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Marcha e Marcha Patológica

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BIOMECÂNICA 
1 
MARCHA 
DEFINIÇÕES 
Caminhar: é o modo ou a maneira pela qual você se move 
de um lugar para o outro com os pés. 
Marcha: é o processo ou os componentes da caminhada. 
Locomoção: Toda ação que move o corpo de um animal 
através do espaço aéreo, aquático ou terrestre 
FASES DA MARCHA 
1ª FASE DE APOIO: Toque do calcanhar 
2º APLAINAMENTO DO PÉ: Todo o pé no solo 
3º SAÍDA DO CALCANHAR E ARTELHOS: Fica na ponta 
do pé 
4º FASE DE BALANÇO: dividida em três fases 
Fase inicial: quando retira o pé 
Fase de balanço inicial: retira os dedos do solo e passa até a 
linha média da tíbia (oscilação média) 
Fase final da oscilação: tem extensão do joelho e dorsiflexao 
do tornozelo, calcâneo toca no chão novamente. 
RESUMO DAS FASES DA MARCHA 
 
EXCEÇÕES 
Paciente com Parkinson ou AVE tem alterações em algumas 
fases da marcha: 
PASSO X PASSADA 
PASSO: toque do calcanhar seguido do outro, toques 
alternados (pé esquerdo e depois pé direito). Tem 
comprimento normal (torno de 80cm). 
PASSADA: termino do outro evento, tocar com o mesmo 
calcanhar que começou. 
 
COMPRIMENTO DO PASSO: é a distância percorrida 
durante o ciclo da marcha 
CADENCIA: é o número de passos dados em uma unidade 
de tempo, normalmente expresso como passos por minuto. 
È a velocidade de deslocamento. 
 
COMPRIMENTO X LARGURA 
Ex: comprimento do passo é mais curto, quando tem 
apenas o toque do calcanhar seguido do toque do 
calcanhar do outro pé 
Ex: comprimento da passada, começar com pé direito, 
dei o passo e na hra de completar o outro passo, tem 
dois toques de calcanhar do mesmo membro 
 
 Fase de estação ou apoio = começa na batida do 
calcanhar de um pé e termina quando aquele pé 
deixa o solo. 
Corresponde a 60% do ciclo da marcha 
 Fase de oscilação ou balanço = ocorre quando o 
pé não está em contato com o solo (inicia a saída) 
e termina quando o calcanhar do mesmo pé toca o 
solo novamente. 
Corresponde a 40% do ciclo da marcha 
 BIOMECÂNICA 
2 
Pessoas obesas ou pessoas com lesão nervosa: Andam com 
os pés mais afastados, com a base de sustentação mais 
alargada para aumentar o equilíbrio. 
Normal: 10 cm de afastamento. 
Marcha atáxica: anda fazendo abdução de quadril, anda com 
a base mais alargada para manter equilíbrio, abre os braços 
para dar sustentação e impulso. 
Paciente com ave: tem alteração da coordenação motora. 
Paciente com quadril lesado: passo mais curto pois 
sente dor 
MOVIMENTOS DAS FASES DA MARCHA 
 Nas fases da marcha tem 4 movimentos das 
articulações em um pequeno espaço de tempo. 
1ª fase (fase de apoio): olhar o calcanhar, pé em relação a 
tíbia, joelho (normalmente flexão de 30 graus),quadril 
semifletido e tronco (rotação). 
 Dorsiflexao, flexão de joelho e flexão de quadril 
2º fase aplainamento do pé: inicio da flexão plantar, 
aumenta a flexão de joelho, ativa os gastrocnemios e 
isquiotibiais. 
3º fase (saída do calcanhar e artelhos): na hora que descola 
o outro membro, quem faz a extensão de joelho é o 
quadríceps (fase de apoio), movimento de gravidade é todo 
descolado para esse membro, e assim pode deslocar a perna 
para frente. Na hora que faz o toque de calcanhar do pé 
esquerdo, a perna direita tende a fazer uma extensão de 
quadril, flexão de joelho e começar a flexão plantar, então 
faz a extensão de quadril através dos glúteos, isquitibiais, 
gastrocnemio soleo e flexores dos dedos (longo do halux, 
longo dos dedos) 
 Flexor longo do hálux e longo dos dedos: fazem a 
flexão dos dedos para retirar o pé do chão 
 Triceps sural: faz a flexão plantar 
 Gastrocnemio e isquiotibiais: flexão de joelho 
4º fase de balanço: Usa o tronco para dar impulso, flexor de 
quadril e extensores de joelho também. A pelve tem um 
controle, se descola para frente. 
Ao caminhar, a coluna fica rodando 
CORRIDA 
Na corrida, pula algumas fases, fica de apoio com uma perna 
só 
MARCHAS PATOLÓGIAS 
CAUSAS DA MARCHA PATOLÓGICA 
Principais causas da marcha patológica se resumem a três 
condições: 
1ª presença de dor: a pessoa passa a não descarregar o peso 
sobre o membro acometido 
 disfunção ortopédica 
 bursite no calcâneo 
 ruptura do tendão do calcâneo 
 osteoartrose 
 sapato apertado ou com solado fino 
2º fraqueza muscular (deficiência musculoesquelética): 
fraqueza de tibial anterior, não faz o toque do calcanhar 
direto, vai direto para a fase de aplainamento do pé 
3º disfunção do SNC 
 AVE ou AVC: não consegue coordenar os movimentos da 
marcha, braço aduzido rodado interno e flexão, pé em 
flexão plantar 
LESÕES PIRAMIDAIS 
MARCHA CEIFANTE 
Pé em flexão plantar, faz movimento de abd e rotação do 
membro inferior para dar o passo 
 Pé equino 
 Roda a pelve, tronco para andar 
 Perna boa: passo mais curto 
 Perna ruim: passo mais longo 
 Reduz o tempo que o pé permanece no chão, que 
adianta com a perna boa 
 Pula as fazes da marcha 
 Fase de balanço: não realiza a flexão de quadril e 
joelho, fica com o membro reto 
MARCHA EM TESOURA 
 Forte retração de adutores de quadril 
 Faz com que o fêmur rode internamente 
 Marcha instável 
 Sobrecarga maior na articulação metatarsofalangiana 
 Gera artrose 
 Passos curtos 
 MMII em rotação medial e adução 
 Cruzamento dos MMII durante a marcha (fase de apoio 
inicial) 
 Cartilagem afina mais 
 As vezes entra em contato osso com osso (artrodese) 
 BIOMECÂNICA 
3 
 Perde o movimento quando chega nesse estágio 
 Tibia afastada 
 Joga o tronco de um lado para o outro 
 
MARCHA DIGITÍGRADA 
 Anda nas pontas dos pés 
 Encurtamento do tríceps sural 
 Abre o braço para manter o equilíbrio 
 Flexão plantar 
 Carga maior nos artelhos 
 Encosta um joelho no outro para tentar equilibrar 
 
 
 
LESÕES EXTRAPIRAMIDAIS 
MARCHA FESTINANTE (PARKISIONIANA) 
 Rigides musculoesquelética 
 Cabeça para frente 
 Ombro protuso 
 MMII em flexão de quadril e joelho 
 Marcha arrastada 
 Dificuldade de iniciar a marcha 
 Tendencia de tropeçar e cair 
 Base de apoio mais alargada 
 Centro de gravidade sempre para frente 
 Acelerações involuntárias (festinação) 
 
 
MARCHA ATÁXICA 
 Tremores 
 Lesão cerebelar 
 Braço não movimenta para ter apoio 
 Não anda em linha reta 
 Inclina o corpo para o lado da lesão 
 Base alargada 
 
LESÕES PERIFÉRICAS 
MARCHA ESCAVANTE (PÉ CAIDO) 
 Lesão do nervo fibular comum (que inverva tibial 
anterior) 
 Fraqueza dos dorsiflexores 
 Comum a sola do pé tocar o chão na fase de balanço 
 
 
 BIOMECÂNICA 
4 
MARCHA DE TRENDELEMBURG 
 Marcha do glúteo médio 
 Lesão do nervo glúteo inferior (L5-S2) 
 Luxação de quadril 
 Queda da pelve contralateral ao déficit 
 Inclinação lateral de tronco 
 
MARCHA POR ENCURTAMENTO OSSEO 
 Semelhante a marcha de trendelemburg 
 Troco compensa a ausência 
 Discrepancia óssea 
 Comum apresentar escoliose 
 Dor lombar 
 
MARCHA DO GLÚTEO MAXIMO 
 Falência do glúteo máximo (extensor) 
 Joga o tronco para frente 
 Joga barriga para frente 
 Reto femoral e ilio psoas consegue fazer a força 
 Glúteo não estabiliza 
 Joga o dorso para trás 
 Não faz extensão de quadril, faz extensão de 
tronco 
 Usa-se o teste de sentar e levantar, saltar sobre 
um membro só 
 
 
MARCHA POR DEFICIENCIA DO TRICEPS SURAL 
 Tira o calcâneo do solo 
 Ante-pé ficaapoiado 
 Ex: esporão de calcâneo

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