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1 Biologia Oral Histologia Dental Quatro tipos básicos de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Grupos de células com atividades semelhantes e especializadas. A partir deles se originam todos os outros. Tecidos mineralizados derivam do tecido conjuntivo. Na cavidade oral há tecido epitelial (mucosa), muscular (movimento) e nervoso (sensibilidade). Visão geral: - ESMALTE: tecido duro, acelular, origem tecido conjuntivo. - DENTINA: tecido duro, fibras elásticas e colágeno, tem parte orgânica que auxiliam na integridade do esmalte. - POLPA DENTINARIA: tecido mole. Estruturas de sustentação e fixação: tecido ósseo (osso alveolar), cemento e ligamento periodontal. - CEMENTO: ancora o ligamento ao dente; cobertura da raiz. - LIGAMENTO PERIODONTAL: une o aumento ao tecido ósseo; função sensorial. - GENGIVA: tecido epitelial estratificado não queratinizado; mucosa de proteção dos estruturaras de sustentação. Doença periodontal de origem bacteriana: inflamação atrai macrófagos e neutrófilos cujas fagocitoses propiciam perda óssea. Estudo do Esmalte Proteção da coroa; Derivado de células epiteliais; Altamente mineralizado; Sem capacidade de regeneração; Não é homogêneo; Matriz não vital (não é composto por células – acelular); Sem sensibilidade (não é inervado nem vascularizado, por isso não é reposto); Não substituída. Os impactos sofridos pelo esmalte são absorvidos pela dentina. Composição: 1% agua; 95% mineral; 4% proteínas. Composição iônica: fosfato, carboidrato, magnésio, fluoreto. A matriz do esmalte é altamente susceptível ao estoque dos ácidos. A CARIE é causada pela susceptibilidade dos cristais aos ácidos bacterianos. Só possui células durante o período de formação e maturação. Organização estrutural: resistência ás forças mecânicas. Estrutura do esmalte: Prisma (ou bastão) e Região Inter prismática: mesma composição, diferente orientação de secreção. Prisma = um conjunto de cristais de hodroxiapatita. Composição: cristais de carbonotoapatita; longos. Estrutura do dente Sustentação do dente Esmalte Osso alveolar Dentina Cemento Polpa Ligamento periodontal 2 Amelogeneses – diferenciação dos ameloblastos e formação do esmalte Ameloblastos: produção e secreção = parte orgânica e inorgânica. Função: produção da matriz do esmalte, proteínas da matriz, deposição dos cristais. Mudanças fenotípicas: mudanças na forma da célula para capacita-la para a secreção. Estágios funcionais: pre secreção, secreção, maturação – em cada fase o ameloblasto tem forma e característica. Esmalte formado: camada protetora; proteção ate o momento d erupção. Ameloblasto: produz esmalte de fora pra dentro. Odontoblasto: produz dentina de dentro pra fora. No mesmo dente há ameloblastos em diferentes estágios de formação. Órgão do esmalte: Epitélio do esmalte – origina ameloblastos Reticulo entrelado Epitélio externo do esmalte Fases da amelogenese Alterações morfoneticas: Mudança de forma e função = células alongadas tem função de secreção (est. 3,4,5 e 6) Mudança no padrão de expressão genica (genes hora ativos hora não) Nos dois primeiros e no ultimo estagio o ameloblasto não tem função de secreção, e sim de revestimento = estágios 1,2 e 7 as células são cuboides. Sete estágios: 1 e 2 = pre ameloblasto – estagio pre secreçãp 3 e 4 = ameloblasto – estagio de secreção (+ proteína = orgânica) 5 e 6 = ameloblastos – estagio de maturação (+ mineral = inorgânico) 7 = fase de proteção e revestimento Dentina do manto (1º secretada pelos odontoblastos; não mineralizada) estimula a diferenciação do epitélio interno do esmalte em ameloblasto. FASE PRE SECREÇÃO = produz proteína, mas não secreta Fase morfogenetica = desenvolvimento das organelas Fase de diferenciação = células do epitélio interno = ameloblastos Fase campanula Células cuboides Especializações para fase de secreção - formato da coroa - núcleo baixo (próximo a lamina basal) - complexo de golgi - dentina não mineralizada - capacidade de mitose - RER - sem função de secreção - junções de oclusão impedem que outra célula controle a secreção de esmalte; evitam comunicação celular; juncoes comunicantes ocorrem em celulas cuboides para receber estimulo para a diferenciação. 3 FASE DE SECREÇÃO = Intensa atividade de síntese e secreção Complexo de golgi Em abundancia: produção das vesículas a serem secretadas. Grânulos citoplasmáticos. Sarem duas vesículas: Lisossomos: metaloproteinase é a decomposição da parte orgânica da matriz para que o cristal tenha espaço para crescer, depois de sua ação realizada a matriz inorgânica prevalece na matriz (prismas de hidroxiapatita). Grânulos de secreção: contem parte orgânica (proteínas) e inorgânicas (minerais). Passam por exocitose. Ameloblasto Secreção Núcleo alinhado Espaço no citoplasma para secreção Inversão de polaridade: núcleo não estão próximos a lamina basal como quando cuboides. A nutrição dos ameloblastos vem por difusão do folículo dentário. Secreção continua Vesícula não é armazenada As 1ª vesículas tem apenas conteúdo orgânico/proteico; elementos da matriz orgânica (sem colágeno). A 1ª parte da matriz mineral é esmalte aprismatico = não se organiza em prisma/bastão; cristais desorganizados. Aprismatico (superficial) Camada fina com cristais de hidroxiapatita paralelos entre si. Prisma e região interprismatica. Processo de Tomes Fase secretora Ameloblasto com aspecto serrilhado. Gerado pelo excesso de vesículas que se fundem á membrana. Inicio da deposição dos cristais. Altera o sentido de deposição dos cristais. Prisma e Esmalte interprismatico (próximo a fase secretora) = mesma composição, orientação diferente. O esmalte é reposto por minerais presentes na saliva. Prismas: cristais com orientação longitudinal. Região interprismatica: orientação diferente do prisma. Bainha do prisma: delimita as duas regiões (onde se cruzam). Presente no auge da secrecreção. Sumiu processo de Tomes acabou secreção. O desaparecimento do processo de Tomes marca o final da secreção (borda do ameloblasto volta ficar lisa). Componentes da matriz orgânica do esmalte Enamelina e tufelina: maturação do esmalte (retira conteúdo orgânico). Amelogenina: organização e mineralização. Proteínas não colágenas: 90% amelogenina e 10% enamelina e ameloblastina. Não existe fibra de colágeno no esmalte. Função das proteínas da matriz Amelogenina: autogregação (forma o prima – agrega cálcio); solúvel em Ca +2 = secretada pelo ameloblasto. Ameloblastina: propriedade de ligação ao Ca +2; adesão dos ameloblastos á dentina. Enamelina e Caliceina -4: processamento e degradação do conteúdo extracelular. Amelortina: formação e crescimento dos cristais. As proteínas servem de base ate a organização mineral, mas não confere rigidez. Principal proteína da matriz orgânica é a amelogenina que modula e controla a mineralização e organiza os prismas. 4 FASE DE MATURAÇÃO = Ultima fase da amelogenese. Não há mais processo de Tomes e nem secreção. Endurecimento = remoção da matriz orgânica = aumento da espessura dos cristais (agregação pre eruptiva de íons). Ameloblastos Remoção da agua (se continuar o conteúdo mineral não se associa). Remoção da parte orgânica da matriz para ceder espaço. Aumente do conteúdo inorgânico. Aumento e espessamento dos cristais (conteúdo inorgânico). Adição de novos íons (magnésio): vem dos capilares, matriz por difusão. Não há aumento numérico. Nunca da polpa pra dentina, devido as junções oclusivas. Enquanto houver matéria orgânica, o esmaltenão desempenha sua função de proteção. O próprio ameloblasto faz a endocitose dos elementos orgânicos do esmalte: íons saem por difusão facilitada dos ameloblastos (antes era por secreção). Monosfera é a forma que a amelogenese se organiza. hhh Ca +2 = redução da toxicidade = deposição direta dos cristais. Rotas inter e transcelulares: atravessa o citoplasma e chega por difusão). Tamponamento citoplasmático. Proteínas transportadoras do ion Ca +2. Armazenamento no RER. Dentina do manto. Ocorre diminuição da espessura à medida que se aproxima da junção amelodentinaria. Junção amelodentinaria é entre esmalte e dentina (mistura dos cristais). Remoção da agua e matriz orgânica: incrementos dos cristais com outros ions. Controle do pH Ação da amiddrase carbônica para neutralizar pH. Mantem-se neutro durante a secreção e ocorre oscilação durante a maturação devido a remoção da agua. A tendência é que o pH fique acido com a remoção da agua e matriz orgânica e tenha como consequência a desmineraização. 1 – H+ e HCO-3 do esmalte jovem (rico em matéria orgânica) migram para o citoplasma do ameloblasto por meio de proteínas transportadora. 2 – no citoplasma forma-se H2CO3 3 – anidrase carbônica dissocia o H2CO3 = H2O + CO2 saem por difusão facilitada e depois pela respiração. As oscilações de pH ocorrem durante a maturação devido a remoção da matriz orgânica e adição de ions. Sentido de amadurecimento Da dentina para o órgão do esmalte, caso contrario os ions não penetrariam. Maturação é cíclica Mantem o ambiente, garante a integridade do esmalte. Vai da região menos madura para mais madura. Ameloblastos de bordas pregueadas Maior quantidade de vacúolo para produzir e secretar bicarbonato para neutralizar pH e lisossomo para endocitose da matéria orgânica. Produz bicarbonato, para remover matéria orgânica. O endossomo é feito através das membranas de borda pregueada: mantem a atividade de enzimas de degradação. Bombeamento de Ca+2 para o esmalte. Ameloblastos de borda lisa Período de repouso, liga Ca+2 no prisma. Permeabilidade seletiva: permite a passagem de proteínas. Não modula o bombeamento de Ca+2. Final do processo Nova variação morfogenetica: regressão do ameloblasto. Estrias de Retzius Linha: período de reparo. Mostram que a deposição do esmalte não e continua. Processo de Tomes não libera prismas, e sim mineral que depois se organiza em prismas. 5 O esmalte não é uma estrutura homogênea. As estrias de Retzius vão aparecendo em decorrência do crescimento, representam o ritmo da deposição do esmalte. Crescimento aposicional do esmalte Acompanhar o crescimento da coroa. Aumenta numero de células. Ritmo de deposição Alteração da estrutura do prisma. Linha neonatal Sem atividade por 15 dias – transição da vida intra e extra celular. Estrias transversais Assim como as estrias de Retzius, não são vistas a olho nu. Confirmam a deposição de cama periodicamente – ritmo de formação. Relação entre os prismas e a região interprismatica. Não tem implicação clinica – mostra ritmo de organização. Bandas de Hunter e Schreger Não tem implicação clinica – mostra ritmo de organização. Fenômeno óptico; diferenças entre a deposição dos prismas. Esmalte nodoso Aspecto ondulado Mostra que os prismas mudaram de direção de forma brusca, entrelaçando-se. Vai em direção as cúspides, mas não atinge a superfície. Não começa na junção amelodentinaria e não termina na superfície. Esmalte nodoso: prismas entrelaçados = composição prismática Tufos e Lamelas Tufos Projeção curtas; começam na junção amelodentarinaria. São unidades proteicas (tufelina) depositadas entre prismas. Tufos: espaço preenchido por tufelina. Lamelas Terminam antes da junção amelodentinaria; começam na superfície. Perpendiculares às estrias de Retzius; mostram falhas nas deposição dos primas. Preenchida por matéria orgânica. Lamelas: começam na superfície e são preenchidas por matéria orgânica. Onde há prismas a matéria orgânica é removida para engrossamento; onde não há prisma a matéria orgânica prevalece. Diferença entre lamelas e fissuras: matéria orgânica. Junção amelodentinaria Mistura entre cristais de dentina e esmalte = região de comunicação. Forma-se em paralelo aos processos de mineralização. Através da junção amelodentinaria o esmalte se prende á dentina e a dentina se prende ao esmalte. A partir da junção amelodentinaria surgem os fusos (prolongamento de odntoblasto): Surgem na fase de diferenciação Penetração dos prolongamentos dos odontoblastos. Matriz do esmalte aprisiona estes prolongamentos. Superfície do esmalte Periquimacias: consequências das estrias de Retzius (região onde a estria termina = ondulação). Pequenas ondulações que marcam o final da deposição; o final das estrias de Retzius. São mais evidentes na cervical. Esmalte x Idade Descoloração/Escurecimento Adição de matéria orgânica Intensificação da cor da dentina (transparece pelo esmalte). Redução da permeabilidade Diminuição dos poros. Cristais incorporam mais íons. 6 Modificações na superfície Trocas iônicas. Falhas na Amelogenese Amelogenese imperfeita: alteração na ação dos ameloblastos causada por genes (cromossomo x), não tem o gene AMEL x (estimulo). Desorganização na estrutura do esmalte. Doença febril: ameloblastos são sensíveis ás mudanças de temperatura. Afeta a produção do esmalte no momento da febre (amelogense cessa). Amelogene imperpefeita e doença febril = diminui resistência e mais sucessível a ação de ácidos. Tetraciclina: AB incorporado no esmalte = pigmentação marron Depende da dose e tempo de tratamento. Fluorose = Fluereto: interfere na amelogenes Incidência de flúor em alta quantidade = ameloblastos são sensíveis ao flúor. Hipomineralização (em relação ao cálcio) não interfere na resistência. Tetraciclina e fluorose = não mexem na integridade e na estética. Implicação Clinicas Esmalte é semipermeável (íons incorporados aos cristais). Fluoração aumenta resistência do esmalte. Fluoreto aumenta remineralização e estimula precipitação de Ca+2. Fase solúvel (saliva) = Fase solida (esmalte) Pro cálcio sair da saliva e se prender ao esmalte é necessário ter um pH adequado. O fluoreto faz com que a superfície esteja apta a receber o cálcio independentemente do pH = agiliza. + conteúdo mineral = + resistência Condicionamento acido (remove placas e deposito orgânico do esmalte) Esmalte + Fino (maior porosidade: remoção de prismas) Maior superfície de ligação do material. Condicionamento acido: Tipo 1: remove prismas e Tipo 2: remove cristais da região Inter prismática Estudo da Dentina A principal função da dentina é fornecer suporte para o esmalte dental. Para isso ela necessita ao mesmo tempo ser um tecido duro, porem com certa elasticidade. Isso ocorre através do equilíbrio entre os componentes mineral e orgânico. 70% critais de hidroxiapatita. 7 Complexo dentina polpa Porção coronária: esmalte Porção radicular: cemento Interior: polpa A polpa é rodeada por tecidos diferentes: dentina, esmalte e cemento. Composição Conteúdo mineral: 70%, mantem as características da dentina e garantir a integridade do esmalte. Conteúdo proteico: 18% Agua: 12% 85% colágeno, predominância tipo II 5% colágeno, III e IV 10% proteínas não colágeno. Esmalte não tem colágeno. Polpa Característica Desenvolvimento Nela há células que originarão a dentina É tecido conjuntivo frouxo. Originada da papila dentaria. Tem duas camadas celulares:Odontoblastos Camada subodontoblastica Papila dentaria: ectomesenquimais e origem embrionária. Papila dentaria: odontoblastos e células indiferenciadas. Com o passar do tempo: aumenta volume de fibroblastos e aumenta fibras de colágeno, que ocuparão o espaço antes ocupado pelo tecido conjuntivo frouxo. A polpa não mantem as mesmas características durante toda a vida. Perda de tecido conjuntivo frouxo: perda de volume: aumento fibras de colágeno. Com o passar do tempo, esmalte, dentina e polpa sofrem calcificação. Odontoblastos Características Observações Coroa: corpo cilíndrico; numerosos. Raiz: corpo cubico; menos numerosa. Corpo do odontoblasto fica na polpa. Possui prolongamentos. Possui células tipicamente secretoras de colágeno tipo I. Rico em micro túbulos. Transporte de grânulos: citoesqueleto organizado. RER produz o colágeno. Complexo de Golgi coloca o colágeno em vesículas para serem secretadas. Também há lisossomos. Pre dentina: não mineralizada, fica em contato direto com os prolongamentos odontoblasticos. Existe membrana na dentina que evita contato direto com os prolongamentos odontoblasticos. Fazendo a união entre os odontoblastos (juntos e alinhados: uma camada) há varias junções intercelulares: comunicantes, oclusivas e aderentes. Odontoblastos estão presentes por toda a vida enquanto houver polpa: regeneração da dentina (porque o coro fica na polpa: nutrientes). A necrose da polpa não afeta a estrutura da dentina. Região subodontoblastica Característica Zona pobre em células Zona rica em células Mais evidente na polpa coronária Regeneração: estimula formação de dentina. Possui duas divisões: É superior. Característica: prolongamentos que se comunicam com os odontoblastos. Junções comunicantes e aderentes. Vascularização: plexos capilares Próxima à região central. Células bipolares que servem de elo entre zona pobre e região central. Células indiferenciadas. 8 Zona rica em células, contato direto com a região central da polpa. Zona pobre em células, contato direto com odontoblasto. A polpa não fica em contato direto com a dentina porque seria agredida/mineralizada. chegam ate odontoblastos para nutrição passando através dessa zona. Inervação: fibras amielinicas chegam ate a dentina. Odontoblastos não tem vasos sanguíneos, mas os plexos chegam ate ele através dessa zona. Região central da polpa Característica Vascularização Tecido conjuntivo frouxo. Células: Fibroblastos secretam colágeno. Células indiferenciadas. Macrófagos e plasmocitos: defesa; impedem que as bactérias cheguem ao ápice. Fibras de colágeno tendem a se unir para formar feixes maiores e sustentar a polpa. Matriz extracelular: colágeno. Plexo são alças que circundam o corpo do odontoblasto. Aumento de idade = diminui volume pulpar, diminui elementos celulares, aumenta fibras de colágeno e diminui suprimento vascular. Odontoblastos tem mesma origem embrionária que ameloblasto = células ectomesenquimais. 1- Artérias alveolares superior e inferior. 2- Ramificação. 3- Penetram pelos forames apicais e acessórios 4- Atravessam o canal radicular. 5- POLPA. 6- Camada de odontoblastos: rápido transporte de nutrientes. 7- Plexo vascular: ramificações na zona pobre em células. 8- Ramos colaterais: região subodotoblastica. Com a idade os vasos vão regredindo = diminui suprimento vascular = células morrem e o espaço é ocupado pelas fibras de colágeno. Dentinogenese: processo de formação de dentina. Papila dentaria Cristais neurais: serão originadas terminações nervosas. Células ectomesenquimais: originarão ameloblastos e odontoblastos; se divide em células periféricas que originam odontoblastos e em células da região central que originam a polpa. Fase botão e capuz: muitas mitoses. Fase de campanula: iniciam-se os processos de diferenciação; cessam-se as mitoses. Só vai se diferenciar em odontoblastos as células próximas a lamina basal. Células sem contato com a lamina basal = indiferenciadas. Papila dentaria através da lamina basal fragmentada estimula modificações no epitélio interno = pre odontoblastos. Processo: 1- Papila dentaria: forma fusiforme. 2- Pre odontoblasto: células alongadas, desenvolvimento das organelas e mudança no citoesqueleto. 3- Capacidade de síntese e secreção: citoesqueleto conduz vesícula de secreção á periferia. O estimulo da lamina basal gera mudanças morfológicas e funcionais. Fases 1- Diferenciação em odontoblasto 2- Formação da dentina do manto 3- Formação da dentina circumpulpar Pre ameloblasto = estimulam papila dentaria = surgem pre odontoblasto. Aumento de fibras de colageno. Vesiclas da matriz (centro de mineralização) = conteúdo mineral. Posicionam-se entre as fibrilas de colageno. Odontoblastos maduros. Continuam a secretar fibras de colageno. Presença de junções oclusivas 9 Somente após a formação dos pre ameloblastos surgem os pre odontoblastos. Pre odontoblastos começam a secreção antes dos pre ameloblastos. Odontoblastos em diferenciação é um pre odontontoblasto. Estimulam o termino da diferenciação dos ameloblastos. Pre odontoblastos secretam dentina do manto antes do termino da diferenciação. Os ameloblastos só iniciam a secreção de esmalte após a dentina do manto. Enquanto houver secreção de dentina do manto é pre odontoblasto. Após a secreção de dentina do manto: pre odontoblasto = odontoblasto. O que determina o fim da deposição a dentina do manto? Espessura: 10 – 30 mm. Odontoblasto terminam a diferenciação. Presença de junções oclusivas. Mineralização das vesículas da matriz. que evitam que o conteúdo mineral não atinja a polpa. Moléculas promotora da mineralização restritas á matriz e associadas ás fibras de colageno. Não deixam que as moléculas de sinalização de mineralização cheguem a polpa. Impedem a comunicação da dentina com a polpa. Em contato com o corpo do odontoblasto há dentina não mineralizada = pre dentina. Dentina circumpulpar é a dentina do manto que mineralizou através das vesículas da matriz. Pre dentina Sempre vai existir, caso contrario a polpa iria necrosar. Camada não mineralizada. Em contato com o corpo do odontoblasto. Situada entre a polpa e a dentina. Impede contato da dentina mineralizada com a polpa. Junção de oclusão (entre odontoblastos) + pre detina = estratégias de proteção da polpa (impedindo contato mineral). Deposição de conteúdo mineral é gradativa. Mais distante da polpa = aumento conteúdo mineral (hidroxiapatita). Quem esta em contato direto com o odontoblasto é a pre dentina. Os prolongamentos penetram na dentina, mas sem contato direto. Túbulos dentinarios Prolongamentos dos odontoblastos. Surgimento: Consequência da presença dos prolongamentos dos odontoblastos. Preenchidos pelo fluido tubular. Canalículos dentinarios Permitem a comunicação entre os túbulos. Permite propagação de estimulo. Esclerose do túbulo. Deposito de dentina na extremidade, obstruindo a extremidade do túbulo dentinario. Dentina esclerótica (tampa dos túbulos). Dentina peritubular Dentina intertubular Envolve/forma os túbulos dentinarios. Parede dos túbulos dentinarios. Dentina hipermineralizada. Poucas fibras de colágeno. Formação continua. Estimulada pelo atrito. Espessura aumenta com a idade. Depositada entre os túbulos dentinarios. Entre as paredes dos tibulos. Fibrilar perpendiculares aos túbulos. Removida durante o acondicionamento acido. Dentina interglobular Só existe na dentina circumpulpar devido ao padrão de mineralização. Transição entre dentina do mantoe dentina circumpulapar. Entre as vesículas de mineralização. Regiões hipomineralizadas = aumento de quantidade de hidroxiapatita. Efeito colateral do padrão de mineralização. Fica na região da dentina intertubular. Vai sumir = dentina temporária. 10 Antes da erupção. Presentes apenas na dentina coronária. Comuns no limite entre a dentina do manto e a dentina circumpulpar. Vesículas da matiz = glóbulos de calcificação = fusão não homogênea = regiões hipomineralizadas. Dentina radicular Sua formação ocorre junto com a fase de raiz do dente. Não e simultânea a dentina circumpulpar. Células da bainha radicular de Hertwig: diferenciação dos odontoblastos. Células epiteliais que vão se fragmentar e se diferenciar em odontoblastos. Células epiteliais se fragmentam = restos epitelias de Malassez. Odontoblastos Ramificações nas extremidades. (mais do que odontoblastos da coroa). Corpo cubico devido a anatomia da raiz. Camada granular de Tomes = região dos odontoblastos radiculares e suas ramificações. Posição dos odontoblastos; ramificações da porção apical. Odontoblastos da coroa: células ectomesenquimais da polpa. Odontoblastos da raiz: células da bainha de Hertwig.
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