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Mandado de Segurança contra Demissão Ilegal

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EXMO. SR. DR. JUIZ.FEDERAL DA VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA
	MARIA SOUZA, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrita no CPF sob o n°..., com RG n°.... expedido pelo... residente e domiciliado na Rua...nº....Cidade...Estado....CEP, por seu advogado com endereço profissional na Rua...n°...Cidade...Estado...CEP..com endereço eletrônico em..., vem com fulcro no artigo 1° da Lei 12016/09 e artigo 5°, LXIX,CRFB/88, impetrar
MANDANDO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR
Contra ato ilegal/abusivo do REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL, com endereço na Rua...n°...Cidade..Estado...CEP, pelos fatos e fundamentos a seguir:
I-DOS FATOS
	Marcos Silva, aluno de uma Universidade Federal, autarquia federal, inconformado com a nota que lhe fora atribuída em uma disciplina do curso de graduação, abordou a professora Maria Souza , servidora pública federal, com um canivete em punho e, em meio a ameaças, exigiu que ela modificasse sua nota. Nesse instante, a professora, com o propósito de repelir a iminente agressão, conseguiu desarmar e derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço. Diante do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventual responsabilidade da professora. Ao mesmo tempo, a professora foi denunciada pelo crime de lesão corporal. Na esfera criminal, a professora foi absolvi da, uma vez que restou provado ter agido em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora, pois a Comissão nomeada entendeu que a professora já tomara ciência da instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora à pena de demissão. O PAD foi encaminhado ao reitor da universidade para a decisão final, que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a pena de demissão à servidora, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma em relação à criminal. Em 11/01/2017, a servidora foi cientificada de sua demissão, por meio de publicação em Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de suas funções, e, em 22/02/2017. 
II-DOS FUNDAMENTOS
	Diante o exposto nos fatos, fica comprovado a devida impetração do remédio constitucional, conforme previsto no artigo 1°, Lei 12016/09 e artigo 5°,LXIX. CRFB/88, em face ao ato ilegal/abusivo praticado pelo impetrado, em virtude de seu ato ofender direito liquido e certo, qual seja, o de a impetrante ser citada para apresentar sua defesa e contraditório face ao PAD.
	Além disso, o art. 156 da mesma Lei assegura o direito do servidor publico acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, inclusive, o art. 164 da própria Lei, prevê como requisito formal a citação para a validade do processo administrativo.
 No caso em tela, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventual responsabilidade da professora, entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora publica, sendo demitida do seu cargo por ato praticado pelo Reitor da universidade sem a citação da mesma. Não sendo respeitado o direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório da impetrante, bem como o processo se findado com vicio formal, no tocante falta de observância de formalidade processual. 
DA CONCESSÃO DA LIMINAR
	Presentes os requisitos do art 7°, Lei 12016/09, deve ser deferida a liminar, com fins de resguardar o direito evitando grave lesão à impetrante.
	No caso em tela encontra-se presente o fumuns boni iunis, considerando o vício formal existente no procedimento disciplinar que culminou na subtração dos Princípios da Ampla Defesa e do Contraditório.
	O periculum in mora pode ser constatado pelo estado de miserabilidade enfrentado pela impetrante após sua injusta demissão, estando a mesma em sérias dificuldades financeiras, inclusive, a afetar do próprio sustento.
	Portanto,deve ser deferida a liminar para reintegrar a servidora à sua função.
III- DOS PEDIDOS
	Diante ao exposto, requer:
	1-concessão da medida liminar para determinar a reintegração da impetrante ao cargo público.
	2-notificação da autoridade coatora para prestar informações no prazo legal, conforme artigo 7°, I, Lei 12016/09.
	3-seja dada ciência à Pessoa Jurídica de Direito Público à que está vinculada a autoridade coatora para querendo ingresse no feito, conforme artigo 7°, II, Lei 12016/09.
	4-oitiva do Mnistério Público
	5-seja julgado procedente o pedido concedendo a segurança para declarar nulo o ato impugnado reintegrando a impetrante ao cargo público com o pagamento dos seus vencimentos à contar da impetração do presente mandado de segurança, conforme artigo 14,§ 4°, Lei 12016/09.
	6-a condenação ao ônus da sucumbência, conforme artigo 25, Lei 12016/09.
IV- DO VALOR DA CAUSA
	Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 ( hum mil reais )
Termos em que
Pede deferimento
Local, data
Advogado
OAB/UF

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