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Dimensionamento de pavimentos flexíveis para rodovias Projeto de pavimentação O PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO DEFINE AS ESPESSURAS E OS MATERIAIS QUE SERÃO UTILIZADOS NA ESTRUTURA DO PAVIMENTO Projeto de pavimentação Camadas do pavimento Subleito Sub-base Reforço do subleito Base Revestimento asfáltico Dimensionamento de pavimentos flexíveis para rodovias Dimensionamento de pavimentos flexíveis para rodovias TENSÕES E DEFORMAÇÕES Comportamento estrutural Métodos de dimensionamento • Início = construção de pavimentos intuitivos (camadas de materiais britados) – Pavimento de Tresaguet (1775) – Pavimento de Mac Adam (1820) – Pavimento de Telford (1820) Métodos de dimensionamento • Métodos empíricos baseados na classificação geotécnica dos solos – Espessuras recomendadas pelo Public Roads Administration – Espessuras recomendadas pelo Civil Aeronautics Administration – Espessuras recomendadas pelo Highway Research Board – Método do Índice de Grupo Métodos de dimensionamento • Métodos empíricos baseados na resistência à penetração dos solos (anteriores a 1958) – Método do Wyoming – Método do Instituto do Asfalto – Método do Road Research Laboratory Métodos de dimensionamento • Métodos empíricos baseados em ensaios diretos sobre o solo – Método de McLeod – Método de Goldberck – Método do cone de penetração (North Dakota) Métodos de dimensionamento • Métodos empíricos baseados na resistência ao cisalhamento dos solos – Método de Spangler – Método do Kansas – Método do CBR – Método de Hveem (1940) Métodos de dimensionamento • Métodos empíricos baseados no conceito de tráfego equivalente – Método de Hveem – Método do DNER 1966 (Murillo L. Souza) – Método do DER/MG – Método do Instituto de Asfalto – Método da Shell – Método da AASTHO Métodos de dimensionamento • Métodos analítico–mecanísticos ou mecanísticos – Método de Burmister (1943) – Método de Jeuffroy e Bachelez (1965) – Método da análise mecanística Métodos de dimensionamento • Métodos mais abordados no Brasil – Método do Índice de Grupo – Método do CBR – Método do DNER (DNIT) – Método da análise mecanística Método do DNER ou Método do DNIT Metodologia baseada no trabalho “Design of Flexible Pavements Considering Mixed Loads and Traffic Volume” (1962) Adaptado pelo Engº Murillo Lopes de Souza Aprovado pelo DNER em 1966 Adotado atualmente. Materiais para pavimentação • Revestimento • Base • Sub-base – Especificações – Coeficiente estrutural Método de dimensionamento do DNIT • ISC DE PROJETO (SUBLEITO) • TRÁFEGO (NÚMERO N) • COEFICIENTES ESTRUTURAIS Resistência do terreno de fundação • ISC DE PROJETO = ISC DO SUBLEITO • Gráfico de resultados de ensaios do subleito • Análise estatística dos resultados de ISC. Tráfego (carga rodoviária) NÚMERO N Expressa a quantidade de efeitos destrutivos unitários (equivalentes ao desgaste provocado pela passagem de um eixo simples de rodas duplas, pesando 8,2 t) que o pavimento deverá estar preparado para suportar. Coeficientes de equivalência estrutural COMPONENTES DO PAVIMENTO COEFICIENTE K Base ou revestimento de concreto betuminoso 2,00 Base ou revestimento pré-misturado a quente, de graduação densa 1,70 Base ou revestimento pré-misturado a frio, de graduação densa 1,40 Base ou revestimento betuminoso por penetração 1,20 Camadas granulares 1,00 Solo cimento com resistência à compressão a 7 dias, superior a 45 kg/cm2 1,70 Idem, com resistência à compressão a 7 dias, entre 45 kg/cm2 e 28 kg/cm2 1,40 Idem, com resistência à compressão a 7 dias, entre 28 kg/cm2 e 21 kg/cm2 1,20 Tipo e espessura mínima do revestimento N ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO N ≤ 106 Tratamentos superficiais betuminosos 106 < N ≤ 5 x 106 Revestimentos betuminosos com 5,0 cm de espessura 5 x 106 < N ≤ 107 Concreto betuminoso com 7,5 cm de espessura 107 < N ≤ 5 x 107 Concreto betuminoso com 10,0 cm de espessura N > 5 x 107 Concreto betuminoso com 12,5 cm de espessura Inequações do método • RKR + BKB ≥≥≥≥ H20 • RKR + BKB + SKS ≥≥≥≥ Hn • RKR + BKB + SKS + hrefKref ≥≥≥≥ Hm Espessuras mínimas recomendadas • Misturas asfálticas = 3,0 cm • Camadas granulares = 15,0 cm • Camadas estabilizadas com cimento = 10,0 cm • Camadas de solo fino (reforço do subleito) = 30,0 cm Ábaco de dimensionamento • Fornece a espessura necessária de pavimento, em termos de material granular, capaz de proteger a camada subjacente do efeito destrutivo do tráfego. Ábaco de dimensionamento Dimensionamento DNIT