Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Diadema 2014 ÂNGELA CAMPOS DE CARVALHO SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA Diadema 214 ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade e Seminário. Orientador: Prof. Regina Malassise; Marcelo Caldeira; Wilson Sanches; Ivan Ferreira. ÂNGELA CAMPOS DE CARVALHO SUMARIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3 2 MACROECONOMIA E MICROECONOMIA.............................................................4 2.1 ESTRUTURA DE MERCADO................................................................................4 2.2 FORMAÇÃO DE PREÇO.......................................................................................5 3 METODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A GESTÃO EMPRESARIAL.............6 3.1 ECONOMIA DA INFORMAÇÃO............................................................................6 3.2 TEORIA DA DEMANDA E SEUS FUNDAMENTOS..............................................7 4 ETICA, POLITICA E SOCIEDADE...........................................................................8 4.1 MONOPOLIO.........................................................................................................8 5 CONCLUSÃO.........................................................................................................10 6 REFERENCIAS.......................................................................................................11 3 1 INTRODUÇÃO Podemos notar a grande evolução que se teve no comercio varejista nos últimos tempos, principalmente pelo desenvolvimento tecnológico que abriu varias portas em questão de ferramentas de gestão para melhor suprir as necessidades das empresas. Verificamos também que no início dos anos 1980, o setor supermercadista comercializava 75% dos produtos, passando para 82,6% no final daquela década. Já no final dos anos 1990, ampliou-se para 86,1% no total de vendas de bens de consumo diário, revelando a importância desse segmento. Outra parte importante para o desenvolvimento e crescimento da competitividade do setor varejista aconteceu durante a década de 1990, com o processo da globalização e o crescimento da concorrência, deu se com a entrada no mercado brasileiro de grandes redes. Contudo, vivemos um momento de estruturação com as transformações acontecendo no setor varejista e também no setor supermercadista. Com a implantação do Plano Real em 1994 e a estabilização da moeda atribuíram também para esse crescimento. 4 2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA Com base nos estudos, sem compreender o funcionamento do amplo ambiente econômico, não se consegue obter sucesso financeiro para a empresa. Deve se notar as conseqüências de uma política monetária e alem disso, restringir sobre a capacidade da empresa obter recursos e gerar receitas. É necessário ainda, conhecer as várias instituições financeiras e saber como estas operam, para então conseguir avaliar os canais potenciais de investimento e financiamento. Uma vez que a empresa deve operar no âmbito macroeconômico, é importante que o esteja ciente de sua estrutura institucional. Com isso é primordial também estar alerta ao que acontece a nossa volta e conseguir assimilar as conseqüências de diferentes níveis de atividade econômica e as mudanças na política econômica que afetam e muito seu próprio ambiente empresarial. A Macroeconomia nos fornece uma visão clara das políticas do governo e instituições privadas, através das quais a atividade econômica é controlada. Precisamos enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições econômicas atuais. Na microeconomia ou teoria dos preços, se preocupa em explicar como é fixado o preço e seus fatores de produção. Com base em três teorias temos: a Teoria do Consumidor; a Teoria de Empresa e a Teoria da Produção. Sempre visando à formação de preços e o funcionamento da oferta e da demanda. Do conceito de economia, podemos então concluir que, se há produção de bens e serviços e eles satisfazem as necessidades humanas, ao mesmo tempo isto atende a uma questão econômica 2.1 ESTRUTURAS DE MERCADO Para as diferentes estruturas de mercado podemos citar as três variáveis principais: que são por número de firmas produtoras no mercado; diferenciação do produto; existência de barreiras à entrada de novas empresas. No mercado de bens e serviços, as formas e mercado, segundo essas três características, são as seguintes: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio. No mercado de fatores de produção, definimos as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio 5 no fornecimento de insumos. 2.1 FORMAÇÃO DE PREÇO Contudo, existe uma série de exemplos sobre o comportamento das empresas em sua formação de preços de seus produtos. Entre elas, a diferença maior entre esses exemplos está fixada ao qual a empresa se propõe maximizar participação no mercado, maximizar lucros, maximizar margem de rentabilidade sobre os cursos, entre outros. Perante aos seus objetivos, as empresas fazem uma analise visando duas possibilidades de imediato, maximizar lucro e maximizar mark- up (margem sobre os custos diretos). Mas o objetivo da empresa como sempre é maximizar o lucro total. Pois se a empresa aumenta a produção e a recita adicional for maior que o custo adicional, o lucro estará aumentando e a empresa neste caso, não encontra seu ponto ideal de equilíbrio. Se a receita adicional for menor que o custo adicional, o lucro estará caindo e o prejuízo tende a aumentar. No mercado de fatores de produção em concorrência perfeita, todas as hipóteses anteriores também valem para o mercado de fatores de produção, para que seja indicado um ponto de produção ideal para cada empresa em concorrência perfeita, para localizar o ponto em que o lucro é máximo, é necessário visar como se comporta a demanda desse mercado, permitindo assim uma previsão ampla das receitas da firma, diante do comportamento de seus custos. Para longo prazo, podemos dizer que não existem custos fixos, pois, todos são variáveis. Esse lucro normal reflete o real custo de oportunidade do capital empregado na atividade empresarial. É o valor que o mantém na atividade, ou seja, se ele fosse mais baixo, o empresário sairia do mercado, porque ganharia mais em outro ramo. Em longo prazo, em concorrência perfeita, só existem lucros normais. Dessa forma, em concorrência perfeita, a longo prazo, com a atração de novas firmas, a oferta de mercado aumenta, e a tendência é de que os lucros extraordinários tendam a zero, existindo apenas os lucros normais. 6 3 METODOS QUANTITAVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL A Estatística é ferramenta gerencial utilizada há séculos, então podemos dizer que seus métodos quantitativos estão presentes na maioria das organizações,seja para análise de dados ou para a estimativa de metas, abrindo novos horizontes visando sempre o bem estar e crescimento da empresa. Favorecendo a compreensão dos princípios estatísticos e assim possibilitando o entendimento de aplicações no dia a dia. Dentro da estatística, temos varias formas de verificação de casos e estudos, onde um deles se encaixará perfeitamente num determinado momento em que a empresa buscar conforme a sua necessidade. Dentre os principais conceitos temos os números-índices onde falaremos sobre o índice relativo de preço. Exemplo: Se um produto custava R$ 50,00 em 2013 e passou a custar R$ 60,00 em 2014, o índice de preço relativo de preço entre 2013 e 2014 é expresso como: P2014/2013 = 60 * 100% = 120% 50 Usamos os números Índices para indicar variações relativas em quantidades, preços e valores de um artigo (ou artigos) durante certo período de tempo ou entre diferentes lugares. É de grande importância o uso dos Números Índices para o administrador, especialmente quando a moeda sofre uma desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças contínuas nos hábitos dos consumidores, provocando com isso modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa individualmente. Sabendo usar corretamente os dados estarão sempre corretos. 3.1 ECONOMIA DA INFORMAÇÃO Na economia da informação, trabalhamos com a probabilidade de que alguns itens nos transmitem mais informações que outros, sendo assim mantendo uma posição diferenciada no mercado, buscando sempre o equilíbrio da empresa. 7 Essas transações econômicas são feitas por meio de contratos, sendo esses contratos formal ou não sempre no intuito de garantir que tudo ocorra de maneira que gere benefícios para ambas as partes. 3.2 TEORIA DA DEMANDA E SEUS FUNDAMENTOS Temos a teoria do valor utilidade que é o valor de um bem que se forma de acordo com a necessidade e satisfação que aquele bem representa para a sociedade. A teoria do valor do trabalho onde é considerado que o valor de um bem se forma do lado da oferta visando os custos do trabalho junto ao bem, o tempo que se produz também é incorporado ao bem. E a teoria da utilidade total, tende a aumentar, ou seja, quanto maior for a quantidade consumida do bem ou serviço maior a satisfação coletiva. A quantidade da demanda que considera variáveis diferentes em relação ao conceito de demanda, envolvendo o preço do próprio bem ou a relação de preços de outros bens ou serviços. Na curva de identificação (CI) observamos um gráfico que serve para ilustrar as preferências do consumidor, demonstrativo geométrico de dados que representam diferentes combinações de bens e dão ao consumidor o mesmo nível de utilidade. Exemplo de gráfico: 8 4 ETICA, POLITICA E SOCIEDADE Na sociedade que vivemos, é difícil dizer o que é certo ou errado mediante os acontecimentos do dia a dia, que muitas vezes acaba sendo intolerável ou admissível. A reflexão sobre a ética é de extrema importância para a humanidade que com o passar dos anos vão sofrendo modificações de acordo com a sociedade e a política também intervém nessas mudanças. Atualmente visamos à busca pela redução das necessidades materiais e culturais humanas, com esse mercado tão atrativo de produtos que nos oferecem. Tanta tecnologia e desperdício. Podemos definir Ética como a ciência ou disciplina que se ocupa da conduta humana sendo ela social, política, artística dentre outras. Temos também a conduta que é sempre e necessariamente orientada por preceitos normativos morais, o que converte a Moral no objeto da Ética, a Moral é um fato social que ocorre na sociedade, corresponde a determinadas necessidades sociais cumprindo um conjunto de funções sociais. O ato moral concreto faz parte de um contexto normativo que rege em uma determinada sociedade, o qual lhe confere sentido e dita regras para serem seguidas. 4.1 MONOPOLIO Podemos dizer que monopólio é uma condição do mercado caracterizada pelo controle, ou seja, por onde tem apenas um vendedor, que tenha preços e quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Mesmo que os conceitos de monopólio e concorrência perfeita sejam necessários para ilustrar princípios econômicos, eles raramente ocorrem na prática e constituem, portanto, exemplos teóricos que caracterizam situações ideais, nas quais se aproximam da realidade. Notamos então que a situação mais próxima do monopólio é o oligopólio, em que o mercado é controlado por um pequeno grupo de empresas. Os oligopolistas tendem a atuar em comum acordo, mas isso quando a lei permite estabelecer acordos formais sobre preços e abastecimento, o que, mais para frente, se torna monopolística sua atividade econômica. A maior parte dos países proíbe o 9 monopólio, exceto aqueles que são exercidos pelo estado sobre produtos estratégicos e serviços de utilidade pública. Na realidade quem detém o monopólio pode determinar o preço de seu produto ou serviço sem a concorrência de outros vendedores. Geralmente se admite, por essa razão, que a empresa monopolista fixará o preço que mais lhe convier, e nisso os consumidores ficam a mercê desse monopólio. Ao contrário do que ocorre na livre concorrência, onde o produtor não pode modificar à vontade o preço da mercadoria, somente ajustá-lo, sempre mais propicio ao consumidor. A entrada de novas empresas no setor monopolizado é freada pela impossibilidade de conseguir custos de produção competitivos. 10 5 CONCLUSÃO Mesmo em meio a tantos acontecimentos, o setor supermercadista tem promovido uma evolução significativa, na busca de maior excelência. Esse setor é tido como o principal segmento dentro do macro setor varejista e, ao longo do tempo, tem se deparado com o aumento da concorrência e com as modificações no perfil do consumidor e nas flutuações econômicas. Mas sempre em busca de novas soluções dispostos a melhorar a situação da nossa sociedade. Onde caracterizamos a conduta a ética e a moral como parte fundamental para desenvolvimento de um todo, visando às ferramentas cabíveis de melhorias para todos. Contudo essas mudanças que diz respeito não somente ao desenvolvimento das forças produtivas, mas também ao mesmo tempo considera o que a sociedade necessita nos dias atuais não deixa de ser uma verdade estampada na sociedade. 11 REFERÊNCIAS TONETTO, Aline Maria et al. Psicologia organizacional e do trabalho no brasil: desenvolvimento científico contemporâneo. Psicologia & Sociedade, v. 20, n. 2, p. 165-173, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/psoc/v20n2/a03v20n2.pdf>. Acesso em: out. 2014. PALAZOLLI, Fernando. Percepção de justiça nas organizações como antecedente dos comportamentos de cidadania organizacional. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 7, n. 3, jul./set. 2000. Disponível em: <http://www.ead.fea.usp.br/Cad-pesq/arquivos/v07-3ART01.pdf>. Acesso em: out. 2014. MENEZES, Luís. Matemática, linguagem e comunicação. Disponível em: <http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/899/4/MATEM%C3%81TICA%2c%20LI NGUAGEM%20E%20COMUNICA%C3%87%C3%83O.pdf>. Acesso em: out. 2014. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação e tecnologias no Brasil e em Portugal em três momentos de sua história. Educação, Formação e Tecnologias, v. 1, 1, maio 2008. Disponível em: <http://www.eft.educom.pt/index.php/eft/article/view/19/11>. Acesso em: out. 2014. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia. Micro e macro, 3ª Ed. São Paulo:Atlas, 2002 Disponível em: http://www.coladaweb.com/economia/demanda-oferta-e-equilibrio-de- mercado Acesso em: out. 2014
Compartilhar