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Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal Goiano- Campus Ceres.
 
Fisiologia animal
MANEJO PRÉ-ABATE DE SUINOS, BOVINOS,AVES
ACADÊMICOS:
CRISTIANE QUALHATO
ELIEZER RODRIGUES
GABRIELA RAMOS
LUCAS HENRIQUE
CERES,2018
INTRODUÇÃO
Atualmente, a qualidade da carne representa uma das principais preocupações, especialmente para consumidores mais exigentes. 
Há uma associação direta com o manejo pré-abate, seja na propriedade, transporte dos animais, ou no frigorífico. 
Produtos seguros,
Nutritivos,
 Saborosos
Necessidade de compromissos com a produção sustentável e a promoção do bem-estar humano e animal,
importante ter conhecimento sobre o comportamento animal
Suas necessidades
Relações dos seres humanos com os animais destinados ao abate
O manejo pré – abate inadequado compromete o bem – estar animal e a qualidade da carcaça.
Lesões 
Estresse
Contusões
Aplicação inadequada de medicamento
O embarque dos animais na fazenda é o início do processo de pré-abate dos animais(começo do estresse).
Aves
 ETAPAS DE MANEJO DAS AVES
O lucro ou o prejuízo no setor de avicultura depende muito da forma de cuidar e manejar os frangos. 
A criação de frangos de corte é hoje uma das atividades agropecuárias mais desenvolvidas.
 Em menos de 50 dias você tem um lote pronto e esse dá lugar a outro. 
O giro de capital é muito rápido.
Pequenos ajustes e cuidados com a água, com a temperatura e com a ração fazem toda diferença.
O aviário deve ser isolado de outras instalações e criações, seco, arejado, protegido dos ventos fortes dominantes.
Antes da chegado dos pintinhos deve-se assegurar que o aviário esteja limpo e sem a presença de aves por pelo menos 10 dias.
 Uma última desinfecção do aviário e dos equipamentos devem ser feita na véspera da chegada dos pintos.
Para que o animal apresente um crescimento adequado, as temperaturas exigidas para que as aves encontrem conforto ambiental são as seguintes: 32°C = 1°dia 30°C = 2° ao 7° dia 29°C = 2ª semana 27°C = 3ª semana 24°C = 4ª semana.
 MANEJO PRÉ- ABATE
Existem muitos fatores durante o manejo de pré-abate que têm o potencial de afetar a qualidade da carcaça. 
O conhecimento destes fatores proporciona a base para estabelecer práticas de manejo e bem estar animal, visando obter uma ótima qualidade da carcaça e rentabilidade do lote.
 O jejum (suspensão do fornecimento de alimento com o objetivo de esvaziar o conteúdo do trato gastrointestinal [TGI]) reduz o risco de contaminação fecal na planta de abate.
 O fornecimento de alimento deve ser suspenso entre 8 e 12 horas antes do horário programado para o abate. Deve-se manter a disponibilidade de água continuamente até o início da apanha das aves.
O processo de retirada de alimento deve:
SER CONDUZIDO DE FORMA EQUILIBRADA CONSIDERANDO O BEM ESTAR DAS AVES DURANTE todo o tempo. 
ESTAR ALINHADO COM OS PADRÕES ALIMENTARES NORMAIS DO LOTE. 
DAR TEMPO AS AVES PARA CONSUMIR TODO O ALIMENTO DOS COMEDOUROS.
PERMITIR QUE O GTI SE ESVAZIE SEM QUE OCORRA UMA PERDA DE PESO EXCESSIVA.
Apanha das aves Durante a apanha das aves: 
Minimizar a intensidade luminosa e evitar os aumentos súbitos na intensidade da luz. Controlar e ajustar a ventilação cuidadosamente para evitar stress por calor.
APANHAR AS AVES COM CUIDADO EVITANDO LESÕES.
Durante o transporte: 
Utilizar ventilação e aquecimento/resfriamento adicional quando for necessário.
Minimizar as paradas, as distâncias e o tempo de transporte. 
Área de espera:
Ao chegar ao abatedouro as aves devem ser mantidas em uma Área fresca e climatizada. Deve-se monitorar periodicamente a umidade relativa, a temperatura e o conforto das aves. O tempo de espera anterior ao abate deve ser minimizado.
 Carnes PSE e DFD
PSE – Pale, Soft, Exsudative – (Pálida, Flácida e exsudativa).
DFD - Dry, Firm, Dark - (Seca, firme e escura)
Pré-abate de Bovinos 
Atualmente, a qualidade da carne representa uma das principais preocupações, especialmente para consumidores mais exigentes. Porém, há uma associação direta com o manejo pré-abate, seja na propriedade, transporte dos animais, ou no frigorífico. 
Transporte
O transporte e o manejo inadequado dos bovinos nas fazendas são importantes causas de perdas econômicas devido às lesões nas carcaças, com consequente rejeição pelo sistema de inspeção durante o abate.
 Viagens longas aumentam o estresse, causando exaustão física e influenciam no metabolismo logo após o abate (post-mortem), Consequentemente, geram carne fora dos padrões de qualidade. O tempo de viagem não deve passar de oito horas por dia.
 Warriss (1990) e Knowles (1999) citados por Roça (2002) mostram que essas perdas são extremamente variáveis, de 0,75% a 11% do peso vivo nas primeiras 24 horas de privação de água e alimento. A perda de peso da carcaça também é variável, sendo de 1% a 8% após 48 horas de privação de alimento e água. 
Jejum e curral de espera nos frigoríficos
De acordo com a legislação brasileira, chegando ao frigorífico os bovinos devem permanecer em descanso, com jejum de sólidos e dieta hídrica à vontade nos currais de espera por um período mínimo de 6 a 24 horas, dependendo do tempo de transporte.
Este período é o tempo necessário para que se recuperem do estresse gerado pelo deslocamento da propriedade rural até o estabelecimento de abate. 
O descanso tem como objetivo reduzir o conteúdo gástrico, a fim de facilitar a evisceração da carcaça, permitir a hidratação e possibilitar a recomposição das frequências cardíaca e respiratória.
Qualidade da carne 
Após o abate, acontece o rigor mortis, processo de transformação do músculo em carne, em que ocorre queda do pH. As condições de estresse em que o bovino se encontra antes do abate refletirão na qualidade final da carne devido ao pH final atingido.
No bovino vivo, o pH muscular encontra-se entre 6,9-7,2 e, após o abate decresce gradativamente estabilizando-se em torno de 5,4 a 6,2 que é quando se esgotam as reservas de glicogênio e se estabelece o rigor mortis. 
O estresse do transporte, o tempo de descanso e o manejo do frigorífico, quando mal conduzidos, geram propensão para o desenvolvimento de carne DFD (dura, seca e firme, sigla em inglês), e isso influencia diretamente a cor, sabor, suculência e a maciez da carne.
SUINOS
MANEJO PRE-ABATE
PONTOS A SEREM OBSERVADOS:
JEJUM ALIMENTAR
CUIDADO COM O TEMPO JEJUM
CONDUÇÃO E EMBAQUE AO CAMINHÃO
Tabuas manejo
Inclinação da rampa de embarque.
TIPO DE CONDUÇÃO MAIS ADEQUADA
TRANSPORTE:
RESPEITAR DENSIDADE
TEMPO
TRAJETO
CONDIÇÕES CLIMATICAS 
DESEMBARQUE
DECIDA DO CAMINHÃO
ESPERA
PROBLEMAS PRINCIPALMENTE NAS FASE DE PRE-ABATE PODE OCASIONAR
CARNE INDESEJAVEL
PERDA DE ANIMAL
PERDA ECONOMICA
PROBLEMAS PRINCIPALMENTE NAS FASE DE PRE-ABATE PODE OCASIONAR
Carne ideal RFN,coloração vermelha consistente e não exudativa 
O estresse pré-abate pode ser grosseiramente dividido em estresse em longo prazo, oriundo das etapas de coleta, embarque e transporte, e estresse em curto prazo, relativo ás etapas de manejo no matadouro (seleção, espera e condução do abate). O estresse em longo prazo causa a carne suína DFD que , é uma carne com  pH alto, as proteínas musculares conservam uma grande capacidade para reter água no interior das células e, como consequência, a superfície de corte do músculo permanece pegajosa e escura. O estresse em curto prazo está associado com carnes PSE que significa que significa carne pálida, flácida e exsudativa, e RSE que vem do inglês reddish pink, soft and exudative que é a carne vermelha, flácida e exsudativa.
O manejo no pré-abate adequado agrega valor ao produto final, satisfazendo cada vez mais os consumidores. 
Abrindo novos mercados consumidores.
O manejo ideal antes do abate resulta em uma
transição com sucesso desde a granja ou criatório até o abatedouro, maximizando assim o bem estar dos animais, a qualidade da carcaça e a rentabilidade do lote. 
CONCLUSÃO
Obrigado!!!!
REFERÊNCIAS
http://www.rbspa.ufba.br/index.php/rbspa/article/viewArticle/1642
http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-05922009000200018
http://www.agriness.com/pt/o-jejum-de-suinos-no-manejo-pre-
abate/https://www.infoescola.com/zootecnia/manejo-pre-abate-de-suinos/

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