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Tec. cirurgica Final

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TÉCNICA CIRÚRGICA 
CISTOTOMIA: Incisão cirúrgica no interior da bexiga, para retirada de cálculos, massas, neoplasias. 
CISTECTOMIA: Retirada de um fragmento da vesícula urinária, tumor, massas infiltradas ou não.
Técnica usada para: 
- Remoção de cálculos císticos e uretrais;
- Id e biopsias de massas;
- Reparação de ureter ectópicos;
- Avaliação de infecção do trato urinário resistente a tratamento. 
Técnica: 
Raio X e/ou Ultrassom, Cistocentese, Tricotomia, Anestesia, colocação dos panos de campo.
Animal em DECÚBITO DORSAL.
1- Acesso através de laparotomia mediana ventral após sondagem (menos em gatos)
2- Localizar a bexiga;
3- Colocar suturas de sustentação no ápice e tracionar a bexiga em direção cranial;
4- Elevar e isolar a bexiga com compressas úmidas;
5- Colocar outro ponto de sustentação no aspecto caudal porção ventral;
6- Incisão em estocada é realizada entre as 2 suturas previamente colocadas;
7- Urina residual é reduzida por sucção, ou antes de realizar incisão a urina pode ser aspirada com seringa e agulha; 
8- Estende-se a incisão cranial e caudalmente com tesoura;
9- A incisão deve ter tamanho suficiente para a retirada de cálculos com curetas ou outro material apropriado;
10- Deve-se palpar a bexiga assegurando-se de que não restaram cálculos dentro da uretra;
11- Procedimentos de flushing (limpeza com retro-polpusão, injeta soro via sonda) e aspiração para removem os cálculos discretos e pequenas partículas.
12- Cistorrafia: Simples continua padrão Cushing ou Lembert ou a associação entre ambas, fio absorvível sintético 3.0 ou 4.0 (vycryl); Suturar somente a MUCOSA.
- O objetivo é obter uma oclusão a prova de vazamento da urina e que não promova a formação de cálculos.
- Caso tenha a possibilidade de hemorragia grave, pode se suturar a mucosa da bexiga como uma camada separada (em um padrão de sutura simples contínua) pode ser considerada por diminuir o sangramento pós-operatório ;
- A penetração luminal é comum em bexigas de parede fina, esta não está associada à formação de cálculos, se forem utilizados fios monofilamentos absorvíveis;
Pós- operatório:
- Deve-se permitir que o animal urine frequentemente, seja por micção espontânea, seja por meio de sonda uretral estéril por três dias;
- Realização de cultura bacteriana e administração de antibióticos (análise microbiológica);
- Presença de cálculos, descobrir sua Natureza e direcionar o manejo alimentar/hídrico;
Complicações cirúrgicas: Uroperitônio (deiscência pontos), Friabilidade da parede
- Poderá ocorrer nos primeiro dia após a cirurgia pequena quantidade de sangue na urina em decorrência do procedimento cirúrgico.
 
HERNÍAS
Hérnias abdominais externas: São defeitos na parede do abdome que permitem a protrusão do conteúdo abdominal (ventral, pré-púbica, subcostal, paracostal ou lateral).
Hérnias abdominais internas: São aquelas que ocorrem através de um anel de tecido confinado dentro do abdome ou do tórax (hérnia diafragmática e hérnia de hiato).
Onfalocele: Grandes defeitos da síntese muscular e da pele da linha média umbilical;
Hérnias abdominais: Geralmente ocorrem secundariamente a um trauma (acidentes veiculares, feridas por mordidas) congênitas?! HACC 
Consideras hérnias falsas (não contêm saco herniário), mais comuns pós traumas na região pré-púbica e o flanco.
Hérnias umbilicais: Geralmente congênitas, causadas por embriogênese defeituosa, correlação com machos criptorquidas, hérnias verdadeiras 
Traumática, tração exagerada do cordão umbilical, parto assistido ou própria cadela
Apresentação Clínica 
Predisposição 
- Hérnia umbilical: Animais jovens - Herdadas em algumas raças (pequinês, shih-tzu) 
- Hérnias abdominais:Trauma 
Exame clínico: Assimetria no contorno abdominal; O aumento de volume deve ser palpado (intestino, bexiga, baço, útero) para localizar o defeito abdominal. 
Saco herniário estiver quente/dolorido e os componentes estiverem irredutíveis, deve-se suspeitar de estrangulamento ou obstrução intestinal = EMERGÊNCIA 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
 Hérnias Abdominais 
Realizar uma incisão abdominal mediana ventral para permitir exploração; 
Avaliar a extensão da herniação visceral;
Reduzir os componentes herniados e remover tecidos sem vitalidade em torno da hérnia; 
Fechar as camadas musculares da hérnia com suturas interrompidas/contínuas simples (Sultan, Simples continuo ou Lambert).
 Hérnias Paracostais
1. Fazer uma incisão mediana ou diretamente sobre a hérnia; 
2. Explorar a hérnia e suturar as extremidades rompidas dos músculos transverso, oblíquo interno e externo do abdome;
3. Incorporar uma costela na sutura se o músculo tiver sido avulsionado do arco costal;
 Hérnias Umbilicais
1. Palpar o anel herniário e reduzir seu conteúdo; 
2. Incisar a pele acima do umbigo; 
3. Se a hérnia contiver tecido adiposo ligar o istmo herniário e retirar o seu conteúdo;
4. Sem aderências inverter o saco e seu conteúdo na cavidade abdominal e suturar as bordas do defeito com fio de sutura absorvível sintético monofilamentar poligliconato [Maxon®], poliglecaprone 25 [Monocryl®], glycomer 631 [Biosyn®]) em padrão simples interrompido;
Hérnias Umbilicais com aderências e irredutíveis
5. Incisar o saco herniário e recolocar os componentes na cavidade abdominal;
6. Se os componentes forem irredutíveis ou se houver estrangulamento ou obstrução intestinal, estender o defeito abdominal na linha mediana;
7. Explorar o abdome e inspecionar os intestinos para verificar viabilidade antes de fechar o defeito. 
Pós-operatório
1. O paciente mantido em repouso; 
2. Ferida deve ser monitorada frequentemente em relação a infecção ou deiscência;
3. Vômito, febre e/ou leucocitose podem indicar peritonite; 
4. ATB/AINES.
Hérnias inguinais: São protrusões de órgãos ou tecidos através do canal inguinal, adjacente ao processo vaginal. 
Hérnias escrotais: Ocorrem quando o defeito do anel inguinal permite a protrusão de conteúdo abdominal para o interior do processo vaginal adjacente ao cordão espermático.
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS
- Anormalidades congênitas/traumas 
- Associadas à outras hérnias e ao criptorquidismo 
- Castração é recomendada em cães com hérnias não traumáticas 
- Prenhez e obesidade estão associadas à formação de hérnia inguinal 
- Machos e fêmeas, castrados ou inteiros, podem desenvolver hérnias 
- Elas podem ser unilaterais ou bilaterais; hérnias inguinais unilaterais (comumente no lado esquerdo) 
- Hérnias inguinais traumáticas ocorrem como resultado de uma fraqueza congênita da musculatura ou uma anormalidade do anel inguinal 
- Um aumento na incidência de tumores testiculares têm sido relatado em conjunto com hérnias escrotais.
Achados Anamnésicos: Aumento de volume dolorido na região inguinal ou por vômito, letargia, dor e/ou apatia, se os componentes herniais estiverem encarcerados; O omento é o órgão mais comum presente nas hérnias inguinais caninas.
- O útero frequentemente está presente em hérnias de fêmeas afetadas, são crônicas e não causam sinais clínicos até que prenhez ou a piometra se desenvolva.
TÉCNICAS CIRÚRGICAS
Hérnias Inguinais 
1. Em cadelas, fazer uma incisão abdominal mediana caudal na pele cranialmente à borda da pélvis;
2. Aprofundar a incisão através do tecido subcutâneo até a bainha do músculo reto do abdome;
3. Expor o saco herniário por dissecação digital abaixo do tecido mamário e identificar o saco e o anel herniário;
4. Reduzir os componentes abdominais através do anel ou, se necessário, incisar o saco herniário e fazer uma incisão no aspecto craniomedial do anel e aumentá-lo; 
5. Após reduzir os componentes abdominais, seccionar a base do saco herniário e fechá-lo com suturas horizontais de colchoeiro, contínua simples ou Cushing;
6. Fechar o anel inguinal com sutura interrompida simples com fio sintético absorvível ou não.
 Hérnia Inguinal Hérnia Escrotal
Hérnias Escrotais 
1. Incisar apele acima ou lateralmente ao anel inguinal e paralelo ao flanco; 
2. Expor o saco herniário e reduzir o conteúdo abdominal (incisar o saco herniário); 
3. O reparo herniário deve ser realizado em conjunto com a orquiectomia, abrir o saco herniário e ligar os componentes do cordão espermático; 
4. Remover o testículo após romper o ligamento da cauda do epidídimo e ligar o saco herniário ao nível do anel inguinal interno;
ATB/AINES/REPOUSO 7-10 DIAS
ENTEROTOMIA, ENTERECTOMIA E ENTEROANASTOMOSE
Enterotomia: é uma incisão no intestino;
Enterectomia: é a ressecção (remoção) de um segmento do intestino 
Enteroanastomose: é o restabelecimento da continuidade entre as extremidades rompidas.
Cirurgias intestinais (ID) são indicadas para casos de:
1. Obstrução (corpos estranhos, massas) 
2. Traumatismos (perfurações, isquemia) 
3. Posicionamentos errados, infecções 
4. Procedimentos diagnósticos (biópsia, cultura, citologia, sondas alimentares)
* A ressecção e a anastomose intestinais são indicadas em pacientes com intussuscepção irredutível, estenose do lúmen intestinal, lesões graves que comprometam o tecido ou neoplasias intestinais.
Técnica 
Pré-operatório: (jejum, estabelecimento do animal, tricotomia, etc.)
Antibioticoterapia profilática imediatamente antes e no trans-operatório
Cefazolina (20mg/Kg IV) 
Cefoxitina (15-30mg/Kg IV)
* Decúbito dorsal
Celiotomia mediana – incisão da cavidade abdominal, geralmente pré-umbilical.
ENTEROTOMIA
1. A alça intestinal que contém o corpo estranho é tracionada para fora do abdômen e isolada com compressas. Realiza-se o “ordenhamento” da alça intestinal.
2. Colocam-se pinças intestinais atraumáticas (clampes intestinais) cranial e caudal ao local a ser incisado.
3. A parede intestinal é incisada longitudinalmente no lado anti-mesentérico e no tecido sadio imediatamente caudal ao corpo estranho. A incisão deve ter o tamanho suficiente para a retirada do estranho.
4. Sutura-se a parede intestinal com pontos simples interrompidos que atravessam todas as camadas da parede intestinal, usando fio de sutura absorvível sintético 3-0 a 4-0.
A agulha é inserida na parte serosa, atravessando a mucosa, para garantir a inclusão da submucosa. Depois é reinserida na mucosa, chegando à serosa, na borda oposta. Deve se ter a cautela de evitar a eversão da mucosa, buscando-se produzir um bom alinhamento. 
Pode-se realizar a omentopexia. Procede-se a celiorrafia plano a plano.
ENTERECTOMIA E ENTEROANASTOMOSE 
1. Avalie a quantidade de intestino a sofrer ressecção 
2. Tracionada para fora do abdômen 
3. Em casos de intussuscepção, sempre é válido tentar reduzi-la 
4. Realiza-se um leve “ordenhamento” na porção da alça intestinal a ser retirada;
5. Intestino é liberado de sua ligação com o mesentério através de transecção e ligaduras (fio sintético absorvível 3-0 ou 4-0)
6. Aplique um ou dois clampes intestinais (ou os dedos) em cada extremidade que irá ser seccionada 
7. As pinças devem ser colocadas de maneira que o suprimento sanguíneo da anastomose não seja impedido, e o mais próximo possível da linha de corte, para evitar extravasamento de conteúdo intestinal.
1. Em pequenos animais, a técnica mais utilizada é a término – terminal 
2. As disparidades do tamanho dos segmentos podem ser resolvidas até certo ponto, pelo estiramento do segmento menor
3. Se isto não for suficiente, o segmento menor pode ser seccionado em ângulo de 60º para formar uma maior circunferência;
4. A sutura, em pontos simples interrompidos, com fio absorvível sintético com agulha atraumática, é iniciada no lado mesentérico do intestino, Deixa-se o fio longo e realiza-se outra sutura no extremo oposto (lado anti-mesentérico), continuando a síntese com a sutura simples continua;
*Verificar se há extravasamento de conteúdo. Para tanto, pode-se injetar solução salina estéril no local da incisão.
Pós- operatório: continuidade da antibioticoterapia, analgesia, colar elisabetano. Água e pequenas quantidades de alimento sólido podem ser oferecidas assim que o paciente tenha se recuperado da anestesia.
Complicações: deiscência de sutura, peritonite, septicemia (infecção generalizada).
Gastrotomia: é a abertura do estômago.
Gastrostomia: é o estabelecimento de uma abertura artificial (de comunicação com o meio externo) do estômago.
INDICAÇÕES: Retirada de corpos estranhos - Inspeção da mucosa gástrica para verificação de presença de úlceras, neoplasias - Obtenção de material para biópsia - Esvaziamento gástrico.
CONSIDERAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:
 1. Exame completo TGI (físico, radiológico e gastroscopia);
 2. Deve-se avaliar se há desequilíbrio hidroeletrolítico no paciente;
 3. O histórico deve ser considerado (atbterapia profilática).
CONSIDERAÇÕES QUANTO À PRESENÇA DE CORPOS ESTRANHOS NO ESTÔMAGO:
Incidência: relativamente alta, acometendo cães e gatos em diferentes idades 
Sinais clínicos: vômito é desencadeado apenas quando o C.E. antro pilórico (no fundo, sem sinais clínicos) esvaziamento gástrico diminuído, palpação?
Achados laboratoriais: desidratação e desbalanço eletrolítico e ácido-básico.
R-X: Melhor para C.E. radiopaco, mas muitos são radiolucentes, R-X contrastado pode ser necessário.
Técnica 
1. Anestesia; 
2. Animal em decúbito dorsal; 
3. Antissepsia; 
4. Colocação dos primeiros panos de campo; 
5. Laparotomia mediana; pré-umbilical; em alguns casos, pré-retro umbilical;
6. Colocação dos segundos panos de campo e de compressas umedecidas ao redor da incisão; 
7. Afastadores para aumentar a exposição do estômago; 
8. Exposição e isolamento do estômago, através de 2-3 suturas de apoio equidistantes na região menos vascularizada do órgão; 
9. Rotacionar o estômago a 90º para que a incisão fique paralela à parede abdominal;
10. Incisão paralela e equidistante às duas curvaturas, em duas etapas;
11. Faz-se uma incisão na mucosa com lâmina de bisturi ampliando-a com tesoura em direção às suturas de apoio 
12. Inspeção do órgão e/ou retirada do C.E.
13. Troca de luvas; desprezar material contaminado (compressas, instrumental cirúrgico
 - Suturas realizadas em dois planos primeiro padrão Cushing, com fio absorvível sintético 3-0 a 4-0 (ex. Vicryl); inicia se na superfície serosa e penetra sem atravessar, a mucosa (não perfurante total).
 - O segundo é realizado com pontos simples separados tipo Lembert, utilizando-se fio absorvível sintético 2-0 ou 3-0, passando em ângulo reto na incisão, através da seromuscular 
 - O omento pode ser colocado sobre a incisão e fixado com dois pontos simples separados, com fio absorvível sintético 2-0 ou 3-0.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS GASTROTOMIA EM PEQUENOS ANIMAIS 
1. Fluidoterapia deve ser continuada até que a ingestão oral de fluído se restabeleça
2. Pequenas quantidades de água devem ser oferecidas logo a recuperação da anestesia 
3. Alimentação pastosa e em pequenas quantidades pode ser iniciada 24 a 48 horas após a intervenção cirúrgica 
4. A quantidade e a consistência do alimento devem ser gradualmente aumentadas até que aos quatro dias de pós-operatório a alimentação normal seja restabelecida.
GRANDES ANIMAIS 
ORQUIECTOMIA EM GRANDES ANIMAIS
Não fazer a técnica fechada por que o funículo espermático é muito espesso, dificultando a hemostasia, o fio pode ficar somente na túnica, podendo causar hemorragia na cavidade abdominal.
Sutura da bolsa não é realizada devido ao ambiente cirúrgico não ser estéril, pois se suturar com algum contaminante dentro pode levar a uma infecção. Não sutura pois a drenagem é benéfica para a remoção dos contaminantes.
Indicações: comportamento, confinamento, lotes de fêmeas e machos que precisam ser misturados, animais de produção como suínos (odos) e caprinos. Diminui GDP pois montam um no outro. 
Protocolos: idade, espécie, número de animais, custo, cirurgião/prático
Preparação: tricotomia em ovinos e caprinos, sem pano de campo, pode ser usado gorro ou mascara, instrumental estéril ou desinfetado quando usado emum número grande de animais, antissepsia com PVPI, iodo tópico, biocid (iodofor), clorexidine.
EQUINOS: MPA: detomidina ou xilazina; acepran + xilazina; Local: lidocaína
Protocolos em estação ou DL, analisar o animal para ver se ele possui os 2 testículos (exames pré-operatório)
1- Incisão da pele, túnicas, separação da túnica albugínea sem levar a cauda do epidídimo junto, pode ser feito a sutura com fio abs (pois se tiver alguma contaminação no fio ele vai se dissolver),
2- Uso de emasculador (secção e hemostasia do funículo espermático 3-5min em cada lado, um de cada vez)
Pós – operatório: atb: penicilina, 5d + outros, soro antitetânico (durante), curativos diários, repelente
Complicações: miíase, hemorragia, seroma, eviscração, funiculite.
BOVINOS: anestesia local, contenção em DL, antissepsia
1 duas incisões, separa a túnica albugínea da túnica vaginal. 2 acessos: paralelo rafe, tampa escroto, lateral ao escroto, o acesso facilita o não acumulo de sangue e a drenagem.
Outras técnicas: uso do burdizo (sem incisão da pele, faz um testículo de cada vez, alto custo, não tem ferida, muita dor no pós operatório, até animais de 250kg), hemostasia – emasculador, cauterização com ferro quente, escarificação com a lamina de bisturi, torção do funículo até o seu rompimento.
SUÍNOS: Sem anestesia, uso de anestesia local para o bem estar, castração química X lidocaína
Corte, túnicas, exposição do testículo, expõe funículo e corta
Química; pré escrotal – única; inguinal 
 
TREPANAÇÃO: Acesso cirúrgico para acesso aos seios nasais, tratamento de sinusite pós descornea (20-40d após). Tratamento de traumas.
Tratamentos odontológicos principalmente em equinos – fistulas dentárias, periodontite.
Preparo: tricotomia, antissepsia, anestesia, acesso cirúrgico depende do problema.
1 incisão da pele, remover a pele e acessar o seio através da abertura do osso
2 remoção da pele pelo subcutâneo e do osso em 1 vez com o uso do trepano, e acessar o seio.
Pós – operatório: atb de amplo espectro, aines (flunexin, meloxicam), soro antitetânico, curativo, listerine, lavagem com solução fisiológica pura, não usar subst. iodadas.
RUMINOTOMIA: Laparoruminotomia, abertura do rumem via laparotomia.
Reticulo Pericardite Traumática, correção de acidose ruminal grave, suspeita de corpo estranho intra-ruminal, timpanismo recorrente.
Alto custo, prognóstico depende da doença de base;
Preparo: Tricotomia, antissepsia sem biofor (usar clorexidine e álcool), anestesia, não usar pano de campo, posição quadrupedal, flanco esquerdo sob saco dorsal do rumem, traça uma linha mediana da última costela e os grupos musculares do membro pélvico.
A incisão depende do tamanho do animal, deve ser linear dorso-ventral de pele e subcutâneo, única e profunda.
1- Acesso a cavidade seccionando os músculos, no sentido da incisão (incisão mais rápida e maior amplitude) OU divulsionando os grupos musculares no sentido das fibras (facilita a cicatrização)
Pêritonio, rúmen. RPT: explorar a cavidade abdominal antes de acessar o rúmen pois depois fica contaminado, para verificação de aderências.
2- Exposição do rúmen, ancoragem do rúmen, fixar ele na pele para evitar que durante a manipulação extravase liq ruminal para dentro da cavidade e pra não perder o rúmen.
3- Ponto simples continuo entre o rúmen e a pele em toda a circunferência, sero muscular, não pode pegar mucosa
4- Ancoragem: incisão dorso ventral para fazer a exploração interna do rúmen, extravasamento de liquido, retirada do conteúdo, em acidose precisa repor o liq ruminal e colocação de fibra para dentro.
5- Sutura da sero-muscular do rúmen (contaminado), rúmen ainda está ancorado, cushing, Lambert, fio absorvível 1,2ou3.
6- Troca a luva e o instrumental, lavagem do campo com solução fisiológica e iodo povedine, remoção mecânica das sujeiras, 2ª sutura da seromuscular, lavagem com a mesma solução antes de remover a ancoragem
7- Remover a ancoragem, lavar novamente, solta o rúmen, sutura seromuscular, não precisa suturar o subcutâneo, sutura de pele com fio não abs (náilon)
Pós – operatório: atb (tetra, cefalosporina), aines 3-5d, curativos, retirada dos pontos 10d.
RUFIÃO RUMINANTES: Pelagem diferente, peito pintado para saber em que vaca montou, libido, dócil, melhores rufiões são os piores bezerros.
DESVIO PENIANO: Translocação do pênis da posição anatômica para a lateral do abdômen, pra que o animal não consiga cobrir a vaca e sim para identificar as vacas que estão no cio.
Preparação: tricotomia, antissepsia, anestesia.
Uma incisão circular no prepúcio, divulsionar o tecido, remoção da área circular para colocar o prepúcio, passar o pênis por baixo da pele até o local incisionado na lateral, divulsionar o subcutâneo sem cortes, sutura na linha abd ventral, ponto simples continuo no subcutâneo com fio abs, pele com náilon.
Pós – operatório: atb, aines. 
EPIDIDECTOMIA: Remoção da cauda do epidídimo para impedir a passagem de espermatozoides para a uretra, evitar a ejaculação. Preparação: tricotomia, antissepsia, anestesia.
Uma incisão, expõe epidídimo, 2 pinças, 1 cranial e a outra caudal ao epidídimo, ligadura com fio abs ou não abs, suturar a pele com simples separado e fio náilon. Pós – operatório: SEM atb ou aines. 
DEFERENTECTOMIA: Vasectomia em humanos; desvio mecânico na passagem dos espermatozoides. Preparação: tricotomia, antissepsia, anestesia.
Uma incisão sob o ducto deferente, desde a pele, bolsa escrotal até chegar no ducto. Divulsionar bem a pele, exteriorizar o ducto, ligadura distal e proximal com fio de sutura, sutura de escoto com ponto simples separado e náilon. Pós – operatório: não precisa de atb, aines. Curativos, teste andrológico.
CESAREANA EM RUMINANTES: 
Preparação: tricotomia, antissepsia, anestesia, contenção física, paramentação
Acesso pelo flanco esquerdo, usar luva de palpação.
3 acessos para bovinos:
1 - Incisão dorso ventral pelo flanco esquerdo, linha média, maior amplitude para a passagem do bezerro (melhor fazer pelo lado esquerdo que não tem intestino)
2 - Acesso paramamário, m decúbito (agressivos), maior contaminação, demora mais pra cicatrizar, sutura de maior tensão.
3 - Em relação as fibras musculares, angulada, suturar mais tentar
Pequenos ruminantes: paralelo ao flanco.
Incisão da pele, retirada do bezerro. Antes de suturar pode aplicar ocitocina para ajudar na contração uterina. Não remover a placenta. 
EXPLORAÇÃO DA CAVIDADE ABDOMINAL
CELIOTOMIA MEDIANA VENTRAL: 
Indicações: Quadros obstrutivos intra luminais, exploração da cavidade abdominal, alterações intestinais, cesariana (demora demais e o potro morre, faz para salvar a fêmea), ovariectomia (tumores), onfaloflebite, persistência do uraco, ruptura de bexiga, laceração de reto (colostomia na parede abdominal)
Indicações para cirurgia: Tratou e em mais de 72h não houve melhora, FC maior que 90-100 bpm, aumento da FR, alteração de mucosa e vasos episclerais, dor não responsiva a analgésicos, alteração no liq peritoneal, refluxo espontâneo acima de 8-10L (quadro obstrutivo, estrangulante ou não, torção ou corpos estranhos), palpação com desconforto de alças intestinais, intestino não deve estar presente na região pélvica, tudo que cause ausência de resposta ao tratamento clinico é indicativo de cirurgia. 
C.M. VENTRAL: 
Vantagens: grande exposição das estruturar, fácil visualização e manipulação das alças, diag e terapêutico.
Desvantagens: custo, pre, trans e pós operatório complicados, complicações dependem da causa de base ou pelo próprio procedimento que foi realizado, mais comum peritonite no pós, deiscência de sutura, hérnia e evisceração tbm podem ocorrer.
Considerações: equipe numerosa e qlificada, indicação anterior, tempo de evolução, conscientização do dono pq pode vir a óbito, frequentemente frustrante. Pós operatório depende de como o animal estava e de como foi o procedimento. Maior tempo de evolução: maiores danos.
Técnica: 
1- DD, tricotomia ampla em toda região abdominal, sondagem uretral, limpezados cascos, campo cirúrgico amplo, anestesia geral inalatória – halotano ou isso.
2- Antissepsia: variável, 3x PVPI, 1 ou 2x álcool 70, 1x de gase seca para evitar peritonite.
3- Local da incisão: 5-10cm caudal a cartilagem chifóide enstendendo 40-50cm, até o púbis ou o prepúcio (risco de contaminação a ferida devido a proximidade com o pênis).
4- Incisão de pele e subcutâneo – realizar hemostasia com pinças para evitar hemorragias que causam as aderências. 
5- Incisão na linha alba, divulsão do peritônio. Peritônio – ceco.
6- A exploração do abdômen incia-se no ceco, ele é exposto após a incisão para verificar a presença de patologias ou aderências, exceto flexão, abriu a cav e o ceco não apareceu: tem alguma patologia. 
7- Realizar a descompressão devido ao acumulo de gás, pode ser feito com agulha ou aspirador cirúrgico para diminuir volume abdômen.
Drenagem via enterotomia de flexura pélvica, remoção de conteúdo de colón maior. 
8- Exploração do abdômen: serve pra identificar pontos de necrose ou patologias. Inicia-se oral no ceco: íleo, jejuno e duodeno. Dorsal(caudal) no colón maior e menor. Exposição de todos os segmentos para a exploração e posterior recolocação dos mesmos (cuidar para não causar uma torção)
9- Lavagem das alças durante o procedimento com sol fisiológica morna para não perder temp, pois a baixa da temperatura pode causar parada de motilidade no ceco diminuindo digestão, acumulando gás e causando desconforto abdômen.
10- Sutura: tensão abdômen, recup em estação. Estresse prejudica a urina e defecação, aumento da tensão na linha de sutura. Fio absorvível sintético (poligalactina), não absorvível naylon (pode causar granuloma ao redor do fio), não usar categute pois tem maior reação tecidual, menor duração. 
Linha alba/peritônio: poligalactina, simples separado ou sultan.
Subcutãneo: poligalactina, simples continuo
Pele: naylon, simples separado
Complicações: deiscência de sutura, evisceração, hérnia incisional, peritonite, granuloma, seroma/hematoma.
Outros acessos abdômen:
PARAMEDIANA VENTRAL: Preferência do cirurgião, criptorquidismo, calculo vesical, desvantagens: hemorragia devido ao seccionamento de grupos musculares, acesso limitado sem grande exposição de segmentos, maior risco de peritonite e aderências.
Sutura: sultan, fio absorvível ou naylon, no Subcutâneo: fio absorvível e na pele: naylon com ponto simples separado.
PARAMEDIANA DIAGONAL OU PARAMAMÁRIA: Ovariectomia, acesso caudal do abdômen.
LAPAROTOMIA PELO FLANCO: Biopsia, torção uterina, ovariectomia, enterólito no colón maior. Animal em estação: MPA + analgésico + local; Lateral: anestesia geral.
TENOTOMIA: tendão flexores, profundo: casco fica em pé; superficial: casco mais deitado. 
Preparo: pano de campo no centro cirúrgico, antissepsia PVPI, álcool e clorexidine, tricotomia ampla.
Técnica: - acesso superficial: palmar/plantar; - acesso profundo: lateral.
Incisão de pele e SB, exposição do tensão, secção transversal (diminui a tensão, o espaço morto é preenchido com tecido conjuntivo) com bisturi, fecha ou não o sb pois o espaço morto é pequeno. Pele com naylon e ponto simples separado.
Membro torácico direito e posição quadrupedal: acesso lateral
Pós operatório: atb – penicilida 5-7d, soro antitetânico, atadura, curativo diários, analgésico 3-5d. 
Não realizar nos 4 membros ao msm tempo, 2 de cada vez. Pode ser realizado o casqueamento logo após para que o casco volte a posição normal ou uso de talas. 
Complicações: miiase, deiscência de pontos, hematoma, lesão vascular e tendinite por sobrecarga (claudicação) são os mais graves. Não realizar a ligadura dos vasos e artérias, usar bandagem compressiva que irá ajudar na cicatrização. Em lesões acidentais não realizar sutura com fio por que pode levar a necrose. 
DESMOTOMIA PATELAR MEDIAL: Uso do desmotomo que é uma ferramenta cortante sem lamina de bisturi. Com seu uso não precisa expor tendão e nem ligamento. Cuidar com a secção de vasos e artérias.
Indicados em caso de fixação dorsal de patela. A patela sai fora do seu lugar e é fixada pelo ligamento que impede a flexão do membro – permanece hiperestendido. Estação X diagnostico. Caquexia, hereditário e congênito, animal de alto desempenho tem maior instabilidade patelar. Desgaste articular presente (movimento em região medial, sai do sulco patelar), a hiperextensão ocorre nas horas mais frias do dia.
Objetivo: não deixar com que a patela fique fixa pelo ligamento.
Problema no sulco patelar.
Técnica: Anestesia, mpa, tricotomia, contenção, antissepsia.
Palpa o ligamento, incisão na pele e no subcutâneo, insere o desmotomo e gira. Exposição do ligamento, secção transversal, sutura a pele com fio naylon e ponto simples separado.
LACERAÇÃO DE PERÍNEO: Devido a partos distocicos, fetos grandes, miiase, trauma.
1º grau: mucosa e pele; 2º grau: mucosa, subcutâneo, muscular e pele (mais comum, queda de fezes na vagina); 3º grau: 2º grau e reto/esfíncter anal, queda de fezes.
Consequências: pneumovagina, vaginite, endometrite.
Técnica: MPA, anestesia (epidural), a. local, tricotomia, antissepsia, colocação de atadura na cauda. 
1º grau: sem tratamento, Caslick; 2º grau: Caslick; 3º grau: várias técnicas, mas a base é a dividir o reto e a vagina.
Caslick: Epidural, com a tesoura reaviva os bordos, retirada de um fragmento da mucosa vulvar, síntese da pele com naylon e ponto simples separado. 4-5 dedos de abertura após o procedimento.
3º grau: suturar o tecido lesionado, debridar os bordos e uni-los, refazer a vulva, depois refazer o esfíncter (debrida e une), fio naylon e ponto simples separado.
DESCORNA BOVINA: De 30-50 dias – facilta o manejo, brete, curral.
Tricotomia, antissepsia – clorexidine.
Técnica: Incisão da pele e subcutâneo, incisão circular ao chifre – na transição até chegar no osso. Uma incisão em direção a orelha e outra em direção ao outro chifre.
- Elevação da pele com Allis;
- Divulsionar bem a pele – Serrar ou usar o Mochador do tipo Barner.
- Suturar a pele com Naylon, ponto simples interrompido – duas linhas de sutura p caso de haver diescência de pontos.
Antibióticos, pré – com penicilina, curativos diários e retirada dos pontos de 7-10 dias. 
CAPRINOS: Retira-se o chifre, não se faz sutura, deixa-se cicatrizar por segunda intenção.
COMPLICAÇÕES: Diescência dos pontos (contaminações), sinusite, miiase, pneumonia por aspiração.

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