Buscar

acesso venoso central fioretto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Jose Roberto Fioretto 
 
Professor Adjunto-Livre Docente 
Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica 
Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 
1988 
Acesso Vascular em Pediatria 
Acesso Vascular em Pediatria 
“Nada pode ser mais frustrante e consumir tanto tempo como 
obter acesso venoso no paciente pediátrico”, Haas NA, 2004 
 
“Meu reino por uma linha intravenosa”, Orlowski 1984 
 É essencial para o tratamento 
 
 Interfere com qualidade do tratamento e desfecho do caso 
 
 Não há regras imutáveis – deve prevalecer o bom senso 
Acesso Venoso - Visão Geral 
Acesso Vascular - Ações 
 Prover acesso seguro e confiável 
 Capacitar médicos para punção IO em casos emergenciais e 
para acesso venoso profundo em casos selecionados 
 Capacitar enfermeiros nos cuidados de cateteres profundos e 
na implantação dos PICC 
 Técnicos de Enfermagem: capacitar para acessso venoso 
periférico e manutenção de acessos especiais 
Na emergência... 
Acesso IO 
Na emergência... 
Intra-óssea - Possibilidades 
Acesso Venoso Central 
• CVC permite 
– Administração de grandes volumes em menor tempo 
– Altas osmolaridades para repleção hídrica e volumétrica, 
quimioterapia e nutrição parenteral 
– Monitoração hemodinâmica (PVC) 
– Rápida e eficiente administração de drogas na PCR 
 
 Substituiu as flebotomias como primeira escolha para acesso 
venoso difícil em crianças 
Acesso Venoso Central 
• CVC permite 
– Administração de grandes volumes em menor tempo 
– Altas osmolaridades para repleção hídrica e volumétrica, 
quimioterapia e nutrição parenteral 
– Monitoração hemodinâmica (PVC) 
– Rápida e eficiente administração de drogas na PCR 
 
 Substituiu as flebotomias como primeira escolha para acesso 
venoso difícil em crianças 
 Monitoração: ECG e oximetria de pulso 
 Juntar material necessário 
 Conhecer o material 
 Posicionar o paciente 
 “Limpar” região: Clorexidine superior a povidini 
 Lavar as mãos cuidadosamente 
 Utilizar proteção de barreira total: aventais longos, luvas, 
gorros, máscaras 
Técnica de Seldinger Modificada 
Sven Ivar Seldinger 
Não dá para falar de Acesso Vascular sem lembrar de.... 
 Determinar local de inserção, ângulo e profundidade 
 Lidocaína 1% → agulha de punção inserida com bisel 
para cima 
 Sucção gentil é aplicada a todo momento 
 Se não pegar a veia → retirar a agulha lentamente até o 
subcutâneo e mudar a angulação 
 Assim que entrar na veia a seringa deve ser rodada para 
que o bisel fique para baixo 
Técnica de Seldinger Modificada 
 Retirar seringa, ocluir entrada e introduzir o guia 
 A ponta do cateter deve localizar-se bem acima da junção 
da VCS e átrio direito 
 Cuidado com arritmias 
 Retirar agulha e seringa, deixando o guia 
 Utilizar dilatador e bisturi para pequena incisão na pele 
 Inserir o cateter e assim que entrar na veia, retirar o guia 
 Confirmar saída de sangue 
 Conectar solução salina 
Técnica de Seldinger Modificada 
Referências anatômicas para JID e SCD 
Veia Jugular Interna: Punção homolateral em direção ao mamilo 
no ápice das inserções do esternocleiomstoideo, próximo a veia 
jugular externa 
Acesso Venoso Central 
 Veia Jugular Interna 
Útil e confiável 
Reparos anatômicos + palpação 
Várias técnicas – via anterior mais utilizada 
Em 50% dos casos: 
 Diretamente anterior e lateral à carótida 
 Entre as duas cabeças do músculo ECM 
Em 30% dos casos: 
• Anterior ou ântero-lateral na altura da cricóide 
 
Acesso Venoso Central 
 Veia Jugular Interna 
– Punção guiada por Eco-Doppler / Punção guiada por US 
convencional 
• Verghese et al, 1999: 100% acerto com US x 75% sem; 
punção arterial 0% x 25% 
• Asheim et al 2002: 100% acerto em 45 crianças; tempo 
médio 12s 
– Técnica: manobra de Valsava, posição de Trendelenburg e 
compressão manual do fígado 
 Trendelenburg de 15º 
 VJID é preferida pelo caminho direto a VCS 
 VJIE → ângulo reto com V. Subclávia; ápice do pulmão E 
mais alto; mais lesão do ducto torácico 
Veia Jugular Interna → Técnica 
 Posicionar-se na cabeceira e rodar a cabeça do paciente 
para o lado oposto 
 Coxim sob os ombros 
 Identificar o triângulo formado pelas porções medial e 
lateral do ECM e a clavícula (base) 
 Veia jugular corre a partir do ápice do triângulo p/ base 
 A carótida segue o mesmo trajeto, porém, medial// 
Veia Jugular Interna → Técnica 
 Punção da pele no ápice do triângulo, direcionando a 
agulha caudal// a 45º do plano frontal, pouco lateral ao 
mamilo ipsilateral 
 Introduzir 3 a 5 cm. 1 cm caudal a junção medial e 1/3 
médio da clavícula 
Acesso Venoso Central 
 
 Veia Jugular Externa 
– Sucesso em 75-100% em adultos 
– Baixa taxa de complicações 
– Grande série: Soong et al, 1995 
• 488 de 1318 CVCs na UTI neonatal 
• Menor duração? 
Acesso Venoso Central 
 Veia Jugular Externa 
 
 Opinião pessoal: 
• Excelente para PICC 
• Ótima opção de dissecção / flebotomia para não-
cirurgiões (em situações de emergência) 
• Dificuldade de acesso central: principalmente no 
lado direito 
• Tempo de uso depende mais do CVC que da veia 
Veia Subclávia: Punção em direção ao manúbrio esternal, 
introduzindo agulha no terço médio da clavícula. 
Acesso Venoso Central 
 Veia Subclávia 
– Rápida alternativa a flebotomias 
– Complicações: 3 a 34% (Idade, indicação e lado) 
– Finck et al, 2002: 
• 78,8% sucesso em < 6m (peso médio 3,1 kg) 
• 96% sucesso em > 6m (peso médio 7,6 kg) 
– Citak et al, 2002: 
• Sucesso em 94,9% (148/154) 
–Punção arterial 12,8% 
–Pneumotórax em 2 pacientes 
Acesso Venoso Central 
 Veia Subclávia 
 
– Iovino et al 2001: 2.290 CVCs 
• Risco maior que jugular interna 
• Pneumotórax e punção arterial 
• Baixa taxa de trombose 
– Técnicas guiadas por US 
 Trendelenburg de 15º 
 Coxim colocado na vertical ao longo da coluna vertebral 
 Virar a cabeça do paciente para o lado oposto 
 
Via Infraclavicular para Veia Subclávia Direita 
 Punção da pele 1 cm caudal a junção medial e 1/3 médio 
da clavícula 
 Agulha segue abaixo da clavícula, paralela// ao plano 
frontal horizontal e direcionada para a fúrcula 
 Ângulo da agulha nunca deve ficar abaixo plano frontal 
Veia Subclávia 
 Pernas pouco abduzidas 
 Ficar do lado do leito 
 Identificar crista ilíaca anterior/superior e tubérculo púbico 
 Ligamento inguinal fica entre estas duas marcas ósseas 
Veia Femoral → Técnica 
 Tentar identificar a artéria femoral 
 Veia femoral está a 1 cm medial da artéria paralela// 
 Pele puncionada 1-2 cm abaixo do ligamento inguinal e 1 
cm medial ao pulso femoral em ângulo de 45º. 
 A agulha vai a profundidade de 3-5 cm 
Acesso Venoso Central 
 Veia Femoral 
 
– Não expõe o paciente a riscos intratorácicos 
– Complics: 3,7% F x 7,3% NF (Stenzel 1989) 
– Sepse relacionada a CVC: 3,5% 
– Complics. Mecânicas: 3,5% 
– Trombose: 4 a 35% 
– Idade, tamanho e condições clínicas 
Acesso Venoso Central 
 Veia Femoral 
– É a preferida da literatura 
– Alta taxa de sucesso e baixa taxa de 
punção arterial acidental 
• 92% em UTI 
• 89-95% em crianças 
• 80% em pré-termos < 1000g 
• Em obesos: guiado por US 
Complicações mecânicas relacionadas ao cateter 
Perda acidental do cateter 
Complicações relacionadas ao sítio de inserção 
Veia subclávia → 4%, principalmente a direita!!! 
Veia jugular → preferível em sedados e com VA controlada 
Veia femoral → preferível para acesso rápido em crianças 
não sedadas, quando cateter de menos de 5 dias for 
esperado.Complicações relativas aos pacientes e procedimento 
 Pneumo, hidro ou hemotórax e punção arterial 
 Síndrome da VCS 
 Tamponamento cardíaco 
 Arritmia cardíaca grave 
 Hematomas 
 Sangramento persistente 
 Embolia gasosa 
 Embolia do cateter 
CURATIVOS 
Cateter Venoso Central de Inserção Periférica 
PICC → Características 
PICC → cada vez mais utilizado 
 
 Dispositivo com tempo de permanência prolongado e de fácil 
instalação 
 
 Associado a < risco de complicações mecânicas e infecciosas 
 
 Poliuretano ou silicone, este mais flexível e inerte (causando menor 
irritação à parede dos vasos e interação medicamentosa) 
PICC → Indicações 
 Acesso venoso profundo prolongado; 
 
 Ministrar soluções hiperosmolares (nutrição parenteral, 
solução glicosada em concentração maior que 12,5%, 
aminas vasoativas); 
 
 Ministrar soluções vesicantes ou irritantes. 
PICC → Contra - Indicações 
 Ministrar grandes volumes “em bolus” e sob pressão; 
 
 Difícil acesso venoso periférico por punções repetidas 
com formação de hematoma e trombo; 
 
 Lesões cutâneas no local da inserção. 
PICC → Vantagens 
 Preservar demais acessos venosos; 
 Menor risco de infecção; 
 Melhor hemodiluição das drogas → < agressão aos vasos; 
 Não há risco de trombose de sistema porta; 
 Menor desconforto e dor para o paciente; 
 Menor restrição da mobilidade; 
Diminuição do estresse do paciente 
Relativas aos pacientes 
PICC → Vantagens 
 Maior facilidade de inserção/manuseio quando comparado 
com outros dispositivos vasculares; 
 
 
 ↓ do estresse da equipe pelas punções repetitivas; 
 
 Maior relação custo/benefício. 
Relativas à equipe/instituição 
PICC → Escolha do Acesso 
 Veias preferenciais: basílica, cefálica, ou mediana cubital. 
 
Características das veias escolhidas: palpáveis, calibrosas, e 
“retas” o suficiente para a inserção e adequação da agulha 
introdutória. 
 
 A pele sobrejacente à veia escolhida deverá estar íntegra e sem 
sinais de Hematomas ou Infecção (flebites, celulites e abscessos) 
PICC → Sítios de Inserção 
PICC → Antes da Inserção 
 Comunicar ao setor de radiologia a necessidade de se realizar a 
radiografia imediatamente ao término do procedimento; 
 
 Lavar as mãos; 
 
 Avaliar as condições clínicas do paciente; 
 
Reunir/conferir os materiais necessários; 
PICC → Antes da Inserção 
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal e colocar o membro 
selecionado para punção (preferencialmente MSD) em ângulo de 
90º em relação ao tórax; 
Garrotear o membro escolhido para a punção; 
 Inspecionar e palpar os vasos e retirar o garrote depois disso; 
Mensurar com a fita métrica: perímetro braquial; distância entre o 
possível ponto de punção e a articulação escápulo-umeral, deste 
ponto até a fúrcula esternal e em seguida até o 3º espaço 
intercostal (acrescentar ao valor mensurado, ≅ 3cm). 
	Slide Number 1
	Slide Number 2
	Slide Number 3
	Slide Number 4
	Slide Number 5
	Slide Number 6
	Slide Number 7
	Slide Number 8
	Slide Number 9
	Slide Number 10
	Slide Number 11
	Slide Number 12
	Slide Number 13
	Slide Number 14
	Slide Number 15
	Slide Number 16
	Slide Number 17
	Slide Number 19
	Slide Number 20
	Slide Number 21
	Slide Number 22
	Slide Number 23
	Slide Number 24
	Slide Number 25
	Slide Number 26
	Slide Number 27
	Acesso Venoso Central
	Acesso Venoso Central
	Slide Number 30
	Slide Number 31
	Slide Number 32
	Slide Number 33
	Slide Number 34
	Slide Number 35
	Slide Number 36
	Slide Number 37
	Slide Number 38
	Slide Number 39
	Slide Number 40
	Slide Number 41
	Slide Number 42
	Slide Number 43
	Slide Number 44
	Slide Number 45
	Slide Number 46
	Slide Number 47
	Slide Number 48
	Slide Number 49
	Slide Number 50
	Slide Number 51
	Slide Number 52
	Slide Number 53
	Slide Number 54

Outros materiais