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Relatório Microbiologia ação do calor e antissepticos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
Campus Avançado Patos de Minas 
Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
Aula Prática nº 3 
 
Ação do calor e de antissépticos no controle do crescimento de microrganismos.
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de aula prática apresentado ao Prof. Guilherme Ramos Oliveira e Freitas como forma de avaliação parcial para a disciplina de Microbiologia 
 
 
 
 
Patos de Minas, MG 
Setembro, 2017 
AULA PRÁTICA Nº 3: Ação do calor e de antissépticos no controle do crescimento de microrganismos 
 
 
Introdução 
De acordo com vários estudos realizados em sala de aula, notamos que estamos rodeados de microrganismos, na maioria das vezes indesejáveis. Para obter um controle maior sobre estes microrganismos existem vários fatores que podem influenciar em seu crescimento tanto químicos, quanto físicos, que podem ser bactericidas ou bacteriostáticos.
 Os procedimentos na qual visam o controle ambiental, tem por objetivo prevenir a transmissão de doenças e infecções e prevenir a contaminação ou crescimento de microrganismos nocivos.
 Tabela 1: Agentes físicos e químicos 
 
Durante a pratica usamos dois procedimentos diferentes, um com ação de calor e o segundo sobre a ação de antissépticos.
No primeiro procedimento obtivemos quatro amostras, na qual inoculamos o microrganismos bacilos gram positivos e posteriormente sobre submetidos a temperaturas diferente com variações de temperatura. No tubo 1 não houve nenhum tipo de tratamentos, no tubo 2 foi submetido ao banho-maria há uma temperatura de 100°C por 5 minutos, no tubo 3 foi submetido ao banho-maria há uma temperatura de 100°C por 20 minutos, e no tubo 4 foi foi submetido há autoclavação por 15 minutos. A incubação dos tubos ficou por 24 horas a 37°C. neste procedimento nota-se que apenas com a autoclavação hoje a eliminação dos esporos.
No procedimento 2 utilizamos a placa de petri em meio PSA, foram divididos em quatro parte com caneta. A aula beatriz na qual não fez a higienização prévia no polegar e pressionou levemente no primeiro quadrante, no segundo quadrante houve a higienização com água e sabão durante um minuto, no terceiro quadrante houve a higienização com álcool etílico, e por fim no quarto quadrante houve a higienização com álcool iodado. A placa foi incubada por 24 horas a 37°C. No procedimento 2 fora avistado colônia de microrganismos apenas no quadrante 1. 
 
Objetivos 
 
Testar diferentes métodos que empregam o calor no controle do crescimentode formas vegetativas e de esporos bacterianos; 
Testar diferentes antissépticos no controle do crescimento bacteriano. 
 
Material e Métodos 
 
Procedimento 1: Ação do Calor
1° dia de cultivo: 
Meio LB em tubos, 5 ml ; 
Bacilo Gram positivo; 
Alça de platina; 
Bico de Bulsen.
Primeiramente ligamos o bico de Bulsen, flambamos a alça de platina, abrimos o tubo de ensaio que havia microrganismos cultivados e flambamos a boca. Com o auxílio da alça de platina retiramos o microrganismo e inoculamos em um tubo previamente flambado, com um meio de cultura liquido (LB). 
OBS: Este procedimento foi efetuado igualmente para as quatro amostras.
Procedimento 2: Ação de antissépticos 
1° dia de cultivo:
Placa de Petri, meio PSA; 
Água e Sabão; 
Álcool Etílico 70%; 
Álcool Iodado; 
 Primeiramente ligamos o bico de Bulsen, em uma placa de Petri, demarcamos com uma caneta, quatro quadrantes divididos igualmente. Nesta placa havia um meio de cultura Agar PSA, uma aluna da equipe sem a higienização prévia das mãos, pressionou levemente seu polegar direito sobre o primeiro quadrante. Após esta etapa higienizou-se o polegar com água e sabão durante 1 minuto e pressionou no segundo quadrante. No terceiro quadrante utilizou álcool etílico 70%, na higienização do dedo indicador pressionando levemente na placa. No último quadrante, higienizou-se o dedo médio com álcool iodado e retirando o excesso com o papel toalha, pressionou-se o dedo sobre a placa. 
 
Resultados 
 
Na análise observacional do experimento 1: Ação do calor, o microrganismo escolhido foi um Bacilo Gram positivo (Bancada 2), e para da sequencia ao procedimento, cada um dos quatros(4) tubos foi submetido a uma diferente condição. 
•	No tubo 1, tivemos como resultado o controle positivo ou seja, sem nenhuma espécie de tratamento e a partir disso podemos concluir que esse tubo era o que serviria de base para a comparação dos outros 3 que sofreria diferentes condições.
•	No tubo 2, que foi o tubo na qual esteve em banho-maria, a 100ºC por 5 minutos, observa-se que após ser submetido a uma alta temperatura por curto período, ainda assim obteve crescimento de microrganismo.
•	No tubo 3, tubo em que foi submetido ao banho-maria, a 100ºC por 20 minutos, nota-se que o microrganismo suportou a alta temperatura em um período ainda maior de tempo, consequentemente era possível ver ainda um crescimento microbiano devido o meio está meio turvo.
•	No tubo 4, onde o mesmo passou pelo processo da auto-clave por 15 minutos, percebe-se que após esse procedimento não havia mais crescimento de microrganismo, os mesmo estavam “aparentemente mortos”, uma vez que não houve a turvidez do meio.
Figura 1 – Procedimento 1: Ação do calor – Bacilo Gram Positivo.
Figura 2 - Procedimento 1: Ação do calor – Bacilo Gram Positivo. Comparação entre o crescimento microbiano nos tubos de 1 à 4.
Já na análise observacional do experimento 2: Ação de antissépticos, os resultados não foram totalmente elucidados, mas pode-se sugerir as seguintes interpretações.
•	Na região 1, onde foi pressionado o polegar sem assepsia, encontramos uma quantidade aparentemente significativa de microrganismos residentes normais do polegar.
•	Na região 2, utilizamos o detergente como antisséptico, após isso pressionamos o mesmo polegar sobre o meio e tivemos como resultado a ausência de crescimento de microrganismos.
•	Na região 3, onde lavamos o dedo com álcool etílico 70% e secamos com papel toalha, esperava-se encontrar um pequeno crescimento de microrganismo, porém o mesmo não foi observado. 
•	Na região 4, na qual utilizamos a solução de álcool iodado como um novo antisséptico, secamos o dedo com papel toalha e o pressionamos sobre o meio. Nota-se que nenhum crescimento microbiano foi visualizado nessa região da placa.
Figura 3 - Procedimento 2: Ação de antissépticos. Comparação visual entre os crescimentos microbianos entre as diferentes regiões da placa de Petri.
Discussão
Tendo em visto os aspectos observados no procedimento 1, concluímos que a eficácia do calor no controle físico microbiano no bacilo esporulado, em especial a autoclave, que por meio do calor úmido e a alta temperatura associado ao período de tempo de exposição, nota-se a morte de toda a população microbiana. E podemos fazer um paralelo com a bancada numero 1, na qual obtiveram resultados diferentes da bancada 2. Tais que a partir do tubo 3 não é possível identificar crescimento do microrganismo da Escherichia coli. Nota-se que ambos os microrganismos possui resistências diferentes a condições impostas a eles, em decorrência disso o microrganismo da bancada 2 que é um Bacilo Gram positivo mostrou ser mais resistente que o da outra bancada. (Vide figura número 4)
Por meio do procedimento 2, observamos que o crescimento microbiano é influenciado pelos agentes antissépticos. Tais agentes inibem ou matam as colônias de microrganismo, cada microrganismo, por sua vez, possui de acordo com a sua estrutura, a capacidade de resistência a tais agentes, isso foi claramente percebido ao visualizar o crescimento da população microbiana nas diferentes regiões da placa de Petri da bancada 1. Visto que na placa da bancada 2 a partir da segunda região não foi observado nenhuma colônia de microrganismo. É possível fazer uma alusão em relação a bancada 1, na qual pode ter acontecido erros experimentais.(Videfigura número 5). 
Por tanto, podemos concluir que o controle microbiano, de modo geral físico e químico é de suma importância para evitar possíveis contaminações, uma vez que se sabe que os microrganismos são ubíquos, ou seja, estão por todos os lados deve se haver um controle eficaz os mais diversos microrganismos.
Figura 4 - A esquerda temos os tubos da bancada 2, e a direta os tubos da bancada 1.
Figura 5 – A esquerda temos a placa da bancada 2, e a direta a placa da bancada 1.
Referências Bibliográficas 
 
• http:// www.icb.usp.br/bmm/ext/index.php?option=com_content&sview...id.
• http:// www.uff.br/bacteriologia/aulaspraticas/controle_de_microrganismos.doc

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