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Deformidades flexurais em equinos.

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS
Medicina Veterinária
Camila Ribeiro Valentim RA: 185734911605
Guilherme Henrique Luiz Santos RA: 188693511605
Inaiara de Oliveira Silva RA: 185693311605
Jhonata Cesar Mendes Camilo RA: 188935211605
Juliana de Mello Campos RA: 187259511605
DEFORMIDADES FLEXURAIS EM EQUINOS
Orientador: Professora Danielle Baccarelli
Campinas - SP
2018
Camila Ribeiro Valentim RA: 185734911605
Guilherme Henrique Luiz Santos RA: 188693511605
Inaiara de Oliveira Silva RA: 185693311605
Jhonata Cesar Mendes Camilo RA: 188935211605
Juliana de Mello Campos RA: 187259511605
DEFORMIDADES FLEXURAIS EM EQUINOS
Trabalho multidisciplinar realizado na Faculdade Anhanguera de Campinas – Unidade III como requisito parcial para a obtenção de média bimestral em Medicina Veterinária.
Orientador: Professora Danielle Baccarelli.
Campinas - SP
2018
VALENTIM, Camila Ribeiro; SANTOS, Guilherme Henrique Luiz; SILVA, Inaiara de Oliveira; CAMILO, Jhonata Cesar Mendes; CAMPOS, Juliana de Mello. DEFORMIDADES FLEXURAIS EM EQUINOS. 2018. ____. Trabalho Multidisciplinar graduação em Medicina Veterinária – Faculdade Anhanguera de Campinas, Campinas, 2018.
RESUMO
As deformidades flexurais são alterações em uma articulação, que impossibilitam realizar um movimento de flexão ou de extensão por completo. Essas deformidades podem ocorrer em um ou mais membros, podendo ser consideradas leves, moderadas ou severas. Também podem ser classificadas como congênitas ou adquiridas, acometendo em sua maior parte potros, onde relata-se uma diminuição de mobilidade da articulação acometida. Para o tratamento dessa enfermidade, pode ser feito terapia clínica, ou uma correção cirúrgica, de acordo com o caso que o animal apresenta. Seu prognóstico pode variar de acordo com o grau da deformidade, o grau de evolução, se o diagnóstico é feito precocemente e com o tipo de tratamento estabelecido.
Palavras-chave: Deformidades flexurais; Articulações; Congênitas; Adquiridas.
VALENTIM, Camila Ribeiro; SANTOS, Guilherme Henrique Luiz; SILVA, Inaiara de Oliveira; CAMILO, Jhonata Cesar Mendes; CAMPOS, Juliana de Mello. FLEXURAL DEFORMITIES IN HORSES. 2018. ____. Multidisciplinary work graduation in Veterinary – Faculdade Anhanguera de Campinas, Campinas, 2018.
ABSTRACT
The flexural deformitiesare changes in a joint, what impossible to perform a movement of flexion complete. These deformities may occur in one or more members, being able light, moderate or severe. They can also be classified as congenital or acquired, affecting in most cases foals, where is reported a decrease of the joint affected. For the treatment of this disease, can be made clinical therapy or one surgical correction according with the case presented by the animal. Their prognosis may vary according to grade of deformity, grade of evolution, if the diagnostic it´s made early and with the type of settled.
Key-words: Flexural deformities; Joints; Congenital; Acquired.
INTRODUÇÃO
	
Deformidade flexural, ou também chamada contratura dos tendões, é a restrição de uma articulação em posição flexionada ou inabilidade de extensão completa, causadas por alterações osteomusculares e ligamentos considerados componentes da Síndrome Ortopédica de Desenvolvimento (ALVES, 2017). 
As deformidades se apresentam mais comumente em potros, sendo presentes nas articulações de metacarpo, metatarso-falangeanas ou no eixo principal, envolvendo tendões flexores, aparelho suspensor, cápsula articular, ossos e pele (CORRÊA, 2006).
Essas deformidades podem ser de origem congênita, em decorrência de mal posicionamento intrauterino, deficiências nutricionais em éguas gestantes e de caráter hereditário, que ainda não possui um esclarecimento especifico na medicina veterinária. (MOLNAR, 2010).
Podem ser também adquiridas, causadas por má nutrição, superalimentação com excesso de proteína e carboidrato, desequilíbrio na relação de cálcio e fósforo, deficiência de vitamina E, tendinites, miosites, administração de anabolizantes, ou seja, qualquer condição que leve o animal a alterar seu apoio, seja por falta de função motora, manifestação de dor, resultando em uma contração dos músculos flexores e alteração da posição articular (HUNT, 2003).
Para as deformidades flexurais existem duas formas de tratamento, uma conservativa, com correções de cascos, utilização de talas, exercícios e analgesia dessas articulações. Se essa alternativa não se mostra eficaz, é necessária uma abordagem cirúrgica para resolução da doença (HOMASSIAN, 1996).
	O objetivo do presente trabalho é trazer conhecimento sobre as deformidades flexurais, que acometem principalmente os potros, que podem levar os pacientes ao tratamento clinico ou cirúrgico (THOMASSIAN, 1997).
DESENVOLVIMENTO
Etiologia e Epidemiologia
Deformidade flexural é à restrição de uma determinada articulação em posição de flexão completa ou não, também conhecida como contratura de tendões, sendo menos utilizado pelo fato de que não é a contratura do tendão que causa a patologia, mas sim seu encurtamento. Essa deformidade acomete equinos, principalmente potros de até 02 (dois) anos de idade, sendo mais frequentes nas regiões distais dos membros como metacarpofalangeana e metatarsofalangiana, e menos frequente nas articulações interfalangeanas, não sendo raro um animal ser acometido com os dois tipos de deformidades ao mesmo tempo. Pelo desvio anormal que a deformidade causa, outras articulações podem desenvolver deformidades severas, como a do pescoço e da cabeça (THOMASSIAN, 1997).
Em relação as deformidades flexurais, vários estudos são realizados para determinar qual a etiologia exata da patologia. Entre fatores congênitos ou adquiridos, a deformidade pode estar relacionada com o fator nutricional da égua em sua prenhez, e através dos estudos pode-se determinar os graus da patologia e suas etiologias, buscando um tratamento adequado para o animal. As alterações causadas pela deformidade podem ser classificadas em graus leve, moderada e severa. Quando a deformidade ocorre por fatores congênitos, o potro já nasce com a patologia, e quando é adquirido, o potro nasce normal, porém adquire a deformidade durante seu crescimento e desenvolvimento (THOMASSIAN, 1997; HOMASSIAN, 1996). 
Patogenia
Congênita
Essa deformidade está relacionada ao nascimento do animal e não possui causas conclusivas a respeito. Os estudos relacionam o mal posicionamento uterino do feto; volume do útero e a restrição de movimento do feto; ingestão de toxinas; agentes infecciosos, fatores genéticos, defeitos na formação de elastina ou síndrome da má formação óssea, como possíveis causas da patologia (MOLNAR, 2010). 
Adquiridas
As deformidades adquiridas ocorrem após o parto, sendo tudo que gere uma alteração do apoio do animal, podendo ser uni ou bilaterais, acometendo os membros anteriores, raramente os membros posteriores. Refere-se a articulação interfalangeana distal, metacarpofalangeana e rádio-cárpica-metacárpica. Aparentemente esses potros não expressam deformidades, mas quando iniciam sua fase de crescimento, a deformidade começa a se manifestar, e o animal apresenta dificuldades para ficar em estação, criando um reflexo de afastamento e contração da musculatura, alterando o posicionamento normal da articulação. Isso ocorre por fatores de patologia ortopédica em desenvolvimento, que cria anomalias relacionadas com o crescimento (CORRÊA, 2006). 
O animal pode sentir dor em consequência de artrite séptica, osteocondrite dissecante, fisite, infecções do casco e feridas nos tecidos moles, envolvendo ou não a falange distal. Outros fatores podem levar ao acometimento de deformidade flexural, como por exemplo, a dieta do animal, alimentos ricos em carboidratos, fatores genéticos, como crescimento rápido, fazendo com que os tendões não acompanhem o alongamento do osso ficando restrito (CORRÊA, 2006). 
Sinais Clínicos
Os sinais clínicos são discriminados em graus leve,moderada e severa. Como grau leve observa-se sinais clínicos de elevação dos membros e da pinça do casco. O potro se locomove aparentemente normal, mantém a posição em estação e consegue sustentar o peso do corpo sobre os membros. No grau moderado observa-se uma dificuldade do animal sustentar o peso do corpo, tendo assim, dificuldade de se levantar para mamar, de ficar em estação, e as deformidades ficam mais aparentes. No grau severo as articulações dos membros, pescoço e cabeça mostram-se diferenciadas, o animal não consegue ficar em estação tão pouco se levantar. Quando os sinais clínicos são observados nessa fase, dificilmente a correção clínica imediata terá um prognostico bom (HOMASSIAN, 1996). 
Diagnóstico
O diagnóstico das deformidades é baseado em sua apresentação clínica. Quando é de forma congênita, acomete a articulação dos membros inferiores e posteriores ou até outras articulações como coluna, pescoço e cabeça, ficando evidente uma ou outras deformidades no esqueleto. O local observado deve ser palpado com o animal em estação sustentando o seu próprio peso, e levando um membro ao movimento de flexão. Como o diagnóstico é dado no início do desenvolvimento do potro, nota-se uma pequena diminuição na mobilidade da articulação examinada. Deve manipular manualmente as estruturas envolvidas e a articulação dos outros membros. A realização de exames de imagem tem sido bastante indicada para determinar anomalias no crescimento ósseo associado. Se constatado alguma patologia, deve ser iniciado um tratamento primeiramente com uma correção clínica, para que possa ter um bom prognóstico (CORRÊA, 2006).
Tratamento
O tratamento inicial é conservativo, para que a deformidade seja corrigida eliminando suas as causas primárias. Esse tratamento é baseado inicialmente na forma nutricional, diminuindo a quantidade de energia na alimentação, criando uma dieta para atrasar o crescimento do potro, gerando mais tempo para correção do alongamento dos ossos junto aos tendões e articulações. Deve ser realizado uma série de exercícios controlados juntamente com a fisioterapia. O potro deve ser privado, na maior parte do dia, de ficar junto com a mãe, fim de que ele não mame o leite rico em proteína e carboidratos, que é a fonte de energia para o crescimento. Pode-se acrescentar o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais ou esteroidais. Em casos mais severos, pode ser usado talas e bandagens para correção (CORRÊA, 2006; ALVES, 2017).
Os tratamentos clínicos são de vida curta e quando não são responsivos, deve-se optar pelo tratamento cirúrgico. As correções cirúrgicas utilizadas neste tipo de patologia, são: tenotomia do flexor digital profundo, tenotomia do flexor digital superficial, desmotomia do acessório do tendão flexor digital profundo, desmotomia do acessório do tendão flexor digital superficial ou desmotomia do suspensor do boleto (CORRÊA, 2006; ALVES, 2017).
Prevenção
A prevenção deve ser iniciada na fase de prenhez da égua, com uma dieta correta, preservando a gestação de toxinas e altos níveis de carboidratos e proteínas, tendo em vista que, diversos estudos realizados sobre as deformidades flexurais congênitas não possuem conclusões exatas do que realmente origina essa patologia. Na fase pós-parto pode-se conseguir diversas formas prevenir essa deformidade, como a não administração de anabolizantes, para que não acelere o crescimento do potro, suplementação vitamínica, fornecer uma dieta nutricional correta, evitar que o animal sinta dores, realizando um bom casqueamento e ferrageamento, evitar esforço físico excessivo, e nada que faça o animal alterar seu apoio, seja por função motora ou manifestação de dor, que façam com que os músculos flexores e as articulações sejam alterados (HUNT, 2003).
CONCLUSÃO	
Em nossa pesquisa conseguimos observar a importância do conhecimento anatomopatológico quanto a forma de produção de determinados animais. Ao observarmos as deformidades flexurais notamos que em geral essa deformidade é de forma adquirida, pela não observação e exames após o nascimento do animal, deixando com que evolua para uma situação aonde uma correção imediata já não terá mais efeito. As deformidades flexurais equina, conhecida também por contratura dos tendões, são patologias muito comum em equinos, especificamente em potros recém-nascidos, mesmo acometendo animais adultos e idosos. Essa doença incapacita o animal a esticar por completo uma ou mais articulações, dificultando o deslocamento do animal, criando má postura e gerando desgaste dos cascos. 
Concluímos que as deformidades flexurais equina é dividida em congênita e adquirida. Congênita é quando a égua está em gestação, se da pela má nutrição, ingestão de toxinas, posicionamento irregular do feto causando atrofia em partes dos membros e na adquirida acomete o animal pós-parto, deformidade adquirida pela não correção da deformidade congênita ou pelas incidências, podendo estar relacionada também á dieta nutricional errada, dor, desgaste excessivo dentre outras. Podendo ser diagnosticado logo após o nascimento ou no desenvolvimento no potro. Vemos a importância do manejo nutricional e dos cuidados pós-operatório das correções que não tratado corretamente pode levar a necrose.
REFERÊNCIAS
ALVES, A. S. Deformidades Flexurais em Equinos: Uma Etiologia Multifatorial. Disponível em: <https://www.vetsmart.com.br/be/2017/11/01/deformidades-flexurais-em-equinos-uma-etiologia-multifatorial/ > Acesso em: 17mar2018.
CORRÊA, R. R., ZOPPA, A. L. V. Deformidades Flexurais em Equinos: Revisão Bibliográfica. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/237287317_Deformidades_flexurais_em_equinos_revisao_bibliografica> Acesso em: 17mar2018.
MOLNAR, B. F. P. Deformidades Flexurais Congênitas e Adquiridas em Potros. 32f. Monografia (Graduação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Medicina Veterinária, 2010. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/38720> Acesso em: 22mar2018.
CORRÊA, R. R. Deformidades flexurais em equinos: 76f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, 2006. Disponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp028619.pdf> Acesso em: 01abr2018.
HUNT, R. J. Flexural Limb Deformity in foals. In: ROSS, M. W.; DYSON, S. J. Diagnosis and management of lameness in the horse. Philadelphia: Saunders, p.117-125. 2003. 
HOMASSIAN, A.; Enfermidades do Cavalo, 3ed., Botucatu – SP: Varela, p. 145-150. 1996.
THOMASSIAN A. Enfermidades dos cavalos. São Paulo: Varela, p. 643. 1997.

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