxigênio. 
 hidrossolúveis para soluções aquosas: 
Antioxidante Concentração 
máxima (%) 
Ácido 
Etilenodiaminotetra 
acético (EDTA)* 
0.1 
Bissulfito de sódio 0.1 
Metabissulfito de 
sódio 
0.1 
Tiouréia 0.1 
 
•não muito usado devido à sua baixa solubilidade em água. 
•Porém, o EDTA dissódico ou seu sal dissódico podem ser usados devido à 
alta solubilidade em água. 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
18 
e) AGENTES PARA EVITAR A CONTAMINAÇÃO MICROBIANA 
 
Conservantes: 
 evita a contaminação microbiana, mantendo a estabilidade e 
esterilidade durante o uso. 
 
 Permitido: colírios para mais de uma aplicação (frascos multidoses) em 
olhos intactos. 
 Proibido: olhos traumatizados ou que tenham sofrido intervenção 
cirúrgica (irritantes). 
 
- 0,18% metilparabeno + 0,02% propilparabeno. 
- Associações: sulfato polimixinaB + cloranfenicol. 
EXIGÊNCIAS PARA CONSERVANTES USADOS EM COLÍRIOS 
Largo espectro de ação 
 
Continuidade de ação (processo de esterilização, armazenagem e 
durante o uso) 
 
Ação rápida 
 
Ação não alérgica ou sensibilizante 
 
Atoxicidade 
 
Compartibilidade com os componentes da formulação 
 
Estabilidade quimica 
 
Inativação fácil (testes de esterilidade) 
 
Solubilidade nos veículos da preparação 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
20 
Tipos de conservantes 
Concentração máxima de preservantes aprovados para uso em 
soluções oftálmicas 
Substância Concentração máxima 
Cloreto de benzalcônio 
 
0.013% 
 
Cloreto de benzetônio 
 
0.01% 
 
Clorobutanol 
 
0.5% 
 
Acetato de fenilmercúrio 
 
0.004% 
 
Nitrato de fenilmercúrio 
 
0.004% 
 
Timerosal 
 
0.01% 
 
Metilparabeno 
 
0.1- 0.2% 
 
Propilparabenos 0.04% 
Associações: sulfato polimixina B 
+ cloranfenicol + cloreto 
benzalcônio 
 
 
 
VEÍCULOS PARA COLÍRIOS- EXEMPLOS 
 
•Ácido bórico----------------------------------2.0 g 
•Cloreto de benzalcônio--------------------0,01 g 
•Água esterilizada----------------------------100 Ml 
 
***pH= 5 (para cocaína, etilmorfina, procaína, tetracaína) 
 
------------------------------------------------------------------------------------ 
Para substâncias que se oxidam (pH 5,0: adrenalina, fenilefrina,etc): 
 
•Ácido bórico--------------------------- 
•Sulfito de sódio----------------------- 
•Nitrato de fenilmercúrio------------ 
•Água esterilizada qsp ---------------- 
 
(ISOTONIZANTE) 
(CONSERVANTE) 
(Veículo) 
ISOTONIZANTE 
Antioxidante 
conservante 
veículo 
VEÍCULOS PARA COLÍRIOS- EXEMPLOS 
 
TAMPÃO ISOTONICO DE FOSFATOS (pH 6,5 para atropina, 
efedrina, pilocarpina, penicilina, etc) 
 
Composição: 
• Fosfato ácido de sódio anidro (NaH2PO4) 
•Fosfato dissódico anidro (Na2HPO4) 
•Cloreto de sódio 
•Edetato de sódio 
•Cloreto de benzalcônio 
•Água esterilizada qsp 
 
Ácido- tampão 
Base- tampão 
isotonizante 
antioxidante 
conservante 
veículo 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2007 
23 
PREPARAÇÃO COLÍRIOS AQUOSOS 
Dissolução dos PA e adjuvantes no solvente 
 
Isotonizar 
 
 
Filtração 
 
Acondicionamento (vidro, plástico e elastômeros) 
 
Esterilização 
 
Controle da preparação 
Escolher o solvente 
apropriado 
 
 Escolha do conservante de 
acordo com 
compatibilidade. 
Uso de filtro porosidade 3 para 
não ceder fibras ao filtrado e não 
reter a solução. 
 
 Quando o colírio for submetido a 
filtração esterilizante, eliminar a 
Clarificação. 
Material compatível com o fármaco. 
 Fácil administração 
 Manter a esterilidade 
 Não interferir na estabilidade e eficácia 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
24 
 Vidro: só aqueles de elevada resistência eletrolítica para não haver 
cedência de álcalis para a solução. 
 
 Plástico: polietilenos e cloreto de polivinila. Inconvenientes: 
- não suporta esterilização por calor; 
- cedência dos constituintes ou absorção de conservantes da solução; 
- opacidade impede a visualização de alterações. 
 
 Elastômeros: 
- Borracha natural e sintética (tampas ou conta-gotas). 
 - Revestimento com teflon evita adsorção da solução. 
ACONDICIONAMENTO 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
25 
 Forma do recipiente: 
Unidose: 
 aplicação em olhos traumatizados 
(antes, durante e após cirurgias) 
 ampolas de pequena capacidade 
 Não pode conter conservantes 
 
 Multi-doses: 
 aplicação na córnea intacta 
 volumes pequenos (10 mL no máximo) evitar longo tempo de uso, 
diminuindo a abertura do frasco e também possibilidade de contaminação 
acidental. 
 Deve conter conservantes. 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
26 
 
Preparo recipientes: lavagem com detergentes, seguido de água 
destilada várias vezes, secagem e esterilização. 
 
 
 
 
 
Frascos vidro: estufa (1h- 2hs/160˚C) 
 
Tampas borracha: autoclave 
 
Frascos plásticos: óxido etileno 
ESTERILIZAÇÃO DOS COLÍRIOS 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
27 
ESTERILIZAÇÃO DOS COLÍRIOS: 
 No recipiente final; depende do tipo de fármaco e de preparação 
Soluções oftálmicas: 
Calor úmido: fármacos termoestáveis 
aquecimento a 100˚C, vapor fluente ou autoclave sob pressão (121˚C/ 15 min). 
Esterilização por Filtração: fármacos termolábeis 
Suspensões Oftálmicas: 
Técnica asséptica (fármaco termolábil). Retém matéria particulada. 
Colírios oleosos: 
são raramente usados. (alcalóides na forma básica em veículo oleoso). 
Preparo asséptico com veículo esterilizado em estufa 150˚C/1hora. 
Pomadas oftálmicas: 
não podem ser filtradas. Os ingredientes devem ser esterilizados separadamente 
e formulados usando técnica asséptica. 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
28 
SUSPENSÕES OFTÁLMICAS 
 
 
Aumentam o tempo de contato do fármaco com a 
córnea, proporcionando ação prolongada. 
 
 
Uso: quando fármaco é insolúvel no veículo 
desejado ou instável em solução aquosa. 
Tamanho partícula controlado e pequeno (< 10 μm) 
para não irritar os olhos. 
 
Estéril 
 
Agitar antes do uso. 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
29 
POMADAS OFTÁLMICAS 
 
 Estéril (esterilização dos componentes individuais e posteriormente 
trabalhar em técnica asséptica) 
 Base não irritante para olhos e ponto de fusão próximo da 
temperatura corporal. 
Ex: misturas de vaselina sólida e vaselina líquida (óleo mineral) 
 
 Vantagens: maior tempo de contato nos olhos (2 a 4 x maior 
comparado a soluções ou colírios) 
 
 Desvantagens: borram a visão. Uso noturno. 
 
Profa. Maria Bernadete Pierre- 
Farmacotécnica UFRJ- 2011 
30 
REFERÊNCIA 
BIBLIOGRÁFICA 
FARMACOTÉCNICA: 
 FORMAS FARMACÊUTICAS & SISTEMAS DE LIBERAÇÃO 
DE FÁRMACOS. 
 
AUTORES: ANSEL, H.C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN, L. V., JR. 
2000, 6a ed., Ed. Premier 
 
AULA NO SITE: 
. http://sites.google.com/site/farmacotecnica2ufrj/