Buscar

Microrganismos resistentes à baixas temperaturas

Prévia do material em texto

Ana Brandão 
Bianca Maia 
Bruneilda Andrade 
Caroline Moreira 
Edileuza Batista 
Elaine Roseli 
Isabela Lima 
Juliana Mendes 
Thaís Silva 
Vanessa Medeiros 
Vanessa Jende 
 
 
 
 
 
 
 
MICORGANISMOS RESISTENTES À BAIXAS 
TEMPERATURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2018 
 
 
 
Ana Brandão 
Bianca Maia 
Bruneilda Andrade 
Caroline Moreira 
Edileuza Batista 
Elaine Roseli 
Isabela Lima 
Juliana Mendes 
Thaís Silva 
Vanessa Medeiros 
Vanessa Jende 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICORGANISMOS RESISTENTES À BAIXAS 
TEMPERATURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2018 
 
 
 
Trabalho de cunho avaliativo, 
referente à disciplina de microbiologia 
dos alimentos. 
Orientadora: Elaine Janaína Linhares 
 
Sumário 
 
 
 
1. IINTRODUÇÃO: MICRORGANISMOS QUE SOBREVIVEM À 
BAIXAS TEMPERATURAS.................................................................4 
 
2. TIPOS DE MICRORGANISMOS RESISTENTES À BAIXAS 
TEMPERATURAS : L isteria monocytogenes, Yersinia 
enterecolítica e Clostridium 
botulinum..........................................................................6 
 
3. CONCLUSÃO...................................................................................12 
 
4. REFERÊNCIAS.................................................................................13 
 
5. ANEXOS............................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
 
 
MICRORGANISMOS RESISTENTES À BAIXAS TEMPERATURAS 
 
 
Todos sabemos que as bactérias, esses seres tão microscópicos quanto 
nocivos (embora muitos sejam benéficos à saúde) que coabitam o planeta 
Terra conosco gostam, em sua maioria, de ambientes 'mornos' para se 
desenvolverem. 
Então na alimentação por exemplo sabemos que manter os alimentos 
aquecidos à temperaturas que atinjam no mínimo 60º C, podem evitar que 
muitas dessas bactérias se proliferem. 
Da mesma forma manter os alimentos na geladeira ou no freezer faz 
com que a temperatura fique mais baixa evitando que as bactérias que possam 
existir na comida se multipliquem. 
 No entanto, há algumas delas que tem hábitos diferentes, são 
resistentes a baixas temperaturas e, assim, podem sobreviver mesmo dentro 
da nossa geladeira e, até, do freezer, que atingem temperaturas ainda mais 
baixas, em torno de 18 º C. 
 Apesar da grande variedade de organismos patogénicos, existem três 
que se destacam pela sua resistência ao frio: Listeria 
monocytogenes, Clostridium botulinum e Yersinia enterocolítica. 
 A principal dessas bactérias que vivem na geladeira é a Listeria 
monocytógenes. Essa listéria habita nossa geladeira e pode ficar nas paredes 
internas da mesma, nos líquidos e também nos alimentos. Mesmo 
as geladeiras limpas podem conter tais microrganismos. Porém, se a geladeira 
estiver suja por dentro e/ou ficar muito tempo sem ser limpa, a chance de ter 
muitas bactérias Listeria monocytógenes é, proporcionalmente maior. 
A doença causada pela Listeria monocytógenes é a listeriose. Além de 
bactérias, alguns fungos também podem viver dentro da geladeira (aquela 
mancha preta que fica na borracha da porta) é causada por fungos. 
 Portanto, limpar com frequência a geladeira e sempre armazenar os 
alimentos tampados são medidas profiláticas que evitam a ação desses 
microrganismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2. TIPOS DE MICRORGANISMOS RESISTENTES À BAIXAS 
TEMPERATURAS 
 
 
2.1 Listeria monocytogenes 
 
 
o Podemos chamar-lhe a "rainha do frigorífico". 
o Listeria monocytogenes desenvolve-se a temperaturas que oscilam entre 
-0,5ºC e 45º 
o Pode ser encontrada no solo, nos vegetais, na carne e no peixe. 
o O aquecimento a 70ºC no interior da carne e derivados pode, no entanto, 
destruí-la 
 
 
 
PATOLOGIA: LISTERIOSE 
 
 
o A listeriose é uma intoxicação alimentar causada pela ingestão de 
alimentos contaminados com a bactéria Listeria monocytogenes. 
o Se contraída durante a gravidez, a infecção pode resultar em aborto 
espontâneo, nascimento prematuro, infecção grave do recém-nascido ou 
mesmo natimorto. 
 
CAUSAS 
 
 
o Solo 
o Água 
o Alguns animais, incluindo aves e bovinos 
o Mas ela não sobrevive a altas temperaturas, como cozimento ou 
pasteurização. 
 
 
TRANSMISSÃO 
 
 
o Leite e produtos lácteos não pasteurizados 
o Carnes contaminadas 
o Alimentos processados, como queijos e outros frios 
o Frutos do mar defumados e congelados 
o Vegetais crus que podem estar contaminados 
 
 
 
 
 
FATORES DE RISCO 
 
o Estão grávidas 
o Tem mais de 65 anos 
o São soropositivas 
o Fazem quimioterapia 
o Têm diabetes ou doenças renais 
o São etilistas 
o Fazem tratamento para artrite reumatoide 
o Fazem a ingestão de medicamentos para evitar a rejeição de um órgão 
transplantado 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 
o Febre. 
o Dores musculares. 
o Náusea. 
o Diarreia. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
 
o Especialistas que podem diagnosticar listeriose são: 
o Clínico geral 
o Pediatra 
o Infectologista. 
 
 
 
 A listeriose é diagnosticada com base em um exame físico e respostas do 
paciente. Um exame de sangue ou teste de fluido espinhal pode ser feito para 
confirmar o diagnóstico. 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
O tratamento da listeriose, varia com a gravidade dos sintomas 
apresentados pelo paciente, A maioria das pessoas podem não necessitar de 
tratamento no 
entanto, infecções mais sérias e gestantes, devem receber os 
antibióticos afim de combater a doença. 
 
Os antibióticos ministrados durante a gravidez irão impedir que a 
bactéria entre em contato com o feto. Os mesmos medicamentos são dados a 
crianças recém-nascidas com listeriose. 
Fig 1: Listeria monocytogenes 
 
 
 
 
2.2 Yersinia enterocolítica 
 
 
 
o É um gérmen que pode contaminar um grande número de alimentos: 
o Leite 
o Carne e sobretudo legumes. 
o A carne de porco é uma fonte de contaminação muito comum, 
principalmente se for mal cozida. 
 
 
 
 
 PATOLOGIA: ENTERECOLITE 
 
 
 
o É uma inflamação do intestino delgado e do cólon 
o Causado pela yersinia enterocolítca 
o Enteropatogênica, causadora de infecções intestinais e bacteremias. 
 
 
TRANSMISSÃO 
 
 
o Ingestão de leite não pasteurizado 
o Água não tratada 
o Carne de porco contaminada, crua ou mal cozida. 
o Já em crianças podem contaminar-se através de contato com pessoas 
infetadas, que não têm bons hábitos de higiene ao 
manusear mamadeiras, chupetas ou brinquedos. 
 
QUADRO CLÍNICO 
 
o Febre 
o Diarreia 
o Dor abdominais 
o Complicações sérias, tais como artrite reumatóide (síndrome de Reiter), 
erupções na pele(eritema nodoso), conjuntivite, osteomielite e 
bacteremia 
 
DIAGNÓSTICO 
 
o Exames de fezes 
o Urina 
o Bile 
o Nódulos linfáticos 
o Garganta 
 
 
TRATAMENTO 
 
o Aumentar ingestão hídrica 
o Antibióticos 
 
 
PREVENÇÃO 
 
o Evitar alimentos crus 
o Evitar leite não pasteurizado 
o Evitar água sem tratamento adequado 
 
 
2.3 Clostridium botulinum 
 
 Quando as condições do meio não são as melhores, este microrganismo 
pode adquirir a forma de esporo 
Tolera condições muito adversas:resiste ao calor e sobrevive à fervura e 
a altas temperaturas. 
 
PATOLOGIA: BOTULISMO 
 
o Intoxicação pela exotoxina de Clostridium botulinum e Clostridium 
parabotulinum, 
o Bacilos que se desenvolvem na comida enlatada mal esterilizada 
o Doença rara, porém grave 
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as toxinas de 
botulismo são algumas das substâncias mais letais conhecidas pela medicina 
 
 
 TRANSMISSÃO 
 
o Transmissão dos agentes causadores é através dos alimentos. 
o carnes, conservas e embutidos culinários; alantíase. 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 
 
o Dificuldade para engolir ou falar 
o Boca seca 
o Fraqueza faciais em ambos os lados da face 
o Visão turva ou dupla 
o Pálpebras caídas 
o Dificuldade para respirar 
o Náuseas, vômitos e cólicas abdominais 
o Paralisia 
 
 
 
FATORES DE RISCO 
 
o Para botulismo alimentar, ingerir alimentos mal conservados ou 
enlatados vencidos é o principal fator de risco para contrair a doença. 
o Beber água contaminada com a bactéria do botulismo também pode 
levar à doença. 
o Por isso, viver em regiões que não dispõem de saneamento básico 
adequado ou de tratamento de água também pode elevar os riscos de 
uma pessoa apresentar maior vulnerabilidade. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
o Esse diagnóstico é feito com base em um exame físico e com base nos 
sintomas e relatos de ingestão alimentar. 
 TRATAMENTO 
 
o Em geral, o tratamento para o botulismo, é realizado por medicamentos 
específicos cujos são chamados, de antibotulínicos, que agem 
diretamente contra a tozina liberada pelo C. botulinum. 
 
PREVENÇÃO 
 
o Higienizar os alimentos corretamente 
o Evitar a ingestão de alimentos mal cozidos ou crus. 
o Evitar a má conservação de alimentos. 
3. CONCLUSÃO: 
 
 
Foi possível observar através desta pesquisa, que existem 
microrganismos que sobrevivem em baixas temperaturas, e que também são 
muito arriscados à nossa saúde. 
As maneiras profiláticas são imprescindíveis para evitar todos os tipos 
de contaminação, pois a higiene é um fator determinante para que esses 
microrganismos se desenvolvam, por isso devemos nos atentar para formas 
adequadas de manipulação dos nossos alimentos e utensílios, afim de garantir 
o consumo de alimentos seguros, e com qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
o TRABULSI, L.R. e cols. Microbiologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
2008. 
o MURRAY, P.R. e cols. Microbiologia Médica. 5ª ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006. 
o TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10. ed., 
Porto Alegre: Artmed, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. ANEXOS 
 
 
Fig1:Yersinia enterecolítica em microscópio (goolge) 
 
 
Fig2: Clostridium botulinum(google) 
 
 
 
 
 Fig 3: Listeria monocytogenes

Continue navegando