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Psicologia positiva

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O artigo ‘Psicologia Positiva: uma nova abordagem para antigas questões’ foi apresentado em sala de aula e depois foi feita uma discussão sobre os tópicos mais relevantes e o ponto de vista dos alunos.
A Psicologia Positiva surgiu em 1998 quando o psicólogo Martin Seligman assumiu a presidência da American Psychological Association (APA). Ela trouxe consigo a proposta de melhorar a qualidade de vida das pessoas e prevenir patologias. Segundo Seligman, o estudo dos aspectos positivos e virtuosos dos seres humanos é negligenciado pela Ciência Psicológica. Um fato que comprova esta negligencia é a quantidade de artigos publicados sobre depressão que somam 110.382 versus artigos sobre felicidade que somam 4.711.
Nos anos 90 a Psicologia já era capaz de tratar catorze doenças mentais a partir da psicoterapia. Entretanto, não era capaz de oferecer nenhuma ferramenta que ajudasse os indivíduos a florescerem e a prosperarem. Para Seligman a Psicologia deve possibilitar muito mais do que reparar o que está errado, como identificar e fortalecer o que está bom, intensificando assim aspectos psicológicos positivos, nutrindo e valorizando o que há de melhor nos indivíduos.
É importante deixar claro que a Psicologia Positiva não nega o sofrimento psíquico dos indivíduos e nem se opõe a outras vertentes da Psicologia, seu objetivo não é negar patologias ou o que está acontecendo de negativo na vida dos seres humanos. Mas possui como instrumento de investigação outras questões como felicidade e altruísmo.
A Psicologia Positiva conta com rigorosos métodos científicos. As investigações nesta perspectiva devem dispor de três pilares: a experiência subjetiva, as características individuais e as instituições e comunidades. As experiências subjetivas se referem ao bem-estar subjetivo e experiências positivas ocorridas no passado; aspectos como felicidade e transcendência no presente; esperança e otimismo no futuro. Em relação às características individuais são focalizadas as capacidades para o afeto, o perdão, a espiritualidade, o talento e a sabedoria. E no nível relacionado ao funcionamento dos grupos são incentivadas as virtudes cívicas e instituições que possibilitam mudanças nos indivíduos como melhores cidadãos, com o foco direcionado a responsabilidade, altruísmo e tolerância.
A discussão em sala de aula sobre o artigo foi bastante rica, teve inclusive o relato de uma aluna que faz Terapia Cognitiva Comportamental e sua psicóloga utiliza de alguns métodos da Psicologia Positiva. Estes métodos são alguns exercícios, criação de uma agenda para colocar atividades de lazer na rotina, indicação do livro vença a depressão antes que ela vença você para leitura e a técnica da caixinha do agradecimento que consiste em todos os dias o cliente escrever alguma coisa na qual ele é grato e colocar dentro da caixinha.
Outro ponto importante que foi mencionado é que as maiorias das outras abordagens da Psicologia só focam na doença e focar na doença reduz o ser humano. É mais produtivo motivar do que ficar falando apenas sobre o momento angustiante. Além de tudo, a Psicologia Positiva olha para a pessoa que sofre não como pessoa que só sofre, mas como uma pessoa que tem a capacidade de ser feliz.
A Psicologia Positiva se parece um pouco com Humanismo, entretanto ela sente falta do rigor metodológico que o Humanismo não possui.
Também foi discutido sobre a grande contribuição que a Psicologia Positiva poderia fazer no campo da prevenção de doenças psíquicas. Um exemplo do que foi dito foi que muitas pessoas não conseguem lidar com o sofrimento da mente e acabam fazendo uso de medicamentos para sair desse estado, e se elas tivessem contado com a Psicologia Positiva antes deste sofrimento ter se estalado se evitaria o uso abusivo destes medicamentos.
Enfim, foi percebido a grande importância da Psicologia Positiva, e que ela pode ser utilizada em outras abordagens e em diferentes contextos como na Mediação de Conflitos, pois ela sempre busca um resultado positivo ou neutro e nas organizações como força motivadora.

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