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1 Ref.: 201408228290 1a Questão Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é lei especial em razão do sujeito; Ref.: 201408228287 2a Questão No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; Somente a afirmativa I está correta; Somente a II está correta; Somente a II e a III estão corretas. Nenhuma afirmativa está correta; Ref.: 201408228345 3a Questão Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: deverá prevalecer a lei que for mais específica. deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor Ref.: 201408228296 4a Questão 2 O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência. sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado. não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais; sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição; não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais; Ref.: 201408959348 5a Questão Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo? d) Aumento das cláusulas abusivas. a) A produção passa a ser em massa. b) Surgimento dos contratos coletivos e contratos de adesão com cláusulas de interesse somente do fornecedor. e) Separação entre produtor e consumidor. c) Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. Explicação: Tal aparato jurídico afirmado na alternativa é consequência do desequilíbrio entre consumidores e fornecedores e não consequência da Revolução Industrial. Ref.: 201408676321 6a Questão Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de relação de consumo: contratos com instituições financeiras condomínio arrendamento rural parceria rural locação Explicação: O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do Código de 3 Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 8.245/1991. Ref.: 201408681931 7a Questão (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte. Explicação: Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. Ref.: 201408228285 8a Questão No que diz respeito à defesa do consumidor é correto afirmar: I - É um princípio inerente à ordem econômica; II- É um direito e uma garantia fundamental; III- Tem status constitucional de cláusula pétrea. Nenhuma está correta. Todas as afirmativas estão corretas. Somente a I e III estão corretas. Somente a I está correta. Ref.: 201408891180 1a Questão Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 4 é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; é lei especial em razão do sujeito; é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem; Explicação: Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais abrangem todas as relações de consumo. Ref.: 201408228342 2a Questão Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- Não estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código Civil. Somente a I e II estão corretas Nenhuma está correta. Somente a I e III estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Ref.: 201408228313 3a Questão A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação significa dizer que: não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo social, não passando de mera faculdade do Estado mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há que se falar em dever. não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito privado Ref.: 201408674993 4a Questão 5 PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas asregras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil. as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. Explicação: Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações. Ref.: 201408266217 5a Questão A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem observados, a defesa do consumidor é fundada na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico. na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência. apenas na função social da propriedade. na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as leis brasileiras e desde que tenham sede e domicílio no país. Ref.: 201408674993 4a Questão PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do 6 Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil. não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. Explicação: Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações. Ref.: 201408847587 1a Questão Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relações de consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos. A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização. A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial. Explicação: O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem Ref.: 201408228307 7 2a Questão Sobre a boa-fé objetiva é incorreto afirmar: indica a ausência de malícia do agente ou a suposição de estar agindo corretamente é critério hermenêutico ou paradigma interpretativo; é fonte de deveres anexos para as partes contratantes; limita o exercício dos direitos subjetivos para coibir condutas abusivas Ref.: 201408228301 3a Questão Considere as seguintes afirmativas: I- Vulnerabilidade e hipossuficiência se confundem, pois dizem respeito à situação de inferioridade do consumidor perante o fornecedor. II- Em qualquer caso de relação de consumo, é preciso que fique demonstrada a vulnerabilidade do consumidor para que incida o CDC. III- Não fere o princípio constitucional da isonomia o tratamento diferenciado dispensado pelo CDC ao consumidor em razão de sua vulnerabilidade. todas estão incorretas somente a I e II estão corretas; todas as afirmações estão corretas; somente a III está correta; Ref.: 201408677446 4a Questão (Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de consumo: Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro. Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo. Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços. Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo. Explicação: Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos 8 consumidores, que se faz através dos Órgãos fiscalizadores, como os Procons;dacriaçãodasassociaçoes,taiscomo:ADECON,IDEC,BRASILCON,alémda rega̲mentação,discipl∈a efiscaliz ação dosserviçospublicospelaANATEL,AN∈L,ANS.Eporfim,garantiroade ofor≠cimen→de∏u→seserviçosesperad ospeloscon∑idoreseatendidassuasf∈alidadesaνnciadas. Ref.: 201408959328 5a Questão Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. O princípio da transparência impõe um dever comissivoe um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz. O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores. O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor informar todas as características do produto ou serviço. A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. Explicação: O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as informações importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da informação. Havendo omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a interpretação do artigo 47 do CDC, que retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira, mas favorável ao consumidor. Ref.: 201408739744 6a Questão O direito de reflexão previsto no CDC poderá ser exercido: Até 30 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a compra ou serviço sejam realizados no estabelecimento. Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que a relação de consumo seja firmada fora do estabelecimento do lojista. Até 7 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, sendo um direito do consumidor e obrigação do fornecedor independente do local de aquisição do produto ou serviço. Até 5 dias do recebimento do produto ou assinatura do contrato, desde que o negócio seja realizado fora do estabelecimento Explicação: O direito de arrependimento no prazo de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço, é devido ao consumidor, como parte vulneravel da relação de consumo, quando as compras realizadas 9 ocorrem fora do estabelecimento comercial, conforme artigo 49CDC. Ref.: 201408228267 7a Questão Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos consumidores e dos fornecedores. O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que ele faz; não pode, portanto, mais existir o dolus bonus. Ref.: 201408157795 8a Questão Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: são sempre alternativos. são pressupostos sempre cumulativos; só para a inversão ope legis; tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis; só para a inversão ope judicis; Ref.: 201409256780 1a Questão Com base no CDC, informe a opção incorreta: O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos. O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais 10 destinatários das informações incorretas. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Explicação: Havendo cobrança indevida ou excessiva, cabe repetição do indebito ao consumidor em valores correspondentes ao dobro do que foi pago em excesso, art. 42 do CDC. Ref.: 201408228308 2a Questão Com relação aos princípios do CDC, é incorreto afirmar: a principal consequência do princípio da transparência é o dever de informar; o princípio da equidade não está previsto no CDC. os princípios da segurança e informação são os fundamentos do sistema de responsabilidade civil nas relações de consumo; vulnerabilidade é qualidade intrínseca , ingênita, peculiar e indissolúvel de todo consumidor Ref.: 201408842716 3a Questão Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está expresso no código civil alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas(...). Indo mais adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e devedor é necessária a colaboração, um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, Mas é certo que a conduta, tanto de um como de outro, subordina-se as regras que visam a impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se: apenas à boa-fé subjetiva. à vedação da lesão nos contratos bilaterais. à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos. à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro. à boa-fé objetiva. Explicação: O próprio enunciado apresenta a justificativa da resposta. Trata-se de conceito introduzido pelo CDC e depois incorporado no Código Civil de 2002. 11 Ref.: 201408846420 4a Questão No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que não se aplica à fase pré-contratual. para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. sua aplicação se restringe aos contratos de consumo NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. Explicação: Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na relação, exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação. Ref.: 201408887956 5a Questão Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta: Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de consumo Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável Explicação: O próprio CDC afirma a presunção absoluta em seu art. 4º, ressaltando a vulnerabilidade com intuito de tratar o consumidorde forma especial. Ref.: 201409040589 6a Questão Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. 12 Em relação à vulnerabilidade é INCORRETO afirmar: Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor. Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor. As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável. Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes. Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. Explicação: A vulnerabilidade elimina a premissa de igualdade entre as partes envolvidas, pois, se um dos polos é vulnerável as partes são claramente desiguais e, portanto teremos que o vulnerável, por sofrer uma desigualdade naquele contexto, é protegido pela legislação, com o fim de garantir os princípios constitucionais da isonomia e igualdade nas relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade. A hipossuficiência por sua vez, não se confunde com a vulnerabilidade, pois se apresentará exclusivamente no campo processual devendo ser observada caso a caso, já que se trata de presunção relativa, então, sempre precisará ser comprovada no caso concreto diante do juiz. Ref.: 201409040571 7a Questão O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de proteção ao consumidor indica: Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor pela prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos causados aos consumidores. Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos causados aos consumidores. A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, à prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pela aplicação da norma consumerista às duas espécies de serviços públicos. Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, administração direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da lei de consumo para esta modalidade de prestação serviço, posto que não há serviço público que possa ser mensurável economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a proteção de consumo. A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de 13 Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, ou mesmo sob qualquer outra forma de empreendimento, à prestação de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pelos serviços públicos defeituosos. Explicação: (CDC, art. 4º, inciso VII, 14, 22; ). Ref.: 201408733299 8a Questão Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a período superior a: dois anos. dez anos. oito anos. três anos. cinco anos. Explicação: O consumidor tem acesso às informações existentes em seu cadastro, conforme art. 43 do CDC. É um direito subjetivo. E tais informações nao poderão ficar indefinidamente nos bancos de dados dos fornecedores. O prazo legal é de no máximo 5 anos, conforme parágrafo primeiro do artigo 43 do CDC. Ref.: 201408676333 1a Questão Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC. O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo. O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V do CDC. Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado. Explicação: Nos contratos de consumo a transparência e a boa-fé devem estar presentes em todas as fases dos contratos. A revisão do contrato não é unilateral. O fornecedor também poderá solicitar a revisão do contrato. A teoria da imprevisão não é aplicada para o art. 6°, V do CDC. O dirigismo contratual também pode ser aplicado as relações de consumo. A única opção correta está relacionada ao princípio da vulnerabilidade. 14 Ref.: 201408228262 2a Questão No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. não se aplica à fase pré-contratual. sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. Ref.: 201408228311 3a Questão Com relação à vulnerabilidade, é correto dizer: é princípio da ordem econômica; é sinônimo de hipossuficiência é princípio estruturante do Direto do Consumidor; é pressuposto para a inversão do ônus da prova; Ref.: 201408842520 4a Questão (XIII Exame da OAB Questão 46) Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora apresentou proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário entregue pela seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a recusa da seguradora para a contratação por Eliane. Partindo da situaçãofática narrada, à luz da legislação vigente, assinale a afirmativa correta. Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de serviço Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação antes da 15 assinatura do contrato. Explicação: Trata-se do principio da vinculação da oferta. Se ofertou um produto ou serviço de forma correta, clara, precisa esta oferta obriga àquele que a fez veicular, integrando o contrato que vier a ser celebrado. Os principios da informação e da boa-fé devem regulamentar a relação contratual de consumo. Art.30 CDC. Ref.: 201408228298 5a Questão É incorreto afirmar que os princípios desempenham a função: de estabelecer a conduta adequada para hipóteses específicas, perfeitamente caracterizadas; de apontar os rumos a serem seguidos por toda a sociedade e obrigatoriamente perseguidos pelos poderes constituídos; de dar unidade e harmonia ao sistema jurídico, integrando suas diferentes partes de condicionar a atividade do intérprete, lente do exame de toda e qualquer questão submetida ao julgador; Ref.: 201408811796 6a Questão Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão corretas, exceto: a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de apreciação judicial. c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento de sua apreciação é na sentença b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta. d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Explicação: A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova. Ref.: 201408854006 7a Questão 16 Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar: Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais. Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes; Vulnerabilidade e hipossuficiência não são a mesma coisa muito embora ambas indiquem fragilidade e situação de desigualdade do consumidor; As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável; Vulnerabilidade é qualidade intrínsica, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor; Ref.: 201408228316 1a Questão Considerando as três assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: I ¿ Quando se trata da análise do conceito de consumidor deve ser observada a teoria finalista porque é a adota de forma predominante no ordenamento jurídico. II ¿ Nos casos de revisão da cláusula contratual em razão de onerosidade excessiva, no âmbito do CDC, deve ser observada a teoria da imprevisão. III ¿ A inversão do ônus da prova sempre se faz presente nos casos que envolver relação de consumo. Nenhuma está correta. Somente a I está correta. Apenas a I e II estão corretas. Apenas a II e III estão corretas. Ref.: 201408675026 2a Questão MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos. A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando intervier nas relações de consumo. Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas. Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor. O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de consumidor. Ref.: 201408963931 17 3a Questão No que concerne à relação jurídica de consumo, assinale a opção correta. Segundo o entendimento do STF, nas operações de natureza securitária, não se aplica o Código de Defesa do Consumidor. Para que seja equiparado a consumidor, um grupo de pessoas deve ser determinável. Toda venda de produto implica a prestação de serviço, bem como toda prestação de serviço implica a venda de produto. apartamentos para alugar em santos As pessoas atingidas por um acidente aéreo, ainda que não sejam passageiros, são equiparadas aos consumidores. Há relação de consumo quando uma montadora de automóveis adquire peças para montar um veículo. Explicação: consumidor por equiparação Ref.: 201408743499 4a Questão Considera-se consumidor Padrão, standard ou strictu sensu: aquele que adquire para revenda e seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. aquele que recebe para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo ou não o destinatário final do produto. aquele que adquire para seu consumo produto ou serviço, sendo o destinatário final do produto. Explicação: O artigo 2° do CDC conceitua quem é o consumidor padrão, ou seja, aquele que adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, ou seja, o destinatário fático e econômico do produto ou serviço, com fins apenas de obter o bem e fazer uso próprio. Ref.: 201408676327 5a Questão Na análise de casos concretos, a identificação da relação de consumo e seus elementos é o critério básico para determinar-se a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Nesta análise Para a teoria maximalista, destinatário final do artigo 2º do CDC é aquele destinatário fático e econômico do bem ou serviço, seja ele pessoa jurídica ou física. Não basta ser destinatário fático, é necessário ser destinatário econômico do bem. É preciso identificar a existência de consumidor e fornecedor. Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire o produto ou serviço como destinatário final. A expressão ¿destinatário final¿ encontra na doutrina e jurisprudênciadiversas interpretações, surgindo a este respeito as teorias finalista, maximalista e do finalismo aprofundado 18 O CDC define a expressão destinatário final O STJ hodiernamente adota a teoria maximalista A teoria finalista aprofundada considera que a definição de consumidor é objetiva, não importando se a pessoa física ou jurídica tem ou não fim de lucro quando adquire um produto ou utiliza um serviço. Destinatário final seria o destinatário fático do produto. Explicação: Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Ref.: 201408842022 6a Questão Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet Explicação: O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio eletronico é de 7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC Ref.: 201408939825 7a Questão ¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta): 19 A teoria subjetiva. A teoria maximalista; A teoria objetiva; A teoria finalista; A teoria finalista atenuada; Explicação: A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. Ref.: 201408887960 8a Questão Marcos é caminhoneiro e comprou um veículo novo para o seu trabalho independente de transportes de mercadorias, sendo esta sua fonte de trabalho e sustento próprio e de sua família. Dois meses após a compra, o veículo apresenta um grave defeito de fabricação, conforme os julgados do STJ, é correto afirmar: Marcos não poderá arrogar para si a condição de consumidor, já que este trabalha de forma independente e por isso é um indivíduo profissional, portanto o STJ não prevê a possibilidade de se estabelecer sua vulnerabilidade no caso concreto Aplica-se o CDC ao caso, adotando-se a teoria finalista mitigada, que determina esta excepcionalidade, onde pessoa física ou jurídica, embora não seja propriamente a destinatária final do produto ou do serviço, apresenta-se em situação de vulnerabilidade Aplica-se o CDC ao caso, já que o STJ segue a teoria maximalista, que determina que todas as relações podem ser de consumo, flexibilizando a noção de destinatário final Marcos não é destinatário final, já que utiliza o caminhão como instrumento de trabalho, portanto, não poderia este utilizar a proteção do CDC Marcos poderia ser considerado um empresário e a partir do Código Civil de 2002, a jurisprudência deixou de reconhecer a pessoa jurídica como consumidora, afastando a aplicação do CDC Explicação: O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil. Ref.: 201408905152 1a Questão Gregório é proprietário de apartamento que integra o Condomínio Vila Bela e pretende propor ação judicial contra o mencionado condomínio sob o argumento de que houve ofensa aos seus direitos de consumidor, ao ser majorada a taxa condominial em 300%. O síndico do Condomínio Vila Bela justificou o aumento da taxa condominial com a alegação de que a competente concessionária de serviços públicos estaria cobrando indevida taxa de esgoto, que deveria ser custeada por todos os condôminos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 20 Sendo constatada relação de consumo, presume-se a vulnerabilidade de Gregório, por ser pessoa física, ao contrário das pessoas jurídicas, que devem demonstrar esse requisito de aplicação do CDC. O Condomínio Vila Bela não é considerado consumidor de bens e serviços de consumo, por ser apenas pessoa formal, sem personalidade jurídica. Todo consumidor é vulnerável e hipossuficiente, pois referidas expressões são tratadas no CDC como sinônimas. Inexiste relação de consumo entre o Condomínio Vila Bela e a concessionária de serviços públicos que cobra indevidamente taxa de esgoto. Quanto às despesas de manutenção, aplica-se o CDC à relação jurídica entre Gregório e o Condomínio Vila Bela. Explicação: Há possibilidade de atuação em face do condomínio, assim como também existe posicionamento do STJ no sentido de que o condomínio pode atuar como polo ativo em casos envolvendo relação de consumo. "CDC pode ser aplicado em conflito de condomínio contra empresa Para os ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça(STJ), disputas entre um condomínio de proprietários e empresas podem caracterizar relação de consumo direta, o que possibilita a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) para resolver o litígio. No caso analisado pelo STJ, um condomínio questionou na Justiça uma alienação feita pela construtora do prédio, e no rito da ação pediu a aplicação do inciso VIII do artigo 6º do CDC para inverter o ônus da prova, para que a construtora provasse a necessidade da alienação, bem como sua efetividade. Em primeira e segunda instância, o pedido foi negado, ao entendimento de que a relação entre o condomínio e a construtora não configura consumo de acordo com a definição do CDC. Com a negativa, o condomínio entrou com recurso no STJ." Ref.: 201408733278 2a Questão Todas as vítimas de um evento danoso evolvendo uma relação de consumo, mesmo aquelas que não estão diretamente configuradas como consumidores, serão consideradas de acordo com o CDC: Fornecedor Consumidor Voluntário Consumidor por analogia Consumidor Involutário Consumidor por Equiparação Explicação: O CDC tanto protege o consumidor padrão, conforme o caput do art. 2°, quanto do consumidor por equiparação, conforme parágrafo único do art. 2°, artigos 17 e 29. O consumidor por equiparação abrange a coletividade de pessoas, ainda que intermináveis , que haja intervindo nas relações de consumo; as vítimas do evento danoso e as pessoas expostas às práticas comerciais e contratuais abusivas. Ref.: 201408887963 3a Questão 21 Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85. maximalistas e os finalistas tradicionais finalistas tradicionais finalistas tradicionais e mitigados maximalistas finalistas mitigados Explicação: Para os seguidores desta corrente, consumidor é considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático. Ref.: 201408733364 4a Questão Segundo o entendimento do STJ considera-se consumidor: Todas as pessoas físicas que adquirirem produtos na qualidade de destinatário final, nos termos da teoria finalista. Excluem-se as pessoas jurídicas de direito público, segundo a teoria híbrida ou mitigada adotada pelo STJ Pessoas físicas e jurídicas que adquirem produtos na qualidade de destinatário final, devendo a pessoa jurídica produtos não destinados a sua atividade fim, nos termos da teoria híbrida ou mitigada. Tanto pessoas físicas como jurídicas desde que adquirentes na qualidade de destinátario final, conforme teoria maximalistica adotada pelo STJ. Explicação: O STJ costuma se posicionar de forma mais constante segundo a teoria finalista mitigada, apresentando decisões que buscam atingir maior sensação de justiça nos casos concretos analisados. Ref.: 201408854052 5a Questão A despeito da identificação do elemento subjetivo da relação de consumo, indique a opção incorreta: Também é considerado como consumidor terceiros que, embora não estejam diretamente envolvidos na relação de consumo, são atingidos pelo aparecimento de um defeito no produto ou no serviço; 22 A teoria maximalista entende que basta o produto ou serviço seja retirado do mercado de consumo para a pessoa física ou pessoa jurídica ser considerada consumidor; Considera-se consumidor todo destinatário final de produtos e serviços; Pela teoria finalista mitigada permite a aplicação do Código de Defesa do Consumidor para pequenas empresas e profissionais liberais, mesmo que não comprovada uma vulnerabilidade; Explicação: Consumidor, de acordo com o art. 2° do CDC, é o destinatário final do produto ou serviço. E destinatário final é aquele que retira o bem do mercado de consumo, ou seja, consumidor fatico, e cuja destinacao é para uso próprio ou familiar, ou seja, consumidor econômico. Ref.: 201408266221 6a Questão Ficam excluídas da definição de consumidor: as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção. as pessoas físicas não consideradas hipossuficientes, segundo os critérios legais. todas as pessoas jurídicas, ainda que utilizem o produto ou o serviço como destinatárias finais. apenas as pessoas jurídicas de direito público interno. apenas as pessoas jurídicas de direito privado com fins econômicos. Ref.: 201408905145 7a Questão Com relação à proteção do consumidor, assinale a opção correta com base na Lei n.º 8.078/1990. Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, com exceção dos entes despersonalizados, que desenvolva atividades de comercialização de produtos. Bem imaterial não pode ser considerado produto. Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo equipara- se a consumidor. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, independentemente de remuneração, com exceção da atividade de natureza securitária, salvo se for decorrente de relação de caráter trabalhista. Explicação: Art. 2° CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Ref.: 201408675018 23 8a Questão PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta: Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa. Consumidor é tão somente a pessoa física destinatária de produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa. Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou ainda a coletividade indeterminada de pessoas que adquire um produto ou serviço necessário ao desempenho de sua atividade lucrativa ou simplesmente como seu destinatário final. Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Explicação: Art. 2º do CDC - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Ref.: 201408228314 7a Questão Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que: A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor.O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. Ref.: 201408903041 1a Questão De acordo com a jurisprudência do STJ, aplicam-se as regras do CDC a crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno, relação travada entre condomínio e condôminos e contrato de franquia. serviço de fornecimento de água e esgoto, contrato de previdência privada e contrato de plano de saúde. contrato de serviços advocatícios, contrato de trabalho e envio de produto gratuitamente como brinde. contrato de locação, perícia judicial e serviços notariais. relação entre o condômino e o condomínio, no direito de vizinhança, disciplinado pelo Direito Civil. 24 Explicação: Execução indireta (¿uti singuli¿): tarifas ¿ aplica o CDC Quando o serviço é remunerado por tarifa, prestado de forma indireta (¿uti singuli¿) o Código de Defesa do Consumidor será utilizado porque haverá relação de consumo. Ref.: 201408266186 2a Questão De acordo com as disposições do Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa CORRETA: As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor. É direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, independentemente da verossimilhança da alegação ou de seu estado de hipossuficiência. A responsabilidade das sociedades coligadas é objetiva. Para efeitos do Código de Defesa do Consumidor, entende-se por interesses ou direitos difusos os transindividuais de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base. As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor. Ref.: 201408681924 3a Questão (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta. Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela. A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor. A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do consumidor, aplica-se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações. A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial. Explicação: Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da personalidade jurídica é uma teoria ampla, mais benéfica ao consumidor, pois não exige prova da fraude ou do abuso de direito. Nem é necessária a prova da confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica e física. Basta, nesse sentido, que o consumidor demonstre o estado de insolvência do fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um 25 obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA PESSOA JURÍDICA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. INDÍCIOS DE FRAUDE. INEXIGÍVEL. APLICAÇÃO DA TEORIA MENOR. DECISÃO REFORMADA. 1. O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor adotam teorias distintas para justificar a desconsideração da personalidade jurídica. Enquanto o primeiro acolheu a teoria maior, exigindo a demonstração de abuso ou fraude como pressuposto para sua decretação (CC art. 50), o CDC perfilha a teoria menor, a qual admite a responsabilização dos sócios quando a personalidade da sociedade empresária configurar impeditivo ao ressarcimento dos prejuízos causados ao consumidor (CDC art. 28, § 5º). 2. Na hipótese, tratando-se de relação de consumo, comprova-se a realização de diligências infrutíferas no sentido de encontrar bens passíveis de penhora, sendo suficiente para decretar a perda episódica da personalidade jurídica do fornecedor. 3. Somando-se a ausência de patrimônio, têm-se fortes indícios da prática de atos fraudulentos, uma vez que a executada não foi encontrada nos diversos endereços indicados nos sistemas de pesquisa, constando nos registros da Receita Federal como inapta. 4. Recurso conhecido e provido. (Acórdão n.950088, 20150020332364AGI, Relatora: MARIA IVATÔNIA 5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/06/2016, Publicado no DJE: 29/06/2016. Pág.: 213/221. Ref.: 201408228315 4a Questão Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência. Somente a I e II estão corretas. Somente a I e III estão corretas. Somente a II e III estão corretas Todas estão corretas. Ref.: 201408225148 5a Questão No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável. é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação de produtos e serviços de consumo. Ref.: 201408899798 26 6a Questão MPE-SPMPE-SP (0.5) Promotor de Justiça Verifique a exatidão dos seguintes conceitos à luz da lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor): I- Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço para satisfazer suas necessidades. II- Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. III- Produto é qualquer bem material, móvel ou imóvel. IV- Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, inclusive as decorrentes das relações de caráter trabalhista. Pode-se afirmar que: e) Apenas a assertiva II está correta. b) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. a) Apenas as assertivas II e III estão corretas. d) Apenas as assertivas II e IV estão corretas. c) Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. Explicação: Aplicação da teoria finalista, interpretando o art. 3º do CDC. Ref.: 201408266241 7a Questão Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severae Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta: O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação. O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa. Ref.: 201408854010 8a Questão 27 Consta expressamente no Código de Defesa do Consumidor que: "os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços:" com informação e transparência. adequados e seguros. adequados, eficientes e seguros. de boa-fé e com função social. de boa-fé, eficientes e seguros. Ref.: 201408266239 1a Questão Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta: A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese. A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa. A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente. Ref.: 201408749688 1a Questão Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta: Nenhuma alternativa acima. Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio. A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada 28 A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança. A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço. Explicação: Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. Ref.: 201408157800 2a Questão Com relação à publicidade, pode-se dizer: a) Publicidade tem objetivo comercial, enquanto que propaganda visa a um fim ideológico. b) Nem toda informação é publicidade, como também nem toda a publicidade é informação. c) No regime contratual consumerista a publicidade obriga o fornecedor e integra o contrato que vier a ser celebrado, e nisso consiste o princípio da veracidade da publicidade. d) Ao vedar a publicidade enganosa, o CDC consagrou o princípio da vinculação da publicidade. e) O elemento fundamental para a caracterização da publicidade enganosa será a sua capacidade de induzir em erro o consumidor. Assinale a opção correta: Todas as afirmativas são corretas. Apenas a afirmativa da letra A está correta Apenas a letra E está correta. Todas as afirmativas estão incorretas. Estão incorretas as afirmativas das letras C e D Ref.: 201408846436 3a Questão Josefa celebrou contrato de prestação de serviço com a transportadora X, cujo teor do documento assinado seguia o formato ¿de adesão¿. Considerando tal instrumento de negócio jurídico nas relações de consumo, é correto afirmar que tal modalidade contratual, por ter sido deliberada de forma unilateral, é considerada prática abusiva, devendo ser imposta pena pecuniária ao fornecedor do serviço. serão redigidos com caracteres ostensivos, cujo tamanho da fonte não seja inferior ao corpo doze, e as 29 cláusulas que limitem direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA Josefa poderá inserir cláusulas no formulário apresentado pela Transportadora X, o que desfigurará a natureza de adesão do referido contrato. o contrato de adesão é permitido nos termos da norma consumerista, mas desde que não disponha de cláusula resolutória, expressamente inadmitida. Explicação: Art. 54 CDC § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.¿ Ref.: 201408975602 4a Questão Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com o Código do Consumidor a respeito do Direito do Consumidor Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito á repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo na hipótese de engano justificável. É direito do consumidor a facilitação da defesa deseus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente; É direito do Consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços; O consumidor tem direito á modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não á revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; O consumidor tem direito á efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; Explicação: Artigo 6 CDC estabele como direitos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; Ref.: 201408157791 5a Questão Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano 30 ao consumidor não haverá o dever de indenizar. a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o princípio da informação; está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente. está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características; está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer dano; Ref.: 201408266223 6a Questão É abusiva a publicidade: apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade ou propriedades de produto ou serviço. se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor. quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente falsa. quando discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência ou explore o medo ou superstição. Ref.: 201408266231 7a Questão Obriga-se o fornecedor pela oferta quando veicular: qualquer publicidade ou informação considerada enganosa. informação por meios de comunicação, qualquer que seja seu conteúdo, independentemente de poder levar o consumidor a erro informação ou publicidade de produto de sua fabricação, mas não daqueles que apenas comercializa informação ou publicidade suficientemente precisa relativamente a produtos ou serviços oferecidos ou apresentados. qualquer tipo de informação que possa levar o consumidor a erro Ref.: 201408228340 8a Questão 31 Com relação ao risco do desenvolvimento é incorreto afirmar: no Direito Comunitário Europeu haverá a exclusão da responsabilidade se o produtor comprovar que o estado do conhecimento técnico e científico, no momento em que o produto foi colocado em circulação, não permitia, de modo algum, a contratação da existência do defeito; o defeito já existe no momento em que o produto é colocado em circulação (defeito oculto), apenas se exterioriza depois no produto anterior àquele de melhor qualidade posteriormente lançado no mercado não há defeito na época em que foi colocado em circulação, apenas é superado pelo surgimento de outro de melhor qualidade; por se tratar de defeito imprevisível, o fornecedor de produtos e serviços não responde pelo risco do desenvolvimento. Ref.: 201408846409 1a Questão Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto. é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais. a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas Explicação: Publicidade abusiva é toda aquela que for discriminatoria de qualquer natureza, induzindo o consumidor a se comportar de forma prejudicial à sua saúde e segurança, inclusive desrespeitando valores ambientais, conforme art. 37 do CDC. Ref.: 201408829154 2a Questão São direitos básicos do consumidor, exceto: O CDC não exclui a aplicação de outra norma mais favorável ao consumidor. A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos e nocivos o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos. a vulnerabilidade do cunsumidor 32 Explicação: Em razão do desequilibrio na relação de consumo entre fornecedor e consumidor, a forma encontrada para reequilibar esta relação foi conferir direitos aos consumidores e impor deveres aos fornecedores. O artigo 6º do CDC elenca uma série de direitos basicos do consumidor. São eles: a proteção da vida, saúde e segurança; liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços;proteção contra a publicidade enganosa e abusiva; modificação das cláusulas contratuais com prestações desproporcionais ou revisão em razão de fatos supervenientes; efetiva prevenção e reparação de danos; acesso aos órgãos judiciários e administrativos; facilitação da defesa de seus direitos, com a inversão do ônus da prova; adequada e eficaz prestação dos serviços públicos. Ref.: 201408228268 3a Questão Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas. a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto. é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais. o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação. Ref.: 201408827558 4a Questão Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores. NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA transfere responsabilidades a terceiros. determina a utilização compulsória de arbitragem. estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor. Explicação: Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais
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