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NEFRITES INTERSTICIAIS

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NEFRITES INTERSTICIAIS
São um grupo de doenças renais que acomete predominantemente túbulos e o interstício.
Nefrite intersticial por hipersensibilidade aguda
Em alguns pacientes a rifampicina se liga a uma globulina do plasma e esse conjunto é alergênico, ou seja, ativa sistema imune.
Microscopia:
Interstício expandido (edema)
Infiltrado mononuclear (linfócito e macrófago)
Nefropatia do cilindro
Ocorre em pacientes com mieloma múltiplo, professor considera patognomônico.
 É causada pela deposição da cadeia leve de Ig em associação com a proteína Tamm-Horsfall. Alguns plasmócitos rebeldes começam a fabricar fragmentos de Ig cadeia leve, que quando passam pelo rim encontram no túbulo uma proteína chamada Tamm-Horsfall, ao se ligar forma um composto altamente antigênico. Esse composto antigênico provoca a irritação do epitélio do túbulo que passa pelo processo de desdiferenciação sincicial, formando o gigantócito, uma célula com vários núcleos que ‘abraça’ o cilindro hialino a fim de fagocitá-lo. Esse processo é desencadeado por infecção ou desidratação.
Microscopia:
Interstício expandido por fibrose intersticial
Cilindros hialinos rajados, envolto por uma célula composta por um número enorme de núcleos, o gigantócito. 
 
Pielonefrite
Principal causa de nefrite intersticial. Causado por infecção bacteriana.
Os patógenos têm dois caminhos para chegar ao rim:
Via hematogênica: cerca de 5% dos casos, causada pelo Staphylococcus.
Via ascendente: causada por E.coli, Proteus, Enterobacter, que são componentes das fezes. Autoinfecção.
Ocorre mais em mulheres: 
proximidade entre uretra e ânus é maior
trajeto da uretra até a bexiga é menor
efeito hormonal, após a menopausa a diferença entre as frequências de pielonefrite é menor.
Colonização da bexiga: cistite. Se a infecção sobe para o rim: febre, disúria, hematúria, sinal de Giordano positivo. Se o indivíduo possui uma valva ureterovesical íntegra a infecção não sobe. 
Obstruções em qualquer local do trajeto do sistema urinário propicia o aparecimento de pielonefrite, ex. cálculo e tumor.
Tratamento: antibioticoterapia de amplo espectro. Quando sair resultado da cultura, pode restringir para o melhor antibiótico para infecção.
Para infecção atingir o parênquima renal deve ocorrer refluxo vesicoureteral (ureter intravesical curto, valva intravesical disfuncional) e refluxo intrarrenal (papilas compostas, convexas) para que ela possa ascender o parênquima. Se os dois fatores estão presentes pode ocorrer pielonefrite.
Na urina haverá polimorfos nucleares (pode ser só cistite) e cilindros de polimorfos nucleares (indicativo de pielonefrite, infecção alta).
Macroscopia
Abscessos cercados por tecido de granulação, hiperêmico, as vezes hemorrágico. 
Se não for devidamente tratada, pode cronificar.
Pielonefrite Crônica
Existem dois tipos de pielonefrite crônica:
provocada por refluxo vesicoureteral: ocorre principalmente nos polos, papila invertida é mais comum nos polos
provocada por obstrução do trato urinário: atinge todos as papilas
Macroscopia
Redução de tamanho e peso
Superfície granulosa
Aumento da gordura pielocalicial
Diminuição da relação córtico-medular
Diferença para outras doenças renais crônicas: Embotamento de papila.
Microscopia
Glomérulos esclerosados
Túbulos atróficos com cilindros
Interstício expandido por fibroses
Vasos espessados

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