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Faculdade Mineira de Direito Lógica Aplicada ao Direito – Primeira Avaliação Prof. Luiz A. L. de Ávila Nome: Brenda Reysla dos Reis Bessa Nota: _________ Isabella Oliveira Hastenreiter Rafaela Gomes da Silva ORIENTAÇÃO: 1. As normas da língua culta e a estruturação do raciocínio lógico estão implicados como pressupostos primários para a inteligibilidade das questões propostas e constituem critérios básicos para a avaliação das respostas (fundamentadas) que à elas forem dadas. Por isso, não deixe de reler as questões e as respostas dadas; 2. As respostas deverão obedecer, num exercício de síntese, o limite de 60 (sessenta) considerados o anverso e o verso; 3. A prova deve ser digitada e sem rasuras; 4. Excetuada A CÓPIA, a consulta é ampla e irrestrita; Quadro de oposições: a alternação, o contrário, o contraditório e a diferença. ? A E I O ? ? ? Questão Única: Certificando-se do acerto das expressões quanto à quantidade e à qualidade, discorra, a partir do quadro de oposições acima indicado, sobre a alternação, o contrário, o contraditório e a diferença implicados com uma defesa de fato ou uma defesa de direito em “Meugnin é otiepsus, mas será ele odapluc? o caráter contíguo dos contos de imaginação implicados com as teorias da argumentação jurídica. A dúvida e a devida fundamentação das escolhas que fazemos ou das decisões que tomamos.” ou “Meugnin é odapluc, mas será ele odanednoc? o caráter contíguo dos contos de imaginação implicados com as teorias da argumentação jurídica. A dúvida e a devida fundamentação das escolhas que fazemos ou das decisões que tomamos.” de Luiz Augusto Lima de Ávila. (30 pontos) pq [pq] p e q p q [p e q] p e q Faculdade Mineira de Direito Lógica Aplicada ao Direito – Primeira Avaliação Prof. Luiz A. L. de Ávila O quadro de oposições dado no prova esta errado nas expressões de contrário, contraditório e alternação. As únicas premissas que estão corretas são a primeira, que é a universal afirmativo, P Q , que pode ser lida como “Se matar, deve ser preso” e a terceira que é particular afirmativo, P e Q, que pode ser lida como “Meugnin matou e deve ser preso”. Depois de saber que a premissa universal e particular afirmativa estão corretas podemos verificar que a expressão universal negativa ( [P Q] ) e particular negativa (P Q ; [P e Q] ; P e Q), dada no quadro de oposição está errada, sendo que o modo correto, respectivamente, seria P Q , que pode ser lida como “Se matar, preso não deve ser” e P e Q , que pode ser lida como “ Meugnin matou e não deve ser preso”. A partir do quadro de oposição pode-se observar a qualidade, que são quando há proposições universais e particulares, e a quantidade, que são quando há proposições afirmativas e negativas, de cada proposição. Duas proposições são opostas quando tem o mesmo sujeito e predicado, se diferenciando quando a qualidade ou quantidade, ou em qualidade e quantidade ao mesmo tempo. Quando se possuem a mesma quantidade, sendo ambas universais, e se diferem na qualidade, sendo uma afirmativa e negativa, elas serão contrárias. As proposições do contrárias são universal afirmativa A ( Se matar, deve ser preso) e universal negativo E ( Se matar, preso não deve ser). Quando se possuem a mesma quantidade, sendo ambas particulares, e se diferem quando à qualidade, sendo uma afirmativa e outra negativa, elas serão subcontrárias. As proposições subcontrárias são particular afirmativa I (Meugnin matou e deve ser preso) e particular negativo O ( Meugnin matou e não deve ser preso). Quando se possuem a mesma qualidade, sendo ambas afirmativas ou ambas negativas, e se diferem quando à quantidade, sendo uma universal e a outra particular, elas serão subalternas. As proposições subalternas são duas: as afirmativas A ( Se matar, deve ser preso) e I ( Meugnin matou e deve ser preso) e as negativas E ( Se matar, não deve ser preso) e O ( Meugnin matou e não deve ser preso). Quando se possuem tanto a qualidade quanto a quantidade diferentes, elas serão contraditórias. As proposições contraditórias são duas: a universal afirmativa A ( Se matar, deve ser preso) e particular negativo O ( Meugnin matou e não deve ser preso) e a particular afirmativo E ( Meugnin matou e deve ser preso) e universal negativo I ( Se matar, preso não deve ser). Faculdade Mineira de Direito Lógica Aplicada ao Direito – Primeira Avaliação Prof. Luiz A. L. de Ávila As questões de fato que leva a possivel condenação de que Meugnin matou Sodot, podemos deduzir que se fundamentaram a apartir das premissas: 1ª : Meugnin veio de onde se escutou o tiro. 2ª : O tiro escutado neste local causou a morte de Sodot. Conclusão: Esse tiro tirou a vida de Sodot. Logo, Meugnin matou Sodot. Na primeira premissa, temos um sujeito particular e predicado afirmativo, onde não há distribuição do termo médio, em que se ocorre o mesmo na segunda premissa, não havendo na oração à distribuição do termo médio. A conclusão e falaciosa, porque os termos de conexão que formam a conclusão pelas premissas decorrem do silogismo falacioso, pelo fato de não haver a distribuição do termo médio. O silogismo inferido ao caso decorreu de uma incoerência lógica, não se observando os contrários, os subcontrários, os contraditórios e as alternacões. Não houve a distribuição do termo médio, e a narratica dos fatos que levaram a determinação da autoria de Meugnin, decorreram simplesmente deste ter vindo de onde se escutou o tiro, não se observando os métodos científicos corretos do silogismo que deveriam ser aplicados ao caso, portanto Faculdade Mineira de Direito Lógica Aplicada ao Direito – Primeira Avaliação Prof. Luiz A. L. de Ávila teríamos: a afirmativa universal conduz que todos que vieram de onde se escutou o tiro, mataram; passando ao contrário temos a universal negativa em que ninguém que veio de onde veio o tiro, matou. Passando pelas alternações, deduzimos da afirmativa universal para particular afirmativa, em que alguém que veio de onde se escutou o tiro, matou, e passando da universal negativa para a particular negativa temos que alguém que veio de onde se escutou o tiro, não matou. Nesse silogismo, passando ao contraditório, temos respectivamente a universal afirmativa que todos que viera, de onde se deu o tiro, mataram, e a particular negativa, em que alguém que veio de onde se escutou o tiro, não matou. Quanto do contraditório da universal negativa e a particular afirmativa, temos respectivamente, nenhum que veio de onde se escutou o tiro matou, e alguém que veio de onde se escutou o tiro matou. Nesse correto silogismo, teriamos então, a aplicação devida e a distribuição do termo médio, daí é que haveria possibilidade correta da não incriminação de Meugnin, mas ocorre ao caso, é sempre a imputação da culpabilidade de Meugnin por ter vindo de onde se escutou o tiro, puro e simplesmente, não se adotando um silogismo dedutivo lógico. A estrutura contruída em cima da não distribuição do termo médio é falaiosa, porque ao raciocínio lógico é incoerente, não permitindo o contraditório da não imputação do fato criminoso. Adota-se ao caso de Meugnin, a construção no sentido de que se veio de onde se escutou o tiro, foi quem matou Sodot. A linha que determina a autoria é apenas esta, e mais nada, descurando-se de considerar o contraditório e o raciocíniológico correto. Outro ponto é a determinação da materialidade, decorrente insuficiência da colheita de provas, ou melhor, os elementos probatórios que caminham no sentido de Meugnin ser o culpado. A materialidade é insuficiente para a condenção, ressaltando que a única testemunha em nada confirmou ou elucidou sobre os, e determinação da autoria do culpado pela morte de Sodot. Os elementos de provas, não são capazes de sustentar e demostrar a autoria do crime. A situação fática empregada no caso de Meugnin se pauta na dúvida da autoria e da materialidade do crime. Ao caso, deduz-se que havendo dúvida, não se absolve, mas se condena. Inconcluso são as afirmações que mesmos os fatos não serem condizentes e a materialidade ser inábil, estas se fundamentaram na dúvida, e sendo os argumentos apresentados inválido, mas que levaram à condenação de Meugnin. Relativo às questões de direito, tem-se a aplicação da norma à situação fática, que implica na sanção a ser aplicada, que pode ser observado no livro “ Meugnin é odapluc, mas Faculdade Mineira de Direito Lógica Aplicada ao Direito – Primeira Avaliação Prof. Luiz A. L. de Ávila será ele odanednoc?”. Mesmo não havendo a demonstração da morte de Sodot cometida por Meugnin, parenado-se na dúvida, se aplicou a condenação. Decorre do caso, como dito acima, afasta-se o “in dubio pro reo” e aplica a condenação ao crime de homicídio, ou cabe a pena capital ou a perpetua. No caso de Meugnin, a aplicaçãoda norma é no sentido que matou deve ser condenado, ou seja, na dúvida se condena. Assim, temos a não aplicação do silogismo coerente em que se possibilita na norma permitir, mesmo no caso de homicídio, não ser preso, se observando o contraditório, não se aplicando uma teoria pura em que se matar deve ser preso. A condenação de Meugnin, não se permitiu o contraditório, adotando-se um método coerente, em que temos: no primeiro vértice, temos a universal afirmativa em que matar deve ser preso; deduzindo dessa, o quarto vértice, obtemos a particular afirmativa que alguém que matar deve ser preso. No segundo vértice, passando pela negativa universal temos que ninguém que matar deve ser preso, e chegando ao terceiro vértice, se encontra a particular negativa em que alguém que matar não deve ser preso. Mas pelos contraditórios parte-se da universal negativa para a particular afirmativa, tendo respectivamente, as orações ninguém que matar deve ser preso e alguém que matar deve ser preso, e deduzindo da universal afirmativa para a particular negativa, respectivamente, se observa matar deve ser preso e alguém que matar não deve ser preso. Nesse silogismo, pode deduzir que não aplicação da norma, mesmo quem amtou não deve ser preso. No caso de Meugnin, pelo silogismo fático falacioso que se construiu, adotando-se a fundamentação de onde se escutou o tiro, não havendo a distribuição do termo médio, e não havendo indícios suficientes da materialidade do crime de homicídio, ausentando-se de autoria que recaísse sobre Meugnin, fora aolicado a norma, implicando na condenação do mesmo. Descurou ao caso de que havendo dúvida se absolve inobservando o contraditório em que possibilita há não condenação pelo crime de homicídio, por falta de indícios de materialidade e de autoria. Portanto, através de um silogismo lógico incoerente e pela insuficiência de provas, entendeu-se que Meugnin é o culpado da morte Sodot, mesmo que o caso pareou na dúvida. Portanto por não ter prova inequívoca, para a condená-lo a morte, porém devido ao grau de chance de ele ter matado, condenou a prisão perpetua, constata-se a discussão de fato. Neste casso não há discussão de direito, pois há inexistência de prova, violando uma norma, Faculdade Mineira de Direito Lógica Aplicada ao Direito – Primeira Avaliação Prof. Luiz A. L. de Ávila entrando no campo fático, ou seja violação do próprio direito, pois há dúvida, em que deveria se utilizar o princípio da dúvida que estabelece presunção da inocência. Neste caso o silogismo é prejudicado, pois gera dúvida e é um risco quanto ao erro quando se deduz a causa pela consequência gerando uma falácia. Para poder exemplificar a discussão de direito e de fato observa-se os quadros abaixo:
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