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SITUAÇÃO KCAL CHO PTN LIP LÍQ FIBRA MICRONUTRIENTES DPOC 35 kcal/kg 50-60% 1 - 1,5 g/kg 25-30% 1 - 1,2 mL/kcal 20-30g Vit. A, C, D, E, Ca, P, K, Mg, Zn e Se Paciente Crítico Inicio: 25-30kcal/kg 45-55% 1,2 -2 g/kg 25-30% 1 mL/kcal 0g Vit. A, B1, B2, B6, B9, B12, C, D, E, Ca, Tardio: 30-35kcal/kg Fe, P, K, Mg, Zn, Se e Cobre Obeso Crítico 12-15 kcal/kg PA 20-25 kcal/kg PI 60-70 IMC 30- 40: 2,5g/kg IMC > 40: 3 g/kg 30-40% 1 mL/kcal 0g Vit. A, B1, B2, B6, B9, B12, C, D, E, Ca, Fe, P, K, Mg, Zn, Se e Cobre Queimado 35 kcal/kg 60-65 % 1,5 - 2 g/kg 25-30% 4ml/kg/ASCT 0g Vit. A, B1, B2, B6, B9, B12, C, D, E, Ca, Fe, P, K, Mg, Zn, Se e Cobre Obeso: <25 kcal/kg 50-60 % 25-30% 1 mL/kcal 20-30g Pct cirúrugico pré Não obeso: 25-30 1 - 1,2 g/kg Vit A, B1, B2, B6, B9, B12, C, E, Fe, Desnutrido: 30-35 1,5g/kg Se, P, Zn, Cu Pct cirúrugico pós Obeso: 20-25kcal/PI 50-60 % 1,2 - 1,5 ou até 2g 25-30% 1 mL/kcal 20-30g Vit A, B1, B2, B6, B9, B12, C, E, Fe, Não obeso: 20-25kcal/PA Se, P, Zn, Cu Úlceras de pressão 30-35 kcal/kg 50-60 % 1,2 -1,5 g/kg 25-30% Vit A, E, C, Zn, Cu, Se Arginina? Fístulas Com sepse: 20-25kcal Sem sepse: Baixo débito – 25-30 Alto débito – 30-35 Baixo débito – 1,2 -1,5 Alto débito – 1,5 – 1,8 20-30% 1 mL/kcal + perdas pela fístula Controlar Mg, P, K, B12, folato, Vit K Baixo débito – RDA, 2xRDA Vit C, UL Zn Alto débito – 2x RDA, UL para Zn, Se e Cu - proximal ao íleo – B12 parenteral Íleo paralítico PO SIRS ou sepse no PO → 20-25 Kcal/Kg líquidos com CHO 2 horas antes estresse moderado – 1,2 -1,5 g/Kg Alto estresse - até 2g/Kg poucos líquidos ↓Mg e K podem prolongar Trauma Crânio-Encefálico Micronutrientes Benefícios Vitamina A 1.Ação antioxidante. → evita destruição do parênquima pulmonar. 2. Melhora a resposta imune (melhorando o quadro inflamatório). 3. Modula o crescimento e diferenciação celular (importante na regeneração tecidual). 4. estimula síntese de colágeno → acelera a cicatrização DPOC: 1 e 2 TCE: 1 e 2 Queimado: todas. Vitamina B1 e B2 Auxilia no metabolismo de carboidratos, contribuindo para a conversão em energia. No TCE, previne síndromes neurológicas associadas ao quadro do traumatismo e melhora plasticidade neuronal. Vitamina B6 A ação da vitamina está relacionada ao metabolismo de aminoácidos, age como coenzima, a ingestão adequada irá favorecer a síntese de proteínas. Vitamina B9 (folato) É essencial para maturação da hemoglobina (oxigenação dos tecidos). Presente na síntese de DNA e RNA (importante para renovação de células e tecidos e síntese proteica, respectivamente). Vitamina B12 Síntese hemoglobina → aumento da oxigenação do sangue. É uma coenzima fundamental no metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas (participa da síntese de aminoácidos). Vitamina C Importante antioxidante. Síntese de colágeno. Melhora a resposta imune (melhorando o quadro inflamatório). Vitamina D Melhora metabolismo ósseo (ajuda na absorção intestinal do cálcio). Vitamina E Importante antioxidante. Melhora a resposta imune (melhorando o quadro inflamatório). Previne a oxidação das membranas, mantendo sua integridade. Cálcio Melhora do metabolismo ósseo (compõem a MO), favorece a contração muscular (ligação actina/miosina). Cobre Antioxidante. Diminui a resistência insulínica (diminui os níveis de glicose circulante). Ferro Necessário para síntese de heme. Atua no processo de transporte de oxigênio. Faz parte das enzimas que atuam no processo de respiração celular. Fósforo Atua no metabolismo energético (síntese de ATP). Importante na manutenção da hemoglobina oxigenada (oxigenação dos tecidos). Magnésio Melhora do metabolismo ósseo (influxo de cálcio). Concentrações eletrolíticas intracelulares normais pode levar a melhora na força muscular. Contribui para o metabolismo de energia (maior parte do Mg intracelular está associado ao ATP ) e proliferação celular (deficiência compromete também a síntese de DNA, RNA e enzimas para o metabolismo de carboidratos e lipídeos). Contração muscular. Atua no relaxamento dos vasos sanguíneos (controle TA) No TCE, papel neuroprotetor, atividade nos receptores NMDA. Deficiência: produção de citocinas inflamatórias. Auxilia no metabolismo de CH e L. Potássio Concentrações eletrolíticas intracelulares normais pode levar a melhora na força muscular. Favorece a contração muscular. Equilíbrio hidroeletrolitico. Selênio Antioxidante. Potencialização do sistema imunológico. Sódio Favorece contração muscular. Importante evitar consumo exagerado, visto que este aumenta a PA. Zinco Antioxidante. Síntese proteica. Divisão celular (importante para cicatrização de feridas). Contribui para melhora do sistema imune. Participa nos mecanismos de percepção do olfato e paladar, sendo que as regiões o Sistema Nervoso Central e os receptores sensitivos que percebem e interpretam os prazeres da alimentação são muito ricas em zinco. Cofator para metabolismo dos substratos energéticos. TCE, pctes tem a [ ] diminuída. Macronutrientes Benefícios CH Fonte energética rápida para evitar que as proteínas sejam usadas para esse fim. Bom funcionamento do SNC. Consumo excessivo aumenta a produção de CO2 → dificulta desmame da VM. Queimados: há um aumento no requerimento de glicose pelo tecido queimado de 10x no fluxo sanguíneo na região da queimadura em relação à pele sadia, sendo importante o adequado aporte de carboidratos; devem ser do tipo complexo, para controle da glicemia. P As necessidades de proteínas de pacientes estão aumentadas devido ao hipercatabolismo (principalmente dos músculos esqueléticos). Importantes para síntese de proteínas de fase aguda e colágeno, devendo-se garantir o aporte de aminoácidos essenciais. Diminuição do catabolismo. Melhorar função imunológica. Aumentar força muscular. Queimados → balanço nitrogenado negativo devida a grande excreção urinária de nitrogênio, a perda de proteínas pelo exsudato da ferida, da excisão de queimaduras e da perda de sangue. L Fonte energética que diminui utilização de glicose e melhora controle glicêmico. Participa da composição das membranas celulares. Faz o transporte de vitaminas lipossolúveis. OBS: excesso causa hipertrigliceridemia em pacientes hipercatabólicos. FIBRAS Promove a regulação do trânsito intestinal, atrasando o esvaziamento gástrico, tornando mais lenta a digestão e absorção. Forma fezes volumosas e macias. É substrato para fermentação por colônias de bactérias no intestino. Atua no metabolismo dos carboidratos no controle da glicemia formando um gel no intestino, tornando mais lenta a velocidade na qual a glicose entra na corrente sanguínea. LÍQUIDOS Hidratar o paciente. Age como lubrificante em diversos órgãos e outras partes do corpo, tais como as meninges. Balanço hidroeletrolitico. Mantém a volemia. ● w3 → ação antiinflamatória, por diminuir a formação de mediadores da inflamação derivados do ácido araquidônico. Esse efeito é importante em pacientes com trauma, pois pode diminuir a incidência de SARA e de falência de múltiplos órgãos ● Nutrientes com função antioxidante: Vit A, E, C; Selênio, Zinco, Cobre ● Nutrientes com função no controle da TA (Dieta DASH): Na, K, Mg, Ca ● Nutrientes importantes no metabolismo energético: Vit B1, B2, B3, B6, P ● Nutrientes importantes no metabolismo proteico: Vit B6 ● Nutrientes com função imunológica: Vit A, C, Zn ● Nutrientes importantespara cicatrização / epitelização: Vit A, C, folato (B9), Zn ● Nutrientes envolvidos no metabolismo do Ca: Ca, Vit D ● Nutrientes envolvidos no transporte de O2: Fe, Vit B12, B9 (folato) ● Nutrientes perdidos pelo uso de hidroclorotiazida: K, Mg, Na ● Nutrientes que favorecem o controle glicêmico (melhora resistência à insulina): Cu e Zn ● Metformina diminui estoque de B12 ● Fósforo → para evitar hipofosfatemia. É fundamental no metabolismo energético, pode estar diminuído na circulação devido ao hipermetabolismo. ● Cobre → por sua ação antioxidante; para favorecer o controle glicêmico (minimizar resistência à insulina). ● Complicações: Síndrome da realimentação: Pode ser descrita como potencialmente letal, onde ocorre uma desordem severa de eletrólitos, minerais, fluidos corporais e vitaminas, associada a anormalidades metabólicas em pacientes predispostos, quando realimentados, seja por via oral, enteral ou parenteral. As alterações mais observadas nesta síndrome, envolvem o consumo intracelular de eletrólitos e minerais como potássio, magnésio e principalmente o fósforo, devido ao intenso anabolismo associado a depleção longa (privação alimentar longa ou aguda com ou sem estresse) e excessiva administração de cho, que favorece a entrada de potássio e fósforo na célula, resultando em hipofostatemia grave e letal. Para a síndrome ser evitada, deve-se iniciar gradativamente o aporte calórico e glicídico, corrigir desordens hidroeletrolíticas, realizar reposição de tiamina e monitorar os níveis séricos, principalmente, fósforo, potássio e magnésio, repondo-os se necessário. (Rev. Bras. Nut Clin 2006; 21(2):138-43
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