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caso concreto familia

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Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir:
	CASO 4 De s c riç ão 
Caso concr eto : 
Le o nardo e A na ap ós p assare m p o r to do o p roce s so d e ha b ilitaç ão p ara o c asame nto e de 
p osse do ce rtific ad o d e hab ilitaç ão , age nd am, p e rante o o fi ci al d o re g is tro , d i a, ho ra e lo c al p ara 
a c e leb ração do c asame nto . No d ia, ho ra e local ind i cad os , os nub e ntes , as te s te munhas e a 
auto rid ad e c e leb rante c o mpe te nte co mp are ce m pe sso alme nte . Inici ad a a c e rimô nia, a 
auto rid ad e ce leb rante o uv e os nub e ntes q ue exp re ss ame nte d eclaram s ua v o ntad e de 
c o ntraíre m o matrimô nio p o r liv re e e spo ntâne a v o ntad e. Apó s a mani fe s ta ç ão do s nub e nte s, 
ine sp e rad ame nte a auto rid ad e ce leb rante s o f re um mal s úb ito q ue lhe re tira a v id a 
imed iatame nte . Diante d o exp os to , re spo nd a, de fo r m a j us tific ad a, o q ue se pe de a se g uir: 
 
a). Em razão do oco rrid o, o c a s ame nto po de ria se r re to mado e m co nti nuid ad e po r o utro o fic ial 
q ue se fize s se p rese nte ? 
 Si m , ressaltando que a té mesmo pod eria se d ar o s eguim ento da c elebraç ão por 
pessoa sem com pet ência e xigi da por lei, em consonância ao 
CASO 4 De s c riç ão 
Caso concr eto : 
Le o nardo e A na ap ós p assare m p o r to do o p roce s so d e ha b ilitaç ão p ara o c asame nto e de 
p osse do ce rtific ad o d e hab ilitaç ão , age nd am, p e rante o o fi ci al d o re g is tro , d i a, ho ra e lo c al p ara 
a c e leb ração do c asame nto . No d ia, ho ra e local ind i cad os , os nub e ntes , as te s te munhas e a 
auto rid ad e c e leb rante c o mpe te nte co mp are ce m pe sso alme nte . Inici ad a a c e rimô nia, a 
auto rid ad e ce leb rante o uv e os nub e ntes q ue exp re ss ame nte d eclaram s ua v o ntad e de 
c o ntraíre m o matrimô nio p o r liv re e e spo ntâne a v o ntad e. Apó s a mani fe s ta ç ão do s nub e nte s, 
ine sp e rad ame nte a auto rid ad e ce leb rante s o f re um mal s úb ito q ue lhe re tira a v id a 
imed iatame nte . Diante d o exp os to , re spo nd a, de fo r m a j us tific ad a, o q ue se pe de a se g uir: 
 
a). Em razão do oco rrid o, o c a s ame nto po de ria se r re to mado e m co nti nuid ad e po r o utro o fic ial 
q ue se fize s se p rese nte ? 
 Si m , ressaltando que a té mesmo pod eria se d ar o s eguim ento da c elebraç ão por 
pessoa sem com pet ência e xigi da por lei, em consonância ao 
). Em razão do oco rrid o, o c a s ame nto po de ria se r re to mado e m co nti nuid ad e po r o utro o fic ial 
q ue se fize s se p rese nte ? 
). Em razão do oco rrid o, o c a s ame nto po de ria se r re to mado e m co nti nuid ad e po r o utro o fic ial 
q ue se fize s se p rese nte ? 
a). Em razão do oco rrid o, o c a s ame nto po de ria se r re to mado e m co nti nuid ad e po r o utro o fic ial 
q ue se fize s se p rese nte ? 
 Si m , ressaltando que a té mesmo pod eria se d ar o s eguim ento da c elebraç ão por 
pessoa sem com pet ência e xigi da por lei, em consonância ao disposto no arti go 1.554 do 
CC. Nes se sen tido
a). Em razão do oco rrid o, o c a s ame nto po de ria se r re to mado e m co nti nuid ad e po r o utro o fic ial 
q ue se fize s se p rese nte ? 
 Si m , ressaltando que a té mesmo pod eria se d ar o s eguim ento da c elebraç ão por 
pessoa sem com pet ência e xigi da por lei, em consonância ao disposto no arti go 1.554 do 
CC. Nes se sen tido
a). Em razão do ocorrido, o c a s amento poderia ser retomado e m continuidade por outro o fic ial q ue se fize s se p rese nte ? Si m , ressaltando que a té mesmo pod eria se d ar o s eguim ento da c elebraç ão por pessoa sem com pet ência e xigi da por lei, em consonância ao disposto no arti go 1.554 do CC. Ade mais, é nítido o que se de clara no artigo 1.539 do CC , quando e xpre ssa sobre a impossibilidade da autoridade competente , que a ce le bração pode rá prosse guir me smo a ssi m, por qua lquer dos se us substitutos le gais. 
b ) Leonard o e A na pod em se r co nside rad os c as ado s ? 
Si m , uma vez que fora decl arada a ac eitaç ão dos nubente s, de forma públ ica, perante test emunhas e de au tori dade com pet ente , em conc retiz ar o matrim ônio . Nos termos do ar tigo 1. 514 do CC. Ainda assim , para fins acl ar atóri os, se fa z nec essá ri o ressal t ar que, m esmo que na di sposi ção refe rida e xi j a -se a de claraç ão do jui z, é pací fico na j urisprudência pátria que o casam ento s e efe tiva quando há a cl ara aceit ação dos nubentes, resp eitados os requisito s form ais e públi cos que a ceri môni a requer. P or i sso, no caso em t ela, restou -se e videnciado que o ma tri m ônio se tornou e feti vo no mom ento da aceit ação em formar uni ão conjugal sóli da de fronte aos ol hos da au toridade competent e.
Caso concreto Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação.
Sim, o Agricultor poderá pedi r a anulação do casamento, visto que 
o mesmo logrou em erro essencial na pessoa do seu consorte . A 
constatação da nítida moti vação em puro interesse s e proveitos 
financeiros na efetivação do matrimônio, no entendimento consolidado 
nos tribunais pátrios, caracteriza-se o erro quanto a pess oa do cônjuge 
em relação consorte inoce nte. O prazo para propor a açã o anulatória é de 
três anos. Nesses termos osartigos 1.550, III, 1.557, I, 1 .560, III, todos do 
código civil
Caso Concreto7
 Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
Sim. Thiago pode pedir o acréscimo do sobrenome da esposa a o seu 
sobrenome a qualquer tempo devendo promo ver uma ação de re tificação 
de nome demonstrando que o casal ainda está c asado e que é 
consensual o pedido para absorção do sobrenome do consorte, na forma 
do art. 57 e 109 da Lei
Caso 8
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e durante o casamento constituíram considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a Carlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido, abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido terreno. Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão.
RESP. O caso concreto aborda o regime de comunhão parcial de bens. 
Regime legal. Os bens adquiridos na constância do casamento, com ou sem 
esforço comum, em re gra serão ob jeto de meação. O art. 1.659 do CC, elenca 
hipótese em que o bem adquirido onerosamente na constância do casamento 
regido pela comunhão parcial de bens seria incom unicável com o cônjuge, 
portanto, comprando o patrimônio particular, d entre os qu ais a hipótese dos 
bens anteriores ao casa mento que fo rem su b -rogados aos bens que forem 
adquiridos na sua constân cia. Ocorre que Carlos não fe z con star na sua 
escritura a origem da aquisição por sub -rogação e d esta forma, o 
posicionamento ma joritário é n o sentido de ad mitir tal bem como pa trimônio integrante a mea ção. Assim, assiste razão a Aline que te rá direito de meação também sobre o referido imóvel
caso 9
Caso Concreto Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas.
R: A Lei nº 12 .784/2013 modificou a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e possibilita, desde março de 2014, a realização de Divórcio 
Consensual de brasileiros residentes no exterior, por meio das Autoridades 
Consulares, desde que o casal esteja assistido por advogado (s). 
 Na Escritura Pública deverá constar: descrição e partilha dos bens; 
disposição quanto à Pensão Alimentícia e retomada do nome de solteiro. 
 É indiferente que estejam ou não separados de fato ou judicialmente, uma vez que a Separação não é mais pré-requisito do Divórcio direto. 
 (Vide Lei nº 12.784, de 29/10/2013). 
Caso 10
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda. Em fevereiro de 2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente.
 
Resp. Na f alta de contrato escrito dispondo d e f orma divers, a u nião e stável é regida p elo regime da comunhão p arcial de bens e desta form a somente os bens adquiridos onerosamente durante a união seriam objeto de patrimônio comum e consequentemente mea ção. Como a aquisição do imóvel se deu em decorrência do que Maria recebe u a título gratuito , e staria excluída da comunicação patrimonial com João. Além do que, Maria fez constar a sub -rogação do valor da herança. Logo, João não terá qualquer direito a meação do imóvel de Saquarema
b ) Leo nard o e A na pod e m se r co nside rad os c as ado s ? 
 Si m , uma vez que fora decl ar ada a ac eitaç ão dos nubente s, de forma públ ica, 
perante t est emunhas e de au tori dade com pet ente , em conc retiz ar o matrim ônio . Nos 
termos do ar tigo 1. 514 do CC. Ainda assim , para fins acl ar atóri os, se fa z nec essá ri o 
ressal t ar que, m esmo que na di sposi ção refe rida e xi j a -se a de claraç ão do jui z, é pací fico 
na j urisprudência pátria que o casam ento s e efe tiva quando há a cl ara aceit ação dos 
nubentes, resp eitados os requisito s form ais e públi cos que a ceri môni a requer. P or i sso, 
no caso em t ela, restou -se e videnciado que o ma tri m ônio se tornou e feti vo no mom ento 
da aceit ação em formar uni ão conjugal sóli da de fronte aos ol hos da au toridade 
competent e. 
Caso Concreto Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação declaratória de nulidade do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas
Sim, o Ministério Público tem legitimidade para propor a ação de nulidade de casamento de afins de linha reta, assim também como qualquer interessado. Não há o que se falar em prescrição, já que se trata de um impedimento, podendo ser alegado a qualquer momento. O vínculo existente entre os dois é o de afinidade em linha reta, sendo, portanto, impedidos de casar ou constituir união estável um com o outro, mesmo que dissolvido o vínculo anterior, já que o art.1.595, §2º do CC, diz que a afinidade não se extingue nem mesmo com a dissolução do casamento ou fim da união estável.
Sim, o Ministério Público tem legitimidade para propor a ação de nulidade de casamento de 
afins de linha reta, assim também como qualquer interessado. Não há o que se falar em 
prescrição, já que se trata de um impedimento, podendo ser alegado a qualquer momento. 
O vínculo existente entre os dois é o de afinidade em linha reta, sendo, portanto, impedidos 
de casar ou constituir união estável um com o outro, mesmo que dissolvido o vínculo 
anterior, já que o art. 1.595, §2º do CC, diz que a afinidade não se extingue nem mesmo com 
a dissolução do casamento ou fim da união estável.

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