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Tomada de decisão e Resolução de conflitos

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Tomada de decisão e Resolução de conflitos (11/04) (interpessoal latente?)
Fases da tomada de decisão:
Percepção dos problemas
Definição dos problemas
Coleta de dados
Análise de dados
Redefinição do problema
Procura de solução
Escolha ou decisão
Implementação
Avaliação
Decisão de técnicas em grupo: Técnica moderna.
Tipo (categoria) de conflitos: Intrapessoal (conflito comigo mesmo); Interpessoal (entre os colegas de trabalho); Intergrupal (algum setor ou setores próximos).
Estágios dos conflitos:
Latente
Percebido
Sentido
Manifesto ou explícito
Consequência do conflito
Estratégias para resolução de conflitos:
Acomodação ou cooperação
Suavização
Evitação
Colaboração
As fontes dos conflitos:
Problemas de comunicação
Organizacional
Valor
Caráter
Personalidade
Considerações do administrador na resolução de conflitos: táticas de negociação, conhecer limites mínimos de cada pessoa (mas não utilizá-lo), clareza no acordo, quanto mais informado maior o poder de barganha.
Acreditação Hospitalar
Nível 1 (Acreditação): ênfase na segurança e gestão de riscos adotada pelo hospital.
Nível 2 (Acreditação Plena): foco nos processos e interações sistêmicas.
Nível 3 (Acreditação com Excelência): ênfase nos resultados.
De acordo com o Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar, somente uma organização acreditada com nível 3 de qualidade:
a) Conta com sistema de avaliação e de garantia da qualidade baseado em indicadores implantados e consolidados, que gera informações que permitem a tomada de decisões corretivas, a melhoria de processos e comparações com referenciais adequados.
b) Dispõe de manual de normas, rotinas e procedimentos documentados, atualizados e disponíveis.
c) Desenvolve atividades destinadas a avaliar a qualidade do atendimento, contando com grupo Multiprofissional destinado à promoção e incorporação da qualidade nos
processos institucionais.
d) Possui programa de educação e treinamento voltado para a melhoria de processos.
e) Dispõe de estatísticas básicas e de evidências de integração com os outros serviços da organização.
O serviço de Enfermagem compreende: previsão, organização e administração de recursos para prestação de cuidados aos pacientes, de modo sistematizado, respeitando os preceitos éticos e legais da profissão.
Nos casos de aprovação da acreditação, ocorre a formalização ao solicitante por meio de contrato e da emissão de certificado de acreditação. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
a) A acreditação é regida por contrato assinado entre a organização credenciada e o INMETRO, com validade indeterminada.
b) A acreditação de laboratórios se destina apenas aos laboratórios permanentes para a realização de serviços de calibração e(ou) de ensaios nas próprias instalações.
c) A acreditação de organismos de certificação engloba dois tipos: sistema de gestão e produtos.
d) O INMETRO trabalha com três tipos de acreditação: a de laboratórios, a de organismos de inspeção e a de organismos de certificação.
e) A manutenção da acreditação envolve avaliações periódicas, definidas em contrato, com o objetivo de verificar a permanência das condições que validaram a sua concessão.
Mudanças organizacionais e nas práticas hospitalares
● Promoção de mudanças organizacionais;
● Melhoria em práticas (processos, segurança e indicadores);
● Melhoria contínua da qualidade da assistência prestada;
● Impactos financeiros;
● Educação continuada
Auditoria (18/04)
Auditoria significa ouvir.
Analisa, controla e autoriza qualquer tipo de procedimento e as atividades desenvolvidas em determinada instituição.
Tem como objetivo proporcionar contínuo aperfeiçoamento; desenvolver parâmetros de monitoramento das instituições e; funcionar como uma ferramenta de diminuição de custos, sem redução da qualidade do atendimento.
Enf. Auditor: geralmente é o profissional que tenha atuado na assistência, que conheça muito bem todas as rotinas de enfermagem. Sua principal atividade é auditar as contas médicas checando os prontuários e os medicamentos ministrados pela enfermagem, tanto dos pacientes em tratamento clínico como cirúrgico.
As atribuições do enf. auditor estão direcionadas para evitar desperdícios, reduzir custos e garantir que todos os procedimentos e equipamentos reembolsáveis utilizados sejam cobrados nas contas hospitalares.
Diariamente o enfermeiro auditor verifica o relatório dos clientes internados utilizando como critério para a escolha dos prontuários clientes com permanência igual ou superior a cinco dias. A análise do prontuário ocorre por amostragem: o enfermeiro auditor, com o instrumento de avaliação (impresso de auditoria), realiza o levantamento, verificando, por departamento de internação, as melhorias que poderão ser feitas quanto à elaboração dos registros.
Como se realiza: primeiramente deve-se pensar o por que, pra quê e qual o motivo de se realizar determinada auditoria: 
Defina objetivos e resultados
Elaborar um cronograma e ter um plano de ação;
Garantir que seja um processo válido;
Gerenciar as ações e as não conformidades;
Esclareça dúvidas, ajudando as pessoas compreenderem o motivo da auditoria;
Elabore relatórios de auditorias.
Legislação: 266/2001 do COFEN aprova as atividades do enfermeiro auditor.
Características do auditor: independência, julgamento criterioso, conhecimento da instituição a ser auditada, prudência, imparcialidade, manter-se atualizado (legislações, protocolos, manuais, diretrizes, etc), cautela e zelo profissional, conhecimento teórico, capacidade de ouvir, visão generalista, objetividade, sigilo e discrição e comprometimento ético.
Tipos de auditoria:
Auditoria interna: É aquela realizada na instituição pela equipe da instituição ou nas instalações das operadoras de plano de saúde; Exerce controle permanente – prévio, concomitante e consequente - de todos os atos da administração. Prevenção constante.
Auditoria externa: É aquela que é efetuada por um profissional ou equipe de profissionais que não são parte do quadro de funcionários da empresa. Faz a verificação da adequação patrimonial e financeira das demonstrações contábeis e se estas foram elaboradas consoantes com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Prevenção periódica.
Ciclo PDCA (Plan (planejar), Do (fazer), Check (checar), Action (agir)).
Tipos de risco da auditoria:
Risco Inerente: Hipótese inicial de ocorrência de irregularidades, anomalias, equívocos ou mesmo grandes erros que podem comprometer uma atividade.
Risco de Controle: é o risco da existência de determinados erros...
Detecção: erros importantes, individuais ou em conjunto com as contas anuais, que não são detectados pelas provas substanciais.
Fatores de risco:
Falha no sistema de controle;
Competência da administração;
Tamanho da unidade – aumenta a falta de controle;
Mudanças recentes;
Complexidade de operações – aumento da probabilidade do erro;
Desfalques de funcionários;
Condições econômicas da unidade;
Rápido crescimento;
Tempo desde a última auditoria;
Pressões sobre a administração para alcançar os objetivos;
Nível de motivação dos funcionários.
Soluções para esses fatores de risco:
Planejamento;
Poder da imaginação, criação e inovação;
Organização e adequação ao novo cenário;
Conhecimento do processo, ajustar, avaliar, reajustar e executa;
Observar a exatidão, a integridade e a autenticidade, registrar e documentar;
Indicar problemas e falhas, e dar soluções e sugestões: “educador do sistema”;
Equilíbrio profissional, “bom senso”...
Atividade monitorada e integrada.
As auditorias hospitalares visam principalmente:
Evitar o excesso de oferta e uso inadequado dos serviços;
Prevenir ou monitorar a má prática;
Monitorar a qualidade;
Equilibrar os padrões e os resultados da prestação da assistência;
Estabelecer regras para o funcionamento e desempenho de serviços terceirizados ou próprios da atenção à saúde;
Fortalecer a capacidade de gestão em responder às demandas de saúde em seus diversos níveis e etapasdo processo de assistência, de forma a integrá-la às necessidades sociais e coletivas.
Empreendedorismo e Marketing
... (palestra Cleide Toniollo clínica Way Care)
A construção da imagem da Enfermagem é permeada por aspectos históricos, socioeconômicos e culturais. Além da ideia de religiosidade, a mídia dissemina uma imagem errônea do ser enfermeiro, veiculando a profissão com um caráter frágil e delicado, associado à subserviência, o que não corresponde à realidade profissional da Enfermagem. Com isso torna-se de suma importância, o marketing pessoal, que tem como objetivo divulgar as capacidades e as potencialidades das pessoas, atraindo e mantendo relacionamentos permanentes nos âmbitos pessoal e profissional, além da satisfação de todos os envolvidos. Requer planejamento, bem como a utilização de estratégias para o alcance de uma vantagem competitiva, assim o enfermeiro precisa-se tornar um profissional empreendedor, com maior divulgação de seu marketing pessoal (ANDRADE, CAVALCANTE, APOSTÓLICO, 2017). 
Definido como a criação ou aperfeiçoamento de algo, o empreendedorismo gera benefícios aos indivíduos e a sociedade. Para se adaptar e desenvolver-se nessa nova perspectiva o enfermeiro deve reconhecer, que precisa ousar, explorando novas oportunidades, visualizando e se inserindo em novos espaços e assim, conquistando novos horizontes (BACKES, ERDMONN, BURSCHER, 2010; ANDRADE, DAL BEM, SANNA, 2015).
As transformações sociais têm colocado em questão aspectos importantes relacionados à formação dos profissionais de saúde/enfermagem, ampliam-se os debates acerca das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), como também das novas diretrizes curriculares de formação acadêmica, bem como as normativas do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) que estimula o desenvolvimento de ações empreendedoras e uma introdução crítica e responsável nos espaços sociais emergentes. Dessa maneira, sendo de suma importância que o futuro profissional de enfermagem seja capaz de além de desenvolver suas competências da sua área, também, seja capaz de se protagonizar em novos espaços e práticas, adquirindo autonomia e emancipação em diferentes cenários sociais (WINTERS, PRADO, HEIDEMANN, 2016).
Nessa perspectiva, é essencial o investimento na formação de empreendedores sociais, como uma importante estratégia sendo um estímulo ao desenvolvimento de ações voltadas para a realidade das necessidades sociais. E um dos principais influenciadores para que o empreendedorismo na enfermagem se expanda, são as universidades, que desenvolvem papel importante por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, por este motivo, o empreendedorismo social vem fazendo parte das agendas de ensino dos cursos de enfermagem, da formação acadêmica à pós-graduação (BACKES, ERDMANN, BÜSCHER, 2010). 
A qualificação, juntamente com marketing pessoal e as competências, constituem os pilares de um futuro profissional promissor. Qualificação e competências funcionam como indicadoras das limitações e potencialidades pessoais que devem ter destaque pelas estratégias de marketing pessoal. As três dimensões devem ser trabalhadas contínua e conjuntamente, construindo uma visão estratégica, além de objetivos de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional. Para tal, utilizam-se a comunicação interpessoal, as redes de relacionamentos, o espírito de equipe, a visão estratégica, a liderança, entre outros. Não se trata de criar um personagem profissional fictício, mas de valorizar potencialidades individuais, para consolidar uma imagem favorável ao crescimento de cada um e da instituição onde atua (ANDRADE, CAVALCANTE, APOSTÓLICO, 2017).
Para São Lan (2005), a Enfermagem tem várias razões e oportunidades para ter o seu próprio empreendimento. Primeiro, por ser uma profissão que tem uma compreensão ampla da realidade, isto é, a compreensão das necessidades do ser humano como um todo. Segundo, porque a enfermagem tem potencial e oportunidades para explorar novos campos sociais, não necessitando submeter-se aos espaços tradicionais de cuidados, onde na maioria dos casos prevalece a noção de doença. E ainda, pelo fato da mulher ter condições de conduzir o seu próprio negócio e obter aceitação e legitimidade naquilo que empreender, considerando que na enfermagem a maioria ainda são mulheres. Dentre as características do enfermeiro empreendedor destaca-se a capacidade de ser visionário, tomar decisões, resolver problemas, correr riscos, ter iniciativa, boa comunicação, confiança em si mesmo, determinação, ser positivo, criativo, ético, flexível, responsável, persistente, entre outros (BACKES, ERDMANN, BÜSCHER, 2010).
Devido as poucas clínicas de enfermagem no país, em fevereiro de 2018, entrou em vigor a Resolução nº. 0568/2018, regulamenta o funcionamento dos consultórios e clínicas de Enfermagem. A norma regulamenta a ação autônoma do enfermeiro, ampliando o atendimento à clientela no âmbito individual, coletivo e domiciliar. De acordo, com a Resolução o profissional atenderá sua própria demanda, sendo responsável pelos seus atos. "Realizar consulta de enfermagem é um direito do profissional enfermeiro, assegurado pela Lei 7.498/86, art. 11, pelo Decreto 94.406/87, art. 8º, pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e normatizada pela Resolução Cofen nº 358/2009" (COFEN, 2018). 
Portanto, é de suma importância que o enfermeiro torne-se um profissional empreendedor, para que assim, conquiste um espaço melhor e de maior visibilidade perante aos demais profissionais. Pois, a Enfermagem não existe somente em hospitais, mas sim em todos os espaços e precisa ser melhor reconhecida.
Planejamento estratégico (25/04)
Inicio no regime militar. Surgiu nos anos 50 com a finalidade de...
Processo contínuo, sistemático organizado...
Vantagens:
O que é planejamento? Significa pensar antes de agir, pensar sistematicamente, com método; explicar cada uma das possibilidades e analisar suas respectivas vantagens e desvantagens; propor-se objetivos.
Planejamento é um processo contínuo, que visa possibilitar uma postura ativa dos gestores de uma organização na sua relação com os clientes e com o meio...
Estratégia: é a ciência do planejamento e direção em larga escala de operações militares, ou manobra de forças...
Níveis da organização de planejamento:
Estratégico: mapeamento ambiental e avaliação das forças e limitações da organização; envolve toda organização; (...) É um método voltado para a resolução de problemas, entendendo-se problema como:
Algo detectado que incomoda o ator social e o motiva buscar soluções adequadas.
Classificação do planejamento: tradicional (limita-se ao socioeconômico) e situacional (planejamento de ação humana...).
Fases do planejamento: fase 1 (diagnóstico: conhecimento do sistema como um todo); 2 (determinação dos objetivos); 3 (estabelecimento de prioridades); 4 (seleção dos recursos disponíveis); 5 (estabelecimento do plano operacional); 6 (desenvolvimento); 7 (aperfeiçoamento).
Tático: ...
Operacional: ...
Planejamento Estratégico Situacional (PES) é uma metodologia de planejamento estratégico de governo, desenvolvido pelo economista chileno Carlos Matus, no período de 1970 a 1973; estabelece uma críticas às metodologias de planejamento “tradicionais”, em particular o planejamento normativo e ao planejamento estratégico empresarial. O Planejamento Estratégico Situacional surgiu exatamente para preencher as lacunas deixadas pelo planejamento normativo, contribuindo para suprir as necessidades, e desafiar constantes mudanças, servindo-se de um guia para as alterações nas ações gerenciais dos indivíduos no interior das organizações.
Etapas X momentos
• Sobre a distinção entre etapas X momentos, Matus (1993), expõe que as etapas ocorrem a seu devido tempo; os momentos estarão sempre presentes em qualquer ocasião;
• Entretanto, em determinada ocasião ou circunstância, sempre existirá um momento que terá maior relevância do que os outros.
Momentos: 1.Explicativo:seleção, descrição e explicação do problema (o que é); 2.Normativo: desenho de um plano para enfrentar o problema (o que deve ser); 3.Estratégico: análise da viabilidade política do plano e dos caminhos estratégicos (o que pode ser); 4.Tático-operacional: gestão e implementação do plano (fazer).
Para o processo de trabalho e das funções gerenciais é imprescindível que o enfermeiro elabore um planejamento, ou seja, que ele determine os objetivos que se pretende alcançar e defina como atingi-los da melhor forma possível. A administração da assistência de enfermagem, portanto, inclui o planejamento da assistência (sistematização da assistência de enfermagem) e o planejamento das condições que permitam a execução dessa assistência (planejamento gerencial em enfermagem).
Dilemas éticos na gestão e resoluções
Ética (modo de ser, o caráter): é um dos mecanismos de regulação das relações sociais do homem que visa garantir a coesão social e harmonizar interesses individuais e coletivos. A discussão em torno de questões éticas tem sido retomada e ampliada nas últimas décadas nos diversos espaços da sociedade e, particularmente, no campo da saúde.
	Pode ser interpretada como um termo genérico que designa aquilo que é freqüentemente descrito como a "ciência da moralidade", seu significado derivado do grego, quer dizer Morada da Alma, isto é, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.
 Moral (costumes, valores...) X ética (é o estudo da moral – valor ético garante bem comum).
Princípios da ética:
Moral: conjunto de regras, princípios e valores que determinam a conduta do indivíduo.
Liberdade: é a expressão de uma necessidade de poder tornar-se pessoa. Só teremos ética, tendo liberdade.
Consciência: a consciência moral manifesta-se antes de tudo, na capacidade para deliberar diante das alternativas possíveis, decidindo e escolhendo uma delas antes de lançar-se na ação tendo a capacidade para avaliar e pesar as motivações pessoais, as exigências feitas pela situação, as consequências para si e para os outros, a conformidade entre os meios e fins, a obrigação de respeitar o estabelecimento ou de transgredi-lo. Desafios: O preconceito: idéias cristalizadas; A ideologia: coesão de grupo, normas ensinadas para assegurar
determinadas relações e condições de existência; A alienação: a pessoa perde o próprio poder de decisão.
Valores: fundamentos motores do agir humano → dão a dinâmica do agir. Nossas ações, objetivos, são voltadas em cima dos valores que temos. Valores
são: aspirações básicas do ser humano; algo pelo qual vale a pena viver, lutar e até morrer; a priori do emocional; em si é absoluto; quando aplicado, tem um enfoque relativo.
Os problemas éticos podem ser classificados em três categorias:
Incerteza Moral: quando há um questionamento diante de uma situação inadequada ou incorreta e um sentimento de tensão, frustração e incômodo, mas tal situação não é percebida como parte de um problema ético;
Dilema moral: caracterizada por dois cursos distintos a seguir, porém, com uma única opção de escolha.
Sofrimento moral: situações em que se sabe o que é correto e o que deveria ser feito, mas não é possível fazê-lo por algum motivo, seja individual, institucional ou social, não podendo seguir o rumo da sua consciência.
Dilemas éticos da enfermagem:
Critérios de doação de sangue (adventista, homossexual);
Protocolo de não reanimação;
Omissão;
A dúvida na informação e orientação ao paciente – informar ou não?
Frágil comunicação entre os membros da equipe – decisões não são tomadas em equipe ou não respeitam a autonomia do paciente;
Falta de recursos...
O enfermeiro deve tomar as decisões pautadas em princípios éticos como:
Autonomia - dar aos pacientes às informações necessárias e possibilidades de fazer uma escolha - consentimento informado;
Beneficência - às ações devem ser implementadas na tentativa de promover o bem;
Não-Maleficência - às ações devem prevenir o mal ou reduzi-lo ao máximo;
Justiça (tratar às pessoas com igualdade) - todos devem ser tratados de forma igual, sem discriminação;
Direito a verdade (veracidade) - Os pacientes têm direito a conhecer o diagnóstico e o prognóstico da sua doença;
Confidencialidade (respeito a informações) - obrigações de preservar a privacidade do paciente e de manter certas informações no mais rígido sigilo.

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