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Anatomia Interna e cirurgia de acesso de: pré-molares e molares Primeiro Pré-molar superior: Duas raízes (dois canais) – 60% dos casos; -uma raiz na vestibular e outra na palatina (canal vestibular e canal palatino); -raiz bem achatada, sendo que às vezes o canal se divide e às vezes não; -terço cervical e médio: canal mais achatado/elíptico; terço apical: circular; -raramente: pode aparecer com três canais (chamamos de mini-molar). Ponto de Eleição: centro do sulco principal. Forma de contorno: elíptica - sentido V-L . (não é oval, pois pegaria um pouco das proximais, sendo que não tem canal nelas e devemos preservar o máximo possível das estruturas). Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para palatina. *** utilizamos a broca 1014 (para aprofundar menos e atingir a câmera pulpar, pois a 1012 aprofunda com maior facilidade, sendo mais perigoso); alargar com 1014 para que possamos utilizar posteriormente a Endo-Z; *** remoção do teto – será utilizado o explorador curvo nº5 para verificarmos existência de teto, e remove-lô com a Endo-Z e dar lissura e expulsividade; ***procurar o canal – será utilizado o explorador reto; ***preparo cervical - será utilizada uma broca de largo (e assim teremos a forma de conveniência). Segundo pré-molar superior: Uma raiz (um ou dois canais) – 54% presença de um canal, 46% presença de dois canais; -raiz bem achatada, no sentido vestibulo-palatino e mais amplo no sentido proximal; -terço cervical e médio: canal mais achatado; terço apical: circular. Ponto de eleição: centro do sulco principal. Forma de contorno: elíptica - sentido V-P. Direção de trepanação: ao longo eixo do dente (se tiver dois canais – leve inclinação para palatina, um canal será paralelo ao longo eixo do dente). Primeiro pré-molar inferior: Raiz única (um a três canais) – maior prevalência: presença de um canal; -raiz bem achatada no sentido vestíbulo-lingual e mais amplo no sentido proximal; -terço cervical e médio: canal mais achatado; terço apical: circular; Ponto de eleição: centro do dente na fosseta mesial. (devemos preservar a ponte de esmalte - suporte) Forma de contorno: circular. Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação ao centro da coroa. Segundo pré-molar inferior: Raiz única (um a três canais) – maior prevalência: presença de um canal; -raiz bem achatada no sentido vestíbulo-lingual e mais amplo no sentido proximal; -terço cervical e médio: canal mais achatado; terço apical: circular; Ponto de eleição: centro do sulco principal. Forma de contorno: ovalada. Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente. Primeiro molar superior: Três raízes (dois a cinco canais) – maior prevalência: 4 canais; -duas raízes vestibulares e uma palatina: raízes vestibulares: mésio-vestibular (mais achatada, tendo a presença de dois canais – canal mesio- vestibular e mesio-palatino), disto-vestibular (canal disto vestibular); raiz palatina: canal palatino. Ponto de eleição: fosseta mesial (pois temos a presença da ponte de esmalte que deve ser preservada, e os canais estão localizados mais para mesial, inclusive o disto-vestibular, não estaram depois da ponte de esmalte, portanto toda cirurgia de acesso deve estar antes da p. e); Forma de contorno: triangular com base maior voltada para vestibular. Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para palatina. Segundo molar superior: 3 raízes (podem estar fusionadas, três canais); -duas raízes vestibulares e uma palatina: raízes vestibulares: mésio-vestibular (mais achatada, podendo ter a presença de dois canais – canal mesio- vestibular e mesio-palatino), disto-vestibular (canal disto vestibular); raiz palatina: canal palatino. Ponto de eleição: fosseta central. Forma de controle: triangular com base voltada para vestibular. Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para palatina. Terceiro molar superior e inferior: caixinha de surpresa. Normalmente indicamos exodontia, podendo ser útil em caso de PPF. Primeiro molar inferior duas raízes (três ou quatro canais) maior prevalência: 3 canais; -raiz mesial e distal: Mesial (canal mesio-vestibular; canal mesio-lingual); Distal (achatado - canal distal ou chama-se disto-vestibular se dividir e formar o canal disto-lingual). Ponto de eleição: centro do sulco principal. Forma de contorno: trapezoidal com base maior para mesial. Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente leve inclinação para distal. Segundo molar inferior: Duas raízes (podem estar fusionadas – três canais); -raiz mesial e distal: Mesial (canal mesio-vestibular; canal mesio-lingual); Distal (canal distal); -podemos a presença dos canais em formato de C, bem achatado e quando a raiz é fusionada (istimo unindo eles). Fusão dos canais – formato de C (C-shaped). Ponto de eleição: centro do sulco principal. Forma de contorno: trapezoidal com base maior para mesial. Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente leve inclinação para distal. (indo um pouco mais para distal do que em relação ao primeiro inferior) Anotações: ** nos inferiores o canal + calibroso é o distal; ***quando os molares inferiores possuírem 4 canais a forma de contorno será mais retangular. Acidentes e erros: - perfurações: devemos evitar com a utilização do explorador para sentir se tem teto (nº05), entrada do canal (reto); -injurias ao assoalho: não deve ser danificado, fragiliza o dente; -remanescente de teto: deixarei contaminação dentro do canal; -Abertura insuficiente: para trabalhar bem dentro do dente; -abertura excessiva: deixa o dente mais propício à fratura, maior trauma. Anotações: *** direção de trepanação deve ser feita mais para a região mais calibrosa, no qual temos mais chance de acertar o canal; ***canal mais calibroso do primeiro pré-superior é o palatino; *** em dente natural teremos a sensação de cair no vazio ao chegar no teto; (no laboratório será o vermelho da cera que teremos como referência); ***istimo: em canal calibroso (tem um achatamento proximal, mas não chega dividir o canal em dois, tem a existência de dois canais, mas tem um corredor) região que possui tecido pulpar, mas que não da para ser instrumentado, sendo necessário utilizar substâncias auxiliares; ***linha rastrocanalis: que demarca o assoalho e indica onde o canal esta direcionado. Anotações: ** Presente na entrada do canal temos o cotovelo de dentina (devemos remover). Localizado na parede oposta da furca e levando o nome da parede que da nome ao canal (ex. canal mesio-vestibular – será na mesial; disto-vestibular – será na distal; mesio-palatino – será na mesial; palatina – será no palatino), lembrar da primeira face que da nome ao canal. Utilizaremos a broca de largo – desgaste compensatório. Pois a endo-Z corta as laterais, podendo alargr muito ou comprometer estruturas importantes (sendo utilizada para fins já citados). **minha forma de conveniência se da pela remoção do teto; contorno. ***Desgaste compensatório – forma de conveniência: como podemos deixar o formato mais conveniente para que possamos conseguir um acesso mais livre sem que a lima fique com curvatura. Em dentes multirradiculares – lado oposto da furca dentes anteriores desgaste compensatório será na palatina- cingulo (com a broca de largo faremos a broca desgastar um pouco mais nessa região de “cotovelo de dentina”) Molares inferiores – desgaste compensatório na mesial. Para diminuir a curvatura da lima e enxergarmos melhor ****Normalmente a entrada dos canais ficam embaixo das cúspides (então para identificar temos que imaginar o formato do dente, mesmo pq eles não chegam íntegros e sim destruídos)(?)
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