NUTRIÇÃO PARENTERAL

Prévia do material em texto

*
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Carla Bonanato de Avelar
Mestre em Ciências Farmacêuticas
Profª Atenção Farmacêutica III
*
DEFINIÇÃO
 É a administração por via venosa de nutrientes necessários à manutenção dos processos vitais. Os nutrientes devem estar em condições semelhantes aquelas em que eles são normalmente oferecidos à circulação após o processo absortivo.
*
COMPONENTES DA NPT
Aminoácidos
Glicose
Ácidos graxos
Eletrólitos
Micronutrientes
Vitaminas
*
COMPONENTES DA NPT
*
INDICAÇÕES
Pré-operatório: Portadores de desnutrição.
Fístulas intestinais.
Doenças inflamatórias intestinais: Doença de Crohn e retocolite ulcerativa, fase aguda.
Pancreatite necrozante aguda
Grandes queimados.
Neonatologia: Prematuros.
*
DESVANTAGENS DA NPT
Cateter
monitorização
Tratamento das complicações
*
GUIA PARA ESCOLHA DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
Nutrição enteral falhou ou está contra indicada. 
Paciente não alimenta via oral adequadamente.
NP por mais de duas semanas.
Quando o tempo de jejum > uma semana.
TGI não pode ser utilizado.
Aspiração pulmonar.
Paciente tem que estar estável hemodinamicamente.
*
VIA DE ADMINISTRAÇÃO
*
OSMOLARIDADE
*
*
COMO PREPARAR
A NUTRIÇÃO 
PARENTERAL?
*
*
ESTABILIDADE
Glicose: Abaixa o pH.
Lípide: Abaixa osmolaridade, eleva o pH.
Aminoácidos: Solução tampão, degrada com a luz.
Íons divalentes: Diminuem a estabilidade da emulsão lipídica.
Oligoelementos: Incompatível com as preparações multivitamínicas.
Cianocobalamina e fitomenadiona: Formam precipitados com cálcio. 
*
EMULSÃO LIPÍDICA
*
Fatores que afetam a formação de precipitado de fosfato de cálcio
1. Fonte dos íons cálcio e fosfato.
Orgânico e inorgânico
*
*
2-Concentração destes íons.
3-Concentração final dos aminoácidos: < 2,5 % favorece a formação do preciptado
4-Presença de lípides.
5-Concentração final de glicose.
6-pH final da preparação.
7-Temperatura.
8-Tempo de estocagem.
*
A INCOMPATIBILIDADE ENTRE OS ÍONS CÁLCIO E FOSFATO IMPLICA EM RISCOS
Oferta insuficiente destes íons.
Morte do paciente por embolia pulmonar
*
INCOMPATIBILIDADES
MAGNÉSIO
 É compatível, em preparações de NPT, em concentrações de até 12mEq/l. É normalmente utilizado na forma de sulfato.
*
VITAMINAS
*
VITAMINAS
Ampola A
A- palmitato de retinol
D- ergocalciferol
E- tocoferol
B1-tiamina
B2-riboflavina
B3-nicotinamida
B5-ácido pantotênico
B6-piridoxina 
C-ácido ascórbico 
Ampola B
B7-biotina
B9-ácido fólico
B12-cianocobalamina
*
ORDEM PARA ADITIVAÇÃO DOS COMPONENTES
Aminoácidos.
Glicose.
Fosfato ácido de potássio.
ion monovalente ( Na+ ou K+)
Ion divalente (Mg 2+)
Ion monovalente (Na+ ou K+)
Gluconato de cálcio.
Vitaminas.
Oligoelementos.
Emulsão lipídica
*
FONTES DE CONTAMINAÇÃO
O trabalho em uma área limpa não assegura por si só a esterilidade dos produtos. Devemos exercer controle sobre as fontes de contaminação.
Ar
Pessoal 
Materiais
*
ÁREA LIMPA CLASSE 10.000
*
TÉCNICAS ASSÉPTICAS
*
Paramentação do Manipulador
*
Técnicas Assépticas
*
AMPOLA
*
AMPOLA
*
CONTROLE DE QUALIDADE
 Recebimento dos materiais.
 Armazenagem dos insumos.
 Controle dos procedimentos de limpeza e desinfecção.
 Controle dos equipamentos.
 Contra prova.
 Orientações sobre conservação e transporte. 
*
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
*
*
 CARBOIDRATO
 CARBOIDRATO
Pacientes em stress metabólico e choque séptico: Intolerância à glicose.
*
PROTEÍNAS
EXCESSO URÉIA
CICLO DA URÉIA
 Ornitina CO2 + NH3 Citrulina
 
NH3
H2O
Uréia
Arginina
*
Características da Emulsão Lipídica
Solução isotônica
pH: 6 a 9
Fonte de ácidos graxos essenciais.
Fonte calórica.
1g oferece 9 cal
Concentrações disponíveis: 10% 1,1 cal/ml
 20% 2 cal/ml
 
*
30 % das calorias totais
*
*
EQUIPE DE TERAPIA NUTRICIONAL.
PAPEL DO FARMACÊUTICO:
PORTARIA 272
*
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
Utilizar técnicas de preparação que assegurem a compatibilidade físico-química, esterilidade, apirogenicidade e ausência de partículas.
Avaliar a formulação prescrita quanto a sua adequação, concentração e compatibilidade físico-química dos seus componentes e dosagens de administração.
*