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Benefícios e Tipos de Alongamento

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Primeiramente o que seria o alongamento?
São exercícios voltados para aumentar a flexibilidade muscular, que promovem o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem seu comprimento.
Quais os objetivos do alongamento? 
-Restaurar a amplitude de movimento normal na articulação envolvida e a mobilidade das partes moles adjacentes a esta articulação; 
-Aumentar a flexibilidade geral antes de exercícios vigorosos de fortalecimento; 
-Minimizar o risco de lesões músculo-tendíneas relacionadas a atividades físicas; 
-Prevenir o encurtamento ou tensionamento irreversíveis de grupos musculares; 
-Facilitar o relaxamento muscular. 
Benefícios dos alongamentos 
-Aumento da flexibilidade, resistência e força muscular; 
-Diminuição de dores e desconfortos musculares; 
-Boa mobilidade muscular e articular; 
-Redução de encurtamentos do sistema muscular; 
-Diminuição dos riscos de lesões músculo-articulares; 
-Aumento do relaxamento muscular e melhora da circulação sanguínea; 
-Melhora da coordenação motora. 
Indicações 
-Quando a ADM está limitada como resultado de contraturas, adesões ou tecido cicatricial, levando ao encurtamento de músculos, tecido conectivo e pele; 
-Quando existe fraqueza muscular e retração nos tecidos opostos. Os músculos retraídos devem ser alongados antes que os músculos fracos possam ser efetivamente fortalecidos; 
-Quando as limitações da movimentação da articulação causam deformidades esqueléticas evitáveis que podem influenciar na simetria corporal e postura. 
Contraindicações 
-Bloqueio ósseo limitando a mobilidade articular; 
-Inflamação ou infecção nas estruturas envolvidas; 
-Presença de dor aguda; 
-Integridade óssea ou vascular comprometida; 
 -Fratura recente. 
TIPOS DE ALONGAMENTO 
Alongamento Estático 
Consiste em alongar um músculo até um ponto tolerável e sustentar a posição por um período. O alongamento estático apresenta o menor risco de lesão e acredita-se ser o mais seguro método de alongamento, além de ser o mais usado. 2 Ademais, resolve os problemas de restrições de tempo e espaço limitados, podendo ser realizado em qualquer lugar. · 
Alongamento Dinâmico 
Usa o momento do balanço de um segmento corporal de maneira rítmica para alongar os músculos vigorosamente. A produção de tensão rápida e intensa num curto período contradiz o uso de pouca força num longo período e o rápido aumento em tensão causado pelo reflexo miotático pode produzir a ruptura do tecido. Por causa desses argumentos, o uso do alongamento balístico é baixo. 2
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) 
Envolve técnicas que usam contrações isométricas breves do músculo a ser alongado antes do alongamento estático.6 A FNP procura facilitar o órgão tendinoso de Golgi a inibir os músculos nos quais se situa e usa o princípio da inibição recíproca. Essa técnica obtém resultados mais satisfatórios que o alongamento estático.4.7.8 · 9 A desvantagem em relação a este é que a FNP não só requer um profissional para aplicá-la, mas também atenção exclusiva ao indivíduo.6 • 10
Intensidade de Alongamento
- Existe um consenso de que o alongamento deve ser aplicado com baixa intensidade e por meio de uma carga leve.
Exemplo de Alongamento Ativo Estático
Flexão do Joelho em Bipedestação
Segmento alongado: Quadríceps
Proposito: Aumentar a flexão, uma vez que o movimento próximo do normal tenha sido alcançado.
Com o paciente em pé, solicite que ele coloque um braço esticado na parede. Olhe para frente.
2 –Peça para que o mesmo coloque a mão esquerda contra a parede. Com a outra mão, ele deve segurar o tornozelo do mesmo lado e puxe-o suavemente.
3 – Quando o paciente sentir o alongamento da sua coxa manter a posição durante 20 segundos. Repetir com a outra perna.
Exemplo de Alongamento Ativo Dinâmico
Afundos andando
Músculos Envolvidos: Quadríceps, Glúteos, adutores e abdominais
Fique em pé com os pés afastados na largura dos ombros
Pise à frente com uma perna e flexione o joelho para abaixar os quadris
Abaixe até o joelho de trás quase encostar no chão e o joelho da frente ficar diretamente acima do tornozelo
Impulsione com o calcanhar do pé da frente, e empurre seu pé de trás para retornar à posição inicial
Exemplo de Alongamento Ativo (FNP)
- Contrair- relaxar
Exemplo de Alongamento Passivo
Flexão do Joelho
Segmento alongado: Quadríceps
Proposito: Aumentar a flexão do joelho
Posicione o paciente em decúbito ventral
Estabilize a pelve aplicando pressão para baixo sobre a região glútea 
Segure a face anterior da região distal da tíbia e flexione o joelho do paciente
Exemplo de Alongamento Passivo (FNP)
- Contrair- relaxar
Posicione o paciente em decúbito dorsal
O terapeuta flexiona o joelho do paciente 
Com uma mão no pé e a outra na parte posterior da coxa o terapeuta faz uma força para frente, o que gera uma contração isométrica.
Após se relaxa
Em seguida o terapeuta ainda com a mão sob o pé do paciente, coloca a mão sobre a parte anterior da coxa do mesmo.
Assim o paciente tenciona contra a resistência, em direção ao tórax.
Após isso a paciente relaxa, parando de tencionar
Anatomia do Joelho
O joelho é a articulação intermediária dos membros inferiores (MMII), pois encontra-se entre a articulação do quadril e a articulação do tornozelo, e é responsável por absorver parte dos impactos dos MMII e fornecer estabilidade durante a macha.
As articulações do joelho são formadas por quatro ossos: o fêmur, a tíbia, a patela e a fíbula. Estes ossos se articulam formando 3 articulações:
Fêmoro-Tibial: entre o fêmur e a tíbia;
Fêmoro-Patelar ou Patelo-Femoral: entre o fêmur e a patela
Tíbio-Fibular Proximal: entre a tíbia e a fíbula
Cada uma destas articulações é importante para manter a estabilidade dos membros inferiores durante a marcha, e a articulação fêmoro-tibial é responsável pela absorção de impactos e dissipação de energias sobre o joelho, pelo fato de ter uma grande área de superfície e possuir os meniscos, responsáveis pela absorção de boa parte das cargas axiais impostas ao joelho.
Na articulação fêmoro-tibial temos estruturas anatômicas importantíssimas para a manutenção de sua estabilidade. Estas estruturas são os ligamentos cruzados (anterior e posterior), os ligamentos colaterais (lateral e medial) e os meniscos (lateral e medial).
Os ligamentos cruzados serão o principal elemento de estabilização da articulação do joelho. O ligamento cruzado anterior (LCA) é responsável por limitar a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur, a hiperextensão do joelho e a rotação interna. O ligamento cruzado posterior (LCP) limita a posteriorização da tíbia em relação ao fêmur, a hiperflexão do joelho e a rotação externa. Mesmo o LCA sendo mais forte e fibroso ele sofre lesões com maior frequência, principalmente em esportes onde haja excessos de movimentos e mudanças de direção. Para auxiliar na estabilidade do joelho temos também os ligamentos colaterais que impedem excessivos movimentos em valgo (colateral medial) e varo (colateral lateral). Os meniscos são estruturas em forma de meia lua e ficam aderidas sobre o “platô tibial”. O menisco medial fica apoiado sobre o côndilo tibial medial e o menisco lateral fica apoiado sobre o côndilo tibial lateral. Anatomicamente eles são diferentes, pois o menisco lateral tem o formato de um O e o menisco medial tem o formato de um C. A função primária dos meniscos é conferir estabilidade para a articulação fêmoro-tibial, adaptando o formato reto do “platô tibial” ao formato convexo do fêmur. Além disso, pelo fato de os meniscos serem compostos por fibrocartilagem (mesmo tecido que compõe os discos intervertebrais), eles apresentam alta resistência para absorver cargas axiais, sendo um importante elemento de amortecimentos de impactos sobre o joelho. Os meniscos são discos articulares fibrocartilaginosos no interior de articulações sinoviais. Outras articulações também apresentam discos articulares, são elas: a articulação têmporo-mandibular (ATM) nocrânio, a esterno-clavicular no ombro e a fibrocartilagem triangular no punho.
A estabilidade dinâmica do joelho é feita pelos grupos musculares que o atravessam. Na parte anterior do joelho temos a ação do músculo quadríceps femoral e na parte posterior do joelho temos a ação dos músculos isquiotibiais, gastrocnêmio e poplíteo. Estes músculos em conjunto, além de movimentarem a articulação do joelho auxiliam na estabilidade desta articulação juntamente com os ligamentos cruzados, colaterais e com os meniscos.
 Articulações do Joelho
O joelho apresenta 3 articulações, sendo duas sinoviais (fêmoro-tibial e fêmoro-patelar) e uma sinartrose (tíbio-fibular proximal). Abaixo as classificações e os movimentos permitidos pelas articulações do joelho.
Articulação Fêmoro-Tibial
Classificação: Gíglimo (dobradiça) e Trocóide (pivô)
Movimentos permitidos: Flexão, extensão, rotação interna e rotação externa (as rotações só são permitidas com o joelho flexionado a pelo menos 5º)
 
Articulação Fêmoro-Patelar
Classificação: Plana (artrodial)
Movimentos permitidos: Deslizamento crânio-caudal (para cima e pra baixo) e látero-lateral (de um lado para o outro) da face articular da patela sobre a tróclea do fêmur
 
Articulação Tíbio-Fibular Distal
Classificação: Sindesmose
	JOELHO
	FLEXÃO
	Ag :Semitendíneo
Semimembranáceo
Bíceps da coxa
	Sin: Bíceps da coxa
Poplíteo 
	An: Quadríceps 
	
	EXTENSÃO
	Reto da coxa 
	Vasto medial
Vasto lateral
	Semitendíneo
Semimembranáceo
Bíceps da coxa

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