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Metabolismo de colesterol Origem: Origem do colesterol endógeno: é sintetizado em todas as células do organismo, principalmente no fígado. Formas do colesterol: Colesterol e ésteres de colesterol (colesterol + ácido graxo). Destinos do colesterol: Sais biliares, membranas celulares, lipoproteínas sanguíneas e hormônios esteroides. Síntese de colesterol: Sintetizado principalmente no fígado através de 4 passos: Síntese de mevalonato. É uma etapa limitante regulada pela enzima HMG-CoA redutase. 2acetil-CoA → acetoacetil-CoA + acetil-CoA → HMG-CoA → mevalonato. Enzimas: acetil-CoA tiolase, HMG-CoA sintase, HMG-CoA redutase. Mevalonato → isoprenoides ativados, que são isopentenil pirofosfato e dimetilalil pirofosfato. Polimerização dos isoprenoides para formar o esqualeno: isopentenil pirofosfato + dimetilalil pirofosfato → geranil pirofosfato + isopentenil pirofosfato → farnesil pirofosfato + farnesil pirofosfato → esqualeno. 5C + 5C → 10C + 5C → 15C + 30 → 30C. Gasta 18 ATP. Enzimas: esqualeno sintase. Fechamento dos anéis: esqualeno → esqualeno-2,3-hepóxido → lanoesterol → origina todos os esteroides, inclusive o colesterol. Equação geral: 18acetil-CoA + 18ATP + 11O2 → 1 colesterol. Regulação: síntese de colesterol x cetogênese → alta concentração de insulina ativa a enzima HMH-CoA redutase que regula síntese de colesterol. Alta concentração de glucagon ativa a enzima HMG-CoA liase que sintetiza/regula corpos cetônicos. As estatinas são usadas para tratamento de hipercolesterolemia, por meio da inibição da HMG-CoA redutase. Insulina ativa a fosfatase, que ativa HMG-CoA redutase. Glucagon inativa a fosfatase que ativa a quinase e inativa a HMG-CoA redutase. O colesterol inibe a HMG-CoA redutase por feedback negativo. Estaminas inibem a síntese de mevalonato por meio da inibição competitiva da HMG-CoA redutase. Esterificação do colesterol: Intracelular: colesterol vira éster de colesterol catalisada pela enzima acil-CoA colesterol acil transferase (ACAT) Extracelular: esterificado no HDL pela enzima leticina colesterol acil transferase (LCAT). É ativada pela proteína apo A da HDL. Transporte de lipídeos: Lipoproteínas são associações entre proteínas e lipídeos encontradas na corrente sanguínea, e que tem como função transportar e regular o metabolismo de lipídeos no plasma. Apoproteína = parte proteica. Fração lipídica: quilomícron, VLDL, IDL, LDL e HDL. Quilomícron: É a maior das lipoproteínas. Transporta ésteres de colesterol e triglicerídeos de origem exógena. Possui a menor densidade de todas as lipoproteínas. Apoproteinas: apoB-48, apo C2, apo E. VLDL: Lipoproteína de densidade muito baixa. Transporte interno de lipídios de origem endógena. Lipoproteína mais abundante que o quilomícron. Apoproteinas: apo B-100, apo C2, apo E. IDL: Lipoproteína de densidade intermediária. Proveniente da degradação do VLDL. Intermediário da transformação de VLDL em LDL. Apoproteínas: apo B-100, apo E. Faz o transporte de lipídios de origem endógena. LDL: Densidade baixa. Transporta colesterol do fígado para outros tecidos. Resulta da perda da apo E pelo IDL. Apoproteínas: apo B-100. HDL: Transfere apoproteinas de uma lipoproteína para outra. Retira lipídios de outras lipoproteínas. Retira colesterol de membranas celulares e os transporta de volta para o fígado. Converte colesterol em ésteres de colesterol. Apoproteínas: apo A, apo C2, apo E. Degradação do colesterol: Através da conversão em ácidos biliares que são excretados nas fezes. Secreção do colesterol na bile. Síntese de sais biliares: Bile: mistura aquosa de compostos orgânicos e inorgânicos, produzida no fígado e secretada e armazenada na vesícula biliar. Composta principalmente de água, ácidos e sais biliares, lipídeos (colesterol e ácidos graxos). Tem função de emulsificar gorduras. Colesterol → 7-α-hidroxicolesterol → ácidos biliares são conjugados com aminoácidos → sais biliares. Conjugação: reduz o valo de pks = aumenta o valor de ks (constante de solubilidade), aumentando a solubilidade dos sais biliares em relação aos ácidos biliares fazendo com que emulsifiquem melhor. Ácido biliar + aminoácido → sal biliar. Ex.: ácido cólico + glicina → ácido glicocólico. Ácido cólico + taurina → ácido tauturocólico. Ácido quenodesoxicólico + glicina → ácido glicoquenólico. Ácido quenodesoxicólico + taurina → ácido tauroquenólico. Regulação da síntese de sais biliares é feita, também, pela HMG-CoA redutase. Degradação de sais biliares: Sais biliares primários sofrem desconjugação e desidroxilação sendo degradados em ácidos biliares que são reabsorvidos no intestino e reutilizados. Mais concentração de colesterol do que pode ser degradado precipita na vesícula biliar, a doença é colelitíase Eliminação de fármacos e toxinas: Fármacos e toxinas polares não são biotransformadas, são excretadas diretamente pelos rins. Fármacos e toxinas apolares conseguem atravessar a membrana plasmática dos adipócitos, podendo ser biotransformadas. Não conseguem ser excretados diretamente pelos rins, uma vez que a maioria é reabsorvida voltando a circulação. Animais que não fazem a conjugação de certo fármacos podem morrer intoxicados, uma vez que esses fármacos não são eliminados na urina nem desativados no fígado. Obs.: diferença na ação de hormônios esteroides e peptídicos: Esteroides atravessam a membrana plasmática e agem sobre o núcleo da célula, alterando a síntese proteica. Hormônios peptídicos interagem com a membrana sem atravessá-la, e necessitam de mensageiros intermediários que levam a mensagem até o núcleo, chamado de segundo mensageiro.
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