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PRATICA SIMULADA 5 AULA 4

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MADUREIRA – PRÁTICA SIMULADA V (CCJ 0151) – TURMA 3008
ALUNO: LEILA YASMIN SALUM DE GODOY MATRÍCULA: 201201637996
CASO CONCRETO AULA 4
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TÍCIO	, brasileiro, estado civil, engenheiro, portador da carteira de identidade nº…., inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF sob o nº....., residente e domiciliada sito a ......, Bairro, Município, Estado CEP, usuário do endereço eletrônico (e-mail), vêm, por meio do seu advogado Caio, ao final assinado, conforme procuração em anexo, com endereço profissional sito a ......, Bairro, Município, Estado, CEP, para recebimento das intimações, conforme art. 77, V do Código de Processo Civil, usuário do endereço eletrônico (e-mail), com respeito e acatamento devidos à presença de Vossa Excelência neste ato, impetrar o presente 
HABEAS DATA
pelo rito especial de acordo com a Lei 9.507/97 contra ato praticado pelo MINISTRO DE DEFESA, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I – DOS FATOS
Ocorre que o impetrante na década de setenta integrou certos movimentos políticos que faziam oposição ao governo da época. Por isso foi vigiado por agentes estatais e diversas vezes foi preso para averiguações, sendo assim, seus movimentos foram monitorados pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de segurança do estado, organizados por agentes federais. Depois de um longo período de tempo, em 2010, Tício Amoreira requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, tendo o seu pedido indeferido, em todas as instâncias administrativas. Esse foi o último ato praticado pelo Ministro de Estado da Defesa, que lastreou seu ato decisório, na necessidade de preservação do sigilo das atividades do Estado, uma vez que os arquivos públicos do período desejado estão indisponíveis para todos os cidadãos. Conforme o artigo 8º, parágrafo único, da lei 9507/1997, comprova-se o interesse do impetrante, pois junta-se cópia do anterior indeferimento do pedido à ficha de informações pessoais, no período em que, Tício Amoreira, foi monitorado pelos órgãos de inteligência vinculados aos órgãos de Segurança do Estado. Observados os documentos juntados, a atitude da autoridade coatora viola o direito do Impetrante em ter acesso, às suas informações pessoais e, portanto, de seu pessoal interesse, que estão nos arquivos públicos do período em que foi monitorado e preso para verificações.
II – DOS FUNDAMENTOS
Diante dos fatos expostos, não há dúvidas quanto ao cabimento da presente medida, encontrando o impetrante amparo no Art.5, inciso LXXII, da Constituição Federal de 1988, que prevê a concessão de Habeas Data e o artigo 1º da Lei 9.507 de 12 de novembro de 1997.
Não obstante, é factível sustentar que o direito a intimidade e a vida privada estão sendo cerceado diante da recusa, injustificada, haja vista o impetrante encontra-se pretendendo obter informações sobre o seu registro na forma que a Lei permite, preconizado no art.5º, inciso XXXIII que cita, claramente, que todos têm o direito de receber dos órgãos públicos, informações de seu interesse particular, ou seja deve-se respeito ao Princípio da Publicidade.
O artigo 5º, XIV da Constituição diz que é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. Assim, observa-se que ocorreu violação aos dispositivos constitucionais trazidos. Resta visível que o ato que nega o fornecimento de informações do impetrante, inclusive com o esgotamento da via administrativa, se mostra ilegal e abusivo, já que é contrário aos dispositivos Constitucionais que garantem o direito de acesso à informação de dados do impetrante.
No caso em tela, fica evidenciado o cabimento, haja vista a violação do direito líquido e certo à ampla defesa conforme previsto na art.5º, LV da CRFB/88.
III DA CONCESSÃO DA LIMINAR
Encontram-se presentes os requisitos ensejadores da concessão de medida da liminar na forma do artigo 7º, III, da Lei 12.016/09, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
O primeiro requisito reside no fato de a impetrante não ter sido notificada sobre a sua atitude frente ao ocorrido com o aluno, não exercendo o legítimo direito de defesa. E o segundo requisito no fato de que a demissão da impetrante implicará em dificuldades financeiras, gerando de fato o estado de necessidade.
Considerando os fatos acima alinhados, é necessária a concessão de medida liminar destinada a suspender os efeitos do ato demissional ora impugnado até que a questão seja definitivamente decidida nestes autos.
IV DOS PEDIDOS
Ante ao exposto requer aos Nobres Julgadores que seja:
citada a autoridade coatora sobre os fatos narrados a fim de prestar as informações que entender necessárias;
determinada a intimação do representante do Ministério Público no prazo de cinco dias;
julgado procedente o pedido, determinando ao impetrado o fornecimento das informações pleiteadas;
V DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de Alçada de R$…,.(...)
Nestes termos
Pede deferimento
Local e data
ADVOGADO
OAB/UF nº.......

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