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KIT DIAGNÓSTICO PARA DETECÇÃO ANTICORPOS ANTI ds-DNA NO SORO DE PACIENTES COM LUPUS ERITEMATOSO SISTEMICO Kit para determinação de autoanticorpos anti-DNA, por metodologia qualitativa de contraimunoeletroforese em amostras de soro humano. Importância clínica: a pesquisa dos autoanticorpos anti-DNA de dupla hélice (anti-dsDNA) é útil para o diagnóstico e monitoramento do lúpus eritematoso sistêmico (LES), principalmente nos pacientes com nefrite lúpica. Os anticorpos antiDNA são anticorpos marcadores do LES que têm sido pesquisados por meio de IFI, tendo como substrato o hemoflagelado Crithidia luciliae. Príncipio do método: o método é simples e baseiase na migração do antígeno em direção ao anticorpo, os quais são colocados em solução paralelamente em meio geleificado. Uma voltagem é aplicada no gel, fazendo com que a migração de antígeno e anticorpo ocorram de maneira mais rápida. Uma linha de precipitação aparece no gel, onde ocorre a formação do complexo antígenoanticorpo. Além disso, o método pode ser realizado dentro de 1 ou 2 horas. Conteúdo do kit: este kit é composto por 4 lâminas de vidro, um gabarito de papel, um frasco de tampão TBE 0,5X e um pote de agarose que devem ser mantidos em temperatura ambiente. Acompanha um eppendorf contendo DNA que deve ser mantido em temperatura de -1 à -4. Conteúdo suficiente para 4 análises. Amostras: soros livres de hemólise, lipemia e contaminação bacteriana. Caso necessário, as amostras podem ser conservadas no freezer a -20ºC, no máximo por 6 semanas, ou entre 2-8ºC por 48 horas. Os soros devem ser usados puros, ou seja, não diluídos. Não se deve usar plasma porque o fibrinogênio pode causar aglutinação inespecífica. Procedimento a) Fabricação do gel de agarose 1% para eletroforese 0,3 g de agarose para 30 mL de gel, que deve ser preparado com tampãoTrisBoratoEDTA 1X. 1. Pesar a agarose. 2. Colocála em um erlenmeyer contendo o volume necessário de tampão TBE 1X. 3. Aquecer no forno de microondas até iniciar a ebulição (aproximadamente 30 segundos em potência média para um gel de 30 mL). 4. Agitar o frasco e retornar ao forno de microondas por mais alguns segundos. 5. Verter no molde previamente nivelado e colocar os pentes. 6. Após a solidificação, colocar o gel na cuba de eletroforese e cobrir com tampão TBE 1X. 7. Aplicar as amostras de soro e o antígeno e aplicar a corrente. b) Contraimunoeletroforese Para consecução da CIE, lâminas de vidro (50 x 75mm) são recobertas com agarose em tampão barbital 0,5M, e, com auxílio de gabarito, fazse poços de 20μl dispostos verticalmente em quatro colunas com cinco poços. Os soros dos pacientes ou controles são introduzidos no lado catódico da lâmina, a qual é submetida a eletroforese por 30 minutos em câmara contendo solução barbital diluída 1:5 sob uma corrente de intensidade constante de 12mA. Logo após, a lâmina é retirada, os orifícios do lado anódico são preenchidos com 20ml do antígeno e novamente submetida a eletroforese com a mesma intensidade por 15min. Posteriormente, a lâmina é colocada em câmara úmida por uma noite e realizada a leitura por dois observadores independentes. Resultado da Leitura teste positivo: a positividade é revelada por linhas de precipitação. teste negativo: não aparecerá as linhas de precipitação. Precauções e advertências: seguir as boas práticas laboratoriais (BPLs), na conservação, manuseio e descarte dos materiais. Termo de Garantia: O DNA LUP TEST garante a troca deste conjunto diagnóstico, desde que o mesmo esteja dentro do prazo de validade e que seja comprovado por sua assessoria técnica que não houve falhas na execução, manuseio e conservação deste produto. A DNA LUP TEST e seus distribuidores não se responsabilizam por falhas no desempenho do kit sob essas condições. Bibliografia 1. BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; BRUNS, D. E. TIETZ: Fundamentos de química analítica. .ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2. CALLADO, M. R. et al. Utilidade da triagem dos anticorpos antidsDNA por quimioluminescência, seguida de confirmação por imunofluorescência indireta. Rev. Bras. Reumatol. vol.53 no.5 São Paulo Sept./Oct. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S048250042013000500008>. Acesso em 02 mai. 2016. Simbologia:
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