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Questões D. Consumidor

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1 
 
Ref.: 201408228290 
 1a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que 
ocorrerem; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
Ref.: 201408228287 
 2a Questão 
 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, 
dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de 
consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os 
ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; 
 
 
 
 
Somente a afirmativa I está correta; 
 
Somente a II está correta; 
 
Somente a II e a III estão corretas. 
 
Nenhuma afirmativa está correta; 
 
Ref.: 201408228345 
 3a Questão 
 
 
Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: 
 
 
 
 
deverá prevalecer a lei que for mais específica. 
 
deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. 
 
deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. 
 
deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor 
 
Ref.: 201408228296 
 4a Questão 
 
 
2 
 
O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar 
que possuem a mesma essência. 
 
 
 
 
sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado. 
 
não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas 
leis especiais; 
 
sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição; 
 
não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais; 
 
Ref.: 201408959348 
 5a Questão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe 
consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa 
revolução nas relações de consumo? 
 
 
 
 
d) Aumento das cláusulas abusivas. 
 
a) A produção passa a ser em massa. 
 
b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do 
fornecedor. 
 
e) Separação entre produtor e consumidor. 
 
c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
Explicação: 
Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e 
não consequência da Revolução Industrial. 
Ref.: 201408676321 
 6a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de 
consumo: 
 
 
 
 
contratos com instituições financeiras 
 
condomínio 
 
arrendamento rural 
 
parceria rural 
 
locação 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de 
3 
 
Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos 
nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. 
Ref.: 201408681931 
 7a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao 
Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de 
consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, 
podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 
A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no 
parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores 
incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido 
expresso da parte. 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando 
regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei 
anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 
Ref.: 201408228285 
 8a Questão 
 
 
No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É 
um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. 
 
 
 
 
Nenhuma está correta. 
 
Todas as afirmativas estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a I está correta. 
 
Ref.: 201408891180 
 1a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
4 
 
 
 
 
 
é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que 
ocorrerem; 
 
Explicação: 
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a 
formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem 
todas as relações de consumo. 
Ref.: 201408228342 
 2a Questão 
 
 
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- 
Não estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código 
Civil. 
 
 
 
 
Somente a I e II estão corretas 
 
Nenhuma está correta. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Ref.: 201408228313 
 3a Questão 
 
 
A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário 
faz tal afirmação significa dizer que: 
 
 
 
 
não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado 
 
assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo 
social, não passando de mera faculdade do Estado 
 
mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há 
que se falar em dever. 
 
não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito 
privado 
 
Ref.: 201408674993 
 4a Questão 
5 
 
 
 
PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código 
de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas asregras em contrário do Código de Defesa 
do Consumidor. 
 
o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade 
civil. 
 
as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do 
Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. 
 
não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações 
cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. 
 
as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção 
do consumidor. 
 
Explicação: 
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de 
revogar suas determinações. 
Ref.: 201408266217 
 5a Questão 
 
 
A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem observados, a 
defesa do consumidor é fundada 
 
 
 
 
na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico. 
 
na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência. 
 
apenas na função social da propriedade. 
 
na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. 
 
no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as leis 
brasileiras e desde que tenham sede e domicílio no país. 
 
Ref.: 201408674993 
 4a Questão 
 
 
PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código 
de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa 
do Consumidor. 
 
as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do 
6 
 
Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. 
 
as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção 
do consumidor. 
 
o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade 
civil. 
 
não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações 
cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. 
 
Explicação: 
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de 
revogar suas determinações. 
Ref.: 201408847587 
 1a Questão 
 
 
Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis 
meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado 
por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as 
contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do 
aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser 
indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do 
Consumidor, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
 
Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor 
é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa 
jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão 
judicial automática do ônus da prova. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo 
exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la 
para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão 
automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos. 
 
A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a 
técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à 
economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua 
verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à 
indenização. 
 
A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, 
plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade 
fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada 
do serviço público essencial. 
 
Explicação: 
 O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, 
coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de 
vantagem 
Ref.: 201408228307 
 
 
 
 
7 
 
 2a Questão 
 
 
Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar: 
 
 
 
 
indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente 
 
é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo; 
 
é fonte de deveres anexos para as partes contratantes; 
 
limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas 
 
Ref.: 201408228301 
 3a Questão 
 
 
Considere as seguintes afirmativas: I- Vulnerabilidade e hipossuficiência se confundem, pois dizem respeito à 
situação de inferioridade do consumidor perante o fornecedor. II- Em qualquer caso de relação de consumo, é 
preciso que fique demonstrada a vulnerabilidade do consumidor para que incida o CDC. III- Não fere o princípio 
constitucional da isonomia o tratamento diferenciado dispensado pelo CDC ao consumidor em razão de sua 
vulnerabilidade. 
 
 
 
 
todas estão incorretas 
 
somente a I e II estão corretas; 
 
todas as afirmações estão corretas; 
 
somente a III está correta; 
 
Ref.: 201408677446 
 4a Questão 
 
 
(Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de consumo: 
 
 
 
 
Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente 
financeiro. 
 
Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no 
mercado de consumo. 
 
Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança 
de produtos e serviços. 
 
Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo. 
 
Explicação: 
Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença 
do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos 
 
 
 
 
8 
 
consumidores, que se faz através dos Órgãos fiscalizadores, como os 
Procons;dacriaçãodasassociaçoes,taiscomo:ADECON,IDEC,BRASILCON,alémda rega̲mentação,discipl∈a efiscaliz
ação dosserviçospublicospelaANATEL,AN∈L,ANS.Eporfim,garantiroade ofor≠cimen→de∏u→seserviçosesperad
ospeloscon∑idoreseatendidassuasf∈alidadesaνnciadas. 
Ref.: 201408959328 
 5a Questão 
 
 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
 
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, 
diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 
O princípio da transparência impõe um dever comissivoe um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor 
deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz. 
 
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos 
consumidores e dos fornecedores. 
 
O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar 
todas as características do produto ou serviço. 
 
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
Explicação: 
O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as informações 
importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da informação. Havendo 
omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a interpretação do artigo 47 do CDC, que 
retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira, mas favorável ao consumidor. 
Ref.: 201408739744 
 6a Questão 
 
 
O direito de reflexão previsto no CDC poderá ser exercido: 
 
 
 
 
Até 30 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a compra ou serviço sejam 
realizados no estabelecimento. 
 
Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a relação de consumo seja 
firmada fora do estabelecimento do lojista. 
 
Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, sendo um direito do consumidor e 
obrigação do fornecedor independente do local de aquisição do produto ou serviço. 
 
Até 5 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que o negócio seja realizado fora do 
estabelecimento 
 
Explicação: 
O direito de arrependimento no prazo de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou 
serviço, é devido ao consumidor, como parte vulneravel da relação de consumo, quando as compras realizadas 
 
 
 
 
9 
 
ocorrem fora do estabelecimento comercial, conforme artigo 49CDC. 
Ref.: 201408228267 
 7a Questão 
 
 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
 
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e 
dos fornecedores. 
 
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz 
respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar 
de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais 
existir o dolus bonus. 
 
Ref.: 201408157795 
 8a Questão 
 
 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
 
 
 
 
são sempre alternativos. 
 
são pressupostos sempre cumulativos; 
 
só para a inversão ope legis; 
 
tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis; 
 
só para a inversão ope judicis; 
 
Ref.: 201409256780 
 1a Questão 
 
 
Com base no CDC, informe a opção incorreta: 
 
 
 
 
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do 
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. 
 
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil 
compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos. 
 
O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata 
correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais 
 
 
 
 
 
 
10 
 
destinatários das informações incorretas. 
 
O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do 
que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. 
 
Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a 
qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. 
 
Explicação: 
Havendo cobrança indevida ou excessiva, cabe repetição do indebito ao consumidor em valores correspondentes ao 
dobro do que foi pago em excesso, art. 42 do CDC. 
Ref.: 201408228308 
 2a Questão 
 
 
Com relação aos princípios do CDC, é incorreto afirmar: 
 
 
 
 
a principal consequência do princípio da transparência é o dever de informar; 
 
o princípio da equidade não está previsto no CDC. 
 
os princípios da segurança e informação são os fundamentos do sistema de responsabilidade civil nas 
relações de consumo; 
 
vulnerabilidade é qualidade intrínseca , ingênita, peculiar e indissolúvel de todo consumidor 
 
Ref.: 201408842716 
 3a Questão 
 
 
Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está expresso no código civil 
alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas(...). Indo mais adiante, aventa-se a ideia de 
que entre o credor e devedor é necessária a colaboração, um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, 
evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, Mas é certo que a conduta, tanto de um como 
de outro, subordina-se as regras que visam a impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ 
Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se: 
 
 
 
 
apenas à boa-fé subjetiva. 
 
à vedação da lesão nos contratos bilaterais. 
 
à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos. 
 
à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro. 
 
à boa-fé objetiva. 
 
Explicação: 
O próprio enunciado apresenta a justificativa da resposta. Trata-se de conceito introduzido pelo CDC e depois 
incorporado no Código Civil de 2002. 
 
 
 
 
11 
 
Ref.: 201408846420 
 4a Questão 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que 
 
 
 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
Explicação: 
Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na relação, 
exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação. 
Ref.: 201408887956 
 5a Questão 
 
 
Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta: 
 
 
 
 
Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de 
consumo 
 
Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável 
 
A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da 
pessoa jurídica depende de comprovação 
 
Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente 
 
A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes 
fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável 
 
Explicação: 
O próprio CDC afirma a presunção absoluta em seu art. 4º, ressaltando a vulnerabilidade com intuito de tratar o 
consumidorde forma especial. 
Ref.: 201409040589 
 6a Questão 
 
 
Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar: 
 
 
 
 
Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de 
consumidor. 
 
Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de 
desigualdade do consumidor. 
 
As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele 
vulnerável. 
 
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes. 
 
Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. 
 
Explicação: 
A vulnerabilidade elimina a premissa de igualdade entre as partes envolvidas, pois, se um dos polos é vulnerável as 
partes são claramente desiguais e, portanto teremos que o vulnerável, por sofrer uma desigualdade naquele 
contexto, é protegido pela legislação, com o fim de garantir os princípios constitucionais da isonomia e igualdade 
nas relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade. 
A hipossuficiência por sua vez, não se confunde com a vulnerabilidade, pois se apresentará exclusivamente no 
campo processual devendo ser observada caso a caso, já que se trata de presunção relativa, então, sempre precisará 
ser comprovada no caso concreto diante do juiz. 
Ref.: 201409040571 
 7a Questão 
 
 
O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, 
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos serviços públicos, o diploma 
legal de proteção ao consumidor indica: 
 
 
 
 
Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer 
serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, 
total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, 
respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor pela prestação de serviços 
públicos uti singuli e uti universi em caso de danos causados aos consumidores. 
 
Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a 
fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de 
descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a 
cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos causados aos consumidores. 
 
A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações de 
Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos 
órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, à prestação de serviços 
públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, 
respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pela aplicação da norma 
consumerista às duas espécies de serviços públicos. 
 
Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, administração 
direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da lei de consumo para 
esta modalidade de prestação serviço, posto que não há serviço público que possa ser mensurável 
economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a proteção de consumo. 
 
A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de 
 
 
13 
 
Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos 
órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, ou mesmo sob qualquer 
outra forma de empreendimento, à prestação de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos 
essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pelos 
serviços públicos defeituosos. 
Explicação: (CDC, art. 4º, inciso VII, 14, 22; ). 
Ref.: 201408733299 
 8a Questão 
 
 
Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil 
compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a: 
 
 
 
 
dois anos. 
 
dez anos. 
 
oito anos. 
 
três anos. 
 
cinco anos. 
Explicação: 
O consumidor tem acesso às informações existentes em seu cadastro, conforme art. 43 do CDC. É um direito 
subjetivo. E tais informações nao poderão ficar indefinidamente nos bancos de dados dos fornecedores. O prazo 
legal é de no máximo 5 anos, conforme parágrafo primeiro do artigo 43 do CDC. 
Ref.: 201408676333 
 1a Questão 
 
 
Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo 
com as normas estabelecidas pelo CDC. 
 
 
 
 
O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo. 
 
O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de 
consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC. 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a 
boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa 
decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado. 
Explicação: 
Nos contratos de consumo a transparência e a boa-fé devem estar presentes em todas as fases dos contratos. 
A revisão do contrato não é unilateral. O fornecedor também poderá solicitar a revisão do contrato. 
A teoria da imprevisão não é aplicada para o art. 6°, V do CDC. 
O dirigismo contratual também pode ser aplicado as relações de consumo. 
A única opção correta está relacionada ao princípio da vulnerabilidade. 
 
 
 
 
14 
 
Ref.: 201408228262 
 2a Questão 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que 
 
 
 
 
importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. 
 
Ref.: 201408228311 
 3a Questão 
 
 
Com relação à vulnerabilidade, é correto dizer: 
 
 
 
 
é princípio da ordem econômica; 
 
é sinônimo de hipossuficiência 
 
é princípio estruturante do Direto do Consumidor; 
 
é pressuposto para a inversão do ônus da prova; 
 
Ref.: 201408842520 
 4a Questão 
 
 
(XIII Exame da OAB Questão 46) Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora apresentou 
proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário entregue pela 
seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a recusa da seguradora 
para a contratação por Eliane. Partindo da situaçãofática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 
 
 
Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a 
oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de 
serviço 
 
Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos 
termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente 
 
A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais 
dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor 
 
Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas ao 
consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação antes da 
 
 
 
 
 
 
15 
 
assinatura do contrato. 
 
Explicação: 
Trata-se do principio da vinculação da oferta. Se ofertou um produto ou serviço de forma correta, clara, precisa esta 
oferta obriga àquele que a fez veicular, integrando o contrato que vier a ser celebrado. Os principios da informação e 
da boa-fé devem regulamentar a relação contratual de consumo. Art.30 CDC. 
Ref.: 201408228298 
 5a Questão 
 
 
É incorreto afirmar que os princípios desempenham a função: 
 
 
 
 
de estabelecer a conduta adequada para hipóteses específicas, perfeitamente caracterizadas; 
 
de apontar os rumos a serem seguidos por toda a sociedade e obrigatoriamente perseguidos pelos poderes 
constituídos; 
 
de dar unidade e harmonia ao sistema jurídico, integrando suas diferentes partes 
 
de condicionar a atividade do intérprete, lente do exame de toda e qualquer questão submetida ao julgador; 
 
Ref.: 201408811796 
 6a Questão 
 
 
Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão corretas, exceto: 
 
 
 
 
a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação 
judicial. 
 
c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua 
apreciação é na sentença 
 
b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a 
hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta. 
 
d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua 
apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos 
constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
Explicação: 
A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito 
processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova 
pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso 
concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova. 
Ref.: 201408854006 
 7a Questão 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar: 
 
 
 
 
Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. 
 
Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes; 
 
Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem fragilidade e 
situação de desigualdade do consumidor; 
 
As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele 
vulnerável; 
 
Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de 
consumidor; 
 
Ref.: 201408228316 
 1a Questão 
 
 
Considerando as três assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: I ¿ Quando se trata da análise do conceito de 
consumidor deve ser observada a teoria finalista porque é a adota de forma predominante no ordenamento jurídico. 
II ¿ Nos casos de revisão da cláusula contratual em razão de onerosidade excessiva, no âmbito do CDC, deve ser 
observada a teoria da imprevisão. III ¿ A inversão do ônus da prova sempre se faz presente nos casos que envolver 
relação de consumo. 
 
 
 
 
Nenhuma está correta. 
 
Somente a I está correta. 
 
Apenas a I e II estão corretas. 
 
Apenas a II e III estão corretas. 
 
Ref.: 201408675026 
 2a Questão 
 
 
MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. 
Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos. 
 
 
 
 
A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando intervier nas relações de consumo. 
 
Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código de 
Defesa do Consumidor (CDC) 
 
um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas. 
 
Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor. 
 
O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de 
consumidor. 
Ref.: 201408963931 
17 
 
 3a Questão 
 
 
No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta. 
 
 
 
 
Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código de Defesa do 
Consumidor. 
 
Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável. 
 
Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço implica a venda 
de produto. apartamentos para alugar em santos 
 
As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos 
consumidores. 
 
Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um veículo. 
Explicação: consumidor por equiparação 
 
Ref.: 201408743499 
 4a Questão 
 
 
Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu: 
 
 
 
 
aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
 
aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
 
aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do produto. 
 
aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. 
Explicação: 
O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou contrata serviços 
como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou serviço, com fins apenas de obter o 
bem e fazer uso próprio. 
Ref.: 201408676327 
 5a Questão 
 
 
Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o critério básico para 
determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nesta análise 
 
 
 
 
Para a teoria maximalista, destinatário final do artigo 2º do CDC é aquele destinatário fático e econômico 
do bem ou serviço, seja ele pessoa jurídica ou física. Não basta ser destinatário fático, é necessário ser 
destinatário econômico do bem. 
 
É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica 
que adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ encontra na 
doutrina e jurisprudênciadiversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias finalista, maximalista e 
do finalismo aprofundado 
18 
 
 
O CDC define a expressão destinatário final 
 
O STJ hodiernamente adota a teoria maximalista 
 
A teoria finalista aprofundada considera que a definição de consumidor é objetiva, não importando se a 
pessoa física ou jurídica tem ou não fim de lucro quando adquire um produto ou utiliza um serviço. 
Destinatário final seria o destinatário fático do produto. 
Explicação: 
 Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo 
nas relações de consumo. 
 Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os 
entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 
 § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
 § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de 
natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. 
Ref.: 201408842022 
 6a Questão 
 
 
Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada 
¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre 
iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em 
momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da 
informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, 
devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas 
relações de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site 
da internet, o consumidor pode desistir da compra? 
 
 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois 
que recebe o produto 
 
Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato 
no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que 
ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet 
Explicação: 
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio 
eletronico é de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC 
Ref.: 201408939825 
 7a Questão 
 
 
¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou 
indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante 
no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, 
excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que 
demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o 
STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta): 
19 
 
 
 
 
 
A teoria subjetiva. 
 
A teoria maximalista; 
 
A teoria objetiva; 
 
A teoria finalista; 
 
A teoria finalista atenuada; 
Explicação: 
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não 
conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
Ref.: 201408887960 
 8a Questão 
 
 
Marcos é caminhoneiro e comprou um veículo novo para o seu trabalho independente de transportes de mercadorias, 
sendo esta sua fonte de trabalho e sustento próprio e de sua família. Dois meses após a compra, o veículo apresenta 
um grave defeito de fabricação, conforme os julgados do STJ, é correto afirmar: 
 
 
 
 
Marcos não poderá arrogar para si a condição de consumidor, já que este trabalha de forma independente e 
por isso é um indivíduo profissional, portanto o STJ não prevê a possibilidade de se estabelecer sua 
vulnerabilidade no caso concreto 
 
Aplica-se o CDC ao caso, adotando-se a teoria finalista mitigada, que determina esta excepcionalidade, 
onde pessoa física ou jurídica, embora não seja propriamente a destinatária final do produto ou do serviço, 
apresenta-se em situação de vulnerabilidade 
 
Aplica-se o CDC ao caso, já que o STJ segue a teoria maximalista, que determina que todas as relações 
podem ser de consumo, flexibilizando a noção de destinatário final 
 
Marcos não é destinatário final, já que utiliza o caminhão como instrumento de trabalho, portanto, não 
poderia este utilizar a proteção do CDC 
 
Marcos poderia ser considerado um empresário e a partir do Código Civil de 2002, a jurisprudência 
deixou de reconhecer a pessoa jurídica como consumidora, afastando a aplicação do CDC 
Explicação: 
O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor 
tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que 
conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, 
demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil. 
Ref.: 201408905152 
 1a Questão 
 
 
Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o 
mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a 
taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a 
alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que 
deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção 
correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
20 
 
 
 
 
 
Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao 
contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC. 
 
O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas 
pessoa formal, sem personalidade jurídica. 
 
Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como 
sinônimas. 
 
Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que 
cobra indevidamente taxa de esgoto. 
 
Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio 
Vila Bela. 
Explicação: 
Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ no sentido 
de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo. 
"CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa 
Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça(STJ), disputas entre um condomínio de 
proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação do Código de 
Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio. 
 
No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora do prédio, e 
no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus da prova, para que a 
construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade. 
 
Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o condomínio e a 
construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o condomínio entrou com 
recurso no STJ." 
Ref.: 201408733278 
 2a Questão 
 
 
Todas as vítimas de um evento danoso evolvendo uma relação de consumo, mesmo aquelas que não estão 
diretamente configuradas como consumidores, serão consideradas de acordo com o CDC: 
 
 
 
 
Fornecedor 
 
Consumidor Voluntário 
 
Consumidor por analogia 
 
Consumidor Involutário 
 
Consumidor por Equiparação 
Explicação: 
O CDC tanto protege o consumidor padrão, conforme o caput do art. 2°, quanto do consumidor por equiparação, 
conforme parágrafo único do art. 2°, artigos 17 e 29. O consumidor por equiparação abrange a coletividade de 
pessoas, ainda que intermináveis , que haja intervindo nas relações de consumo; as vítimas do evento danoso e as 
pessoas expostas às práticas comerciais e contratuais abusivas. 
Ref.: 201408887963 
 3a Questão 
 
21 
 
 
Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo 
regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não 
profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui 
normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de 
consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, 
para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ 
MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do 
Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85. 
 
 
 
 
maximalistas e os finalistas tradicionais 
 
finalistas tradicionais 
 
finalistas tradicionais e mitigados 
 
maximalistas 
 
finalistas mitigados 
Explicação: 
Para os seguidores desta corrente, consumidor é considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo, 
independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático. 
Ref.: 201408733364 
 4a Questão 
 
 
Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor: 
 
 
 
 
Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria 
finalista. 
 
Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ 
 
Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa 
jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada. 
 
Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, conforme 
teoria maximalistica adotada pelo STJ. 
Explicação: 
O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando decisões que 
buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados. 
Ref.: 201408854052 
 5a Questão 
 
 
A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta: 
 
 
 
 
Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na 
relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço; 
22 
 
 
A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo para a 
pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor; 
 
Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços; 
 
Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas 
empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade; 
Explicação: 
Consumidor, de acordo com o art. 2° do CDC, é o destinatário final do produto ou serviço. E destinatário final é 
 aquele que retira o bem do mercado de consumo, ou seja, consumidor fatico, e cuja destinacao é para uso próprio 
 ou familiar, ou seja, consumidor econômico. 
Ref.: 201408266221 
 6a Questão 
 
 
Ficam excluídas da definição de consumidor: 
 
 
 
 
as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção. 
 
as pessoas físicas não consideradas hipossuficientes, segundo os critérios legais. 
 
todas as pessoas jurídicas, ainda que utilizem o produto ou o serviço como destinatárias finais. 
 
apenas as pessoas jurídicas de direito público interno. 
 
apenas as pessoas jurídicas de direito privado com fins econômicos. 
 
Ref.: 201408905145 
 7a Questão 
 
 
Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. 
 
 
 
 
Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. 
 
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos 
entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. 
 
Bem imaterial não pode ser considerado produto. 
 
Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara-
se a consumidor. 
 
Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com 
exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista. 
Explicação: 
Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário 
final. 
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja 
intervindo nas relações de consumo. 
Ref.: 201408675018 
23 
 
 8a Questão 
 
 
PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta: 
 
 
 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua atividade 
lucrativa. 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho de 
sua atividade lucrativa. 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire um 
produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu 
destinatário final. 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Explicação: 
Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
Ref.: 201408228314 
 7a Questão 
 
 
Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com 
relação ao tema que: 
 
 
 
 
A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor 
 
A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. 
 
O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor.O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. 
 
Ref.: 201408903041 
 1a Questão 
 
 
De acordo com a jurisprudência do STJ, aplicam-se as regras do CDC a 
 
 
 
 
crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno, relação travada entre condomínio e condôminos e contrato 
de franquia. 
 
serviço de fornecimento de água e esgoto, contrato de previdência privada e contrato de plano de saúde. 
 
contrato de serviços advocatícios, contrato de trabalho e envio de produto gratuitamente como brinde. 
 
contrato de locação, perícia judicial e serviços notariais. 
 
relação entre o condômino e o condomínio, no direito de vizinhança, disciplinado pelo Direito Civil. 
24 
 
Explicação: 
Execução indireta (¿uti singuli¿): tarifas ¿ aplica o CDC 
Quando o serviço é remunerado por tarifa, prestado de forma indireta (¿uti singuli¿) o Código de Defesa do 
Consumidor será utilizado porque haverá relação de consumo. 
Ref.: 201408266186 
 2a Questão 
 
 
De acordo com as disposições do Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 
 
As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis 
pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor. 
 
É direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da 
prova, a seu favor, no processo civil, independentemente da verossimilhança da alegação ou de seu estado de 
hipossuficiência. 
 
A responsabilidade das sociedades coligadas é objetiva. 
 
Para efeitos do Código de Defesa do Consumidor, entende-se por interesses ou direitos difusos os 
transindividuais de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre 
si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. 
 
As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de 
Defesa do Consumidor. 
 
Ref.: 201408681924 
 
 3a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com relação ao 
direito do consumidor, assinale a opção correta. 
 
 
 
 
Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa 
ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por 
ela. 
 
A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor. 
 
A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do 
consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas 
obrigações. 
 
A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código 
de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para 
cumprir suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão 
patrimonial. 
Explicação: 
Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da personalidade jurídica é uma teoria ampla, mais 
benéfica ao consumidor, pois não exige prova da fraude ou do abuso de direito. Nem é necessária a prova da 
confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica e física. Basta, nesse sentido, que o consumidor 
demonstre o estado de insolvência do fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um 
25 
 
obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados. 
EMENTA: 
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. 
AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA PESSOA JURÍDICA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA. INDÍCIOS DE FRAUDE. INEXIGÍVEL. APLICAÇÃO DA TEORIA MENOR. DECISÃO 
REFORMADA. 1. O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor adotam teorias distintas para 
justificar a desconsideração da personalidade jurídica. Enquanto o primeiro acolheu a teoria maior, exigindo 
a demonstração de abuso ou fraude como pressuposto para sua decretação (CC art. 50), o CDC perfilha a 
teoria menor, a qual admite a responsabilização dos sócios quando a personalidade da sociedade empresária 
configurar impeditivo ao ressarcimento dos prejuízos causados ao consumidor (CDC art. 28, § 5º). 2. Na 
hipótese, tratando-se de relação de consumo, comprova-se a realização de diligências infrutíferas no sentido de 
encontrar bens passíveis de penhora, sendo suficiente para decretar a perda episódica da personalidade jurídica do 
fornecedor. 3. Somando-se a ausência de patrimônio, têm-se fortes indícios da prática de atos fraudulentos, uma vez 
que a executada não foi encontrada nos diversos endereços indicados nos sistemas de pesquisa, constando nos 
registros da Receita Federal como inapta. 4. Recurso conhecido e provido. (Acórdão n.950088, 
20150020332364AGI, Relatora: MARIA IVATÔNIA 5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/06/2016, 
Publicado no DJE: 29/06/2016. Pág.: 213/221. 
 
Ref.: 201408228315 
 4a Questão 
 
 
Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do 
Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na 
prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a 
posição pacífica na jurisprudência. 
 
 
 
 
Somente a I e II estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas 
 
Todas estão corretas. 
 
Ref.: 201408225148 
 5a Questão 
 
 
No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que 
 
 
 
 
a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor 
 
a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor 
 
a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável. 
 
é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por 
inadequação de produtos e serviços de consumo. 
 
Ref.: 201408899798 
26 
 
 6a Questão 
 
 
MPE-SPMPE-SP (0.5) Promotor de Justiça Verifique a exatidão dos seguintes conceitos à luz da lei nº 8.078/90 
(Código de Defesa do Consumidor): I- Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou 
serviço para satisfazer suas necessidades. II- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, 
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, 
criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços. III- Produto é qualquer bem material, móvel ou imóvel. IV- Serviço é qualquer atividade 
fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, 
inclusive as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Pode-se afirmar que: 
 
 
 
 
e) Apenas a assertiva II está correta. 
 
b) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. 
 
a) Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
 
d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas. 
 
c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. 
Explicação: 
Aplicação da teoria finalista, interpretando o art. 3º do CDC. 
Ref.: 201408266241 
 7a Questão 
 
 
Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo 
Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro 
saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda 
sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severae Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o 
seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um 
hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las Vegas, 
tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta: 
 
 
 
 
O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da 
seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. 
 
O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se 
tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação. 
 
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o 
seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há 
responsabilidade solidária na hipótes 
 
O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia 
por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa. 
 
Ref.: 201408854010 
 8a Questão 
 
 
27 
 
Consta expressamente no Código de Defesa do Consumidor que: "os órgãos públicos, por si ou suas empresas, 
concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer 
serviços:" 
 
 
 
 
com informação e transparência. 
 
adequados e seguros. 
 
adequados, eficientes e seguros. 
 
de boa-fé e com função social. 
 
de boa-fé, eficientes e seguros. 
 
Ref.: 201408266239 
 1a Questão 
 
 
Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor 
preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, 
exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, 
logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo 
que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora 
do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, 
ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. 
Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta: 
 
 
 
 
A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer 
medida cautelar própria e justificação prévia 
 
A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese. 
 
A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa. 
 
A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente. 
 
Ref.: 201408749688 
 1a Questão 
 
 
Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar 
de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente 
fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade 
conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo 
cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa 
correta: 
 
 
 
 
Nenhuma alternativa acima. 
 
Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou 
com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no 
anúncio. 
 
A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da 
informação veiculada 
28 
 
 
A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de 
forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança. 
 
A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e 
qualidade do serviço. 
Explicação: 
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. 
 § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou 
parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a 
respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados 
sobre produtos e serviços. 
Ref.: 201408157800 
 2a Questão 
 
 
Com relação à publicidade, pode-se dizer: 
a) Publicidade tem objetivo comercial, enquanto que propaganda visa a um fim ideológico. 
b) Nem toda informação é publicidade, como também nem toda a publicidade é informação. 
c) No regime contratual consumerista a publicidade obriga o fornecedor e integra o contrato que vier a ser celebrado, 
e nisso consiste o princípio da veracidade da publicidade. 
d) Ao vedar a publicidade enganosa, o CDC consagrou o princípio da vinculação da publicidade. 
e) O elemento fundamental para a caracterização da publicidade enganosa será a sua capacidade de induzir em erro o 
consumidor. Assinale a opção correta: 
 
 
 
 
Todas as afirmativas são corretas. 
 
Apenas a afirmativa da letra A está correta 
 
Apenas a letra E está correta. 
 
Todas as afirmativas estão incorretas. 
 
Estão incorretas as afirmativas das letras C e D 
 
Ref.: 201408846436 
 3a Questão 
 
 
Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o 
formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar 
que 
 
 
 
 
tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, 
devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço. 
 
serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as 
29 
 
cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a 
natureza de adesão do referido contrato. 
 
o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de 
cláusula resolutória, expressamente inadmitida. 
Explicação: 
Art. 54 CDC 
§ 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo 
tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. 
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, 
permitindo sua imediata e fácil compreensão.¿ 
Ref.: 201408975602 
 4a Questão 
 
 
Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o Código do Consumidor a respeito do Direito do Consumidor 
 
 
 
 
Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a 
qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito á 
repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e 
juros legais, salvo na hipótese de engano justificável. 
 
É direito do consumidor a facilitação da defesa deseus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a 
seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for 
hipossuficiente; 
 
É direito do Consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui 
a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos 
riscos relacionados a produtos e serviços; 
 
O consumidor tem direito á modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações 
desproporcionais, mas não á revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente 
onerosas; 
 
O consumidor tem direito á efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e 
difusos; 
Explicação: 
Artigo 6 CDC estabele como direitos do consumidor: 
 V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão 
de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; 
Ref.: 201408157791 
 5a Questão 
 
 
Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da 
informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano 
30 
 
ao consumidor não haverá o dever de indenizar. 
 
 
 
 
a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o 
princípio da informação; 
 
está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente. 
 
está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características; 
 
está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer 
dano; 
 
 
 
 
Ref.: 201408266223 
 6a Questão 
 
 
É abusiva a publicidade: 
 
 
 
 
apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança, ou que seja capaz de 
induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. 
 
quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, 
qualidade, quantidade ou propriedades de produto ou serviço. 
 
se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor. 
 
quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente falsa. 
 
quando discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência ou explore o medo ou superstição. 
 
Ref.: 201408266231 
 7a Questão 
 
 
Obriga-se o fornecedor pela oferta quando veicular: 
 
 
 
 
qualquer publicidade ou informação considerada enganosa. 
 
informação por meios de comunicação, qualquer que seja seu conteúdo, independentemente de poder levar o 
consumidor a erro 
 
informação ou publicidade de produto de sua fabricação, mas não daqueles que apenas comercializa 
 
informação ou publicidade suficientemente precisa relativamente a produtos ou serviços oferecidos ou 
apresentados. 
 
qualquer tipo de informação que possa levar o consumidor a erro 
 
Ref.: 201408228340 
 8a Questão 
31 
 
 
 
Com relação ao risco do desenvolvimento é incorreto afirmar: 
 
 
 
 
no Direito Comunitário Europeu haverá a exclusão da responsabilidade se o produtor comprovar que o 
estado do conhecimento técnico e científico, no momento em que o produto foi colocado em circulação, não 
permitia, de modo algum, a contratação da existência do defeito; 
 
o defeito já existe no momento em que o produto é colocado em circulação (defeito oculto), apenas se 
exterioriza depois 
 
no produto anterior àquele de melhor qualidade posteriormente lançado no mercado não há defeito na época 
em que foi colocado em circulação, apenas é superado pelo surgimento de outro de melhor qualidade; 
 
por se tratar de defeito imprevisível, o fornecedor de produtos e serviços não responde pelo risco do 
desenvolvimento. 
Ref.: 201408846409 
 1a Questão 
 
 
Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não 
essencial para o produto. 
 
é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais. 
 
a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas 
Explicação: 
Publicidade abusiva é toda aquela que for discriminatoria de qualquer natureza, induzindo o consumidor a se 
comportar de forma prejudicial à sua saúde e segurança, inclusive desrespeitando valores ambientais, conforme art. 
37 do CDC. 
Ref.: 201408829154 
 2a Questão 
 
 
São direitos básicos do consumidor, exceto: 
 
 
 
 
O CDC não exclui a aplicação de outra norma mais favorável ao consumidor. 
 
A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de 
quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem 
 
a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos por práticas no fornecimento de produtos e serviços 
considerados perigosos e nocivos 
 
o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos 
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos. 
 
a vulnerabilidade do cunsumidor 
32 
 
Explicação: 
Em razão do desequilibrio na relação de consumo entre fornecedor e consumidor, a forma encontrada para 
reequilibar esta relação foi conferir direitos aos consumidores e impor deveres aos fornecedores. O artigo 6º do CDC 
elenca uma série de direitos basicos do consumidor. São eles: a proteção da vida, saúde e segurança; liberdade de 
escolha e a igualdade nas contratações; informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços;proteção 
contra a publicidade enganosa e abusiva; modificação das cláusulas contratuais com prestações desproporcionais ou 
revisão em razão de fatos supervenientes; efetiva prevenção e reparação de danos; acesso aos órgãos judiciários e 
administrativos; facilitação da defesa de seus direitos, com a inversão do ônus da prova; adequada e eficaz prestação 
dos serviços públicos. 
Ref.: 201408228268 
 3a Questão 
 
 
Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas. 
 
a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não 
essencial para o produto. 
 
é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais. 
 
o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação. 
 
Ref.: 201408827558 
 4a Questão 
 
 
Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que 
 
 
 
 
estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de 
consumidores. 
 
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
transfere responsabilidades a terceiros. 
 
determina a utilização compulsória de arbitragem. 
 
estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor. 
 
Explicação: 
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O 
consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, 
consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais

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