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PORTFÓLIO VACA VIÚVA COMPLETO, COM REFERÊNCIAS UNOPAR 2/2018

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTABÉIS
SEU NOME
Frigorífico Vaca Viúva
IPORÁ - GO
2018
SEU NOME
Frigorífico Vaca Viúva
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Direito Empresarial, Métodos Quantitativos, Modelos de Gestão, Responsabilidade Social e Ambiental; Legislação Social e Trabalhista, Seminário Interdisciplinar III.
Orientador: Prof. João Scaff, Marcelo Silva de Jesus; Henry Tetsuji Nonaka; Luisa Maria Sarabia Cavenaghi; Natalia Branco Lopes Krawczun; Suzi Bueno de Almeida; André Machado; Emília Yoko Okayama;
GOIÂNIA - GOIÁS
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 Direito Empresarial – O Principio da Separação	4
2.1.2 Dissertação sobre o Instituto da Falência 6
2.2 Métodos Quantitativos – Tabela 1 7
2.2.1 Reestruturação tabela 1 em gráfico 	7
2.2.2 Média aritmética, a mediana e a moda 8
2.3 Modelos de Gestão – Questões comentadas 8
2.3.1 Quais poderiam ser as outras decisões que a "Vaca Viúva" terá que tomar para desenvolver os seus negócios? ............................ ....................................... ...8
2.3.2 Comente sobre a importância da “QUALIDADE” para o desenvolvimento dos negócios de uma empresa 9
2.3.2.1 As principais características do “Lean Manufacturing"...................................10 2.3.3 Estudo sobre a “Administração Participativa” .. 13
2.4 Responsabilidade Social e Ambiental – TAREFA 1 14
2.4.1 TAREFA 2 14
2.4.2 TAREFA 3 15 2.5 Legislação Social e Trabalhista – Reforma Trabalhista, conceito 16 
2.5.1 Expondo argumento 16 
3 CONCLUSÃO 	17
4 REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
Esta atividade faz uma abordagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas do Segundo Semestre, demonstrando o nível de aprendizagem alcançado no curso de Ciências Contábeis, ao exercitar as diversas operações, tendo como cenário o “Frigorífico Vaca Viúva”.
Para se ter uma empresa com referência em mercado, é preciso prezar pelos altos serviços prestados, como a alta qualidade dos serviços, o bom funcionamento da empresa, a matéria prima e o modelo final dos seus produtos. É primordial que a empresa tenha uma dessa características para alavancar suas vendas.
Além de quê, não só prezar pelo bom funcionamento da empresa, mas também estar junto ao meio, tendo assim uma responsabilidade social e ambiental principalmente ativa, levando em consideração a economia, a sociedade, o meio ambiente, a educação, a saúde, o transporte, a moradia, as atividades locais e o governo. Englobando o meio, para o melhor da empresa.
O princípio da separação jurídica pode ser considerado um dos mais importantes princípios em uma empresa, protege a empresa tão quanto os funcionários ali presentes. Serve principalmente para não comprometer o patrimônio dos sócios, já que por sua vez foi separado. O patrimônio da pessoa jurídica não se confunde com os das pessoas físicas que as compõe, através do princípio da autonomia patrimonial, essa separação decorre de sua própria personalidade jurídica.
Por conseguinte, a empresa deverá conter também o bom funcionamento, usando meios que possam demonstrar seus gastos, seus ganhos e suas despesas gerais. Por isso utiliza-se gráficos, tabelas e livros para isso. 
Trata-se de uma ferramenta muito importante e também é obrigatório para todos os empresários que querem alavancar seus negócios, o “Lean Manufacturing” e a Administração Participativa.
DESENVOLVIMENTO
Direito Empresarial – O Principio da Separação
O princípio acusa a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica e pessoa física.
Porque a pessoa jurídica é abstrata de existência, porém possui responsabilidades, direitos e obrigações.
Então entra neste contexto o princípio da AUTONOMIA, onde a natureza jurídica, tem autonomia, onde a responsabilidade irá responder por todos os atos.
Assim não comprometerá o patrimônio dos sócios, já que por sua vez foi separado. O patrimônio da pessoa jurídica não se mistura com os das pessoas físicas que as compõe, através do princípio da autonomia patrimonial, essa separação decorre de sua própria personalidade jurídica.
Devido à proteção patrimonial que possui a pessoa jurídica, em muitas situações ela utiliza-se desse benefício para se desviar de seus princípios e fins, cometendo fraudes e abusos.
Por este motivo, no intuito de coibir os possíveis abusos e desvios que poderão ser cometidos pelas pessoas jurídicas em razão da autonomia e proteção patrimonial, foi criada a teoria da desconsideração da personalidade jurídica.
A desconsideração da personalidade jurídica permite superar a separação entre os bens da empresa e dos seus sócios para efeito de determinar obrigações.
CC/16 - Lei nº 3.071 de 01 de janeiro de 1916
Art. 20. As pessoas jurídicas têm existência distinta da dos seus membros.
§ 1o Não se poderão constituir, sem prévia autorização, as sociedades, as agências ou os estabelecimentos de seguros, montepio e caixas econômicas, salvo as cooperativas e os sindicatos profissionais e agrícolas, legalmente organizados.
Se tiverem de funcionar no Distrito Federal, ou em mais de um Estado, ou em territórios não constituídos em Estados, a autorização será do Governo Federal; se em um só Estado, do governo deste.
§ 2o As sociedades enumeradas no art. 16, que, por falta de autorização ou de registro, se não reputarem pessoas jurídicas, não poderão acionar a seus membros, nem a terceiros; mas estes poderão responsabilizá-las por todos os seus atos.
A contabilidade é responsável pelos registros contábeis das movimentações da empresa (pessoa jurídica), como dissemos é dela toda a responsabilidade pelos, até porque o da empresa não pode nem deve ser confundido com o patrimônio dos sócios.
Então não haverá impactos na contabilidade.
2.1.2 Dissertação sobre o Instituto da Falência 
Outro aspecto muito comum, e que pode ocorrer em empresas que não constituem em um bom cenário financeiro, é a temida falência. A falência como o fato jurídico que atinge o comerciante, submetendo-o a um processo judicial, para arrecadar meios de pagamentos devidos ao credor e até mesmos os trabalhares da organização falida, e que não foram pagos pela impossibilidade material de fazê-lo, já que o patrimônio disponível era menor do que o devido.
Visa proteger não somente o crédito individual de cada credor do devedor em específico, o crédito público, e assim, auxiliar e possibilitar o desenvolvimento e a proteção da economia nacional.
	Mês
	SALÁRIOS
	TRANSPORTE
	ENERGIA ELÉTRICA
	ÁGUA
	1
	R$450.000,00
	R$170.000,00
	R$20.800,00
	R$5.000,00
	2
	R$452.000,00
	R$145.000,00
	R$22.500,00 
	R$5.500,003
	R$452.000,00
	R$165.000,00
	R$21.600,00 
	R$5.700,00
	4
	R$453.000,00
	R$160.000,00
	R$23.900,00 
	R$6.700,00
	5
	R$453.000,00
	R$155.000,00
	R$24.000,00 
	R$5.700,00
	6
	R$454.500,00
	R$150.000,00
	R$20.700,00 
	R$4.700,00
	7
	R$454.500,00
	R$170.500,00
	R$25.800,00 
	R$4.700,00
	8
	R$456.700,00
	R$167.000,00
	R$26.500,00 
	R$5.700,00
	9
	R$456.700,00
	R$165.000,00
	R$26.000,00 
	R$3.700,00
	10
	R$456.700,00 
	R$167.000,00
	R$27.300,00
	R$7.700,00
	11
	R$457.000,00
	R$160.000,00
	R$25.200,00 
	R$7.700,00
	12
	R$500.000,00
	R$170.000,00
	R$28.300,00 
	R$7.700,00
METÓDOS QUANTITATIVOS – Tabela 1 
 
Reestruturação tabela 1, em gráfico:	
Média aritmética, a mediana e a moda
Média = (450.000,00 + 452.000,00 + 452.000,00 + 453.000,00 + 453.000,00 + 454.500,00 + 454.500,00 + 456.700,00 + 456.700,00 + 456.700,00 + 457.000,00 + 500.000,00) /12 = (5.496.100,00/12) = 458.008,34
 Média, como são o mesmo número, a mediana vai resultar em 454.500,00.
O valor que mais se repete é 456.700,00, que se repete 3 vezes, então essa é a moda. 
M= 458.008,34
Md= 454.500,00
Mo = 456.700,00
Modelos de Gestão – Questões comentadas
Quais poderiam ser as outras decisões que a "Vaca Viúva" terá que tomar para desenvolver os seus negócios? 
É fundamental em uma empresa um bom gerenciamento, não só em “dias bons”, mas principalmente em “dias ruins”. O primeiro passo a fazer, se a empresa estiver passando por isso, seja lá qual for o problema, é a sua identificação. Com isso o empresário, saberá muito bem o problema e como poderá resolver. Identificado o problema, partimos do pressuposto da coletagem de informações acerca disso, reunir informações de desde quando começou, o porquê de ter começado e as consequências de aquilo se continuar. 
Feito isso tudo, agora a melhor maneira será desenvolver técnicas que possam facilitar a maneira de resolver, colocando tudo que foi coletado a fim de melhores estratégias, consequentemente poderão surgir diversas opiniões a cerca do caso, com isso, deverão implementar não só uma alternativa em questão, mas sim várias para no fim escolher com qual a empresa se adaptou mais. Ao final, com a implantação da melhor estratégia, é ainda necessário acompanhar de perto o problema, para caso houver outro, será mais fácil arrumar, sabendo o início dele e o seu decorrer.
Comente sobre a importância da “QUALIDADE” para o desenvolvimento dos negócios de uma empresa 
QUALIDADE
 Substantivo feminino
Propriedade que determina a essência ou a natureza de um ser ou coisa;
Grau negativo ou positivo de excelência.
"à má q. de um tecido".
Para falar de qualidade, não podemos deixar de fora duas superpotências, que contribuíram muito para chegar hoje onde estamos, o Japão e a Alemanha. A Alemanha usava o critério ortodoxo, e o Japão foi mais agressivo. 
A Alemanha usava o critério ortodoxo, e o Japão foi mais agressivo. Na década de 60 começaram a produzir com alguma qualidade e percebiam que os mercados já queriam mais produtos, do mesmo nível.
Mas foi somente nas décadas de 70 e 80, que começaram a produzir em quantidade e com qualidade, onde começou a oferecer produtos diversificados. Foi na década de 80 que no Japão surgiu Just In Time, Kanban e Kaisen.
A técnica da Qualidade Total tem como uma de suas ferramentas o ciclo do PDCA, método eficaz para desenvolvê-la, onde produz-se tudo com qualidade para satisfazer os clientes acima de tudo. Voltando por exemplo ao Japão, onde os produtos possuem grande qualidade principalmente no segmento de veículos, produtos eletrônicos, TI, produtos fotográficos se tornando o maior exportandor do mundo. 
O ciclo PDCA foi desenvolvido por Walter A. Shewart na década de 20, mas começou a ser conhecido como ciclo de Deming em 1950, por ter sido amplamente difundido por este. É uma técnica simples que visa o controle do processo, podendo ser usado de forma contínua para o gerenciamento das atividades de uma organização.
O ciclo é um método que visa controlar e conseguir resultados eficazes e confiáveis nas atividades de uma organização. É um eficiente modo de apresentar uma melhoria no processo. Padroniza as informações do controle da qualidade, evita erros lógicos nas análises, e torna as informações mais fáceis de entender. Pode também ser usado para facilitar a transição para o estilo de administração direcionada para melhoria contínua. Este ciclo está composto em quatro fases básicas: Planejar, Executar, Verificar e Atuar corretivamente. Segundo Campos (1992:29), é implementada em seis etapas.
A utilização do PDCA com o SDCA, aliada a um clima organizacional, em que as pessoas sintam que fazem parte do time, é a verdadeira Maquina de Execução. Quando este conjunto é bem estabelecido, atinge resultados inesperados.
Uma empresa com um bom SDCA é a verdadeira "Empresa que Aprende” (learning organization, em inglês). Quando você consegue estabelecer uma operação centrada num bom SDCA, você pode usar todos os recursos de aprendizado: contrate os melhores técnicos e utilize os recursos mais avançados porque irá verificar que, assim como nas corridas domingueiras de Fórmula I, é uma festa quebrar recordes e atingir patamares nunca antes alcançados.
As principais características do “Lean Manufacturing"
Lean Manufacturing, ou Manufatura Enxuta é o nome que se dá ao Sistema Toyota de Produção, que se baseia numa abordagem sistemática para identificar e eliminar o desperdício (aquilo que não agrega valor) através da melhoria contínua, com fluxo de material puxado, buscando qualidade total. E esse contexto de desafios e mudanças requer funcionários motivados, satisfeitos e comprometidos, uma vez que eles são fundamentais no processo de desenvolvimento organizacional. surgiu com o pai do fundador da Toyota, foi quando Sakichi Toyoda (1867-1930), fundador da Toyoda Teares (Toyoda Automatic Loom) criou, em 1924, o primeiro tear automatizado em que, além de fazer as trocas automaticamente, também parava a produção, caso o fio arrebentasse. Esse é o conceito jidoka (capacidade do equipamento parar e sinalizar em caso de problema), que é um dos pilares do Sistema Toyota de Produção. O surgimento se deu em 1953, quando engenheiro Shigeo Shingo (1909-1990), que na época já fazia consultoria, inicia sua jornada na Toyota. Nesse mesmo ano, Taiichi adota o kanban na fábrica. Mais de 10 anos depois, seria adotado também com os fornecedores, completando todo o ciclo de puxada de material.
A criação do sistema, em resumo, se deve principalmente a 5 pessoas:
Sakichi Toyoda, o fundador da Toyoda Teares e mestre de invenções
Kiichiro Toyoda, filho de Sakichi, fundador da Toyota e segundo presidente
Eiji Toyoda, primo de Kiichiro, tornou-se o quinto presidente
Taiichi Ohno, executivo e engenheiro, criador do kanban
Shigeo Shingo, engenheiro e criador do setup rápido e poka-yoke
A tradução se deve a uma curiosidade, John Krafcik chamou o sistema de enxuto pela redução de quantidade, custos e tempo, ou seja: menos esforço dos funcionários, menos espaço para a fabricação, menos investimento em ferramentas, menos tempo em planejamento, menos estoques, menos fornecedores, e redução de defeitos, com uma maior variedade de produtos. O termo “pegou” e é uma das maneiras como o Sistema Toyota de Produção é referenciado.
A essência do Lean Manufacturing consiste em reduzir desperdícios, através do Jidoka e do JIT, e com o uso das ferramentas:
	A ESSÊNCIA DO LEAN MANUFACTURING
	REDUZIR DESPERDÍCIOS
	Reduzindo tempo
	Reduzindo estoques
	Reduzindo área
	Reduzindo etapas
	Reduzindo defeitos
“Tudo o que fazemos é olhar para a linha do tempo, do momento em que o cliente nos dá um pedido até quando recebemos o pagamento. E estamos reduzindo este tempo removendo os desperdícios. ”  Taiichi Ohno (vice-presidente/Toyota), considerado por muitos como o pai doLean Manufacturin
Durante seu trabalho, Taiichi Ohno formulou o que chamou de “os 7 desperdícios” da indústria: defeito, transporte, movimentação, excesso de estoque, excesso de produção e mau ou super processamento. Eles não agregam valor e devem ser combatidos na busca da satisfação do cliente.
Estudo sobre a “Administração Participativa”
A Administração Participativa é uma filosofia ou política de administração de pessoas, ela por sua vez tem como finalidade agregar os colaboradores das empresas para ajudar nas tomadas de decisões, resoluções de problemas e aprimora a satisfação e a motivação no trabalho, e isso é um ponto forte para melhorar o desempenho da empresa e ajuda na competividade das organizações. Para que haja o devido sucesso no uso da Administração Participativa, os colaboradores, de forma organizada e responsável, podem contribuir com suas experiências e conhecimentos, ou seja, expondo suas idéias, buscando sempre agregar mais valores às funções.
E também para obter a satisfação da Administração Participativa, é preciso que os administradores compartilhem as decisões que preocupam a empresa com os colaboradores, que eles mostram os problemas na empresa e estejam dispostos a ouvir as idéias dos colaboradores. Um exemplo interessante para ser avaliado é um time de futebol, porém o time tem um intermediário que seria o técnico, se este não expuser ao resto de seus jogadores os problemas que afetam a equipe em um campeonato, os atletas não poderão ajudar, e não apenas eles, mas toda a comissão técnica e dirigentes do clube. Portanto o técnico do time tem que pedir auxílio a todos da equipe, e também por que não da torcida, afinal é ela que é seu maior cliente.
É interessante acrescentar que os administradores podem aceitar idéias de fora, como idéias de clientes ou usuários, fornecedores, e eventuais distribuidores da organização, afinal a Administração Participativa tem por meta construir uma organização participativa em todas as interfaces.
Em qualquer aréa, em qualquer lugar, situação, tem uma extrema importância ter um líder pois este tem que abraçar a equipe que tem em mãos e motivá-los, para que eles possam ajudar no sucesso das metas e nas resoluções dos problemas
“Ditadores montam em tigres dos quais eles não têm coragem de desmontar. E os tigres estão ficando com fome.” 
- Winston Churchill, ex-primeiro-ministro do Reino Unido.
Responsabilidade Social e Ambiental – TAREFA 1
Percebemos que muitas empresas não têm uma missão e uma visão definidas ou, quando têm, elas não estão bem claras ou não são conhecidas por todos os membros da organização, o que no final das contas dá o mesmo resultado negativo. O desconhecimento parece ser generalizado. O que é preocupante, já que definir a missão e declarar a visão são fatores cruciais para o sucesso de qualquer organização, seja ela uma microempresa ou uma multinacional.
A missão da empresa não é somente a geração de lucro, a visão não é o layout ou a sua fachada, e os valores nada tem a ver com o patrimônio financeiro da empresa. Missão, Visão e Valores são instrumentos necessários para definir as estratégias que guiarão as ações da organização como um todo, bem como de cada membro em particular, fazendo com que haja uma convergência de metas e um direcionamento mais eficaz da força de trabalho e dos investimentos.
Visão estratégica é composta pelos sonhos da empresa, ou seja, ela é a sua maior aspiração, é aonde ela pretende chegar, o que pretende ser. Ou ainda, a forma como quer ser reconhecida no seu nicho empresarial, no mercado ou na sociedade em que está inserida. Enfim, como ela pretende ser vista pelos seus "stakeholders" (clientes, fornecedores, acionistas, parceiros e todos os demais que interagem com ela).
Missão, pode ser entendida como o papel que a empresa terá perante a sociedade, enfim, quais são os benefícios que a sua atividade produtiva - seja ela industrial, comercial ou prestação de serviços - trará para a coletividade ou, pelo menos, aos seus clientes.
E por fim, os valores, que são formados pelo conjunto de preceitos morais, éticos e filosóficos que movem a organização na direção de seus objetivos, determinando a forma de proceder perante seu público interno e externo. Valores são os limites dentro dos quais a empresa e seus membros irão conduzir suas ações.
Podemos concluir, que visão, missão e valores, são apenas três dos varios pilares que uma empresa pode ter, temos visto que , nos últimos tempos, as enormes consequências negativas que decorrem do desprezo que alguns empresários tem para com os valores morais. Ao colocarem o dinheiro na frente de tudo mais, esmagando a ética como um rolo compressor, estes empresários não percebem que estão arriscando colocar tudo a perder. Quando a verdade vem à tona, aquele "lucro" que era visto como único objetivo, se inverte, transformando-se em enormes prejuízos que, muitas vezes, significam a destruição de todo o patrimônio, sem falar na imagem da empresa e seus proprietários.
2.5 Legislação Social e Trabalhista – Reforma Trabalhista
2.5.1. Expondo argumento 
As regras atuais consideram como tempo de serviço os períodos em que o empregado fica à disposição da empresa, mesmo que ele esteja cuidando de assuntos pessoais – lanche, higiene pessoal, troca de uniforme dentro das dependências da companhia são alguns exemplos. Para fins de indenização e estabilidade, períodos de afastamento do trabalho em razão de serviço militar ou por motivo de acidente de trabalho também são considerados tempo de serviço.
O artigo 4º da CLT considera como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador aguardando ou executando ordens. A reforma trabalhista decorrente da Lei 13.467/2017 inseriu nesse artigo o parágrafo segundo com a seguinte redação:
2° Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras:
I – Práticas religiosas;
II – Descanso;
III – lazer;
IV – Estudo;
V – Alimentação;
VI – Atividades de relacionamento social;
VII – higiene pessoal;
VIII – troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.
Muitos trabalhadores possuem jornada de trabalho que se encerra de madrugada, horário em que não há mais transporte público. Sem poder ir para residência o trabalhador fica na empresa até o início da manhã quando começa a circular o transporte público. O judiciário vinha reconhecendo nessas situações a reponsabilidade do empregador de impor jornada de trabalho em que o empregado ao seu final não tem como retornar para casa, concedendo indenização desse período como horas à disposição. Quanto aos demais itens elencados nos incisos I a VIII, deve ser destacado que a higiene pessoal e a troca de roupa ou uniforme somente estará excluído do tempo a disposição do empregador se não for uniforme de uso obrigatório e se a higiene pessoal não decorrer da necessidade da própria função exercida pelo empregado.
Portanto, acho justo o esse tempo em disposição do empregado, pois o mesmo pode ter algum tempo para que se arrume antes de começar sua jornada, ou até mesmo se o empregado “por escolha própria” permanecer nas dependências da empresa por insegurança ou mesmo por questões climáticas desfavoráveis esse tempo não é considerado como a disposição do empregador para fins de remuneração, pois aí, já seria uma escolha fundamentada nas suas decisões.
CONCLUSÃO
A administração participativa pode ser considerada como uma administração de pessoas ou uma filosofia, no qual tem como finalidade juntar os trabalhadores da empresapara auxiliar em determinadas tomadas de decisão, solução de problemas e dar mais motivação para os empregados. Esse tipo de ajuda, faz com que a empresa melhore seu desempenho e, consequentemente, tenha mais lucros.
Nesse contexto, para qualquer empresa é interessante que tenha esse modelo de administração, porque pode ajudar a empresa a crescer e a dar uma melhor qualidade de vida aos funcionários.
Para encerrar o estudo, deixo aqui uma frase vital na Gestão de Qualidade nos negócios de todos os portes e segmentos.
 
"O empreendedor precisa buscar resolutamente as fontes e inovação, as mudanças e seus sintomas que indicam oportunidades para uma inovação de sucesso." 
 - DRUCKER, P
REFERÊNCIAS
ARMELIN, Danylo Augusto. Direito empresarial. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2015.
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial. São Paulo: Método, 2017.
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 16 ed. São Paulo: Saraiva.
2012. Vol. I e II.
REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva. 2012. Vol. I
31 ed. e 2v. 
RODRIGUES, Edna de Almeida. Modelos de Gestão. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016. Vol. I, 232 PG.
SÓ CONTABILIDADE. http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP_ativo9.php. 
Acesso em: 10-04-2018.
INDUSTRIAL, Gestão. www.gestaoindustrial.com. 
Acesso em: 01-04-2018.
ADMINISTRADORES, Site. www.administradores.com.br
Acesso em: 01-03-2018.

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