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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II - CCJ0036 Título Coisa julgada: limites objetivos e subjetivos. Relativização da coisa julgada. Descrição Questão Discursiva Maurício vendeu seu carro para seu grande amigo Gilson pelo valor de R$15.000,00. Na ocasião Gilson se comprometeu a realizar a comunicação junto ao DETRAN e regularizar a propriedade do veículo. Passados 02 anos, Maurício é notificado para responder a um processo de suspensão do direito de dirigir em razão do excesso de multas referentes ao veículo vendido, que ainda estava em seu nome. Muito chateado com a situação e sem conseguir localizar seu amigo, Maurício propôs ação de obrigação de fazer em face de Gilson cujo objeto era a condenação do réu na obrigação de regularizar a propriedade do carro junto ao DETRAN. Após a instrução da causa, o juiz julgou procedente o pedido para determinar que o réu regularize a propriedade do veículo, no prazo de 20 dias, sob pena de multa diária de R$1.000,00. Após o término do prazo, sem o cumprimento da obrigação, o juiz, a requerimento do autor, aumenta a multa diária para R$2.000,00. O réu apresentou petição requerendo a reconsideração da decisão, pois, de acordo com o art. 502 do CPC, a coisa julgada torna imutável a decisão sendo incabível o aumento da multa diária após o trânsito em julgado. Diante do caso indaga-se: a) Esta correta a argumentação do réu? b) Considerando a doutrina sobre o tema, qual é a distinção entre coisa julgada e preclusão? Questões Objetivas 1ª Questão Não fazem coisa julgada material: a) os motivos e a verdade dos fatos no processo. b) a questão incidental, ainda que decidida pelo juiz após contraditório. c) os resultados de laudos de provas periciais. d) as sentenças que resolvem o direito material. 2ª Questão A respeito da relativização da coisa julgada no Brasil é correto afirmar que: a) Não vigora e não se aplica ao nosso direito as teorias de relativização da mesma. b) Apenas encontra guarida na ação rescisória do art. 966 do NCPC. c) Pode ocorrer, em caos extremos e pontuais, sob pena de banalização e enfraquecimento da segurança jurídica dos julgados. d) Pode ser feita por qualquer juiz ou tribunal, a livre distribuição. Desenvolvimento
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