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Biologia Oral- Histologia Dental

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1 
 
Biologia Oral 
 
Histologia Dental 
Quatro tipos básicos de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Grupos de células com atividades 
semelhantes e especializadas. A partir deles se originam todos os outros. Tecidos mineralizados derivam do tecido 
conjuntivo. 
Na cavidade oral há tecido epitelial (mucosa), muscular (movimento) e nervoso (sensibilidade). 
 Visão geral: 
- ESMALTE: tecido duro, acelular, origem tecido conjuntivo. 
- DENTINA: tecido duro, fibras elásticas e colágeno, tem parte orgânica que auxiliam na integridade do 
esmalte. 
- POLPA DENTINARIA: tecido mole. 
 
 Estruturas de sustentação e fixação: tecido ósseo (osso alveolar), cemento e ligamento periodontal. 
- CEMENTO: ancora o ligamento ao dente; cobertura da raiz. 
- LIGAMENTO PERIODONTAL: une o aumento ao tecido ósseo; função sensorial. 
- GENGIVA: tecido epitelial estratificado não queratinizado; mucosa de proteção dos estruturaras de 
sustentação. 
 Doença periodontal de origem bacteriana: inflamação atrai macrófagos e neutrófilos cujas fagocitoses 
propiciam perda óssea. 
 
 
 
Estudo do Esmalte 
 Proteção da coroa; Derivado de células epiteliais; Altamente mineralizado; Sem capacidade de regeneração; 
Não é homogêneo; Matriz não vital (não é composto por células – acelular); Sem sensibilidade (não é inervado nem 
vascularizado, por isso não é reposto); Não substituída. 
 Os impactos sofridos pelo esmalte são absorvidos pela dentina. 
Composição: 1% agua; 95% mineral; 4% proteínas. Composição iônica: fosfato, carboidrato, magnésio, fluoreto. 
A matriz do esmalte é altamente susceptível ao estoque dos ácidos. A CARIE é causada pela susceptibilidade 
dos cristais aos ácidos bacterianos. Só possui células durante o período de formação e maturação. 
Organização estrutural: resistência ás forças mecânicas. 
 Estrutura do esmalte: 
Prisma (ou bastão) e Região Inter prismática: mesma composição, diferente orientação de secreção. 
Prisma = um conjunto de cristais de hodroxiapatita. 
Composição: cristais de carbonotoapatita; longos. 
Estrutura do dente Sustentação do dente 
Esmalte Osso alveolar 
Dentina Cemento 
Polpa Ligamento periodontal 
2 
 
Amelogeneses – diferenciação dos ameloblastos e formação do esmalte 
 Ameloblastos: produção e secreção = parte orgânica e inorgânica. 
 Função: produção da matriz do esmalte, proteínas da matriz, deposição dos cristais. 
Mudanças fenotípicas: mudanças na forma da célula para capacita-la para a secreção. 
Estágios funcionais: pre secreção, secreção, maturação – em cada fase o ameloblasto tem forma e 
característica. 
Esmalte formado: camada protetora; proteção ate o momento d erupção. 
Ameloblasto: produz esmalte de fora pra dentro. 
Odontoblasto: produz dentina de dentro pra fora. 
No mesmo dente há ameloblastos em diferentes estágios de formação. 
 
Órgão do esmalte: 
Epitélio do esmalte – origina ameloblastos 
Reticulo entrelado 
Epitélio externo do esmalte 
 
Fases da amelogenese 
 
Alterações morfoneticas: 
 Mudança de forma e função = células alongadas tem função de secreção (est. 3,4,5 e 6) 
 Mudança no padrão de expressão genica (genes hora ativos hora não) 
 Nos dois primeiros e no ultimo estagio o ameloblasto não tem função de secreção, e sim de revestimento = 
estágios 1,2 e 7 as células são cuboides. 
 Sete estágios: 
1 e 2 = pre ameloblasto – estagio pre secreçãp 
3 e 4 = ameloblasto – estagio de secreção (+ proteína = orgânica) 
5 e 6 = ameloblastos – estagio de maturação (+ mineral = inorgânico) 
7 = fase de proteção e revestimento 
Dentina do manto (1º secretada pelos odontoblastos; não mineralizada) estimula a diferenciação do epitélio interno 
do esmalte em ameloblasto. 
FASE PRE SECREÇÃO 
= produz proteína, mas não secreta 
Fase morfogenetica 
= desenvolvimento das organelas 
Fase de diferenciação 
= células do epitélio interno = ameloblastos 
Fase campanula Células cuboides Especializações para fase de secreção 
- formato da coroa - núcleo baixo 
(próximo a lamina basal) 
- complexo de golgi 
- dentina não mineralizada - capacidade de mitose - RER 
 - sem função de secreção - junções de oclusão 
 impedem que outra célula controle a 
secreção de esmalte; 
 evitam comunicação celular; 
 juncoes comunicantes ocorrem em celulas 
cuboides para receber estimulo para a 
diferenciação. 
 
3 
 
FASE DE SECREÇÃO 
= Intensa atividade de síntese e secreção 
Complexo de golgi Em abundancia: produção das vesículas a serem secretadas. Grânulos 
citoplasmáticos. 
Sarem duas vesículas: 
Lisossomos: metaloproteinase é a decomposição da parte orgânica da 
matriz para que o cristal tenha espaço para crescer, depois de sua ação 
realizada a matriz inorgânica prevalece na matriz (prismas de 
hidroxiapatita). 
Grânulos de secreção: contem parte orgânica (proteínas) e inorgânicas 
(minerais). Passam por exocitose. 
Ameloblasto Secreção 
Núcleo alinhado 
Espaço no citoplasma para secreção 
Inversão de polaridade: núcleo não estão próximos a lamina basal como 
quando cuboides. 
A nutrição dos ameloblastos vem por difusão do folículo dentário. 
Secreção continua Vesícula não é armazenada 
As 1ª vesículas tem apenas conteúdo orgânico/proteico; elementos da 
matriz orgânica (sem colágeno). 
A 1ª parte da matriz mineral é esmalte aprismatico = não se organiza em 
prisma/bastão; cristais desorganizados. 
Aprismatico (superficial) Camada fina com cristais de hidroxiapatita paralelos entre si. 
Prisma e região interprismatica. 
Processo de Tomes 
Fase secretora 
Ameloblasto com aspecto serrilhado. 
Gerado pelo excesso de vesículas que se fundem á membrana. 
Inicio da deposição dos cristais. 
Altera o sentido de deposição dos cristais. 
Prisma e Esmalte interprismatico (próximo a fase secretora) = mesma 
composição, orientação diferente. 
O esmalte é reposto por minerais presentes na saliva. 
Prismas: cristais com orientação longitudinal. 
Região interprismatica: orientação diferente do prisma. 
Bainha do prisma: delimita as duas regiões (onde se cruzam). 
Presente no auge da secrecreção. 
Sumiu processo de Tomes acabou secreção. O desaparecimento do 
processo de Tomes marca o final da secreção (borda do ameloblasto volta 
ficar lisa). 
Componentes da matriz orgânica do 
esmalte 
 
Enamelina e tufelina: maturação do esmalte (retira conteúdo orgânico). 
Amelogenina: organização e mineralização. 
Proteínas não colágenas: 90% amelogenina e 10% enamelina e 
ameloblastina. 
Não existe fibra de colágeno no esmalte. 
Função das proteínas da matriz Amelogenina: autogregação (forma o prima – agrega cálcio); solúvel em Ca 
+2 = secretada pelo ameloblasto. 
Ameloblastina: propriedade de ligação ao Ca +2; adesão dos ameloblastos á 
dentina. 
Enamelina e Caliceina -4: processamento e degradação do conteúdo 
extracelular. 
Amelortina: formação e crescimento dos cristais. 
As proteínas servem de base ate a organização mineral, mas não confere 
rigidez. 
Principal proteína da matriz orgânica é a amelogenina que modula e 
controla a mineralização e organiza os prismas. 
 
4 
 
 
FASE DE MATURAÇÃO 
= Ultima fase da amelogenese. Não há mais processo de Tomes e nem secreção. 
Endurecimento = remoção da matriz orgânica = aumento da espessura dos cristais (agregação pre eruptiva de 
íons). 
Ameloblastos Remoção da agua (se continuar o conteúdo mineral não se associa). 
Remoção da parte orgânica da matriz para ceder espaço. 
Aumente do conteúdo inorgânico. 
Aumento e espessamento dos cristais (conteúdo inorgânico). 
Adição de novos íons (magnésio): vem dos capilares, matriz por difusão. 
Não há aumento numérico. 
Nunca da polpa pra dentina, devido as junções oclusivas. 
Enquanto houver matéria orgânica, o esmaltenão desempenha sua função de proteção. 
O próprio ameloblasto faz a endocitose dos elementos orgânicos do esmalte: íons saem por 
difusão facilitada dos ameloblastos (antes era por secreção). 
Monosfera é a forma que a amelogenese se organiza. 
hhh Ca +2 = redução da toxicidade = deposição direta dos cristais. 
Rotas inter e transcelulares: atravessa o citoplasma e chega por difusão). 
Tamponamento citoplasmático. 
Proteínas transportadoras do ion Ca +2. 
Armazenamento no RER. 
Dentina do manto. 
Ocorre diminuição da espessura à medida que se aproxima da junção amelodentinaria. 
Junção amelodentinaria é entre esmalte e dentina (mistura dos cristais). 
Remoção da agua e matriz orgânica: incrementos dos cristais com outros ions. 
Controle do pH Ação da amiddrase carbônica para neutralizar pH. Mantem-se neutro 
durante a secreção e ocorre oscilação durante a maturação devido a 
remoção da agua. 
A tendência é que o pH fique acido com a remoção da agua e matriz 
orgânica e tenha como consequência a desmineraização. 
1 – H+ e HCO-3 do esmalte jovem (rico em matéria orgânica) migram para 
o citoplasma do ameloblasto por meio de proteínas transportadora. 
2 – no citoplasma forma-se H2CO3 
3 – anidrase carbônica dissocia o H2CO3 = H2O + CO2 saem por difusão 
facilitada e depois pela respiração. 
As oscilações de pH ocorrem durante a maturação devido a remoção da 
matriz orgânica e adição de ions. 
Sentido de 
amadurecimento 
Da dentina para o órgão do esmalte, caso contrario os ions não 
penetrariam. 
Maturação é cíclica Mantem o ambiente, garante a integridade do esmalte. Vai da região 
menos madura para mais madura. 
Ameloblastos de 
bordas pregueadas 
Maior quantidade de vacúolo para produzir e secretar bicarbonato para 
neutralizar pH e lisossomo para endocitose da matéria orgânica. Produz 
bicarbonato, para remover matéria orgânica. 
O endossomo é feito através das membranas de borda pregueada: 
mantem a atividade de enzimas de degradação. 
Bombeamento de Ca+2 para o esmalte. 
Ameloblastos de 
borda lisa 
Período de repouso, liga Ca+2 no prisma. 
Permeabilidade seletiva: permite a passagem de proteínas. 
Não modula o bombeamento de Ca+2. 
Final do processo Nova variação morfogenetica: regressão do ameloblasto. 
Estrias de 
Retzius 
 
Linha: período de reparo. 
Mostram que a deposição do esmalte não e continua. 
Processo de Tomes não libera prismas, e sim mineral que depois se organiza em prismas. 
5 
 
O esmalte não é uma estrutura homogênea. 
As estrias de Retzius vão aparecendo em decorrência do crescimento, representam o ritmo da 
deposição do esmalte. 
Crescimento aposicional 
do esmalte 
Acompanhar o crescimento da coroa. 
Aumenta numero de células. 
Ritmo de deposição Alteração da estrutura do prisma. 
Linha neonatal Sem atividade por 15 dias – transição da vida intra e extra celular. 
Estrias 
transversais 
Assim como as estrias de Retzius, não são vistas a olho nu. 
Confirmam a deposição de cama periodicamente – ritmo de formação. 
Relação entre os prismas e a região interprismatica. 
Não tem implicação clinica – mostra ritmo de organização. 
Bandas de 
Hunter e 
Schreger 
 
Não tem implicação clinica – mostra ritmo de organização. 
Fenômeno óptico; diferenças entre a deposição dos prismas. 
Esmalte nodoso 
 
Aspecto ondulado 
Mostra que os prismas mudaram de direção de forma brusca, entrelaçando-se. 
Vai em direção as cúspides, mas não atinge a superfície. 
Não começa na junção amelodentinaria e não termina na superfície. 
Esmalte nodoso: prismas entrelaçados = composição prismática 
Tufos e Lamelas 
 
Tufos Projeção curtas; começam na junção amelodentarinaria. 
São unidades proteicas (tufelina) depositadas entre prismas. 
Tufos: espaço preenchido por tufelina. 
Lamelas Terminam antes da junção amelodentinaria; começam na superfície. 
Perpendiculares às estrias de Retzius; mostram falhas nas deposição dos 
primas. 
Preenchida por matéria orgânica. 
Lamelas: começam na superfície e são preenchidas por matéria orgânica. 
Onde há prismas a matéria orgânica é removida para engrossamento; onde não há prisma a 
matéria orgânica prevalece. 
Diferença entre lamelas e fissuras: matéria orgânica. 
Junção 
amelodentinaria 
 
Mistura entre cristais de dentina e esmalte = região de comunicação. 
Forma-se em paralelo aos processos de mineralização. 
Através da junção amelodentinaria o esmalte se prende á dentina e a dentina se prende ao 
esmalte. 
A partir da junção amelodentinaria surgem os fusos (prolongamento de odntoblasto): 
Surgem na fase de diferenciação 
Penetração dos prolongamentos dos odontoblastos. 
Matriz do esmalte aprisiona estes prolongamentos. 
Superfície do 
esmalte 
 
Periquimacias: consequências das estrias de Retzius (região onde a estria termina = ondulação). 
Pequenas ondulações que marcam o final da deposição; o final das estrias de Retzius. 
São mais evidentes na cervical. 
 
Esmalte x Idade 
 
 Descoloração/Escurecimento 
Adição de matéria orgânica 
Intensificação da cor da dentina (transparece pelo esmalte). 
 
 Redução da permeabilidade 
Diminuição dos poros. 
Cristais incorporam mais íons. 
 
6 
 
 Modificações na superfície 
Trocas iônicas. 
Falhas na Amelogenese 
 
 Amelogenese imperfeita: alteração na ação dos ameloblastos causada por genes (cromossomo x), não tem o 
gene AMEL x (estimulo). 
Desorganização na estrutura do esmalte. 
 
 Doença febril: ameloblastos são sensíveis ás mudanças de temperatura. 
Afeta a produção do esmalte no momento da febre (amelogense cessa). 
Amelogene imperpefeita e doença febril = diminui resistência e mais sucessível a ação de ácidos. 
 Tetraciclina: AB incorporado no esmalte = pigmentação marron 
Depende da dose e tempo de tratamento. 
 
 Fluorose = Fluereto: interfere na amelogenes 
Incidência de flúor em alta quantidade = ameloblastos são sensíveis ao flúor. 
Hipomineralização (em relação ao cálcio) não interfere na resistência. 
Tetraciclina e fluorose = não mexem na integridade e na estética. 
 
Implicação Clinicas 
 Esmalte é semipermeável (íons incorporados aos cristais). 
 Fluoração aumenta resistência do esmalte. 
 Fluoreto aumenta remineralização e estimula precipitação de Ca+2. 
 
Fase solúvel (saliva) = Fase solida (esmalte) 
 
Pro cálcio sair da saliva e se prender ao esmalte é necessário ter um pH adequado. 
O fluoreto faz com que a superfície esteja apta a receber o cálcio independentemente do pH = agiliza. 
 
+ conteúdo mineral = + resistência 
 
Condicionamento acido (remove placas e deposito orgânico do esmalte) 
 
Esmalte + Fino (maior porosidade: remoção de prismas) 
 
Maior superfície de ligação do material. 
 
Condicionamento acido: Tipo 1: remove prismas e Tipo 2: remove cristais da região Inter prismática 
 
Estudo da Dentina 
 
 A principal função da dentina é fornecer suporte para o esmalte dental. Para isso ela necessita ao mesmo 
tempo ser um tecido duro, porem com certa elasticidade. Isso ocorre através do equilíbrio entre os componentes 
mineral e orgânico. 
70% critais de hidroxiapatita. 
7 
 
 
Complexo dentina polpa 
Porção coronária: esmalte 
Porção radicular: cemento 
Interior: polpa 
A polpa é rodeada por tecidos diferentes: dentina, esmalte e cemento. 
 
Composição 
 Conteúdo mineral: 70%, mantem as características da dentina e garantir a integridade do esmalte. 
 Conteúdo proteico: 18% 
 Agua: 12% 
85% colágeno, predominância tipo II 
5% colágeno, III e IV 
10% proteínas não colágeno. 
Esmalte não tem colágeno. 
 
Polpa 
Característica Desenvolvimento 
Nela há células que originarão a dentina 
É tecido conjuntivo frouxo. 
Originada da papila dentaria. 
Tem duas camadas celulares:Odontoblastos 
Camada subodontoblastica 
Papila dentaria: ectomesenquimais e origem embrionária. 
Papila dentaria: odontoblastos e células indiferenciadas. 
Com o passar do tempo: aumenta volume de fibroblastos e aumenta 
fibras de colágeno, que ocuparão o espaço antes ocupado pelo 
tecido conjuntivo frouxo. 
A polpa não mantem as mesmas características durante toda a vida. 
Perda de tecido conjuntivo frouxo: perda de volume: aumento fibras 
de colágeno. 
Com o passar do tempo, esmalte, dentina e polpa sofrem 
calcificação. 
 
 
Odontoblastos 
Características Observações 
Coroa: corpo cilíndrico; numerosos. 
Raiz: corpo cubico; menos numerosa. 
Corpo do odontoblasto fica na polpa. 
Possui prolongamentos. 
Possui células tipicamente secretoras de colágeno tipo I. 
Rico em micro túbulos. 
Transporte de grânulos: citoesqueleto organizado. 
RER produz o colágeno. 
Complexo de Golgi coloca o colágeno em vesículas para 
serem secretadas. 
Também há lisossomos. 
Pre dentina: não mineralizada, fica em contato direto 
com os prolongamentos odontoblasticos. 
Existe membrana na dentina que evita contato direto 
com os prolongamentos odontoblasticos. 
Fazendo a união entre os odontoblastos (juntos e 
alinhados: uma camada) há varias junções 
intercelulares: comunicantes, oclusivas e aderentes. 
Odontoblastos estão presentes por toda a vida 
enquanto houver polpa: regeneração da dentina 
(porque o coro fica na polpa: nutrientes). 
A necrose da polpa não afeta a estrutura da dentina. 
 
Região subodontoblastica 
Característica Zona pobre em células Zona rica em células 
Mais evidente na polpa coronária 
Regeneração: 
estimula formação 
de dentina. 
Possui duas divisões: 
É superior. 
Característica: prolongamentos que se 
comunicam com os odontoblastos. 
Junções comunicantes e aderentes. 
Vascularização: plexos capilares 
Próxima à região central. 
Células bipolares que servem de 
elo entre zona pobre e região 
central. 
Células indiferenciadas. 
8 
 
Zona rica em células, contato direto 
com a região central da polpa. 
Zona pobre em células, contato 
direto com odontoblasto. 
A polpa não fica em contato direto 
com a dentina porque seria 
agredida/mineralizada. 
chegam ate odontoblastos para 
nutrição passando através dessa zona. 
Inervação: fibras amielinicas chegam 
ate a dentina. 
Odontoblastos não tem vasos 
sanguíneos, mas os plexos chegam ate 
ele através dessa zona. 
 
 
Região central da polpa 
Característica Vascularização 
Tecido conjuntivo frouxo. 
Células: 
Fibroblastos secretam colágeno. 
Células indiferenciadas. 
Macrófagos e plasmocitos: defesa; impedem que as 
bactérias cheguem ao ápice. 
Fibras de colágeno tendem a se unir para formar feixes 
maiores e sustentar a polpa. 
Matriz extracelular: colágeno. 
Plexo são alças que circundam o corpo do odontoblasto. 
Aumento de idade = diminui volume pulpar, diminui 
elementos celulares, aumenta fibras de colágeno e diminui 
suprimento vascular. 
Odontoblastos tem mesma origem embrionária que 
ameloblasto = células ectomesenquimais. 
1- Artérias alveolares superior e inferior. 
2- Ramificação. 
3- Penetram pelos forames apicais e acessórios 
4- Atravessam o canal radicular. 
5- POLPA. 
6- Camada de odontoblastos: rápido transporte 
de nutrientes. 
7- Plexo vascular: ramificações na zona pobre 
em células. 
8- Ramos colaterais: região subodotoblastica. 
Com a idade os vasos vão regredindo = diminui 
suprimento vascular = células morrem e o espaço é 
ocupado pelas fibras de colágeno. 
 
Dentinogenese: processo de formação de dentina. 
 
Papila dentaria 
 
Cristais neurais: serão originadas terminações nervosas. 
Células ectomesenquimais: originarão ameloblastos e odontoblastos; se divide em células periféricas que 
originam odontoblastos e em células da região central que originam a polpa. 
Fase botão e capuz: muitas mitoses. 
Fase de campanula: iniciam-se os processos de diferenciação; cessam-se as mitoses. 
Só vai se diferenciar em odontoblastos as células próximas a lamina basal. 
Células sem contato com a lamina basal = indiferenciadas. 
Papila dentaria através da lamina basal fragmentada estimula modificações no epitélio interno = pre 
odontoblastos. 
 
Processo: 
1- Papila dentaria: forma fusiforme. 
2- Pre odontoblasto: células alongadas, desenvolvimento das organelas e mudança no citoesqueleto. 
3- Capacidade de síntese e secreção: citoesqueleto conduz vesícula de secreção á periferia. 
O estimulo da lamina basal gera mudanças morfológicas e funcionais. 
 
 
 
Fases 
1- Diferenciação em 
odontoblasto 
2- Formação da dentina do manto 3- Formação da dentina 
circumpulpar 
Pre ameloblasto = 
estimulam papila dentaria 
= surgem pre 
odontoblasto. 
Aumento de fibras de colageno. 
Vesiclas da matriz (centro de mineralização) 
= conteúdo mineral. Posicionam-se entre as 
fibrilas de colageno. 
Odontoblastos maduros. 
Continuam a secretar fibras de 
colageno. 
Presença de junções oclusivas 
9 
 
Somente após a formação 
dos pre ameloblastos 
surgem os pre 
odontoblastos. 
Pre odontoblastos 
começam a secreção antes 
dos pre ameloblastos. 
Odontoblastos em 
diferenciação é um pre 
odontontoblasto. 
Estimulam o termino da diferenciação dos 
ameloblastos. 
Pre odontoblastos secretam dentina do 
manto antes do termino da diferenciação. 
Os ameloblastos só iniciam a secreção de 
esmalte após a dentina do manto. 
Enquanto houver secreção de dentina do 
manto é pre odontoblasto. 
Após a secreção de dentina do manto: pre 
odontoblasto = odontoblasto. 
 O que determina o fim da deposição a 
dentina do manto? 
Espessura: 10 – 30 mm. 
Odontoblasto terminam a 
diferenciação. 
Presença de junções oclusivas. 
Mineralização das vesículas da 
matriz. 
que evitam que o conteúdo 
mineral não atinja a polpa. 
Moléculas promotora da 
mineralização restritas á matriz 
e associadas ás fibras de 
colageno. 
Não deixam que as moléculas 
de sinalização de mineralização 
cheguem a polpa. 
Impedem a comunicação da 
dentina com a polpa. 
Em contato com o corpo do 
odontoblasto há dentina não 
mineralizada = pre dentina. 
Dentina circumpulpar é a 
dentina do manto que 
mineralizou através das 
vesículas da matriz. 
 
 
Pre dentina Sempre vai existir, caso contrario a polpa iria necrosar. 
Camada não mineralizada. 
Em contato com o corpo do odontoblasto. 
Situada entre a polpa e a dentina. 
Impede contato da dentina mineralizada com a polpa. 
Junção de oclusão (entre odontoblastos) + pre detina = estratégias de proteção da 
polpa (impedindo contato mineral). 
Deposição de conteúdo mineral é gradativa. Mais distante da polpa = aumento 
conteúdo mineral (hidroxiapatita). 
Quem esta em contato direto com o odontoblasto é a pre dentina. Os 
prolongamentos penetram na dentina, mas sem contato direto. 
Túbulos dentinarios Prolongamentos dos odontoblastos. 
Surgimento: 
Consequência da presença dos prolongamentos dos odontoblastos. 
Preenchidos pelo fluido tubular. 
Canalículos dentinarios Permitem a comunicação entre os túbulos. Permite propagação de estimulo. 
Esclerose do túbulo. Deposito de dentina na extremidade, obstruindo a 
extremidade do túbulo dentinario. Dentina esclerótica (tampa dos túbulos). 
Dentina peritubular Dentina intertubular 
Envolve/forma os túbulos dentinarios. 
Parede dos túbulos dentinarios. 
Dentina hipermineralizada. Poucas 
fibras de colágeno. 
Formação continua. Estimulada pelo 
atrito. 
Espessura aumenta com a idade. 
Depositada entre os túbulos dentinarios. 
Entre as paredes dos tibulos. 
Fibrilar perpendiculares aos túbulos. 
Removida durante o acondicionamento 
acido. 
 
 
 
 
Dentina 
interglobular 
Só existe na dentina circumpulpar devido ao padrão de mineralização. 
Transição entre dentina do mantoe dentina circumpulapar. 
Entre as vesículas de mineralização. 
Regiões hipomineralizadas = aumento de quantidade de hidroxiapatita. 
Efeito colateral do padrão de mineralização. 
Fica na região da dentina intertubular. 
Vai sumir = dentina temporária. 
10 
 
Antes da erupção. 
Presentes apenas na dentina coronária. 
Comuns no limite entre a dentina do manto e a dentina circumpulpar. 
Vesículas da matiz = glóbulos de calcificação = fusão não homogênea = regiões 
hipomineralizadas. 
Dentina 
radicular 
Sua formação ocorre junto com a fase de raiz do dente. Não e simultânea a dentina 
circumpulpar. 
Células da bainha radicular de Hertwig: diferenciação dos odontoblastos. Células epiteliais 
que vão se fragmentar e se diferenciar em odontoblastos. 
Células epiteliais se fragmentam = restos epitelias de Malassez. 
Odontoblastos Ramificações nas extremidades. (mais do que odontoblastos da coroa). 
Corpo cubico devido a anatomia da raiz. 
Camada granular de Tomes = região dos odontoblastos radiculares e suas ramificações. 
Posição dos odontoblastos; ramificações da porção apical. 
Odontoblastos da coroa: células ectomesenquimais da polpa. 
Odontoblastos da raiz: células da bainha de Hertwig.

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