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tt B A 0 0− 𝑎 2 𝑎 2 𝑏 2 − 𝑏 2 ττ B A t 0− 𝑎 2 𝑎 2 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 𝑣(𝑡) = ൝ 𝐵 , −𝑏 2 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏 2 0, 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜 𝑤(𝑡) = ൝ 𝐴 , −𝑎 2 ≤ 𝑡 ≤ 𝑎 2 0, 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜 Temos as duas funções no domínio do tempo: E devemos realizar a convolução entre as duas funções: 𝑔(𝑡) = 𝑣(𝑡) ∗ 𝑤(𝑡) Para isso devemos reescrever as duas funções no eixo τ (tau) e deslocar t unidades de v(τ). Observe que no eixo τ (tau) o t passa a ser uma constante arbitrária. Como deslocamos v(τ) em t unidades, o seu centro que era zero passa a ser posicionado em t. w(τ) permanecerá fixa no eixo τ (tau) Sabemos que a convolução representa a área do produto das duas funções para um certo valor de t: Como realizar uma convolução em tempo contínuo Por Mateus Heinen Feltrin 𝑔(𝑡) = න 𝑤(𝜏) ∙ 𝑣(𝑡 − 𝜏) 𝑑𝜏 ∞ −∞ Neste documento vamos optar por deslocar v(t), aproveitando-se da propriedade comutativa da convolução. feltrinengenharia.wordpress.com B t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 Aumento de t desloca v(t - τ) para a direita t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 convolução. Podemos notar que valores muito negativos para t faz a função v(t-τ) ficar muito a esquerda de w(τ), não existindo produto entre elas e resultando em uma convolução igual a 0. 1º Caso Isso ocorre enquanto 𝑡 + 𝑏 2 < − 𝑎 2 ou 𝑡 < −𝑎−𝑏 2 2º Caso Começamos a ter resultado no produto da convolução quando a lateral direita de v(t-τ) alcança a lateral esquerda de w(τ). Mas para qual valor de t a função v(t-τ) alcança w(τ)? v(t-τ) alcança w(τ) quando 𝑡 + 𝑏 2 = − 𝑎 2 Resolvendo essa equação obtemos 𝑡 = −𝑎−𝑏 2 Ou seja, v(t-τ) está centralizada em −𝑎−𝑏 2 Conforme vamos atribuindo valores maiores para t, v(t-τ) vai deslocando-se para a direita e A t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 Conforme vamos atribuindo valores maiores para t, v(t-τ) vai deslocando-se para a direita e “entrando” em w(τ). Agora podemos observar que existe produto entre v(t-τ) e w(τ) na integral de convolução para: t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 𝑡 > −𝑎 − 𝑏 2 B B B A A A Intersecção entre as duas funções. Onde há produto. Esse intervalo de deslocamento de v(t-τ) termina quando a lateral esquerda de v(t-τ) atinge a lateral esquerda de w(t). Pois, a partir daí, a integral de convolução passa a gerar uma nova função. Mas quando a lateral esquerda de v(t-τ) atinge a lateral esquerda de w(τ)? t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A Atinge quando 𝑡 − 𝑏 2 = − 𝑎 2 Resolvendo essa equação obtemos 𝑡 = −𝑎+𝑏 2 Ou seja, v(t-τ) está centralizada em −𝑎+𝑏 2 O intervalo resultante para esse caso, em que v(t-τ) está “entrando” em w(τ) é: −𝑎 − 𝑏 2 ≤ 𝑡 < −𝑎 + 𝑏 2 Mas qual é o intervalo de integração em τ para os casos em que t está entre o intervalo apresentado acima? Repare abaixo que para qualquer valor de τ dentro desse intervalo, somente existirá produto entre: t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ0− 𝑎 2 𝑎 2 B A t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ0− 𝑎 2 𝑎 2 B A 𝜏 = −𝑎 2 e 𝑡 + 𝑏 2 Então esses serão os limites de integração, pois qualquer outro limite maior seria insignificante. A integral de convolução fica: 𝑔(𝑡) = ∫ 𝐴 ∙ 𝐵 𝑑𝜏 𝑡+𝑏2 −𝑎 2 para −𝑎−𝑏 2 ≤ 𝑡 < −𝑎+𝑏 2 Nesse intervalo v(t-τ) = B e w(τ) = A Resolvendo a integral obtemos: 𝑔(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ ቂ𝑡 + 𝑏+𝑎 2 ቃ para −𝑎−𝑏 2 ≤ 𝑡 < −𝑎+𝑏 2 3º Caso t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A Esse caso começa quando v(t-τ) já está totalmente dentro de w(τ). Veremos que esse caso gera uma área de integração sempre constante. Mas quando v(t-τ) está totalmente dentro de w(τ)? Ora, quando 𝑡 − 𝑏 2 = − 𝑎 2 Resolvendo essa equação obtemos: 𝑡 = −𝑎+𝑏 2 Ou seja, v(t-τ) está centralizada em: −𝑎+𝑏 2 Agora, repare que, enquanto deslocamos v(t-τ) dentro de w(τ) o produto é sempre o mesmo e a área de integração não se altera: t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A Repare que a amplitude é sempre o produto B.A Mas quando esse intervalo que gera um produto constante acaba? t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 A Acaba quando 𝑡 + 𝑏 2 = 𝑎 2 Resolvendo essa equação obtemos: 𝑡 = 𝑎−𝑏 2 Ou seja, v(t-τ) está centralizada em: 𝑎−𝑏 2 B Então para esse caso o intervalo de integração da convolução (que será determinado) vale para qualquer valor de t que esteja entre: −𝑎 + 𝑏 2 ≤ 𝑡 < 𝑎 − 𝑏 2 Mas quais são os limites da integral de convolução para esses valores de t? t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ0− 𝑎 2 𝑎 2 B A t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ0− 𝑎 2 𝑎 2 B A Observe acima que só existe produto, portanto área para ser calculada, entre: 𝑡 − 𝑏 2 e 𝑡 + 𝑏 2 Então a integral de convolução fica: 𝑔(𝑡) = ∫ 𝐴 ∙ 𝐵 𝑑𝜏 𝑡+𝑏2 𝑡−𝑏2 para −𝑎+𝑏 2 ≤ 𝑡 < 𝑎−𝑏 2 Nesse intervalo v(t-τ) = B e w(τ) = A Resolvendo a integral obtemos: 𝑔(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ 𝑏 para −𝑎−𝑏 2 ≤ 𝑡 < −𝑎+𝑏 2 Que é exatamente a área do retângulo formado pelo produto de v(t-τ) e w(τ). A altura A.B multiplicando a base de largura b. 4º Caso Esse caso começa quando v(t-τ) está saindo de w(τ). Veremos que nesse caso a área de integração vai diminuindo conforme aumentamos t. Mas quando v(t-τ) está saindo dentro de w(τ)? t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A v(t-τ) está saindo de w(τ) quando sua lateral direita alcança a lateral direita de w(τ). E quando isso ocorre? Quando 𝑡 + 𝑏 2 = 𝑎 2 Resolvendo essa equação obtemos: 𝑡 = 𝑎−𝑏 2 Ou seja, v(t-τ) está centralizada em: 𝑎−𝑏 2 E quando v(t-τ) sai totalmente de w(τ)? t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A Vamos aumentando o valor de t e deslocando v(t-τ) para a direita: t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A Repare a intersecção diminuindo t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 B A Repare que v(t-τ) saiu totalmente de w(τ) quando 𝑡 − 𝑏 2 = 𝑎 2 Resolvendo essa equação obtemos: 𝑡 = 𝑎+𝑏 2 Ou seja, v(t-τ) está centralizada em: 𝑎+𝑏 2 Então para esse caso o intervalo de integração da convolução (que ainda será determinado) vale para qualquer valor de t que esteja entre: −𝑎 + 𝑏 2 ≤ 𝑡 < 𝑎 + 𝑏 2 Mas quais são os limites da integral de convolução para esses valores de t? Observe acima que só existe produto, portanto área para ser calculada, entre: 𝑡 − 𝑏 2 e 𝑎 2 Então a integral de convolução fica: 𝑔(𝑡) = ∫ 𝐴 ∙ 𝐵 𝑑𝜏 𝑎2 𝑡−𝑏2 para −𝑎+𝑏 2 ≤ 𝑡 < 𝑎+𝑏 2 Nesse intervalo v(t-τ) = B e w(τ) = A Resolvendo a integral obtemos: 𝑔(𝑡) = 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ ቂ−𝑡 + 𝑎+𝑏 2 ቃ para 𝑎−𝑏 2 ≤ 𝑡 < 𝑎+𝑏 2 t τ0− 𝑎 2 𝑎 2 B A𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ0 − 𝑎 2 𝑎 2 B A 5º Caso Esse caso ocorre quando t desloca v(t-τ) para a direita o suficiente para que v(t-τ) não fique mais em cima de w(τ). Nesse caso a convolução é igual a zero. Veja abaixo: B t 𝑡 + 𝑏 2 𝑡 − 𝑏 2 τ 0− 𝑎 2 𝑎 2 Isso ocorre enquanto 𝑡 − 𝑏 2 > 𝑎 2 ou 𝑡 > 𝑎+𝑏 2 Repare que não há intersecção nesse caso e por isso a integral de convolução é zero. Escrevendo g(t), o resultado da convolução Dividimos a convolução em 5 casos, mas apenas 3 deles gerou uma função, outros casos foram igual a zero. Ou seja, essas função geradas são as partes que compõe a g(t) de acordo com os intervalos de t. Veja abaixo como ela ficou: 𝑔(𝑡) = ⎩ ⎪⎪ ⎨ ⎪⎪ ⎧𝐴 ∙ 𝐵 ∙ 𝑡 + 𝑏 + 𝑎 2 ൨ , para −𝑎 − 𝑏 2 ≤ 𝑡 < −𝑎 + 𝑏 2 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ 𝑏, 𝑝𝑎𝑟𝑎 −𝑎 − 𝑏 2 ≤ 𝑡 < 𝑎 − 𝑏 2 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ −𝑡 + 𝑎 + 𝑏 2 ൨ , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎 − 𝑏 2 ≤ 𝑡 < 𝑎 + 𝑏 2 0, 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟á𝑟𝑖𝑜 Plotando g(t) t A.B.b −𝑎 − 𝑏 2 −𝑎 + 𝑏 2 𝑎 − 𝑏 2 𝑎 + 𝑏 2 Nesse intervalo, conforme t aumenta, a intersecção entre as duas funções aumenta. Consequentemente, a área da integral aumenta. Vemos aqui a reta representando o aumento Nesse intervalo, conforme t aumenta, a intersecção entre as funções permanece o mesmo tamanho. Portanto, a área da integral de convolução é sempre constante Nesse intervalo, conforme t aumenta, a intersecção entre as duas funções diminui. Consequentemente, a área da integral diminui. Vemos aqui a reta representando essa diminuição 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ −𝑡 + 𝑎 + 𝑏 2 ൨ 𝐴 ∙ 𝐵 ∙ 𝑡 + 𝑏 + 𝑎 2 ൨ 0 feltrinengenharia.wordpress.com
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