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INCLUSÃO, EXCLUSÃO, SEGREGAÇÃO E INTEGRAÇÃO EM ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN.
ANDIA, Keila Pandolfo RU 618077.
POLO PIRACICABA SP.
UNINTER
Resumo
Para termos uma compreensão mais aprofundada sobre o portador da Síndrome de Down dentro da escola regular, optou-se pela observação e análise de seu cotidiano, quanto melhor a criança for aceita pela família e pela comunidade, maior será o seu desenvolvimento. Sendo de grande importância a presença de um professor capacitado, pois este é o principal personagem para a formação de uma sociedade inclusiva. Sabemos que as dificuldades são grandes e que a falta de informação é maior ainda. O portador da Síndrome de Down não é um doente e devemos nos concientizar que temos que perder o medo dessas crianças que tem a diferença estampada na face. Entendemos por inclusão o ato ou efeito de incluir.
Palavras-chave: Inclusão. Professores. Síndrome Down.
O presente artigo está focado no tema “Inclusão, exclusão, segregação e integração em alunos com Síndrome de Down”, pois se entende que o portador dessa deficiência é capaz de compreender suas limitações e conviver com suas dificuldades.
	A inclusão de alunos com algum tipo de deficiência nas escolas vem sendo ainda um grande desafio para as estâncias governamentais, assim como para educadores e familiares. Estamos falando em desafios porque muitos educadores em diversas regiões do Brasil ainda não receberam, durante seu percurso profissional, uma formação que contemplasse realmente os pressupostos da educação inclusiva, ou seja uma educação que celebra a diversidade nas salas de aula em escolas regulares. 
A vida e as relações das pessoas com deficiência mudaram bastante no percurso histórico: de pessoas excluídas passa-se à condição de pessoas com direitos. Porém nem sempre foi assim, nas sociedades antigas tivemos o período da exclusão, no qual os indivíduos com deficiência eram abandonados e muitas vezes até mortos.
	Outro momento histórico da trajetória da inclusão é o período de segregação, onde surgem as instituições especializadas separadas das regulares, sendo graças a elas que os deficiêntes começaram a ter acesso à educação formal e tiveram a oportunidade ao estudo.
	No período da integração, as crianças deficiêntes já começaram a serem aceitas nas escolas regulares. Os alunos são integrados na sala de aula, mas estes precisavam adaptar-se às estruturas do sistema escolar, se não conseguissem acompanhar, aprender no ritimo que os outros ditos “normais” , esses “diferentes” teriam que ter um atendimento separado, em outros espaços.
Nas situações de integração escolar, nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção. Para esses casos, são indicados: a individualização dos programas escolares, currículos adatptados, avaliações especiais, redução dos objetos educacionais para compensar as dificuldades de aprender. Em suma: a escola não muda com um todo, mas os alunos têm de mudar para se adaptarem às suas exigências. Montoan (2003 apud FERNANDES, 2006, p. 30).
	Porém a partir da proposta de inclusão os alunos com algum tipo de deficiência são inseridos na mesma sala com os tipos ditos “normais”, desta vez a escola que tem que se adaptar as necessidade dos alunos ditos “anormais” e não eles as exigências do sistema escolar. A figura abaixo representa sumariamente o que expomos até o momento:
	
Figura 1. Inclusão, exclusão, segregação e integração.
Disponível em: http://www.cloudcoaching.com.br/o-que-torna-uma-empresa-inclusiva/post.
	Importantes documentos, tanto a nível internacional como nacional, vêm defendendo o respeito à diversidade nas escolas regulares, a exemplo da Declaração de Salamanca de 1994 e a LDB 9.394/96. Ambos defendem o direito que todas as pessoas independentemente de etnia, diferenças linguísticas, religião, possuir ou não deficiência, estejam matriculados em escolas regulares.
	A Declaração de Salamanca afirma que: 
[...] o princípio fundamental das escolas inclusivas consiste em todos os alunos aprenderem juntos, sempre que possível, independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentem. Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários ritmos e estilos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de aprendizagem para todos [...]. (UNESCO, 1994, p. 11).
O princípio fundamental desta linha de ação é que as escolas regulares devem receber todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Neste sentido, procura-se criar condições dentro da escola para que todos os alunos, com suas diferenças, possam se desenvolver e usufruir, com autonomia, do máximo de oportunidades de aprendizagem.
Contudo, as perspectivas inclusivas em sala de aula recaem nas mãos dos educdores, estes têm o compromisso de efetivá-las, sendo assim podemos dizer que os educadores são de grande relevância no processo de inclusão.
O professor como elemento mediador do processo ensino-aprendizagem é parte fundamental para a reformulação de um novo projeto pedagógico que atenda as diferenças individuais de cada um.
Observou-se no estágio que no que diz respeito a inclusão do aluno com SD, sempre foi essencial que pais, educadores e profissionais empenhem-se para realizar um trabalho que atenda as necessidades destes educandos, objetivando melhorar suas necessidades, ajudando a expandir seus horizontes, sendo que a prática da inclusão não tem caminhos prontos, ela ocorre a partir da descontrução das práticas exclundentes, sendo uma prática humana que necessita de ações humanizadoras de toda a sociedade para sua efetivação.
Observou-se também que o comprometimento da família sempre foi de grande importância, sendo que a mesma sempre teve um profundo respeito pela escola, bem como se mantinha atenda a todas as articulações com que o professor precisava realizar, demostrando um grande interesse pela vida escolar do filho. A presença da diferença em sala de aula enrique o conhecimento das crianças e do professor, possibilitando troca de experiência.
Em conversa com a mãe do educando com SD, a mesma me relatou que o filho desde muito pequeno, sempre foi muito amoroso e carinhoso, que logo que iniciou-se na escola regular, gostava muito da interação com os alunos da sala, e que até hoje, o que mais gosta de fazer na escola é de ler e contar histórias sobre castelos, sapos, príncipes e princesas. A mãe conclui dizendo que ela espera um futuro desafiador para seu filho, pois o própio já superou vários desafios, inclusive o de ser alfabetizado, fato que a mãe muito se orgulha, inclusive pude presenciar a criança lendo um livro, “A Princesa e o Sapo”. Percebe-se que para os pais dessas crianças isso representa uma oportunidade de crescimento intelectual e social como ser humano. Incluir significa oportunizar essas crianças a realizarem todas as suas potencialidades, minimizando as inferioridades resultante de suas dificuldades.
Referências
BRASÍLIA. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação à Distância. Deficiência mental. Deficiência física. Brasília: Caderno da TV Escola; Educação Especial, 1998, 96p.
CASTRO, Antonilma Santos Almeida; PIMENTEL, Susana Couto. Síndrome de Down: desafios e perpectivas na inclusão escolar.
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. Curitiba: Ibpex, 2006.
FONSECA, Vitor da. Educação Especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
UNESCO. Declaração de Salamanca. Brasília: Corde, 1994.

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