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febre amarela


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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
DEBORA CAPRARO FANTINI
VIVIANE ALVES
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA FEBRE AMARELA NA REGIÃO SUL
Itajaí (SC)
2018
DEBORA CAPRARO FANTINI
VIVIANE ALVES
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA FEBRE AMARELA NA REGIÃO SUL
Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de Farmacêutico pela Universidade do Vale do Itajaí, Escola de Ciências da Saúde.
 Orientadora: Profa. Dra. Edneia C. Bueno 
 
 Itajaí (SC)
Junho de 2018
SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO	7
1.1 Do projeto	7
1.2 Dos pesquisadores	7
2 INTRODUÇÃO	9
3 OBJETIVOS	11
3.1 Objetivo Geral	11
3.2 Objetivos Específicos	11
4 EMBASAMENTO TEÓRICA	13
4.1 Transmissão.......................................................................................................13 
4.2 Sintomas.............................................................................................................14
4.3 Diagnóstico.........................................................................................................14
4.4 Tratamento..........................................................................................................15
4.5 Prevenção...........................................................................................................15
4.6 Áreas de risco.....................................................................................................15
 REFERÊNCIAS	17
7
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Do projeto
1.1.1 Título
	Perfil epidemiológico da febre amarela na região Sul
1.1.2 Grupo e linha de pesquisa
	Análises clínicas 
1.1.3 Palavras-chave
Aedes aegypti, Epidemiologia, Febre amarela, Prevenção 
 
1.2 Dos pesquisadores
1.2.1 Nome do(a)s acadêmico(a)
	Debora Capraro Fantini 
 Viviane Alves
1.2.3 Telefone e e-mail do(a)s acadêmico(a)
	Debora : (48) 99922-8177 Email: deboracapraro@hotmail.com
Viviane: (47) 99698-1545 Email:vivianeaalveess@gmail.com
1.2.4 Nome do orientador
	Prof.(a) Dr.(a) Edneia C. Bueno
1.2.5 Telefone e e-mail do orientador
	(47) 99609-2104
2 INTRODUÇÃO
 A febre amarela é uma importante doença que, infelizmente, faz milhares de vítimas em nosso país. É uma doença provocada por um tipo de vírus (flavivírus), encontrado em primatas não-humanos que habitam regiões de florestas. Os macacos são vítimas da febre amarela, assim como os humanos. A doença se prolifera em matas e vegetações próximas a rios, habitat de macacos. Mas eles não transmitem a doença entre si, nem para humanos. Os mosquitos e somente eles são os vetores de transmissão da febre amarela, tanto a silvestre, quanto a urbana.
  A picada da fêmea do mosquito conhecido por “Aedes Aegypti”, desde que o inseto esteja contaminado (após picar um ser humano com a doença).
A transmissão não é feita diretamente de uma pessoa para outra. O contágio ocorre através do mosquito que após picar uma pessoa infectada, pica outra, se essa não for vacinada contrai a doença. 
ocorre principalmente nas regiões tropicais e subtropicais, em função das condições climáticas favoráveis para a procriação e desenvolvimento mosquito. Segundo o Ministerio da Saude “A região amazônica, por exemplo, é um importante local de disseminação da doença, pois o clima quente, as chuvas e a grande quantidade de rios facilitam a reprodução deste inseto e o alastramento da doença.” 
Os sintomas aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada. A pessoa sente febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia e hemorragias de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina.
Esta doença pode permanecer no corpo do indivíduo doente por aproximadamente duas semanas. Em alguns casos, o doente pode morrer, em função do agravamento da doença e dos danos provocados pelo vírus no corpo e nos órgãos. 
Graças a ciência foi criada a vacina como prevenção da febre amarela,mas a ainda uma grande quantidade de casos que serão relatados no trabalho.
O objetivo é garantir um acesso e uma informação melhorada em questão dos conteúdos aborados para a população,que por meio disso,pode-se prevenir-se. Apresentando dados confirmados e obtios na própria região ou dados não confirmados, ou seja, portadores que adquiriram o virus foram da região Sul,dando ênfase a vacinação que é um meio muito importante para a prevenção da febre amarela.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Analisar os dados do perfil epidemiológico sobre febre amarela na região Sul do Brasil a partir das informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.
3.2 Objetivos Específicos
Obter dados referente aos portadores da doença na região Sul.
Obter dados referente aos portadores que adquiriram a doença em outras regiões do país.
Identificar a territorialização onde se encontra a doença e o vírus na região Sul.
4 EMBASAMENTO TEÓRICO 
É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. Os casos de Febre Amarela no Brasil são classificados como febre amarela silvestre ou febre amarela urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença que se manifesta nos dois casos, a diferença entre elas é o mosquito vetor envolvido na transmissão. É provocada por um arbovírus (Flaviviridae), pequeno RNA vírus transmitido pela picada de mosquitos (Aedes aegypti). Na febre amarela silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros; nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada adentra uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado. Segundo o Ministerio da Saude “As regiões de maior incidência são: América Central, porção norte da América do Sul e África Central.”
“A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas pelo mosquito.” (VASCONCELOS, 2003).
Transmissão
A doença é classificada em dois ciclos diferentes, de acordo com a área de transmissão: ciclo urbano: ocorre nas cidades, transmitido pelo Aedes aegypti; ciclo silvestre: ocorre nas áreas rurais, transmitido Sabethes e Haemagogus.
No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. Por outro lado, no ciclo urbano o homem é o único hospedeiro. E acontece da seguinte forma: um mosquito fêmea pica um hospedeiro infectado, adquirindo o vírus que circulará na sua corrente sanguínea até se estabelecer nas glândulas salivares, depois de alguns dias, o mosquito já poderá transmitir a doença. Assim, ao picar um humano ou macaco, ele infecta o novo hospedeiro, dando continuidade ao ciclo. Vale ressaltar que não é possível pegar a doença ao entrar em contato com outras pessoas ou animais infectados: a única forma de transmissão são as picadas dos mosquitos que sejam portadores do vírus.
4.2 Sintomas 
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e eventualmente pode acontecer a falência múltipla dos órgãos devido à falta de circulação sanguínea, causada pelos coágulos e hemorragias como principais órgãos atingidos nesses casos são o coração, o fígado e os rins e o choque hipovolêmico é outra complicação grave, também causada pela falta de circulação.“O baixo volume de sangue pode fazer com que o coração acelere, causando uma sobrecarga[...]essa condição é extremamente grave, com grandes índices de mortalidade, por isso o tratamento deve ser imediato.” (RIBAS,2004)
Diagnóstico
Deve-se ficar atendo com os sintomas clínicos pois eles são muito parecidos com outras doenças,como dengue hemorrágica,hepatite entre outros.portanto alguns médicos quando o paciente apresenta alguns sintomas clínicos,faz uma analise dos históricos de viajem ou de lugares que frequenta ou frequentou, e recomenda fazer alguns exames como: hemograma completo que analisa a diminuição de glóbulos brancos;bioquímica,bilirrubina(hiperbilirrubinemia) analisa o aumento dos níveis de bilirrubina;eletrolitos que são ensaios de bioquímica sanguíneo;estudos de coagulação(PT,PTT e aumento de coagulação);exames de urina que analisa a proteína encontrada na urina; elevações da enzima hepática como ALT,AST e exames sorológicos que analisa se há presença do vírus da febre amarela.“Também podem ser realizados exames de histopatologia em tecidos pós morte.”(CARVALHO et. all, 2007).
Tratamento
Não existe tratamento específico para a febre amarela. A terapia existente é o tratamento de suporte.
Indicam-se fluidos intravenosos para o tratamento da desidratação, hipotensão (redução da presão sangüínea), e hipoglicemia (redução da taxa de açúcar no sangue). São prescritos antiácidos e bloqueadores H2 de histamina para evitar sangramentos do estômago. Para controlar a febre são indicados medicamentos antitérmicos. A diálise pode ser necesária se o paciente desenvolver insuficiência renal. Podem ser necessárias transfusões de sangue fresco ou plasma, para controlar transtornos de sangramento graves, “[...]só não deve-se usar medicamentos como AAS e aspirina que pode trazer problemas hemorrágicos.”
(BRITO et al; 2014).
Prevenção
A principal forma de se prevenir é tomar a vacina, que garantirá a sua imunização ao vírus.
“A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela, que é ofertada pelo Sistema Único de Saúde. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS)” (RIBAS, 2004).
Mas as recomendações das vacinas são para pessoas que viajam frequentemente ou vivem em locais de área de risco, que é algo “ruim” para o Estado, pois em qualquer lugar pode-se ser infectado pelo vírus. Portanto algumas cidades possuem certos pontos para a vacinação,onde qualquer cidadão pode estar se prevenindo, tendo um intervalo de 30 dias após a vacinação. Mesmo sendo necessária a prevenção, a vacina não deve ser aplicada em menores de 6 meses, pois são mais vulneráveis e têm mais chances de sofrer complicações com a dosagem e as  grávidas e lactantes também devem evitar pois são pessoas imunodeprimidas e alérgicos a algumas substâncias da vacina.
4.6 Áreas de risco
Os locais que têm matas e rios,com locais com agua muito parada e locais úmidos tem um proliferação maior do vírus.
“Em Santa Catarina vários casos foram descartados, e os únicos que tiverem foram de pessoas que se deslocaram para outros estados, ambos os casos no Rio Grande do Sul, já no Paraná não houve nenhum caso.”(MINISTERIO DA SAUDE, 2008).
Na região Sul do Pais os casos foram descatados porque as essoas não forma infectadas pelo virus na região mais sim foram pessoas que viajaram para fora do estado e adquiriram do virus.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA. Febre Amarela. Porto Alegre, 2013.p.22-45
BRITO, Lucas Bifano Mendes; SANTOS, Jomar Afonso dos; GOMES, AndrÉ Luiz Parreira, FERREIRA, Amanda Jiran. Febre Amarela, Revista Brasileira de Cirurgia e Pesquisa Clínica, v.2, p. 61-65,2014.
CARVALHO, Silvia Hess de; SOARES JUNIOR, Jerson. Febre amarela; Minas Gerais; Universidade Federal de Minas Gerais, 2012. 67 p.
MINISTERIO DA SAUDE.Febre amarela. Brasília, 2017. 1-3 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Febre amarela. Brasília, 2015 1-45 p.
MINISTERIO DA SAUDE; Febre amarela: GUIA para Profissionais de Saúde.São Pualo, 2017. 72 p.
MINISTERIO DA SAUDE; Epidemiologia da febre amarela no estado de Santa Catarina - DIVE,São Paulo, 2008. 1 p.
RIBAS, Emílio Marcondes. Manual de vigilância epidemiológica de febre amarela.Minas Gerais:Secretaria de Vigilancia Sanitaria, 2004. 69 p.
VASCONCELOS, Pedro Fernando da Costa. Febre amarela. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 2, n. 36, p. 275-293, abr. 2003.

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