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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM COLETIVIDADE SADIA RAYSSA MESQUITA SERPA LOPES DE SOUZA RECIFE 2020 CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO RAYSSA MESQUITA SERPA LOPES DE SOUZA RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM COLETIVIDADE SADIA DONNA BRIGADEIRO Relatório de estágio realizado nos dias 08/09 até 20/10/2020. Recife- PE, apresentado ao Curso de Graduação em Nutrição da Centro Universitário Brasileiro - UNIBRA, como requisito obrigatório de conclusão de Estágio curricular em Coletividade Sadia, referente ao 7º período da graduação. Supervisora de estágio: Barbara Duque Professor Orientador: Josicleibson RECIFE 2020 AGRADECIMENTOS À Deus por me dar sabedoria e forças para me dedicar a minha graduação, me guiando nos momentos difíceis e me rodeando de pessoas que acrescentaram muito para a minha formação profissional. À minha família, Milton Serpa, Rélcia Mesquita e Marcel Mesquita que me apoiaram e me incentivaram nas minhas escolham. Mesmo diante de todas as dificuldades financeiras, eles fizeram com que esse sonho fosse possível. À meu namorado, Carlos Eduardo Santos, que esteve ao meu lado nos meus momentos de ansiedade, aflição, me dando apoio e sempre me mostrando que eu posso ir muito mais longe. À minha preceptora Barbara Duque e aos colaboradores da UAN que me receberam muito bem e foram sempre cordiais e solícitos à ajudar durante todo o período do estágio. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................... 6 2. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 8 3. PAPEL DO PROFISSIONAL DE NUTRIÇÃO NA UAN ................................. 8 4. CARACTERIZAÇÃO DA UAN ........................................................................ 9 4.1 Caracterização da Clientela .................................................................. 9 4.2 Tipo de Clientela ................................................................................... 9 4.3 Caracterização do serviço ..................................................................... 9 4.4 Padrão do cardápio ............................................................................... 9 4.5 Política de compras ............................................................................. 10 5. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA UAN ............................................. 10 5.2 Competências das Unidades Organizacionais .................................... 11 6. RECURSOS HUMANOS ........................................................................... 13 6.1 Quantidade e distribuição dos funcionários ......................................... 13 6.2 Breve descrição sobre recrutamento, seleção, controle de higiene, de segurança e de saúde: .................................................................................. 14 7. RECURSOS FÍSICOS ............................................................................... 14 7.1 Layout ................................................................................................. 15 7.1.1 Localização ................................................................................... 15 7.1.2 Piso, paredes e teto ...................................................................... 16 7.1.3 Portas, janelas e iluminação ......................................................... 16 7.1.4 Ventilação, sonorização e tubulações .......................................... 17 7.1.5 Equipamentos e utensílios ............................................................ 17 7.1.6 Estoque ........................................................................................ 17 7.1.7 Descarte de materiais ................................................................... 17 7.1.8 Sala da nutricionista ..................................................................... 17 7.1.9 Esgotamento sanitário .................................................................. 17 7.1.10 Equipamentos presentes na UAN................................................. 17 8. FUNCIONAMENTO ................................................................................... 18 8.1 Planejamento de cardápios ................................................................. 18 8.2 Aquisição de matéria-prima ................................................................. 18 8.3 Recepção de matéria-prima ................................................................ 18 8.4 Armazenamento de gêneros ............................................................... 18 8.5 Área de cocção ................................................................................... 18 8.6 Preparo das saladas ........................................................................... 18 8.7 Preparo das carnes ............................................................................. 18 8.8 Preparo dos sucos e das sobremesas ................................................ 19 8.9 Distribuição ......................................................................................... 20 8.10 Controle de qualidade: ........................................................................ 20 9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO ............................... 20 10. CHECKLIST ........................................................................................... 22 11. CONCLUSÃO ......................................................................................... 36 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 37 APÊNDICE A .................................................................................................... 38 APÊNDICE B .................................................................................................... 40 APÊNDICE C ................................................................................................... 43 APÊNDICE D ................................................................................................... 44 APÊNDICE E .................................................................................................... 56 APÊNDICE F .................................................................................................... 57 APÊNDICE G ................................................................................................... 59 APÊNDICE H ................................................................................................... 60 APÊNDICE I ..................................................................................................... 73 6 1. APRESENTAÇÃO O Estágio supervisionado teve como objetivo apresentar o cotidiano de uma unidade de alimentação, descrever as atividades desenvolvidas durante o estágio, avaliar todas as atividades realizadas durante o processo de produção, distribuição e armazenamento de alimentos e avaliar as estruturas físicas e funcionais do estabelecimento. A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) onde foi desenvolvido o estágio em coletividade sadia está localizada na Avenida República do Líbano, nº 251, Shopping RioMar no bairro do Pina na cidade do Recife, onde circulam veículos e pedestres. Está unidade da Donna Brigadeiro fica localizada em um quiosque no interior do shopping RioMarRecife no piso L2 em frente à loja Mr. CAT, não estando portando situada na área de alimentação do shopping Os produtos disponibilizados para venda e consumo nessa Patisserie são da categoria padaria e confeitaria, porém são produzidos na fábrica Donna Brigadeiro, o quiosque onde foi desenvolvido o estágio faz o recebimento, armazenamento e distribuição. O quadro de funcionários é formado por 5 atendentes, sendo um, 1 encarregado de loja e 1 folguista, totalizando 5 funcionários, Nesta unidade há apenas a preparação de bebidas, onde os funcionários montam, aquecem e distribuem. . 1.1 Credenciais da empresa. DONNA BRIGADEIRO LTDA ME Nome fantasia: DONNA BRIGADEIRO, Endereço: Avenida República do Líbano, n 251 – Loja 1087 - Shopping RioMar, Pina, Recife - PE. 1.2 Objetivo do estágio Desenvolver competências e habilidades necessárias para o desempenho do profissional de nível superior do curso de nutrição, no que se refere ás dimensões do conhecimento e domínio a serem aprendidos, dispondo ao acadêmico, meios para que possa estabelecer conexões entre o que foi aprendido durante toda a graduação, proporcionando conhecimento técnico para 7 analisar as situações e ter competência para propor mudanças, planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de armazenamento e distribuição dos alimentos. 1.3 Período de estágio O presente estágio em coletividade sadia iniciou dia 08/09 e foi concluído 11/11/2020. As atividades práticas foram desenvolvidas de terça a sexta feira das 10:00 ás 16:00 horas, sendo 6 horas por dia, correspondente ao campo de estágio, 24 horas semanais, totalizando 40 dias, 240 horas. 1.4 Responsabilidades do estagiário Colaborar desenvolver e observar todas as atividades rotineiras da UAN junto a nutricionista; Fazer a aferição da temperatura de todos os equipamentos de armazenamento de alimento; Análise e controle do pH e cloro da agua através de planilha; Aplicar check-list de acordo com a RDC 216; Observar os aspectos físicos e organizacionais da unidade de alimentação e nutrição; Observar e analisar o funcionamento da UAN; Observar e se necessário orientar os funcionários quanto as boas práticas na manipulação de alimentos; Desenvolver competência e habilidades necessária para o desempenho da profissão de nível superior apontado pelo curso de Nutrição, no que se refere ao conhecimento e ao domínio. E assim vivenciar e colocar em prática os conhecimento visto em sala de aula e viver uma rotina de um nutricionista no exercício da profissão, e exercendo as ações que lhe são atribuídas dentro de uma Unidade de Alimentação e Nutrição. 8 2. INTRODUÇÃO Unidade de alimentação e Nutrição (UAN) é uma unidade de trabalho ou órgão de uma empresa, que tem por finalidade desempenhar atividades relacionadas à alimentação e nutrição. A mesma é responsável por fornecer alimentos com boas qualidades nutricionais, sensoriais e higiênico-sanitárias (TEIXEIRA et al., 2004; ANTUNES,2006). Essas unidades de alimentação e nutrição são estruturas com uma administração simples, mas, com funcionamento complexo, podendo estar situadas em empresas, escolas, universidades, hospitais, asilos, orfanatos, shoppings dentre outras instituições. São desenvolvidas práticas que se encaixam em funções técnicas, administrativas e de segurança (TEIXEIRA et al., 2004). Para um bom funcionamento e desenvolvimento das suas atividades é de extrema importância a utilização de sistemas que auxiliam na gestão de custos, produção, organização, armazenamento, manipulação e gerenciamento de estoque para uma otimização do tempo, controle de custos e redução de desperdícios. (SIMONI et al., 2016). 3. PAPEL DO PROFISSIONAL DE NUTRIÇÃO NA UAN Acompanhar todo o processo de preparo das refeições e orienta os colaboradores a manipular os alimentos de forma correta. Definir o cardápio a ser servido; Controle do estoque dos alimentos, definindo o local adequado para armazenar cada produto e verifica as condições dos equipamentos de estocagem (geladeiras, estufas etc.). Avaliar e selecionar os fornecedores Controle no recebimento das mercadorias recebidas, indicando data de recebimento, fornecedor, data de validade e aferição da temperatura de recebimento afim de rastrear a procedência e reduzir os riscos de contaminação ou utilização de matéria prima imprópria Recolher e armazenar por até 72hs uma pequena amostra de cada um dos alimentos que serão distribuídos já prontos para consumo. Essa amostra será destinada à análise no caso de algum cliente adoecer ou reclamar de algum problema de saúde. 9 Deve estar atento à legislação vigente sobre estocagem e manuseio de alimentos Definir os procedimentos dentro de uma empresa, adequando-os conforme a lei a fim de garantir segurança alimentar. Define a temperatura dos equipamentos, orientações sobre a estrutura do estabelecimentos, cobrar o uniforme correto dos colaboradores Definir cronogramas de limpeza e manutenção de equipamentos. Cuidar da estocagem e armazenamento da matéria prima e alimentos produzidos. Entre outras atividades que podem ser feitas através de consultoria/Assessoria ou responsável técnico. 4. CARACTERIZAÇÃO DA UAN Não há elaboração de alimentos na cozinha frente de loja, exceto bebidas onde há apenas montagem, aquecimento e distribuição. 4.1 Caracterização da Clientela Coletivo 4.2 Tipo de Clientela Sadia 4.3 Caracterização do serviço Pâtisserie, produtos de padaria e confeitaria com predominância e produção própria com autogestão. 4.4 Padrão do cardápio Intermediário 10 4.5 Política de compras Como os produtos são produzidos na fábrica, chegam na unidade já prontos para consumo, o recebimento é feito pela encarregada da loja ou pelo funcionário que estiver presente. Os recebimentos acontecem pela manhã (11hs) e/ou pela tarde (16hs). É feita a conferencia dos itens recebidos, aferida a temperatura e o armazenamento adequado. Obs: Na falta de algum produto como papel toalha, refrigerantes, chantilly ou água com gás, os funcionário da loja são autorizados a adquiri-los perante prestação de conta com cupom fiscal 5. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA UAN A edificação e as instalações da pâtisserie foram projetadas de forma a promover um fluxo ordenado sem cruzamento em todas as etapas de manipulação e distribuição dos alimentos, facilitando as operações de manutenção, limpeza e desinfecção. As áreas são separadas, bancadas principalmente, entre as usadas para manipulação de alimentos e as usadas para limpeza s sanitização de forma a evitar risco de contaminação. A unidade tem o piso da área externa de porcelana clara, possui um (01) acessos de entrada que são livres de focos de insalubridade, de objetos em desuso ou estranho ao ambiente de vetores e outros animais. A área para clientes é o salão lateral de loja, com 9 mesas, com capacidade para duas (2) a quatro (4) pessoas, sendo de madeira de fácil higienização pois é revestida com fórmica lisa impermeável. O total de 14 cadeiras de madeira com estofado de napa na cor branco gelo, 6 cadeiras de madeira revestida com fórmica lisa impermeável e um sofá na lateral com capacidade para 4 pessoas. O banheiro de uso de clientes e funcionários é o banheiro do shopping localizado próximo a loja. Caixa separado e atendido por profissional exclusivos para esta atividade, evitando o manuseio simultâneo de dinheiro e alimento. 11 5.1 Organograma 5.2 Competências das Unidades Organizacionais Funcionograma - Descrição de atividades Função Atribuições Gerente de Unidade É responsávelpelo planejamento e controle da execução dos trabalhos de seus subordinados no dia-a-dia da loja. Verifica se tudo está em ordem, com relação à limpeza, arrumação de mercadorias em balcão e prateleiras, e em geral tem que verificar o aspecto interno e externo da loja. Está sob as responsabilidades de um Gerente de Loja cuidar da apresentação dos funcionários, fazer controle do estoque, fazer pedidos, controlar as entregas, cuidar da disposição dos produtos e até vistoriar a limpeza da mesma, consultar a agenda e começar a tomar providências, sobre assuntos que devem ser tratados durante o dia, seja dentro ou fora da loja, providenciar para que todos os funcionários estejam bem informados e bem preparados, com Gerente de Unidade Caixa Atendentes Nutricionista de qualidade 12 relação às mercadorias novas, a oferta diária ou semanal cooperar no planejamento de compras, uma vez que compra e vendas se integram e que da boa compra vai depender a boa venda, acompanhar o desenvolvimento das vendas de cada setor e de cada vendedor, a fim de sentir de perto os problemas, com referência ao trabalho do seu pessoal, aos artigos que mais ou menos vendem suas objecções, criticas, classificar as mercadorias de maior ou menor giro de vendas, prevenindo o setor de compras, fiscalizar o fechamento diário do caixa, assinando o respectivo comprovante, realizar depósito bancário logo após o fechamento do caixa. Nutricionista de Qualidade O nutricionista controla a qualidade dos alimentos produzidos e acompanha todo o processo de produção. Orienta os colaboradores no que diz respeito à higiene (que tipo de uniforme devem usar, quais produtos podem ser utilizados para limpar os equipamentos) e manuseio dos alimentos. O nutricionista é responsável por elaborar o conteúdo nutricional que será impresso nas embalagens dos produtos, bem como elaborar informes técnico-científicos sobre os alimentos. 13 Caixa Caixa lida diretamente com o público, informa e corrige valores, entende a funcionalidade de todos os produtos e/ou serviços, registra as vendas e entradas de dinheiro e troco, quando necessário, emite notas fiscais e confere o que está saindo do estabelecimento. Atendentes Atende clientes em lojas. Demonstra produtos e efetua vendas internas. Confere, armazena, vende, cobra e organiza mercadoria. Faz contagem de todos os produtos da loja na abertura e no fechamento. 6. RECURSOS HUMANOS Vivemos na sociedade do conhecimento, onde o talento humano e suas capacidades são vistos como fatores competitivos no mercado de trabalho globalizado. Porém, esse talento e essa capacidade têm que ser vistos com outros olhos, olhos de colaboradores e não de concorrentes. Necessitamos assim resgatar o papel do ser humano na organização, a fim de torná-los competentes para atuar em suas atividades como colaboradores. É com esse cenário que as organizações devem ter a visão de que o Capital Humano será seu grande diferencial. Assim, surge um novo conceito em gestão de pessoas. A Gestão dos Recursos Humanos se tornou um processo fundamental no crescimento das organizações visando a satisfação e engajamento dos colaboradores. O sistema de Recursos Humanos é composto basicamente pelas funções de recrutamento ou captação, seleção, treinamento, desenvolvimento e retenção, remuneração e benefícios. 6.1 Quantidade e distribuição dos funcionários A Unidade de Alimentação e Nutrição de uma determinada organização necessita contar com um quadro de pessoal adequado, tanto do ponto de vista 14 quantitativo como qualitativo, para atender as diversas atividades nela desenvolvidas (ABREU, ESPINELLI, PINTO, 2009). Este quadro de pessoal é de definido considerando-se todos os aspectos funcionais, com vista a alcançar os objetivos da U.A.N. e contribuir, diretamente ou indiretamente, para a consecução dos objetivos gerais da unidade da qual faz parte. Evidentemente, os objetivos de uma U.A.N. são definidos em consonância com as políticas, diretrizes e objetivos da própria unidade (TEXEIRA et al., 2007). A unidade é composta por funcionários: 01 Gerente de Unidade; 01 Nutricionista de Qualidade; 03 Atendentes e 1 Caixa. 6.2 Breve descrição sobre recrutamento, seleção, controle de higiene, de segurança e de saúde: Para fazer parte do quadro de funcionários, os interessados entregam o currículo na fábrica Donna Brigadeiro, esses candidatos as vagas são chamados para a entrevista de seleção onde os funcionários que compõe o RH utilizam de suas técnicas e conhecimento para avaliar o perfil de cada um e selecionar os candidatos que se enquadram. Todos os funcionários recebem fardamento adequado, com reposição obrigatória semestral ou quando necessário e os EPIs necessários de acordo com a função. No quiosque existe uma (1) pia para a higienização das mãos de modo a atender toda área de distribuição do alimentos, tendo em vista que essa unidade não há produção de alimentos. Dispõe de sabonete líquido e inodoro antisséptico, toalhas de papel não reciclado e lixeira para descarte com pedal, álcool em gel para higienização posterior a lavagem das mãos e para os clientes e álcool 70% liquido para higienização das mesas, cadeiras, balcão e cardápios. A empresa mantém um programa de controle médico, ASO (Atestado de Saúde Ocupacional), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) de acordo com a legislação vigente 7. RECURSOS FÍSICOS O planejamento de uma UAN deve considerar a separação da estrutura por setores de trabalho com a definição de um fluxo linear de pessoas e alimentos, evitando assim o risco de contaminação cruzada, seguindo dessa forma o princípio de um fluxo que segue sempre à frente. O fluxo operacional 15 deve ser realizado em condições higiênicas, desde a chegada da matéria-prima, durante o processo de produção, até a obtenção do produto fina (OLIVEIRA, 2003). A estrutura física de uma UAN pode ser dividida nos seguintes espaços: Recepção e armazenamento, pré-preparo e preparo, higienização, distribuição, vestiário e sanitários, lixo, material de limpeza, gás, administração/sala de nutricionista (OLIVEIRA, 2003). A avaliação da estrutura física da Unidade da Donna Brigadeiro Patisserie foi comparada com a RDC nº 216, de setembro de 2004, que foi elaborada com o objetivo de estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação, a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias dos alimentos preparados. Assim, foi possível analisar as conformidades e não conformidades, referente à área de estrutura física da Unidade. 7.1 Layout 7.1.1 Localização 1 – Entrada do quiosque (acesso apenas dos funcionários) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 20 18 19 21 22 23 16 2 – Caixa 3 – Expositor refrigerado (brigadeiros, bolos e mini bolos) 4 – Expositor refrigerado (bolos, salgados) 5 - Balcão com armário das taças em baixo 6 – Balcão com armário em baixo 7 – Balança 8 – Micro-ondas 9 – Forno elétrico 10 – Freezer 11 – Refrigerador 12 – Máquina de café 13 – Forno elétrico 14 – Freezer 15 – Lava louça 16 – Pia 17 – Área destinada aos clientes 18 – Cadeiras 19 – Mesa 20 – Sofá 21 – Coletor de lixo 22 – Coletor de lixo 23 – Armário dos funcionários abaixo da máquina de café 7.1.2 Piso, paredes e teto O piso, parede e teto são de revestimento liso, impermeável e lavável: porcelana no piso, tetoé de laje e gesso, revestido, pintado e lavável. Todos os itens analisados estão íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamento, infiltrações, bolores e descascamento. 7.1.3 Portas, janelas e iluminação A unidade não possui aberturas em comunicação com o meio externo, A iluminação da área é natural (teto do shopping tem uma parte de vidro permitindo a luz solar) e artificial, embutidas e protegidas sobre a área de preparação dos alimentos, contra explosão e quedas acidentais. 17 7.1.4 Ventilação, sonorização e tubulações Toda área climatizada, livre de ruídos e barulho 7.1.5 Equipamentos e utensílios Os equipamentos e utensílios que entra contato com alimentos são de materiais livre de contaminantes (inox, plástico resistente, PVC, fibra, vidro, louça, acrílica). São lisos, impermeável, lavável e em perfeito estado de conservação. É feito a manutenção periódica dos equipamentos. 7.1.6 Estoque Não há um estoque em loja, todos os produtos chega diariamente e é feita contagem na abertura e fechamento do caixa, anotação em planilha e é feito o pedido diariamente na fábrica Donna Brigadeiro. 7.1.7 Descarte de materiais O quiosque dispõe de dois coletores de lixo íntegros e de fácil higienização e transporte, dotados de tampas com acionamento pedal, na área interna para utilização dos funcionários e um a disposição dos clientes na área destinada a os mesmos. O recolhimento é feito no final dos turnos em horário pré-estabelecidos. 7.1.8 Sala da nutricionista Não tem 7.1.9 Esgotamento sanitário Existe uma conexão segura da rede de esgotos. 7.1.10 Equipamentos presentes na UAN Forno elétrico, expositor frio, frigobar, refrigerador, máquina de café, máquina de lavar louças e ar condicionado (do shopping) 18 8. FUNCIONAMENTO A loja funciona no horário do shopping de domingo à domingo. Segunda a sábado de 10:00 às 22:00h no domingo de 12:00 às 20:00. 8.1 Planejamento de cardápios Todo o planejamento do cardápio e feito na fábrica Donna Brigadeiro 8.2 Aquisição de matéria-prima A empresa especifica os critério para avaliação e seleção de fornecedores de matérias-primas, ingrediente e transporte, ingrediente e embalagem. 8.3 Recepção de matéria-prima Todos os produtos na Donna Brigadeiro são submetidos à inspeção, aprovado na recepção e monitorados de acordo com a planilha de recebimento de produção de produtos-PL 01 BP 01. Caso o produto não atenda aos pré- requisito da PL 01 Bp01, de forma a comprometer ou lançar dúvidas quanto a sua qualidade higiênico-sanitário, os mesmos são devolvidos imediatamente para fábrica Donna Brigadeiro e demais fornecedores ou na impossibilidade, é separado, identificado com etiqueta escrita como devolução (imprópria para o consumo) e armazenado separadamente, sob condições adequadas, para serem devolvidos ou substituídos posteriormente. 8.4 Armazenamento de gêneros O armazenamento dos produtos é feito sob pallets, refrigeração ou congelamento, em local limpo e organizado e separados por gênero. 8.5 Área de cocção Não possui 8.6 Preparo das saladas Não possui 8.7 Preparo das carnes Não possui 19 8.8 Preparo dos sucos e das sobremesas Não há preparo de sucos, apenas cafés que são preparados na máquina de café com a utilização de capsulas e preparado que já vem porcionado da fábrica Donna Brigadeiro (cappuccino Donna Brigadeiro). Todas as sobremesas chegam pronta e são armazenadas na refrigeração. 20 8.9 Distribuição Para a distribuição as áreas de consumo são mantidas organizadas em adequadas condições de higiene sanitária. Os equipamentos e móveis e utensílios são compatíveis e estão em perfeito estado de conservação. Os equipamentos possuem barreiras de proteção evitando a contaminação pelos cliente e funcionários. 8.10 Controle de qualidade: • Avaliação das preparações (Prova) Feito em fábrica • Controle do cloro da água É usado um MI411 o controle do cloro e pH e anotado em planilha • Coleta de amostras Não se aplica • Controle das temperaturas Para o monitorar a temperatura, a unidade utiliza termômetro de espeto, o qual é inserido em uma amostra do alimento, para conferir se a temperatura da distribuição está dentro dos valores recomendados. As temperaturas são registradas no PL 01 COE 02. 9. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO ESTAGIÁRIO - Preencher a planilha de Higiene Pessoal ao verificar a higiene pessoal e uso do fardamento pelos colaboradores. - Cerificar e preencher planilha referente ao controle de potabilidade da água (Cl e pH) - Verificar e anotar em planilha específica o desperdício das lojas. Realizar contagem/pesagem. Irregularidades. - Preencher Check list de Boas Práticas. - Verificar preenchimento de planilha referente ao controle de sanitização de FLV - Verificar as etiquetas de validade - Verificar se os funcionários estão sendo colocado as etiquetas nos produtos que foram guardados. - Verificar se os alimentos estão sendo armazenados com proteção 21 - Verificar a higiene das lixeiras; - Verificar se o uso de produtos químicos está sendo realizado de forma correta/diluição/utensílios. - Acompanhar e verificar armazenamento do sorvete. Ficar atento a temperatura recomendada pelo fabricante. 22 10. CHECKLIST ESTRUTURA FÍSICA IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: Nome: Donna Brigadeiro Endereço: Av. República do Líbano, 251, Loja 1087 – Riomar Recife Telefone: (081) 3327-3581 Responsável técnico: Bárbara Duque Estrutura física Localização Conforme Não conforme Não se aplica Observações Área livre de focos de insalubridade Ok Área ausente de lixo Ok Área ausente de objetos em desuso Ok Área ausente de animais, insetos e roedores Ok Acesso direto e independente Ok Piso Material liso, resistente e lavável Ok Cores claras Ok Material antiderrapante Ok Inclinação suficiente em direção aos ralos Ok Ralos sifonados Ok Bom estado de conservação Ok Parede Acabamento liso, impermeável, laváveis e em bom estado de conservação Ok Cores claras Ok Isento de fungos (bolores) Ok Se for azulejada deve respeitar a altura mínima de 2 metros Ok Deve ter ângulos arredondados no contato com o piso e com o teto Ok Teto Acabamento liso, impermeável, lavável Ok Cores claras Ok Isento de goteiras, vazamentos, umidade, trincas, rachaduras e descascamento Ok Isento de bolor Ok Se houver necessidade de aberturas para ventilação, esta deve possuir tela com espaçamento de 2mm. Ok Portas Superfície lisa, material não absorvente, fácil limpeza e cor clara Ok 23 Fechamento automático (mola ou similar) Ok Protetor no rodapé Ok As entradas principais e os acessos às câmaras devem ter mecanismos de proteção contra insetos e roedores Ok Janelas com telas milimétricas, sem falhas de revestimento e ajustadas aos batentes Ok Janelas As janelas devem estar protegidas de modo a não permitir que os raios solares incidam diretamente sobre os alimentos ou equipamentos mais sensíveis ao calor Ok Presença de telas que impeçam a entrada de insetos e roedores Ok Limpas Ok Iluminação Iluminação uniforme, sem ofuscamento e sem contrastes excessivos Ok Sombras e cantos escuros Ok As lâmpadas e luminárias estão protegidas contra explosão e quedas acidentais Ok Instalações elétricas embutidas ou quando exteriores revestidas por tubulações isolantes e presas a paredes e tetos. Ok Ventilação Conforto térmico Ok Renovação do ar Ok Ambiente livre de fungos, gases, fumaça, gordura e condensação de vapores Ok Equipamento de circulação de ar (exautores e coifas)Ok Existência de registro periódico dos procedimentos de limpeza e manutenção dos componentes do sistema de climatização (conforme legislação específica) afixado em local visível. Ok Instalações sanitárias e vestiários para os manipuladores: Banheiros separados para cada sexo Ok Constituído de vaso sanitário, pia e mictório para cada 20 funcionários Ok Bacia com tampa, mictório com descarga e lixeira com tampa acionada por pedal Ok Sabonete líquido ou sabão antisséptico Ok Papel higiênico, papel toalha não reciclado Ok Bem iluminadas, portas com molas Ok Paredes e piso de cores claras, de material liso, resistente e impermeável Ok Ventilação adequada com janelas teladas Ok 24 Não devem se comunicar diretamente com a área de manipulação de alimentos ou refeitórios Ok Deve apresentar POPs de higienização das mãos Ok Sonorização Presença de aparelhos eletrônicos que não emitam ruídos fortes Ok Ausência de ruídos exacerbados no ambiente Ok Tubulações Tubulação externa e sinalizada por cores especificas Ok Tomadas blindadas Ok Equipamentos Elacionamento direto com o volume de produção Ok Em acordo com os tipos de produtos ou padrão de cardápio e sistema de distribuição Ok Em adequado estado de conservação Ok Superfícies em contato com o alimento, lisas, integras, impermeáveis, resistentes a corrosão e de material não contaminante. Ok Utensílios Utensílios de mesa em quantidade igual ou maior que o número provável de consumidores Ok Utensílios de preparação bem conservados Ok Mesas, bancadas e prateleiras Mesas, bancadas e prateleiras em número suficiente, de material liso, resistente, impermeável, e de fácil limpeza. OK Fluxo de produção Configuração das áreas de preparação dos alimentos de modo que o fluxo seja linear OK Sem cruzamento de atividades entre os vários gêneros de alimentos OK Se não houver áreas separadas para os vários gêneros, deve existir no mínimo um local para pré-preparo (produtos crus) e local para preparo final (cozinha quente e cozinha fria). OK Áreas específicas para retorno de bandejas sujas e lavagem de utensílios, evitando a contaminação cruzada OK Estoque Área de estoque de gêneros sob temperatura ambiente Ok Área livre de insetos e roedores OK Gêneros armazenados em cima de monoblocos ou em estantes OK 25 Gêneros respeitando a distância entre eles e entre a parede para proporcionar a circulação de ar OK Área de estoque de gêneros sob temperatura controlada OK (No caso de haver câmera fria) antecâmara para proteção térmica Ok (No caso de haver câmera fria) revestimento com material lavável e resistente Ok (No caso de haver câmera fria) nível do piso igual ao da área externa Ok (No caso de haver câmera fria) termômetro permitindo a leitura pelo lado externo Ok (No caso de haver câmera fria) interruptor de segurança localizado na parte externa da câmara, com lâmpada piloto indicadora "ligado – desligado e prateleiras em aço inox ou outro material apropriado Ok Descarte de materiais Recipiente com tampa e de fácil lavagem OK Abertura acionada por pedais ou similar OK Lixo fora da cozinha em local fechado, isento de moscas, roedores e outros animais OK O lixo não sai da cozinha pelo mesmo local onde entram as matérias primas (Na total impossibilidade de áreas distintas, determinar horários diferenciados). OK O lixo estar devidamente acondicionado, de modo que não represente riscos de contaminação. OK Higienização de áreas, equipamentos e materiais Existência de um responsável pela higienização, comprovadamente capacitado Ok Frequência de higienização adequada e registro da higienização OK Produtos de higienização regularizados pelo Ministério da Saúde OK Disponibilidade dos produtos de higienização necessários à realização da operação e identificados e guardados em local adequado OK Diluição dos produtos de higienização, tempo de contato e modo de uso/aplicação obedecem as instruções recomendada pelo fabricante OK Higiene Higienização de áreas, equipamentos e utensílios OK Higienização pessoal OK 26 Uniformes completos, de cor clara, bem conservados e limpos e com troca diária e utilização somente nas dependências internas do estabelecimento OK Barba feita diariamente, bigode aparado, unhas curtas, limpas, sem esmalte ou base e cabelos protegidos OK Higiene das mãos OK Sala da Nutricionista Localizada de modo a permitir visualização da área de produção Ok Localizada em nível superior as demais localidades Controle integrado de vetores e pragas urbanas Ausência de vetores e pragas urbanas ou qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros. OK Adoção de medidas preventivas e corretivas com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou proliferação de vetores e pragas urbanas. OK Em caso de adoção de controle químico, existência de comprovante de execução do serviço expedido por empresa especializada. OK Abastecimento de água: Sistema de abastecimento ligado à rede pública. OK Existência de responsável comprovadamente capacitado para a higienização do reservatório da água. OK Apropriada frequência de higienização do reservatório de água. OK Encanamento em estado satisfatório e ausência de infiltrações e interconexões, evitando conexão cruzada entre água potável e não potável. OK Potabilidade da água atestada por meio de laudos laboratoriais, com adequada periodicidade, assinados por técnico responsável pela análise ou expedidos por empresa terceirizada. OK Manejo dos resíduos Recipientes para coleta de resíduos no interior do estabelecimento de fácil higienização e transporte, devidamente identificados e higienizados constantemente; uso de sacos de lixo apropriados. Quando necessário, recipientes tampados com acionamento não manual. OK 27 Retirada freqüente dos resíduos da área de processamento, evitando focos de contaminação. OK Existência de área adequada para estocagem dos resíduos. OK Esgotamento sanitário: Fossas, esgoto conectado à rede pública, caixas de gordura em adequado estado de conservação e funcionamento. Layout: Layout adequado ao processo produtivo: número, capacidade e distribuição das dependências de acordo com o ramo de atividade, volume de produção e expedição. Ok Áreas para recepção e depósito de matéria- prima, ingredientes e embalagens distintas das áreas de produção, armazenamento e expedição de produto final. Ok 28 CHECKLIST FUNCIONAMENTO IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: Nome: Donna Brigadeiro Endereço: Av. República do Líbano, 251, Loja 1087 – Riomar Recife Telefone: (081) 3327-3581 Responsável técnico: Bárbara Duque Funcionamento Politica de compras Conforme Não conforme Não se aplica Observação Seleção de fornecedor OK Periodicidade de abastecimento OK Volume de mercadorias adquiridas compatível com a área física de estoque de gêneros - Recepção Verificação de temperatura de recepção OK Verificação de temperatura de transporte OK Condições adequadas de recepção de gêneros OK Registro de temperatura de recepção OK Avaliação sensorial dos alimentos recebidos OK Avaliar as condições do entregador OK Observar o certificado de vistoria do veículo de transporte OK Armazenamento Armazenamento sob congelamento: etapa onde os alimentos são armazenados à temperatura de 0ºC ou menos, de acordo com asrecomendações dos fabricantes constantes na rotulagem ou dos critérios de uso OK Armazenamento sob refrigeração: etapa onde os alimento são armazenados à temperatura de 0ºC a 10ºC, de acordo com as recomendações dos fabricantes constantes na rotulagem ou dos critérios de uso OK Estoque seco: etapa onde os alimentos são armazenados à temperatura ambiente, segundo especificações no próprio produto e recomendações dos fabricantes constantes na rotulagem 29 A disposição dos produtos deve obedecer a data de fabricação, sendo que os produtos de fabricação mais antiga são posicionados a serem consumidos em primeiro lugar (PEPS - primeiro que entra primeiro que sai ou pode-se utilizar o conceito PVPS - primeiro que vence primeiro que sai) Ok Todos os produtos devem estar adequadamente identificados e protegidos contra contaminação OK Alimentos não devem ficar armazenados junto a produtos de limpeza, químicos, de higiene e perfumaria OK Produtos descartáveis também devem ser mantidos separados dos itens citados anteriormente OK É proibido a entrada de caixas de madeira dentro da área de armazenamento e manipulação OK Caixas de papelão não devem permanecer nos locais de armazenamento sob refrigeração ou congelamento, a menos que haja um local exclusivo para produtos contidos nestas embalagens (exemplo: freezer exclusivo ou câmara exclusiva OK Alimentos ou recipientes com, alimentos apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes. Respeitar o espaçamento mínimo necessário que garanta a circulação de ar (10 cm) OK Armazenamento Alimentos que necessitem serem transferidos de suas embalagens originais devem ser acondicionados de forma que se mantenham protegidos, devendo serem acondicionados em contentores descartáveis ou outro adequado para guarda de alimentos, devidamente higienizados. Na impossibilidade de manter o rótulo original do produto, as informações devem ser transcritas em etiqueta apropriada (vide sistema de etiquetagem) OK Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros alimentícios em um mesmo equipamento refrigerador, respeitar: alimentos prontos para consumo dispostos nas prateleiras superiores; os semi prontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio e o s produtos crus nas prateleiras inferiores, separados entre si e dos demais produtos OK 30 Recepção e armazenamento de descartáveis e material de limpeza Controle de notas fiscais (verificação da descrição e preço) Ok Recebimento (conferência do produto: quantidade, qualidade, temperatura, etc.) OK Controle e normas de armazenamento OK Lançamentos de notas fiscais (computador ou ficha de estoque) Controle da liberação do produto (ficha de saída diária, requisição) OK Controle de notas fiscais (verificação da descrição e preço) Ok Controle no recebimento (conferência do produto: quantidade, qualidade, temperatura, etc.) OK Pré-preparo e preparo Descongelamento OK Espera pós-cocção Ok Refrigeração segura de alimentos que sofreram cocção Ok Refrigeração segura de alimentos que não sofreram cocção Ok Lavar em água potável as embalagens impermeáveis, antes de abri-las OK Tempo de manipulação de produtos perecíveis em temperatura ambiente não deve exceder a 30 minutos por lote e a 2 horas em área climatizada entre 12ºC e 18ºC OK Todos os alimentos que foram descongelados para serem manipulados, não devem ser recongelados crus OK Todos os alimentos pré-preparados ou prontos mantidos em armazenamento, são devidamente identificados por etiquetas OK Alimentos prontos congelados que foram descongelados não são recongelados OK Alimentos crus semi-prontos preparados com carnes descongeladas podem ser congelados desde que sejam utilizados diretamente na cocção, atingindo no mínimo 74ºC no centro geométrico OK Os óleos e gorduras utilizados nas frituras não devem ser aquecidos a mais de 180ºC O óleo deve ser desprezado sempre que houver alteração de qualquer uma das seguintes características: sensoriais (cor, odor, sabor, etc.) ou Físico-Químicas (ponto de fumaça, pH, peroxidase, etc.). Podem ser utilizados testes físico-químicos comerciai 31 s rápidos, desde que comprovada a sua qualidade e eficácia A reutilização do óleo só pode ser realizada quando este não apresentar quaisquer alterações das características físico-químicas ou sensoriais. O óleo deve ser filtrado em filtros próprios ou pano branco fervido por 15 minutos. Atingir a temperatura mínima de segurança na cocção (70°C) Distribuição Etapa onde os alimentos quentes devem ser mantidos a 65ºC ou mais, até o momento da distribuição; e os alimentos frios devem ser mantidos abaixo de 10ºC até o momento da distribuição, temperaturas estas, medidas no centro geométrico dos alimentos. Ok Porcionamento Realizada de modo adequado de maneira tal q evite a contaminação cruzada Ok Amostras Técnica de coleta Registros Sistema APPCC OK Manual de boas praticas OK Controle de temperaturas OK Registro de higienização OK Implantação de POPs OK Supervisão do técnico responsável OK Alvará de funcionamento do município OK Alvará da licença da vigilância sanitária OK Cardápio Planejamento de cardápios OK Periodicidade de mudança de preparações do cardápio Consideração das necessidades dos comensais para a elaboração do cardápio OK Cardápio elaborado a partir do VET médio dos funcionários Fichas técnicas de preparação OK Controle de aceitação de cardápio índice de rejeito OK Custo do cardápio Ok Padrão do cardápio Ok Planejamento per capta 32 Controle dos comensais Calculo por macronutrientes Descarte de sobras OK Tipo de refeições servidas Desjejum Almoço Jantar Lanches OK Ceia Número médio de refeições por dia Até 99 De 100 a 499 De 500 a 999 De 1000 a 1999 Acima de 2000 Tipo de cardápio oferecido Trivial Intermediário OK Luxo Frequência de compras Semanal Ok Quinzenal Mensal Anual Cardápio É realizado algum cálculo nutricional para elaboração do cardápio para o público a ser atendido OK Existe ficha técnica para todas as preparações OK Ficha técnica feita na fábrica Donna Brigadeiro. Em relação ao desperdício Realizar sistema de pesagem para se avaliar o desperdício OK Fazer treinamento com os funcionários para evitar desperdício OK Quanto aos procedimentos operacionais padronizados: Ocorre higienização das instalações, equipamentos e utensílios: OK Existência de pop estabelecido para este item. OK O pop descrito está sendo cumprido. OK Controle de potabilidade da água: Existência de pop estabelecido para controle de potabilidade da água. OK Pop descrito está sendo cumprido. OK Higiene e saúde dos manipuladores: OK 33 Existência de pop estabelecido para este item. OK 34 CHECKLIST RECURSOS HUMANOS IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA: Nome: Donna Brigadeiro Endereço: Av. República do Líbano, 251, Loja 1087 – Riomar Recife Telefone: (081) 3327-3581 Responsável técnico: Bárbara Duque Recursos Humanos Responsabilidade técnica Conforme Não conforme Não se aplica Observações Responsável técnico OK Recrutamento Divulgação em meios de comunicação Ok Recrutamento em bando de dados (da empresa, escolas técnicas, etc.) OK Seleção Teste escrito OK Teste oralOk Teste prático Admissão Contrato de trabalho Ok Treinamento Ok Realização de treinamento Ok Periodicidade de treinamento Ok Métodos de treinamento Ok Avaliação de resultados (treinamento) Ok Dimensionamento de pessoal Dimensionamento de colaboradores Ok Quantitativo de pessoal Ok Jornada de trabalho Diarista Ok Plantonista OK Outros Ok Clima organizacional e bonificações 35 Ferramentas de diagnóstico de clima organizacional OK Sistema de bonificação em folgas OK Sistema de bonificação em plano de saúde OK Sistema de bonificação em valor adicional ao salário OK Sistema de bonificação em cestas básicas OK Controle e ferramentas avaliativas em RH Avaliação de desenho dos colaboradores Taxa de absentismo Taxa de substituto Cálculo do índice de produtividade individual Taxa de rotatividade Controle de saúde dos funcionários PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Ok Controle de Saúde Clínico Ok 36 11. CONCLUSÃO O contato direto com a UAN proporcionou uma bagagem prática de extrema importância para a prática profissional, preparando-me para melhor atuação e promovendo a aquisição de conhecimentos que vão muito além da teoria. A gestão de uma UAN exige planejamento, organização, liderança, execução e controle para que se tenha um excelente resultado, não sendo uma missão fácil diante das diversas intercorrências e das relações interpessoais muito relevantes para que os resultados sigam o que foi previamente planejado. De modo geral, o estágio demonstrou a necessidade de formação de profissionais completos, capazes de solucionar as diversas demandas de suas funções nos mais variados aspectos. Essas aquisições de conhecimentos devem estar presentes em todo o processo de formação do profissional nutricionista de forma que o conhecimento teórico e a realidade prática estejam sempre atrelados, permitindo um melhor aprendizado e aquisição de conhecimentos. 37 REFERÊNCIAS ABREU E. S., SPINELLI M., PINTO A. M. S. Gestão de Unidade Alimentação e Nutrição: Um modo de fazer. 2019. ANTUNES, M. A. Sistema multimídia de apoio à decisão em procedimentos de higiene para unidades de alimentação e nutrição. Revista Nutrição, Campinas, v.19, n.1, jan/fev. 2006. BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária-Resolução-RDC n°216 de 15 set. 2004. POHREN et al. Avaliação da Estrutura Física de Uma Unidade de Alimentação e Nutrição. 2015. Revista UNIVAP. Disponível em < http://revista.univap.br/index.php/revistaunivap > Acesso em 02/10/2020. TEIXEIRA, S. M. F. et al. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 2004. p.15, 81-99. 38 APÊNDICE A PLANILHA DE TEMPERATURA FRIA 39 PLANILHA DE TEMPERATURA QUENTE 40 APÊNDICE B SLIDE DE ATIVIDADE DE TREINAMENTO 41 42 43 APÊNDICE C FOTOS DO DIA DO TREINAMENTO DE BOAS PRÁTICAS 44 APÊNDICE D POPs 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 APÊNDICE E INFORMATIVO / PANFLETO 57 APÊNDICE F CHECK LIST 58 59 APÊNDICE G ALIMENTO ENTIQUETADO 60 APÊNDICE H 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 APÊNDICE I CONTROLE Ph E CLORO
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