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A IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO NA GESTÃO FINANCEIRA - 4° SEMESTRE UNOPAR

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SUMÁRIO
 
31	INTRODUÇÃO	�
31.1	TEMA E PROBLEMA	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	CONCEITO DE ORÇAMENTO E SUAS IMPORTÂNCIAS NA ORGANIZAÇÃO.	�
42.1.1	CONCEITO DE ORÇAMENTO	�
42.1.2	AS VANTAGENS DO ORÇAMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO	�
42.2	ORGAMENTO MESTRE E SUAS DIVISÕES	�
42.3	ORÇAMENTO OPERACIONAL E FINANCEIRO	�
42.3.1	ORÇAMENTO OPERACIONAL	�
42.3.2	ORÇAMENTO FINANCEIRO	�
42.4	CONCEITUE E DISCORRA SOBRE A SUNFÇÃO DE CADA UMA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS	�
42.4.1	BALANÇO PATRIMONIAL	�
42.4.2	DER – DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO	�
42.4.3	DLPA – DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO OU PREJUIZO ACUMULADO	�
52.4.4	FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO E INDIRETO	�
52.4.5	DVA – DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONAIS.	�
52.5	ESCREVA SOBRE OS TIPOS DE ENQUADRAMENTO TRIBUTÁTIO NO BRASIL.	�
52.5.1	LUCRO REAL	�
52.5.2	LUCRO PRESUMIDO	�
52.5.3	SIMPLES NACIONAL	�
52.6	ESTATISTICAMENTE COMENTE SOBRE O PERCENTUAL DE MORTALIDADE DAS EMPRESAS E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS	�
52.6.1	CARGA TRIBUTARIA ALTA	�
52.6.2	DESRESPEITO AO PRINCÍPIO DA ENTIDADE	�
63	CONCLUSÃO	�
74	REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
No competitivo ambiente de negócios de hoje, destacam-se em particular os profissionais da área contábil-financeira que vêem os orçamentos como poderosa ferramenta capaz de levá-los a alcançar não apenas os objetivos de suas empresas, mas também seu próprio sucesso profissional.
Um sistema de planejamento global é um conjunto de planos e políticas que, formalmente estabelecidos e expressos em resultados financeiros, permite à administração conhecer os resultados operacionais da empresa e, em seguida, executar os acompanhamentos necessários para que esses resultados sejam alcançados e os possíveis desvios sejam analisados, avaliados e corrigidos.
Fundamentalmente, o sistema orçamentário implica na utilização de técnicas e procedimentos contábeis aplicados antecipadamente aos fatos decorrentes de planos, políticas e metas para a consecução de um resultado desejado. Portanto, ao final do processo, são obtidos os demonstrativos financeiros preparados sob condições de premissas que se espera que aconteçam durante o período.
TEMA E PROBLEMA
As empresas bem organizadas sabem da importância e das vantagens de um bom planejamento de suas atividades em busca de seus objetivos. As constantes mudanças que estão ocorrendo no ambiente de negócios, muitas delas produzidas pela globalização dos mercados, estão exigindo das empresas cada vez mais o aprimoramento de seus processos de planejamento, avaliação e controle, tendo em vista a necessidade de tomada de decisões rápidas e de melhor qualidade que lhe assegurem o atendimento de seus objetivos de continuidade, expansão e lucratividade.
As demonstrações contábeis devem apresentar as informações ocorridas na empresa, e a partir desta realidade os gestores deverão elaborar os orçamentos que são instrumentos valiosos no planejamento e controle das operações da empresa, qualquer que seja seu ramo de atividade, natureza ou porte.
DESENVOLVIMENTO
CONCEITO DE ORÇAMENTO E SUAS IMPORTÂNCIAS NA ORGANIZAÇÃO.
CONCEITO DE ORÇAMENTO
O conceito de orçamento é um projeto em detalhe dos resultados de um programa oficial de operações, com base em uma eficiência razoável. Embora o âmbito de "eficiência razoável" é indeterminado e depende da interpretação da diretiva política, deve-se afirmar que um projeto não deve ser confundido com um orçamento, enquanto não tenha prevista a correção de determinadas situações para obter a economia e redução de custos excessiva.
O conceito de orçamento tem vários usos, geralmente ligados à área de finanças e economia. O orçamento é, neste sentido, a quantidade de dinheiro estimada necessária para atender a certas despesas, sejam estas despesas de uma empresa, organização, família, etc.
Por exemplo, uma renda familiar estimada nas despesas a qual conclui que tem um orçamento de US$ 1.000 por mês. Isto significa que os custos mensais não poderão exceder essa quantia, caso contrário, a família vai incorrer em dívidas. Desenvolver um orçamento ajuda nestes casos, para atingir as metas de poupança e para controlar o desenvolvimento da economia familiar e logicamente no caso empresarial.
Outro exemplo de orçamento, pode ser visto nas viagens, quando os turistas decidem viajar com determinada quantia de dinheiro e ele sabe que esse dinheiro é o dinheiro com o qual dispõe para atender às suas necessidades durante o tempo que esteja planejado. Se um viajante tem um orçamento de U$S 500 para umas férias de quatro dias, e no segundo dia já tem gastado uns U$S 400 ainda ficam dois dias para se manter, então, ao analisar os números o viajante vai perceber que tem que cortar as despesas para evitar a falta de dinheiro antes do fim da viagem.
O orçamento também é o cálculo antecipado do custo de uma obra ou a despesa que vai gerar um projeto: "Ontem, o eletricista estava em casa e me deixou o seu orçamento diz que a nova instalação será de U$S 150", "o nosso orçamento para criar um site é de U$S 200, excluindo os custos de manutenção mensal."
Orçamentos são ferramentas usadas tanto por pessoas físicas e jurídicas para a previsão das receitas e despesas de um determinado período de tempo, geralmente são feitos para um ano de prazo. O orçamento é um documento que permite definir as prioridades e avaliar a realização dos objetivos.
Para sua melhor compreensão e controle, os orçamentos são classificados em contas que os integram para criar um sistema de informação confiável e uma ferramenta que irá ganhar uma vantagem sustentável, otimização de processos e agilizar as operações.
AS VANTAGENS DO ORÇAMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO
A utilização de um sistema orçamentário pode ser entendida como um plano, que engloba as operações anuais de uma empresa, onde é formalizado o desempenho das ações e funções administrativas, pois oferece vantagens pela efetiva formalização.
Através da sistematização do processo de planejamento e controle, graças ao uso de orçamentos, introduz-se o hábito do exame prévio e cuidadoso de todos os fatores antes da tomada de decisões importantes, além de obrigar a administração da empresa a dedicar atenção adequada e oportuna aos efeitos eventualmente causados pelo surgimento de novas condições externas (SANVICENTE, 2000, p. 23). Outro aspecto importante na adoção de um orçamento global é o fato de que naturalmente é aplicado em partes, para a operação de toda a empresa, e isto força a todos os membros da administração interagir, fazendo com que reduza o envolvimento dos altos administradores com as operações diárias através da delegação de poderes.
Assim, um programa orçamentário sempre será útil para qualquer organização, independentemente se deu tamanho e de suas incertezas. Eis os principais benefícios:
O orçamento, formalizando suas responsabilidades pelo planejamento, obriga os administradores a pensar à frente;
O orçamento estabelece expectativas definidas que é a melhor base de avaliação do desempenho posterior;
O orçamento ajuda os administradores a coordenar seus esforços, de forma que os objetivos possam ser atingidos.
ORGAMENTO MESTRE E SUAS DIVISÕES
Um orçamento é uma necessidade para qualquer empresa, grande ou pequena. No entanto, quando uma empresa fica maior e vários orçamentos são criados por diferentes departamentos ou divisões, então pode ser difícil se manter a par de tudo. Quando este for o caso, é uma boa idéia para montar um orçamento mestre.
Primeiro, você tem que entender que um orçamento mestre é e quais são suas funções.Um orçamento mestre deve adicionar todos os orçamentos juntos para obter uma linha de fundo. Este orçamento mestre, por sua vez, é usado para determinar o total de receitas e despesas de uma organização e sua rentabilidade. Isso ajuda os superiores sabe exatamente o quanto eles são gastos na execução do negócio.
Um orçamento mestretambém deve listar todos os orçamentos separados. Apenas ter um grande total não é suficiente. Um orçamento mestre também deve listar orçamento de cada departamento para o ano. Desta forma, a empresa pode saber que as divisões são rentáveis e que as divisões são de baixo desempenho. Basicamente, esta é uma maneira de manter o controle de gastos em um nível mais micro.
Um orçamento mestre deve manter uma história completa. Numa escala ainda menor, o orçamento mestre deve manter o controle de todas as principais despesas em cada divisão. Dessa forma, a empresa é capaz de determinar como os recursos estão sendo gastos. Orçamento mestre deve manter controle de custos de produção, custos de vendas e custos de manutenção, passado, futuro e projetadas.
ORÇAMENTO OPERACIONAL E FINANCEIRO
ORÇAMENTO OPERACIONAL
O orçamento operacional fornece uma visão geral dos custos de funcionamento do seu negócio. O orçamento operacional lhe dá uma visão geral das despesas do dia-a-dia da empresa. Ele também dá uma chance para calcular a estimativa de volume de negócios.
Quando todas as despesas de um ano são acrescentadas juntas e subtraídas da renda, você começará a declaração de ganhos e perdas. O lucro na sua empresa é o seu “salário”. O lucro é o que você pode tomar da empresa para seu uso pessoal.
Dentre os conceitos de orçamento de despesas operacionais podemos destacar:
É o instrumento que relaciona as estimativas das despesas administrativas, vendas, tributárias e financeiras da empresa, no período
É o processo de projetar as despesas administrativas de vendas, tributárias e financeiras, considerando os gastos com pessoal do escritório, material de expediente comunicação, propaganda, encargos fiscais e financeiros para o período orçado.
É uma das despesas peças auxiliares que irá compor o sistema de planejamento financeiro e orçamento da empresa.
ORÇAMENTO FINANCEIRO
Um ponto essencial para todas as empresas (micro, pequenas, médias e grandes), é o "Orçamento Financeiro". Sabe-se que em grande parte das organizações (principalmente das pequenas empresas), esse assunto é muito raro, e muitas vezes não se tem um orçamento nessas instituições.
Orçamento Financeiro torna-se muito importante para as empresas, já que é a partir dela que são executadas as transações financeiras, é estabelecida a taxa de crescimento, e feito a previsão de quanto se irá "ganhar e gastar". Isso acontece, porque as empresas não podem trabalhar na base do improviso, tudo deve ser planejado antes de ser executado.
Nesse caso, o empresário, fará uma tabela, e através de informações quanto ao mercado, ou com informações de experiências próprias, estipulará as vendas mensais, os gastos mensais, pra, só assim, definir sua estratégia para alcançar seu objetivo com eficiência. Vale lembrar, que, alcançar o objetivo com eficiência sem um orçamento financeiro, de no mínimo dois anos, para não dizer impossível, se torna extremamente difícil, pois, o empresário não estará a um passo a frente dos fatos, mas ao contrario, ele estará sempre um passo atrás, já que, quando acontecer algum imprevisto (queda de vendas, ou aumento da concorrência), ele tomara medidas na parte do improviso, não sabendo qual a verdadeira conseqüência que terá em sua empresa.
Orçamento Financeiro como disse no início é a estrutura da organização, pois, é nela que o empresário sabe os limites da empresa, até onde ele pode vender e produzir que lhe trará lucro. No mundo empresarial, crescimento com segurança, tem-se somente uma tradução, orçamento financeiro. Devemos sempre lembrar, "A empresa não se trabalha a base do improviso, tudo deve ser planejado antes de ser executado.
CONCEITUE E DISCORRA SOBRE A FUNÇÃO DE CADA UMA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa.
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação.
DER – DEMONTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar:
a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
DLPA – DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO OU PREJUIZO ACUMULADO
A DLPA evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido.
De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, adiante transcrito, a companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido.
"A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia."
FLUXO DE CAIXA PELO MÉTODO DIRETO E INDIRETO
METODO DIRETO
O Método Direto, que também é conhecido como a abordagem das contas T (T Account Approach), consiste em classificar os recebimentos e pagamentos de uma empresa utilizando as partidas dobradas. A vantagem desse método é que permite gerar informações com base em critérios técnicos, eliminando, assim, qualquer interferência da legislação fiscal.
METODO INDIRETO
Utilizando como base o exemplo da Alfa Veículos Ltda vamos elaborar a DFC pelo método indireto. Tomaremos por base o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados em 30-06-20X1. Vamos, portanto, converter os números de Competência em números de Caixa. 
A Demonstração de Resultados mostra que o Lucro líquido em seis meses foi de R$ 154.996, enquanto a Demonstração dos Fluxos de Caixa apresenta um Fluxo de Caixa operacional líquido (superávit) de R$ 517.796. Vamos compensar essa diferença de R$ 362.800.
O primeiro passo, a ser dado é associar as contas do Balanço Patrimonial com as contas da Demonstração dos Fluxos de Caixa.
A seguir, faremos adições e subtrações ao lucro líquido para chegar ao fluxo de caixa operacional líquido. Estaremos trabalhando com o balanço patrimonial do inicio do período, em que todos os saldos são zero, pois trata-se no exemplo de empresa recém-constituída e o balanço patrimonial no final do período.
Subtraímos R$ 18.000 do lucro líquido referente ao acréscimo da conta Clientes de peças – assistência técnica (de zero para R$ 18.000 temos um acréscimo de R$ 18.000). Porque essas vendas a prazo foram computadas na apuração do resultado, mas o dinheiro não entrouno caixa.
E somamos R$ 50.800 ao lucro líquido referente ao aumento de Salários e encargos – operacional. Porque essas despesas foram computadas na apuração do resultado, mas o dinheiro não saiu do caixa.
DVA – DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES ADICIONAIS.
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição.
Obviamente, por se tratar de um demonstrativo contábil, suas informações devem ser extraídas da escrituração, com base nas Normas Contábeis vigentes e tendo como base o Princípio Contábil da Competência.
A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa.
A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser resumida da seguinte forma:
como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor das saídas com o valor das entradas, e
como índice de avaliação do desempenho social à medida que demonstra, na distribuição da riqueza gerada, a participação dos empregados, do Governo, dos Agentes Financiadores e dos Acionistas.
O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção.
A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui, desse modo, uma importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza.
ESCREVA SOBRE OS TIPOS DE ENQUADRAMENTO TRIBUTÁTIO NO BRASIL.
LUCRO REAL
Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica.
Ao mesmo tempo em que é o “regime geral” também é o mais complexo.
Neste regime, o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal, conforme esquema a seguir:
Lucro (Prejuízo) Contábil
(+) Ajustes fiscais positivos (adições)
(-) Ajustes fiscais negativos (exclusões)
(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de imposto de renda a pagar.
Olhando somente pelo lado do imposto de renda, para uma empresa que opera com prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real é vantajoso. Porém, sempre é prudente que a análise seja estendida também para a Contribuição Social sobre o Lucro e para as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos.
LUCRO PRESUMIDO
O Lucro Presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas.
A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação.
Em termos gerais, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta - ROB. Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas auxiliares (receitas financeiras, alugueis esporádicos, entre outras). Assim, por não se tratar do lucro contábil efetivo, mas uma mera aproximação fiscal, denomina-se de Lucro Presumido.
SIMPLES NACIONAL
Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:
enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
cumprir os requisitos previstos na legislação; e
formalizar a opção pelo Simples Nacional.
Características principais do Regime do Simples Nacional:
ser facultativo;
ser irretratável para todo o ano-calendário;
abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);
recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;
disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário;
apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais;
prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;
possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município
ESTATISTICAMENTE COMENTE SOBRE O PERCENTUAL DE MORTALIDADE DAS EMPRESAS E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS
Falta de conhecimento do investimento, planejamento inadequado, gerenciamento de custos ineficaz, problemas com fluxo de caixa, falta de analise concorrencial e de mercado, podem ser facilmente eleitos como causas principais. Mas é necessário cuidado para não confundir os sintomas do problema com o problema em si. A falta de recursos financeiros que comprometem a liquidez das operações não pode ser entendida como o problema responsável pela mortalidade da empresa e sim como sintoma de que algo de errado aconteceu durante o gerenciamento dos recursos financeiros da empresa, ou seja em algum momento uma decisão errada de compra, pagamento ou investimento ocorreu e comprometeu a liquidez futura da empresa, e fato de não haver um controle e um planejamento adequado é que deve ser levado em consideração quando as causas do problema estiverem sendo analisadas.
CARGA TRIBUTARIA ALTA
Um dos fatores Externos que causa a mortalidade de uma empresa é a Carga fiscal elevada, que além de dificultar a consolidação das empresas formalmente estabelecidas, ainda arrasta os empreendedores para a informalidade;
Altas taxas de juros praticadas no Brasil, como impedimento do processo de desenvolvimento e crescimento das empresas nacionais, desestimulando os investimento em tecnologia e dificultando a competitividade das empresas;
DESRESPEITO AO PRINCÍPIO DA ENTIDADE
A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. Enfim, o patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo grupo empresarial, é respeitada a individualidade.
Segundo a resolução do CFC n. 750/1993 o artigo 4º prerroga que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimôniosexistentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O parágrafo único diz que o PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico contábil.
As empresas que não respeitam esse principio tentem a falência, a falta de controle nos gastos gera uma estabilidade fictícia em que o administrador da empresa apenas percebe a real situação quando já é tarde.
CONCLUSÃO
A acirrada competição global vem exigindo das empresas a adoção de estratégias para manutenção de clientes e para vencer a concorrência. O sucesso de uma organização está atrelado não somente a boa gestão, mas também às ferramentas que os gestores utilizam para auxiliá-los nesta tarefa.
O orçamento empresarial deve ser amplamente utilizado como ferramenta de apoio às decisões e ao controle gerencial. A constituição de uma estrutura formal de planejamento e acompanhamento dos resultados de curto e longo prazo, bem como a definição de estratégias de ação para o cumprimento dos objetivos gerais da organização, devem servir de base para a elaboração de um orçamento empresarial.
O sucesso de um planejamento orçamentário está baseado na flexibilidade e na capacidade para responder a mudanças, na tradução perfeita da estratégia e na capacidade de democratizar as informações da empresa, convertendo-se em uma ferramenta de negócios ágil e dinâmica, que ajudará a empresa a comunicar, organizar e controlar o ambiente interno e externo, aliando o pensamento estratégico da empresa.
REFERÊNCIAS
Cruz, Vilma Aparecida Gimenes da. Metodologia Científica. 01. São Paulo: Pearson, 2013. 
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade de custos. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. 363 p.
DUBOIS, Alexy; KULPA, Luciana; SOUZA, Luiz Eurico de. Gestão de custos e formação de preços: conceitos, modelos e instrumentos: abordagem do capital de giro e da margem de competitividade. São Paulo: Atlas, 2006. 248 p.
HORNGREN, Charles T.: FOSTER, George; DATAR, Srikant M. Contabilidade de custos. 11. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
IUDÍCIBUS, Sérgio de ; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2004. 353 p.
Portal da contabilidade, temáticas pratica demonstrativo e suas aplicações. http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracaodovalor.htm
VILHENA – RO
2014
a importância do orçamento na gestão financeira
FLÁVIO MACHADO DOS SANTOS
FLÁVIO MACHADO DOS SANTOS
a importância do orçamento na gestão financeira
Trabalho de Gestão Industrial apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral.
VILHENA – RO
2014
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIêNCIAS CONTáBEIS

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