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Distrofias Cirúrgicas (3)

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Distrofias Cirúrgicas
Ulceras
Soluções de continuidade, as agudas são as ulceras gástricas, por exemplo, e as ulceras crônicas podem ser causadas por contato prolongado com um alérgeno. Associadas com o processo inflamatório, e tendem a se perpetuar se o processo não for solucionado. Não tende a cicatrização. 
Etiologia: uso de substancias cáusticas, pH ácido do estomago, processo infeccioso, imunossupressão, distúrbio metabólico, irritação constante: ulcera de córnea é um exemplo.
Sinais clínicos: bordas regulares ou irregulares com superfície clara; halo mais claro em torno da ulcera; fundo purulento, seco e hemorrágico. 
Tratamento: primeiro retirar a causa e então tratar como uma ferida. 
Tipos
Ulcera de Bauru – observada na leishmaniose
Ulcera de decúbito – pacientes em decúbito prolongado, em que há deficiência do aporte sanguíneo.
Ulcera estercoral – causada pela presença das fezes por tempos prolongados no intestino grosso. Observada na membrana mucosa dessa porção do intestino. Quando há alteração na motilidade do intestino grosso, estreitamento do cinturão pélvico. Grande risco de septicemia. Um laxativo só serve para prevenção, deve-se tratar com enema. 
Ulcera Flegmosa – também conhecida como fleimão. É uma inflamação generalizada de tecido conjuntivo que conduz a ulceração ou abscesso.
Ulcera Péptica – ocorre em locais do trato gastrointestinal expostos ao acido clorídrico e pepsina.
Ulcera perfurante – pode ser consequência de todas as ulceras. 
Obstipação e constipação
Enema: água morna + glicerina no final, colocar aos pouco através da sonda e ir amolecendo as fezes por compressão. O tenesmo é definido como a contração da musculatura abdominal, processo dificultado em animais obesos.
Megarreto: dilatação constante do reto pela presença de fezes, é anormal, pois o reto sempre está colabado e só dilata no momento da evacuação. 
Quando há a evacuação após o quadro de constipação ou obstipação, as fezes saem com muco e sangue. Depois de fazer tanta força e contração para evacuar, o animal sofre com diarreia paradoxal – muito muco, fezes amolecidas e liquidas. 
Ulceras de córnea
São frequentes, em gatos pode ter causa viral: ulcera herpética, em cães costuma ser de origem traumática. Dois sinais para se observar: verificar neovascularização com origem no limbo durante exame oftalmológico e blefaroespasmo (dor) – corar com fluoresceína ou rosa de bengala para evidenciar a ulcera. Se houver erosão continua, a lesão vai chegar a ultima camada, que é a membrana de Descemet, que sofre protusão. Não operar filhotes com rinotraqueíte – reflexo oculocardiaco pode ser fatal devido a bradicardia vagal.
Fístulas 
Comunicação entre duas estruturas ou uma estrutura e o meio exterior, pode ter passagem de liquido fisiológico (saliva, leite ou urina) ou patológico. Trajeto criado para eliminação de secreções variadas do corpo do paciente. Persistência do úraco não é fistula.
Diagnóstico: Fistulografia – colocação de sonda e contraste radiológico: sulfato de bário diluído em 30%. 
Congênita 
Retovaginal – separação incorreta dos folhetos embrionários do reto e vagina, formando uma fistula comunicante entre as duas estruturas – porção ventral do reto terminal e parede dorsal da vagina. Notável quando não há defecação pelo ânus. Cursa com outra má formação: ânus imperfurado/atresia anal. 
Adquirida 
Uso de fio de algodão – é altamente reativo, o corpo tenta eliminar a substancia inerte ao envolver com tecido conjuntivo. Os granulomas por fio de algodão podem acometer outras vísceras: rim, baço, intestino delgado. Pode ocorrer também aderência na bexiga e consequente cistite recorrente no animal. Sintomas observados: dor e lambedura do flanco, fístula abdominal, severa incontinência urinaria.
Retocutânea – pouca força de contração ou motilidade do reto para defecação, causando que as concreções fecais rompam a mucosa, causem ulceras, que rompem e causem fistulas – devem ser suturadas.a
Abscesso
Deve-se cortar o abscesso e deixar o pus drenar sozinho. Não utilizar pinça para evitar sepse, fazer debridamento liquido com soro. Em cães e gatos: comuns na região das glândulas adanais. Essas glândulas podem impactar em situações de obesidade, senilidade e animais paralisados.

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