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Displasia coxofemoral

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Displasia coxofemoral (DCF): o que é, quais os 
sinais clínicos e como tratar 
 
 
(Imagem: Shutterstock) 
A displasia coxofemoral (DCF) canina é uma doença ortopédica caracterizada pelo 
desenvolvimento inadequado da articulação coxofemoral. Junto a isso, essa 
enfermidade também ocorre devido à frouxidão dos tecidos ao redor da articulação 
afetada e da possível luxação da região. 
 Apesar de a displasia acometer animais de qualquer raça, os cães de grande 
porte possuem maior tendência a desenvolver essa má formação, 
principalmente quando são de raças que crescem muito rapidamente, como 
o Golden Retriever, o São Bernardo e o Rottweiler. 
As causas da displasia coxofemoral em cães 
Cães de grande porte e rápido desenvolvimento possuem forte 
tendência à DCF. 
 
O rápido crescimento de alguns cachorros é prejudicial porque o desenvolvimento 
da massa muscular não acompanha o dos ossos. Então, logo nos primeiros dois 
meses de vida, algumas raças já sobrecarregam os tecidos de sustentação devido 
ao excesso de peso exercido sobre a articulação em questão, deixando-a instável. 
 
Além de existir a predisposição de algumas raças para o desenvolvimento de DCF, 
existem outros fatores que facilitam o aparecimento dessa doença. O principal 
deles está ligado à herança genética e à alimentação, a obesidade, o excesso de 
atividade física e até mesmo o tipo de solo que o animal constantemente pisa 
contam como fatores de manifestação clínica de um quadro de displasia. 
 
Sinais clínicos da displasia coxofemoral em cães 
 
Mudanças comportamentais, dores e dificuldade de locomoção são 
os sinais mais comuns. 
Os principais sinais clínicos causados pela DCF incluem: 
 
(Imagem: Shutterstock) 
 diminuição do nível de atividade normal do cão; 
 deslocamento de parte do peso para os membros torácicos (patas dianteiras); 
 claudicação (animal manca com frequência); 
 dor na articulação acometida; 
 dificuldade de movimentação: para levantar, correr, caminhar, subir escadas, 
pular etc.; 
 atrofia muscular. 
Os sinais clínicos citados costumam acometer os animais em diferentes estágios, 
a seguir listados. 
 
1. Cães jovens 
Os cachorros mais novos, de 4 a 12 meses de vida, costumam manifestar sinais 
mais agudos de displasia. Diminuem subitamente o nível de exercício físico, 
têm dificuldades de locomoção e os músculos não se desenvolvem 
facilmente. 
 2. Cães adultos e idosos 
 
Geralmente, os sinais de displasia em cães adultos são crônicos, devido à 
degeneração causada com o tempo. É possível que sofram atrofia muscular e até 
mesmo os ombros são prejudicados, visto o excesso de peso colocado nas patas 
dianteiras. 
 
Como é feito o diagnóstico da displasia coxofemoral? 
 
Observações, exames e graus do diagnóstico da displasia 
coxofemoral. 
 
(Imagem: Shutterstock) 
 
Diagnosticar a DCF é um procedimento que conta com alguns passos realizados 
pelo médico veterinário: 
 observação do animal em pé, caminhando e correndo; 
 palpação do cão para constatar se houve aumento do volume da região 
coxofemoral; 
 palpação para ver se há dor; 
 verificação da presença do “estalo” causado pela má formação da articulação, 
cujo termo técnico é "crepitação"; 
 os exames que complementam e certificam o diagnóstico incluem artroscopia e 
raios X. 
 
O diagnóstico da displasia coxofemoral é dividido nos seguintes graus: 
 grau A: articulação coxofemoral normal; 
 grau B: articulações próximas do normal; 
 grau C: displasia leve; 
 grau D: displasia moderada; 
 grau E: displasia coxofemoral grave. 
 
Tratamento da displasia coxofemoral em cães 
 
Confira as possíveis formas de tratamento da displasia. 
Existem duas formas de tratamento para a displasia, a seguir enumeradas. 
1. Tratamento clínico 
O tratamento clínico é realizado por meio de repouso, nível moderado de 
atividade física, dieta adequada, medicamentos analgésicos e anti-
inflamatórios, fisioterapia e até acupuntura. Todos esses devem ser prescritos por 
um médico veterinário. 
 
2. Tratamento cirúrgico 
O tratamento cirúrgico é possível por meio de alguns tipos de cirurgia e a 
melhor para cada caso também é avaliada pelo médico veterinário responsável 
pelo cachorro. Os métodos possíveis incluem ostectomia, osteotomia, sinfisiodese 
e substituição total do quadril do animal. 
 
Prevenção contra a displasia coxofemoral canina 
Cuidar da dieta de seu animal e levá-lo para fazer natação são 
ótimas atitudes preventivas. 
 
(Imagem: Shutterstock) 
As pessoas que possuem animais com forte tendência a apresentar uma DCF, 
como é o caso dos cães de raças grandes, podem ajudar na prevenção da doença 
da seguinte forma: 
 não colocar pisos escorregadios nos ambientes em que o cão vive; 
 exercitá-lo desde filhote, mas sem exageros; 
 cuidar da dieta do pet, para que seja balanceada e evite a obesidade; 
 se possível, colocar o cão para fazer natação, pois exercícios físicos realizados na 
água são ótimos para fortalecer os músculos sem prejudicar as articulações. 
A única maneira de diminuir os casos de displasia coxofemoral em cães é a 
não reprodução de cachorros que apresentam a doença, visto que a 
hereditariedade é um dos fatores que mais colabora para o aparecimento do 
problema. 
 
Fonte: Artigo disponível no site abaixo e validado pelo médico veterinário Dr. Marcelo 
Rocha Carneiro (CRMV/ PR 3915) 
 
 http://www.agendapet.com.br/2012/10/o-que-e-displasia-coxofemural-dcf-causas-
tratamento.html

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