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INTRODUÇÃO
As Boas Práticas de Manipulação de Alimentos são as práticas de organização e higiene necessárias para garantir alimentos seguros envolvendo todas as etapas: seleção dos fornecedores, compra, recebimento, pré-preparo, preparo, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda para o consumidor final.
Segundo GERMANO, 2003 o uso do check list como ferramenta, contribui no dia a dia dos serviços de refeição coletiva, restaurantes comerciais entre outros se faz necessária para obter um planejamento seguro de avaliação de riscos dos estabelecimentos, contribuindo na verificação diária, semanal, quinzenal ou mensal, garantindo então a manutenção da segurança alimentar dentro dos estabelecimentos.
OBJETIVO
Verificar a real importância do uso da ferramenta check list na UAN em questão, visto que a ferramenta engloba critérios essenciais para garantir um serviço final seguro e livre de Doenças Transmitidas por Alimentos.
É importante servir um alimento dentro das exigências sanitárias, sendo assim as UAN’s deve, ser constantemente avaliadas. Para a verificação de higiene, uma ferramenta útil é a aplicação do check list, que serve para identificar possíveis irregularidades e promover melhorias. O objetivo desse trabalho foi avaliar as condições higiênico-sanitárias através do check list da RDC n° 216/04 em um estabelecimento que há produção de alimentos para consumo no município de Campos dos Goytacazes –RJ.
METODOLOGIA
A aplicação do checklist foi efetuada no dia dez de Outubro de 2016, em uma confeitaria artesanal situada no município de Campos dos Goytacazes/RJ na Rua Ipiranga, n° 56 – Loja 5- Edifício Salete, situada no bairro Centro, CEP: 28015-055 com razão social de Vera Lúcia Rosa de Freitas, cujo nome fantasia é “Vera Bolos”. Sendo representante legal a Senhora Vera Lúcia Freitas assim como seu primogênito Sandro Freitas. 
O local é divido em partes: em produção (cozinha, armazenamento, confecção) e exposição para vendas. 
A demanda de produção varia de acordo com a solicitação de encomendas.
O estabelecimento não é de propriedade do Senhor Sandro, e devido a esse fato foram observados algumas adaptações do local diante da legislação, uma vez que não é possível a operação de uma obra mais aprofundada do mesmo. 
Foi utilizado o método de observação rigorosa do local mediante as explicações do funcionamento do estabelecimento e das práticas na produção do responsável legal da confeitaria.
RESULTADOS (classificação) E DISCUSSÃO 
Após observações e perguntas efetuadas ao responsável do estabelecimento foi verificado que o mesmo apresenta a classificação do Grupo I com exatos 79,54% de conformidade nos quesitos apresentados pela RDC n° 216/04. 
Conforme anteriormente discutido, o local da confeitaria Vera Bolos não é próprio, entretanto algumas adaptações foram efetuadas a fim de adequar o ambiente aos padrões da legislação. 
Alguns quesitos foram observados e pelo fato do mesmo ser um Edifício, questões como caixa de gordura e abastecimentos de água não são de responsabilidades do proprietário da confeitaria e sim do condomínio. 
De acordo com o Manual de Boas Práticas de Fabricação foram apresentadas algumas medidas corretivas para os problemas diagnosticados:
TETO – Não possui revestimento liso, impermeável e lavável: a medida corretiva seria revestir toda a parede com azulejo liso, de preferência com cor clara, e com os cantos arredondados que facilite a limpeza. 
PAREDES E DIVISÓRIAS – Não possui revestimento liso, impermeável e lavável: as divisórias são de madeira, porém com uma pintura e rejunte da tinta epóxi (A Pintura Epóxi é de rápida aplicação e cura. Sua utilização proporciona alta resistência suportando fluxo intenso de maquinários e pessoas em pisos industriais, além de facilidades na limpeza e manutenção. É indicada para locais com tráfego médio a pesado e também em locais sujeitos a ataques químicos já que é um revestimento que oferece alta resistência, além de excelente acabamento, superfície lisa, resistente e impermeável.) A medida corretiva adequada seria extinguir o uso de madeira, e optar por uma parede de tijolo e cimento com revestimento em azulejo que facilite a limpeza e não corra risco de contaminação ou em ultimo caso uma dedetização constante( uma vez na semana) da divisória de madeira.
ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA – Nem todas as luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos são apropriadas e estão protegidas contra explosão e quedas acidentais. A medida corretiva seria que as demais luminárias que não estão protegidas fossem substituídas por luminárias embutidas com proteção. Para que além de proteção possa ser possível a higienização com água potável no teto.
VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO – Os fluxos de ar incidem diretamente sobre os alimentos, uma vez que o ventilador se localiza acima da ilha de produção. A medida corretiva seria uma nova instalação de um novo ar condicionado com abas reversíveis ou um novo local para instalação do ventilador, distante da área de produção.
MÓVEIS (mesas, bancadas, vitrines, estantes) – Duas das seis mesas de produção são de madeira, porem com uma pintura com a Pintura de Epóxi. A medida corretiva é a substituição da mesma por uma mesa de Inox.
MANIPULADORES – VESTUÁRIO – Os funcionários não utilizam duas vestimentas distintas para a atividade de higienização e para a manipulação do alimento. A medida corretiva é elaboração de um uniforme de higienização e outro de produção.
PROGRAMA DE CONTROLE DE SAÚDE - Não há nenhum registro de controle de saúde dos manipuladores. A medida corretiva é a agregação de um controle de saúde mediante os exames, e um caderno de anotações especificas dos funcionários. (alergias, tipo sanguíneo, aferir pressão constantemente.)
PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS – Quando as matérias-primas e os ingredientes não são utilizados em sua totalidade, são adequadamente acondicionados porém não há identificação com data de fracionamento ou prazo de validade estimado. A medida corretiva é a utilização de etiquetas especificas com as devidas informações de data de fracionamento, validade após a abertura da embalagem original. 
PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS – Além da não identificação da designação, data de validade, data de fracionamento do alimento , não há um registro da te monitoramento de temperatura. A medida corretiva é uma planilha com data, hora, e nome do funcionário mediante a cada congelamento ou ato de por em refrigeração contendo a temperatura na qual o alimento foi submetido.
 TRANSPORTE DO PRODUTO FINAL – Não há um meio de transporte específico para os alimentos preparados uma vez que solicitado a encomenda, é devidamente embalado (por uma caixa de refrigeração de tamanho médio) contendo o confeito de médio porte. Aqueles confeitos que são classificados em pequeno porte e utilizam de embalagens de plástico para seu armazenamento são transportados em caixas personalizadas porém de papelão, sem refrigeração. A medida corretiva é investir em um meio de transporte devidamente equipado e com controle de temperatura para locomoção do alimento preparado para entrega ao destinatário. Em casos que o cliente providencia a aquisição por conta própria, o alimento deve ser armazenado em uma caixa de proteção térmica até o destino final. 
 MANUAL DE BOAS PRATICA – O estabelecimento não possui um Manual de Boas Práticas. A medida corretiva é a aquisição de um Manual de Boas Práticas completo e devidamente atualizado.
5 – CONCLUSÃO
 De acordo com o que foi observado e com as medidas corretivas sugeridas, o responsável legal do estabelecimento ficou ciente das devidas alterações necessária. 
De uma maneira geral, o conceito de Boas Práticas de Fabricação do estabelecimento foi surpreendente, uma vez que a importância das Boas Práticas de Fabricação são importantes para a garantia da qualidade nutricional dos alimentos (evitando a contaminação química, biológica ou física, prejudiciais à saúde animal, humana e do ambiente);a garantia da rastreabilidade; a garantia de controle dos processos, padronizando os procedimentos e reduzindo custos.  
6- BIBLIOGRAFIA
http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/52302/a-importancia-do-uso-do-checklist-em-uma-unidade-de-alimentacao-e-nutricao-uan
http://www.paulinia.sp.gov.br/downloads/Cartilha_manual_de_boas_praticas_maipulacao_alimentos_final.pdf

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